The Forest City escrita por Senjougaha


Capítulo 25
Capítulo 25 - Bem recebida


Notas iniciais do capítulo

Eu estou numa gripe que cara, não consigo ler nada direito. Imagina escrever...
Me esforcei :(



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Sai de casa feito um furacão. Não acreditava em como acordara tarde.
– Tchau pai! - disse apressadamente dando um beijo rápido em sua bochecha.
Ele me olhou pálido. Sequer tinha notado que eu estava de volta.
– Escola? - ele perguntou ansioso para que minha resposta fosse um sim.
Assenti roubando seu copo de café e sorri, saindo pelo portão minúsculo da casa branca logo em seguida. Ouvi um tilintar no meu bolso e enfiei a mão lá para ver o que tinha. Era a chave da aberração laranja com um chaveiro novo também laranja berrante.
– Divirta-se! - ouvi meu pai gritar de lá da cozinha.
Soltei uma gargalhada enquanto corria para a garagem no térreo e dava uma arrancada com aquele carro ridículo que eu aprendera a gostar minimamente.
Cheguei rápido na escola. O estacionamento estava abarrotado, mais que o normal.
Então me lembrei de que em véspera de bailes os garotos iam à escola com os carros de seus pais para provar às suas companheiras que não teriam de ir de carona com ninguém. Revirei os olhos e estacionei no lugar mais escondido do estacionamento, e assim que desci, automaticamente procurei algum carro preto familiar. Nenhum porshe e nenhuma lamborghini à vista, para o meu desapontamento.
Suspirei e tentei adentrar a sala de aula em meio ao tumulto, risadinhas e cochichos. Sempre fora insuportável assim ou meus ouvidos estavam melhores? Ninguém pareceu notar que eu estive fora o tempo todo, o que era um alívio. Menos piadinhas pra eu lidar.
Me sentei e assisti as aulas que pareciam eternas. Onde estava Yukina, Seth e Daniel?
Michele se virou para tras e me avaliou dos pés à cabeça.
– Você está diferente - ela disse em tom acusatório.
A encarei com expressão de tédio e ela bufou, virando-se para frente.
– Como foi a viagem? - alguém me perguntou, se sentando ao meu lado.
Me virei e encarei olhos azuis familiares e cabelos castanhos.
– Er... Você é...? - perguntei tentando não soar idiota.
Sem sucesso.
– Liam - ele sorriu como se aquilo não fosse nada - seu par para o baile.
Abri e fechei a boca sem saber o que dizer. Antigamente eu daria de ombros e voltaria a encarar a lousa, mas aquele tal baile era importante para Yukina, então eu tinha que, no mínimo, causar uma boa impressão ao tal Liam.
– Está tudo bem - ele disse rindo da minha confusão e briga interior do "ignore ou sorria e acene" - só conversamos uma vez, não tinha como você se lembrar.
Assenti e rabisquei a beirada do livro.
– Então - ele voltou a dizer balançando a perna, desconfortável - você já tem um vestido?
O encarei para ver sua expressão facial. Minha resposta dependeria muito dela.
– Yukina provavelmente já planejou tudo meticulosamente - murmurei vendo que ele realmente queria saber se eu tinha uma droga de vestido pra uma droga de baile.
– Ah - ele disse - tem razão.
Ele voltou para a sua carteira, e depois do nosso diálogo empolgante, o tempo passou mais rápido.
O sinal bateu, indicando que as aulas do dia acabaram e foi ensurdecedor. Tanto o sinal tocando quanto as pessoas saindo pela porta euforicamente e o fedor de suor daqueles que não tomavam banho após uma educação física do caramba e fingiam que tomavam.
Funguei e saí daquele tendéu o mais rápido possível. O interior da laranja berrante nunca foi tão confortável e atrativo. Dei ré e me senti tentada a arregaçar o parachoque do conversível personalizado de Michele. Era ridícula a sua forma de pensar que colocar seu nome na placa de um carro lhe agregaria valor. MIH-0503. Seu apelido de patricinha e sua data de aniversário.
Revirei os olhos e antes que eu percebesse, já estava rumo à casa de Daniel. Assustada demais com minha atitude inconsciente, freei derrapando na pista e fui para o acostamento. Respirei fundo e encarei meu reflexo no retrovisor. "É só saudade" repeti para mim mesma diversas vezes, mas meus olhos estavam dilatados e eu sabia que não era "só saudades". Era costume, seguido de borboletas no estômago e dentre outras coisas.
Revirei os olhos e voltei a dirigir, dessa vez sem parar.


