Entre conflito e tristeza e amor escrita por Lulu Tril


Capítulo 6
Montanha russa de humor


Notas iniciais do capítulo

Volteeeeeeeei galeraaaaaaaaaaa!!!!! UHUUUU|!!! Acharam que eu tinha morrido néh!! Mas aqui estou! Depois de vestibulares e natal e parente e parente e parente.... (não gosto de escrever porque eles ficam bisbilhotando a tela do computador e isso não é nada bom) Aqui está outro capítulo! Já vou avisando que nem deu tempo de revisar. Se tiver algum erro.... vou arrumar semana que vem.
E aí gente? QUEM ESTÁ ANIMADO PARA TERCEIRA TEMPORADA DE KUROKO NO BASKEEEEEERT!!!!???? YEAAAAAHHHH!!!

*tosse*

deixo me acalmar..... (-_-;)

Boa leitura!!



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Passaram-se uma semana desde que saí de casa (para não dizer “desde o dia que o meu pai deu um soco em mim”). No quarto dia, já estava depressivo com saudade das minhas irmãs. No quinto dia, me perguntei até quando isso iria continuar. E ontem, nem deu vontade de comer a macarronada especial da Mikoto-san na janta.

Não que eu esteja muito depressivo ou rebelde o suficiente para xingar tudo mundo e me trancar no quarto – que no caso nem seria o meu – e só sair de lá para comer alguma coisa. Não. Não sou tão desequilibrado.

Mas comecei a me preocupar seriamente até quando precisarei ficar na casa do Shin-chan. Tudo bem que eu não tenho muita escolha e tal. E voltar para casa seria uma péssima ideia, pois corro o risco de nunca mais ver o lançador. Porém, foi lá que eu vivi durante quase 16 anos. Não consigo me desapegar de uma hora para outra. E nem pretendo tentar.

Mas o que eu posso fazer? A resposta é simples: NADA.

O que quer que eu faça? Ligar para minha mãe perguntando se o humor dele melhorou para poder voltar? Ou se por algum milagre ele precisou viajar de repente e a área estivesse livre?

Todos podem imaginar facilmente o resultado. Não é? Nem adianta tentar.

Mas infelizmente, o tempo corre como se nada disso importasse. E talvez realmente não importe para ele. Quem ligaria para isso? Só eu e a família do Shin-chan, e a minha mãe. Seis pessoas de sete bilhões de pessoas.

Pensando bem, acho que eu estou depressivo sim.

E não tinha nada que poderia mudar isso.

Pelo menos eu pensava assim.

X

O treino de manhã, ocorreu como todos os dias: Miyaji-san nos xingando ao entrar na quadra nos chamando de lerdos e que estávamos atrasados, mesmo que ainda faltavam dez minutos para iniciar o treino; o mesmo ameaçando de desmontar o item da sorte do lançador, que era um quadro com quebra-cabeça de 2500 peças. E vou ter que confessar. Deu muito trabalho para fazer aquela maldito quadro. Oha-asa acha que a gente é o quê? Bando de desocupados? Por que, falando sério, que pessoa em sã consciência além do lançador iria montar aquilo?

Não, é melhor não duvidar. Falei para mim mesmo. Vai que aparece outro estranho na minha vida. Um Midorima Shintarou já é o suficiente para a vida inteira. Não preciso de outro me acordando quatro horas da manhã para montar quebra-cabeça ou ir procurar o seu item da sorte.

Mas voltando para o assunto.

Recebemos ameaças de ser atropelados, de ser tacado abacaxi, de ser queimado... e etc.

Nas aulas, me lembro que o professor de química passava algumas fórmulas na lousa e a única coisa que entendi foi que o as moléculas de água parecia um sapinho.

A terceira e a quarta aula era Arte. Então a professora nos levou para fora desenhar o que quiséssemos em tema livre. Eu e o lançador, e o quadro enorme, fomos para o quintal que fica atrás da escola onde poucas pessoas sabem que existem, e, por isso, geralmente, não há pessoas lá. Ei. Pode por favor parar de pensar em coisas erradas? Obrigado. Já faz quase três semanas que não tenha nada além do beijo com o lançador, e não preciso de mais pessoas pensando nisso além de mim.