Yukina estava de cabeça para baixo no sofá enquanto exalava tédio e lia um... grimório?
– Quero ler um desse - eu disse encarando o grimório de capa de couro velho e fechaduras metálicas enferrujadas.
Ela pulou do sofá e teria caído de cabeça para baixo, resultando num pescoço quebrado e entranhas saindo pela boca. Mas como uma ninja oriental que ela era, conseguiu se ajeitar antes de tocar o chão.
– SELENE?!!! - ela gritou apertando os olhos para conferir se eu não era uma aparição.
– Não - respondi me sentando no sofá e tomando o grimório dela - o espírito dela veio pra cumprir a promessa de ir ao tosco baile de inverno.
Ela continuou me encarando sem entender nada do que eu dissera, mas feliz por pelo menos meu fantasma estar lá e começou a dizer coisas sem sentido. Revirei os olhos.
– Sou eu sim - murmurei recebendo um abraço apertado que pela primeira vez, retribui.
– Você está diferente, está linda - ela tagarelou - quero dizer, sua aparência é a mesma, mas você exala uma aura diferente que eu não me surpreenderia se os humanos notassem!
Ela dizia aquilo como algo bom. Mas eu via como mau sinal. Franzi o cenho.
– Onde estão os caras? - perguntei.
– Os caras? - ela repetiu olhando para os lados.
– Seth e Daniel - respondi folheando o grimório.
– Não sei - ela disse desviando o olhar - eles somem as vezes.
Arqueei uma sobrancelha e decidi não me surpreender com mais nada. Já sabia que aquela família era uma esquisitona mesmo.
Voltei minha atenção ao livro. Realmente era um grimório - estava escrito na capa.
– Você não devia ver isso - Yukina disse encarando meus olhos, mas sem fazer esforço algum para tirar o grimório de mim.
– Por que não? - perguntei sabendo que ela diria mesmo sem eu ter feito isso.
– Porque possui feitiços antigos e perdidos, além disso, é coisa de feiticeira - ela respondeu tirando o livro de mim finalmente e fechando com força.
– Não parecia ser coisa de feiticeira - rebati balançando as sobrancelhas em tom sugestivo.
Eu tinha visto o nome de vários deuses pagãos ali. Não que eu fosse especialista no assunto, mas eu gostava muito de jogar rpg, então...
– Não mencione isso novamente - ela se levantou ligeiramente irritada.
Dei de ombros. Não sabia se era fácil passar de feiticeira à bruxa, mas aquilo seria problema dela. Os motivos para que ela mudasse tão de repente não deveriam ser banais. Então deixaria aquilo unicamente para ela.
– Vocês não estavam na escola hoje - resmunguei seguindo-a para o andar de cima.
Ela se atrapalhou toda enquanto guardava o grimório debaixo do travesseiro. Esconderijo genial, Yukina!
– Só vamos por sua causa - ela explicou corando - você não estava aqui, então...
– Espera - pedi piscando e tentando processar o que ela tinha acabado de dizer.
Ela se virou para mim com ares inocentes.
– Vocês vão à escola desde o começo por minha causa? - perguntei arqueando a sobrancelha.
Ela assentiu.
– Mas eu não conhecia vocês - continuei.
– Mas nós conhecíamos você...
– Daniel disse que não sabia o que eu era - trinquei os dentes.
– Não sabíamos - ela se apressou em corrigir - mas conhecíamos você... quero dizer, Daniel...
Ela se calou e passou a mão na boca como se quisesse retirar tudo o que disse. E com certeza se pudesse voltar no tempo voltaria. Mas se limitou a limpar a boca e virar de costas.
– Daniel...? O que tem ele? - perguntei passando de curiosa à irritada com a falta de respostas.
– Selene? - uma voz familiar me chamou.
Quase fiquei feliz em ouvir ela. Tudo bem, eu fiquei. Era uma voz que envenenava qualquer um e fazia qualquer um gostar dela à for
– Seth - respondi pulando de susto e surpresa.
– Olha só, você está de volta - ele abriu um sorriso lento.
Revirei os olhos.
– Eu não demorei tanto tempo assim - rebati dando um soco em seu peito.
– Ficou mais forte - ele fingiu ter sido acertado com força pelo meu soco, o que me arrancou uma risada.
– E você mais sarcástico - revirei os olhos.