Ontem à noite, eu estava com... Ah... Vamos dizer... Com tanta vontade, que provoquei – ou pelo menos tentei provocar. – andando pelo quarto só de toalha, fiquei grudadinho nele na cama, sussurrei no seu ouvido, beijei o pescoço... E nada. Só para não dizer que teve alguma coisa, recebi um beijo de boa noite na testa. Legal né? Tudo esse meu esforço foi para ganhar um beijo na testa. Claro. É tudo que eu queria naquele momento.

Mas deixa para lá. Eu já sabia que o lançador não iria fazer nada com a presença dos pais. E não pretendo insistir.

– Shin-chan! – chamei o esverdeado debruçando em cima dele.

– O que foi desta vez Takao? – franziu a testa e arrumou os óculos.

– Na verdade, eu só queria chamar o seu nome. Mas já que você perguntou, acho que você pode ficar nu para poder te desen... Ai! Por que me bateu Shin-chan! Isso doeu! – coloquei a mão na cabeça onde ele bateu com o painel de apoio.

– Porque você só fala coisa que não presta.

– Eu só estava brincando... Não precisava partir pra brutalidade... – fiz biquinho.

O lançador nem me respondeu. Voltou a procurar o que iria desenhar, colocou o papel branco no painel, e começou a fazer o esbouço com o lápis.

– O que você vai desenhar Shin-chan?

– Aquela parte das árvores até o canteiro de flores.

– Hmm... Legal.

– E é melhor você decidir logo o que desenhar, pois isso tem prazo e vai valer nota.

Assenti com a cabeça, mesmo que estava pouco me ligando se isso valaria nota ou não. Observar o lançador desenhando era muito mais interessante para mim. Sua mão delicada, mas ao mesmo tempo firme, segurava o lápis balançando de um lado para o outro para retratar a paisagem que escolheu. Seus olhos incrivelmente verdes e brilhantes fixavam seriamente entre as árvores e a folha branca. Shin-chan emitia uma luz divina a ponto de pensar que o sol só existe para iluminar ele.

– Takao, você está me escutando? – deu um pequeno pulo ao ouvir a voz dele, sendo arrastado de volta para a realidade. Acho que observei de mais.

– O que foi Shin-chan?

– Você parecia fora da orbita. Vai. Começa logo este trabalho porque não estou a fim de ficar aqui o dia inteiro.

– Tudo bem ás-sama. – dei os ombros. Se o nosso querido lançador disser que tem que fazer, é porque você vai ter que fazer de qualquer jeito. Querendo ou não.

Olhei para o redor tentando achar algo que me dê vontade de desenhar. Como não achei nada melhor do que o esverdeado na superfície, decidi desenhar umas árvores com os pássaros voando e o céu incrivelmente azul decorado de nuvens.

Não era o que queria desenhar no momento. Queria mesmo é ver o lançador nu e desenhá-lo enquanto ele lacrimejava sem como reagir já que iria amarrar os braços dele. Opa. Foi um pensamento inadequado para o momento. Mas será que alguém já tentou brincar desse jeito? Um novo play... Interessante.

O que não vai ser possível de realizar já que estou na mesma casa que ele com a família junto. Pensei entre suspiros.

Agora eu estava de costa com o lançador por causa do lugar aonde iríamos desenhando. Ele estava quase terminando o esbouço enquanto eu ainda nem tinha começado a desenhar as árvores. E continuei olhando para o chão por um bom tempo, que durou aproximadamente dez minutos, vagando nos pensamentos que não eram nada positivos.

– Takao-kuuuun! Midorima-kuuuun!! – quando peguei no pincel, uma garota veio correndo em nossa direção. Ela era a Lulu, colega de sala que senta do nosso lado. – O treinador de basquete está procurando vocês. Está lá na entrada principal esperando.

– Sério? – franzi a testa. Droga. Tinha que ser justo agora? Estou vendo que vou ser obrigado a entregar o quadro meio que incompleto e dar umas desculpas. – Obrigado por vim nos avisar Lulu-chan.

Achava que ninguém iria nos achar. Mas parece que esse lugar não é tão secreto quanto imaginei.

Mi-chan ((É sim. Só que ela fica stalkiando vocês vinte e quatro hora.))

Sacchin ((Para de interromper a história Mi-chan. A gente nem era pra estar aqui. Vamos antes que nos percebam.))

– De nada. – disse educadamente. Só agora que percebi que ela estava tão perto que dava para ver a armação dos seus óculos por cima. – O que foi Midorima-kun?

Shin-chan estava olhando outro lado fixamente.

– Aquilo... – o lançador aproximou entre nós e apontou para trás da Lulu.

– O quê?

Foi no momento que ela virou-se para trás acompanhando a direção do dedo do esverdeado. Ele agachou um pouco e tocou no meu lábio com o seu. O que eu fiz? Bem. O idiota aqui ficou paralisado com os olhos arregalados e o rosto mais vermelho do que o próprio vermelho. Tentei protestar. Mas o que falar na frente de colega de sala? “O que você está pensando em me beijar na frente dela, mesmo que somos namorados?”. Não. Esquece. O meu coração está batendo tão forte que não poderei falar isso num tom baixo.

– Não tem nada Midorima-kun. – Lulu voltou a olhar para nós. Uma coisa que não queria que ela fizesse agora. – O que foi Takao-kun? Você está com o rosto vermelho.

– E-Eu estou um pouco gripado. – sorri tentando disfarçar.

– Então é melhor falar com o treinador. Aproveitando que vamos até lá. – interrompeu Midorima.

Seu desgraçado. Bufei mentalmente. Acho que é por causa de quem que estou assim?

– Vamos Takao. – puxou o meu braço bruscamente.

– Espera Shin-chan! – me virei para a garota mais uma vez. – Valeu de novo Lulu-chan!

– Não há de quer. – ela devolveu um sorriso para mim.

Quando verifiquei que estávamos longe o bastante para que ninguém ouvisse a nossa conversa, falei:

– O que foi aquilo Midorima? – chamei pelo sobrenome demonstrando que estava bravo.

– Aquilo o quê? – continuou andando olhando para frente.

– Não finja de bobo. Você me...

Estão percebi, que as suas orelhas estavam tão vermelhas quanto eu estava minutos atrás. A cor estava viva o bastante que dava para ver de trás. E o pior de tudo isso não era o fato que também fiquei vermelho ao ver isso. Foi que nem deu mais vontade de culpá-lo. Queria mesmo é abraçar por trás e me enterrar no seu corpo. Mas me contei. Que lindo. Dois homens de mãos dadas. Alguém quer tirar foto?

Depois de um minuto de silêncio, o lançador cochichou:

– Não é só você que está limitado.

Não disse o quê.

E não precisava.

Só rezo para que o treinador não note o quanto estamos corados.

Mas afinal das contas, o que ele quer com nós?

X

– Isso é um desastre! – disse o lançador franzindo a testa todo mal humorado. – Onde já se viu umas coisas dessas? Isso que dar quando não se faz o melhor em tudo. É mais do que a obrigação da escola manutenciar com frequência...

O que o treinador queria conversar com nós era que a quadra estava sem luz e com gotejamentos do cano e não poderá usar hoje.

– Não fungue assim Shin-chan. Você está parecendo uma criança mimada.

Não tive má intenção ao dizer isso. Tá. Só um pouquinho. Mas não era algo tão malicioso. Porém acho que foi o bastante para irritar o lançador número um da Geração Milagrosa do meu lado.

– Ai! Não precisava me bater! – protestei segurando a cabeça onde ele deu um soco. – Agora você está parecendo uma garota em TPM.

Ok. Confesso. Esse comentário foi totalmente desnecessário. E como resposta, ganhei outro soco no mesmo lugar.

– Ai! – bati a perna algumas vezes no chão para suportar a dor para não gritar. – Foi mal Shin-chan. Mas me batendo não vai fazer a luz da quadra funcionar e treinar basquete hoje.

O esverdeado continuava com a cara fechada.

– Pense do lado positivo Shin-chan. Nos podemos descansar.

Ergui a cabeça para poder ver o rosto dele nitidamente. Ultimamente perdi a noção da “normalidade”. Isso que dá se apaixonar por uma pessoa SUPER esquisito e viciante e conviver vinte e quatro hora por ai com ele. Será que estou numa distância razoável para que as pessoas que passam por nós acham que somos somente amigos? Como era mesmo uma “distância de amigo”?

Pelo menos pela essa distância que eu acho que está certo. Deu para identificar a feição do lançador aborrecido arrumando os óculos enquanto suspirava.

– Para de dizer bobagem Takao. Eu tenho certeza que você não está nenhum pouco feliz com a folga do treino.

Parei de repente no meio da calçada com os olhos semi-arregalados. O outro também parou em seguida e se virou para minha direção perguntando o que houve.