Ele me surpreendeu. Me puxou e me abraçou com força. A piniqueira familiar de sempre que ele me tocava estava lá, mas não era mais ruim. Era... Seth.
– Senti saudades também - murmurei tentando me soltar.
– Achei que não fosse confessar - ele sorriu de lado, malicioso.
Cocei o braço onde ele tocou e sorri sarcástica.
Yukina estava chocada com o acontecimento.
– Selene, você acabou de abraçar Seth? - ela perguntou e eu assenti - e dizer que estava com saudades dele?
Assenti e revirei os olhos, me jogando na cama e erguendo as pernas para cima. Encarei minhas botas over knee que eu nem sabia que tinha. Eu tinha? Achava que não. Franzi o cenho e busquei qualquer sinal nela de que já tivesse sido usada e não encontrei.
– Comprei pra você durante sua ausência - Yukina respondeu sorrindo orgulhosa - estava com 70% de desconto.
Pisquei para ela e esfreguei as botas em um gesto que provava o quanto eu havia amado elas. E havia mesmo. Sem salto, confortável, alta e principalmente, barata.
Seth sugeriu que descessemos para comer algo, o que topei na hora, juntamente com o estômago de Yukina que roncou segundos após a sugestão.
– E então? - ele perguntou abrindo uma lata de refrigerante.
– E então o quê? - perguntei com a sobrancelha arqueada.
– Como foi lá? Nos conte! - Yukina pegou uma almofada e se sentou no chão, como eu.
– Ah, foi... legal - respondi desanimada.
Yukina me deu um tapa na testa e fez careta.
– Eu é que deveria estar fazendo careta - reclamei.
Suspirei e girei a garrafa de fanta uva em minhas mãos.
– Foi frustrante - eu disse - era tudo tão bonito e tão perfeito que me dava enjôos.
Eles assentiram em sincronia e pareciam esperar mais comentários vindos de mim, então continuei.
– Quero dizer, lá é demais, cara - revirei os olhos - mas MINHA MÃE estava lá.
– O que ela disse pra você? - Yukina perguntou ansiosa.
Ela estava idêntica àquelas patricinhas que ficam loucas pra saber todos os detalhes do término da amiga. Suspirei e segurei o riso.
– Não se dirigiu à mim em nenhuma ocasião - respondi - Solara estava tão... animada e eu me sentia tão sufocada que nem tentei provocar ela ou fugir.
– E o seu vestido? - ela perguntou percebendo o quão depredado o assunto sobre Adalind era.
A encarei. Todos sabiam daquele vestido, menos eu?
– O vestido é a melhor parte de uma coroação da princesa - ela disse percebendo minha confusão - todo mundo sabe da tradição: um vestido que mostra totalmente a natureza da princesa.
Franzi o cenho e assenti. Já havia entendido antes, só não sabia que era TÃO tradicional assim.
– Ah, é preto - respondi dando de ombros.
Seth semicerrou os olhos e virou a cabeça de lado, tentando avaliar se eu estava brincando ou não.
– E eu não estou brincando - murmurei abrindo um pacote de Cheetos.
– Ah meu Deus, Selene! - Yukina se indignou - todo mundo viu?
– Ahã - respondi de boca cheia e dando de ombros.
– Aceitaram você? - ela perguntou.
– Ahã - respondi de novo mastigando como qualquer coisa, menos princesa.
Ela se inquietou emcima da almofada e senti que estavam dando pouco crédito à mim.
– Qual é o problema? - perguntei baixinho - é só uma droga de uma cor escura.
Ela suspirou e murmurou um pedido de desculpas.
– Princesas de cores escuras não têm um bom final, Selene - ela explicou.
– Bom, mas eu sou diferente - respondi com um tom de quem estava se gabando - minha cor não é escura, é A Cor Escura.
Pisquei para ela que sorriu.
– Com certeza, diferente - ela respondeu assentindo e se aquietando novamente - a única Princesa das Sombras da história...
Dei uma risada enquanto mastigava mais Cheetos sabor requeijão. Se tinha alguém que deveria se preocupar com a cor da minha personalidade era eu, não Yukina. Ela não deveria se preocupar com nada.
– Isso é sexy, sabia Selene? - Seth sorriu de lado e chegou mais perto.
– Sexy é meu sobrenome - respondi revirando os olhos enquanto ele sorria mais ainda e mexia no meu cabelo.
Ele amava meu cabelo.