– O que o Oha-asa te disse hoje Shin-chan? Que era para carregar uma bola de cristal?

– Humf. Não seja idiota Bakao. O meu item da sorte de hoje é a quebra-cabeça. E não precisa ser nenhum vidente para perceber isso.

Ou seja, não precisa ser nenhuma Mikoto-san para acertar o que está escrito na minha testa.

Shin-chan arrumou os óculos novamente e recomeçou a caminhada. Segui logo atrás dele, é claro.

Ele parecia ter melhorado de humor. Só um pouquinho. O que será que eu posso fazer para melhorar totalmente? Basquete... eu estou sem a bola. O item da sorte dessa semana... ele tem todas (não sei por que milagre). Então o que pode...?

– Auf! Mas ! O quê!? – me assustei quando a minha visão escureceu do nada. Só descobri que era uma folha que me atingiu depois de quatro segundos de pânico instantâneo.

– Isso que acontece quando você não carrega o seu item da sorte. O colocado do escorpião hoje é sétimo lugar.

– Será que não poderia ser um colocado mais fácil de comentar?

Porém a sorte não estava totalmente contra mim. Ao ver o que estava escrito no papel, abri um sorriso de orelha a orelha. Acho que isso resolveria a minha situação.

– O que foi Takao? O vento levou o seu cérebro também?

– Huhuhu... É só agora que você vai ser amargo ás-sama...Olha isso!

No panfleto que me atingiu estava escrito o nome e o local da confeitaria famosa da cidade escrita “Novo menu especial da casa!! Special Deluxe Green Tea & Red Bean Parfait”. Não precisa ser nenhum gênio para perceber que o humor do lançador foi de 10 para 120 na escala de zero a cem. Os olhos esmeraldas ganharam brilhos inocentes de uma criança, fazia um esforço para não ficar sorridente de alegria, suas bochechas coraram levemente e tinha engolido saliva de vontade. Ah! Como eu amo essa parte infantil dele! E como!!

– Quer ir Shin-chan? – dei um sorriso malicioso, já que eu sabia que o lançador estava morrendo de vontade de ir, e que também é orgulhoso de mais para assumir isso.

– Humf. É uma propaganda barata. – arrumou de novo os óculos, mas deu para perceber que dava umas olhadas para o panfleto de vontade. – B-Bem... Mas se... SE VOCÊ quiser comer... Eu posso até pensar em te acompanhar... Ei, o que é essa cara Takao?

Eu estava me escorando numa parede tentando não dar aquela minha gargalhada. Puta que pariu Shin-chan! Você sabe mesmo como me deixar sem fôlego (literalmente)! Caralho, estou morrendo de rir... Acho que nem mais as heroínas de game devem falar umas coisas dessas!

– Takao...!! – chamou o meu nome bravo e um pouco vermelho. O-Oh. Exagerei. Deixo consertar a situação antes que vira um clima “nós não vamos mais comer o doce e você vai tá ferrado na minha mão”.

– Foi mal Shin-chan. Eu estava brincando. Vamos lá comer? Aqui no panfleto tem cupom de desconto de 10% também.

– Bem. Já que você insiste...

Agora o esverdeado parecia satisfeito.

O que eu não faço para o meu querido ás-sama?

X

Quando chegamos no Mille Revês Et Douce(mil sonhos e doces), me lembrei que tinha me esquecido de um detalhe. Um pequeno humilde detalhe.

– Hm? O que foi Takao? Não vai entrar? – o lançador deve estar acostumado com uma situação dessas. Não é a toa que ele consegue qualquer item da sorte. E quando eu digo “qualquer item da sorte” é qualquer item da sorte mesmo que seja extremamente FEMININA.

O que eu quero dizer é que...

Só tinha meninas no local. TODAS meninas. Até as atendentes eram só garotas. Normalmente dois garotos entrando numa loja dessas é só para passar mico, e tem vontade de correr para o lado oposto.

Normalmente.

Mas o real motivo de eu estar parado perto da porta, era porque estava segurando o riso escandaloso pela segunda vez no dia.

Pensa no Shin-chan entrando num local “Only Girl” e pedir o menu do momento das garotas e voando flores de felicidade enquanto come isso? Não é legal? Shin-chan maji Shin-chan!!