Já estava escuro demais para entrar pela porta da frente de casa.
Olhei para a Lua no céu e deduzi que já era onze horas da noite. Meu pai definitivamente já estava dormindo. Passei mais um tempo encarando o luar e me lembrei do significado do meu nome.
Selene, deusa da lua. Revirei os olhos. "De deusa eu não tenho nada", pensei seca.
Pulei o portão vintage que qualquer um conseguiria pular, mas que ninguém ousava. Suspirei ao começar a maquinar em como escalar a árvore para subir ao meu quarto no estado em que me encontrava: quase dormindo.
Coloquei o pé num toco de galho e comecei a difícil missão de subir. Quando consegui, cai janela adentro do quarto e usei meu repertório de palavrões em diversas línguas quando bati o joelho na quina da cama.
Alcancei o abajur, mas ao tentar ligar, constatei que estava com a lâmpada queimada. Mas eu precisava enxergar, e não seria uma boa eu acender a luz e dar explicações ao meu pai. Respirei fundo e fechei os olhos, me concentrando. Quando os abri de novo, olhei para as minhas mãos que cintilavam. Onde a luz da lua tocava, minha pele brilhava mais.
Ri nervosa e vasculhei o quarto com meus olhos. Enxergava perfeitamente daquele jeito. Fui em direção ao closet e evitei olhar para o espelho.
Tirei de lá uma camisola que nunca tinha usado antes e arranquei a roupa que estava, enfiando desajeitadamente a camisola no corpo.
Ouvi um barulho atras de mim e me virei para ver o que era. Não estava tão assustada, já que a árvore em minha janela era minha compania de todos os dias silenciosos. Mas dessa vez tinha alguém lá.
Semicerrei os olhos e terminei de vestir a camisola às pressas. Cheguei mais perto do invasor do meu quarto e arregalei os olhos.
– Daniel? - chamei fazendo-o olhar para mim.
Ele me olhou surpreso, com os olhos avelãs bem abertos. C-A-C-E-T-E. Ele estava lindo pra cacete. Tinha cortado o cabelo e estava impossivelmente mais... atraente.
– Você... me reconheceu. - ele afirmou, surpreso.
– É claro que te reconheci - respondi indignada.
Bufei e cruzei os braços.
Ele passou a mão nos cabelos agora curtos. Era um costume que ele teria que perder. Não consegui segurar o riso.
– O que foi? - ele perguntou constrangido.
Balancei a cabeça negativamente e bati na cama ao meu lado para que ele se sentasse. Ele obedeceu.
– Por onde você andou? - perguntei, mas quando vi seu cenho franzido, revirei os olhos - esquece, não precisa dizer.
Fiquei alternando o olhar entre Daniel e a lua pela janela e ele fez o mesmo. Mas em vez de olhar para a lua, ele encarava o espelho que mostrava meu reflexo iluminado.
Daniel ergueu a mão hesitante e arqueei uma sobrancelha.
– Posso tocar você? - ele perguntou.
– Que porre de pergunta - gargalhei alto, tendo certeza de que ou meu pai não estava em casa, ou estava ignorando meu escândalo noturno - pode.
Ele tocou meu braço de leve e riu, nervoso. Não havia entendido o porquê de seu desejo de cutucar minha pele até reparar que ela estava MAIS brilhante ainda. A lua estava gigante, pude ver pela janela.
Me lembrei de como Solara parecera brilhante para mim o tempo todo. O tempo todo, Solara estava no sol.
– Solara também brilha - cortei o silêncio - mas na luz do sol.
Ele assentiu como se já soubesse. Claro que sabia.
– Você brilha? - perguntei caçoando, mas ele me olhou alarmado.
Arqueei uma sobrancelha. Ele sorriu tímido e depois de colocar uma mecha loira atras da minha orelha, fechou os olhos com força e os abriu de repente.
Seus olhos estavam dourados como da outra vez, mas de certa forma, estava diferente. Como se ele não se segurasse mais. Os olhos alternavam entre dourado e negro, e sua pele brilhava também. Mas não como a minha. Muito diferente. Brilhava em escamas. Nada de escamas nojentas de peixe. Eram exatamente o que pareciam: escamas de dragão.
Variavam entre o dourado, negro e púrpura. Sem pensar, toquei o rosto dele e a surpresa vinda de Daniel era palpável.
Não era áspero. Nem macio. A textura ficava entre os dois, e o rosto de Daniel estava tão quente que não me surpreenderia se quando tirasse a mão, ela estivesse queimada. Mas a pele vibrava, respirava.
– Será que... - comecei hesitante - eu posso ver você completamente transformado algum dia?
Ele se afastou e desfez a transformação. Fiz o mesmo.
– Vim aqui pra matar a saudade de você e você me pede pra morrer - ele resmungou com raiva.
Torci o nariz. Estava escuro, e pensei que sem estar transformado ele não veria nada, assim como eu.
– Não torça o nariz para mim, Selene - ele estava furioso - posso ver você perfeitamente.
Cruzei os braços envergonhada e encostei na cabeceira da cama.
– Durma - ele mandou.
– O quê? - perguntei indignada.
– Durma, Selene - ele repetiu - vou ficar aqui, prometo. Vamos pra escola juntos amanhã.
Semicerrei os olhos no escuro e olhei em sua direção. Mesmo não enxergando nada, lhe direcionei um olhar desconfiado. Ele riu.
– Até sem enxergar nada você é tão engraçadinha - podia jurar que ele estava sorrindo de lado e agradeci por estar escuro, caso contrário eu teria um infarte.
– Boa noite, careca - resmunguei e adormeci logo depois.


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