É tão legal quanto... Ah... Vou te dar um exemplo para entenderem melhor a comédia que estou passando: O Shin-chan (195com de altura, musculoso) entra numa loja de lingeries como se fosse a coisa mais normal do mundo e pergunta para a atendente (constrangida com a entrada do maior) com a feição séria:

“- Com licença moça. Será que poderia me arranjar uma lingeries preta com renda rosa tamanho GG de sutiã e... ah... com laços vermelhos para mim?”

“- Ah...como?”

“- Eu quero um lingerie preta com renda rosa tamanho GG de sutiã com laços vermelhos.”

“- Ah... Sim... Mas...”

“- Moça! Eu preciso desse sutiã! Agora!”

“- Mas...”

“- A minha vida depende disso!! Eu vou morrer se não conseguir esse sutiã!”

Que comédia não? Deveria ter visto o rosto sério como se o mundo acabaria em dois minuto e a mulher confusa não entendendo nada.

Hm? Como consegui dar um exemplo desse? Bem. Vocês nem imaginam o que o Oha-asa pede, e o que o Shin-chan é capaz para conseguir o item da sorte.

Ah, e detalhe: o canceriano estava no décimo segundo colocado do dia. Acho que isso já basta para explicar o motivo do ato do lançador.

Mas voltando ao foco.

Após ter dado outro ataque de riso, pois não aguentei, fui atrás do esverdeado sentindo alguns olhares das meninas. Mas quem isso que me importo? Eu vivo em base da diversão. Sem zoeira não há diversão, e sem o lançador tudo isso não seria tão zoado.

Talvez uns anos atrás acharia isso um absurdo.

– Vamos logo Takao. Eu quero comer isso antes que atrase na janta em casa.

Mas o que eu posso fazer se ele repintou tudo o meu interior com a sua cor?

X

Após ter comido o Special Deluxe Green Tea & Red Bean Parfait” saímos satisfeito da confeitaria até remarcando a data para comer outro dia lá.

Quando chegamos na casa, Shin-chan percebeu que esqueceu a chave no armário da escola. A nossa sorte é que sempre tem alguém em casa para abrir a porta nesses casos de descuido.

O lançador tocou a campainha.

– Mãe, você está em casa? Eu esqueci a chave. Abre para mim?

Pelo menos a chave não foi culpa minha.

– Mikoto-san! Shin-chan está estressado comigo só porque hoje precisamos vim embora mais cedo por causa que a caixa de eletricidade e o cano da quadra deu problema e não podemos treinar depois da aula. E quem precisou arcar com a consequência do querido ás-sama? Eu dou uma chance para acertar!

– Cala a boca Takao! – disse baixinho para que eles não escutassem. Eu também tenho o direito de revanche. Mesmo que foi engraçado ver ele no Mille Revês Et Douce, preciso retrucar.

– Já estou indo filho. – a mãe dele respondeu.

Esperamos para que a porta abrisse e entrar. Tive um dia e tanto. Quero descansar para o treino dobrado de amanhã. Eca. Acho que vou ter um pequeno dor muscular amanhã à noite.

Ficamos surpresos quando Toshi-san abriu a porta, e não a Mikoto-san. Então vi sapatos a mais na entrada. Será que tem visitas para ela?

– Estávamos esperando vocês. – o médico sorriu gentilmente. – Vamos para a cozinha.

– Tem alguém pai? – perguntou o esverdeado.

Mas o pai do lançador não respondeu. Somente sorriu e nos encaminhou para a cozinha.

Sei lá. Acho que deveria ter comido mais na confeitaria ou ter roubado uma bola de basquete da escola e jogado até que desmaiasse de cansaço e ter dormido no parque mesmo.

Qualquer coisa.

Menos ter voltado para casa dele esse dia.

Dei um grito ao ver uma pessoa na cozinha.

– Pai!?

Achei que iria desmaiar de choque.

E eu estava tão péssimo que a ideia não soou mal.

Don’t break my world.

Por favor, não faça isso comigo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? kkkk (^_^*)
Esse Shin-chan beijando assim.. ciumento 100% nanodayo!
Que indecente Shin-chan... ACHO QUE VOU FAZER MAIS. rs
Que sejam um 2015 cheio de Takamido & Midotaka para todos!

P.S. Eu não aguento mais esperar para ver Shutoku VS Rakuzan!!!
A combinação do Midorin e Takao..... QUER ME MATAR HUJIMAKI!?!?



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