A Seleção - Uma nova Chance escrita por Nathy Prior, Booh, Pérola


Capítulo 12
Capítulo 12 - Separação?


Notas iniciais do capítulo

Antes que vocês leiam isso. EU NÃO ACREDITO QUE DURANTE TODO ESSE TEMPO EU SÓ POSTEI UM CAPÍTULO. Pronto. Acho que depois desse desabafo posso falar com vocês pela segunda vez Oo. Para vocês que começaram a acompanhar a fic depois ou que ainda acompanham... Enfim, eu sou a Lis ~a mais turista dessa fic~ ando com muitos problemas ultimamente então as coisas não têm dado muito certo. Quero pedir desculpas as meninas por ter dado trabalho ~eu acho~ e bem, uma apresentação rápida aqui. Tenho 14 anos, sou a escritora da fic “Me rendo a Coroa” talvez vocês não a tenham visto, mas podem ir lá, sem problemas huehue, além de selectioner sou semideusa, fallenatic, tributo, swiftie, conjuradora, potterhead, me julguem me matem, mas sou fã de Restart há uns seis anos =3, ah chega, vamos ao que interessa fic. Espero que gostem *3*



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****

POV’s Amberly:

– Ela por acaso falou algo com você, Therese? – perguntei apalpando o vestido.

– Ela está meio brava com algo... Falou coisas como ‘acabar’ e essas do tipo. – Therese estava tentando raciocinar – Não entendo, vocês brigaram alguma vez pelo Clarkson?

– Não, não. Não faríamos isso. E... Elas não são de fazer isso. – algo martelava na minha cabeça. Quando pensei numa pior possibilidade.

E se a Beatrice tiver contado a ambas sobre meu “encontro” com o Clarkson? Sabia, ela não iria me deixar passar assim tão fácil. Ela mesma disse que eu era uma forte concorrente, então seria mais fácil me afastar das minhas amigas e me deixar fraca.

– É claro! – falei um pouco alto demais.

– É claro o que Amberly? – Therese perguntou.

– Nada... É... Eu tenho que...

Assim que eu ia me levantar as outras garotas que estavam em pé vieram se sentar, avistei o Rei e a Rainha vindo até a mesa, fizemos nossas reverências como sempre fora ensaiado.

– Ah, senhoritas, infelizmente o príncipe Clarkson não tomará café conosco hoje, ele está resolvendo alguns probleminhas, mas posso afirmar que ele estará aqui no almoço. – a rainha falava enquanto todas nós sentávamos.

Olhei por toda a mesa, vi a Ashley cochichando e rindo de algo com a Beatrice, as duas pareciam melhores amigas, e isso me incomodava tanto... A Katherine conversava com uma garota... Acho que era a Emily, conheci pelos cabelos ruivos e sua franja. As sardinhas em seu rosto... Sim, ela é uma ótima concorrente.

Era mais estranho ainda olhar para a cadeira vazia do Clarkson, comecei a pensar se ele foi pego no flagra ou algo do tipo, afastei esses pensamentos e foquei na comida.

Acabei mais rápido que as outras garotas, uma vantagem, consegui mais tempo antes de ir à aula de história. Pedi licença para sair e fui até meu quarto.

[...]

– Senhorita, precisa de alguma ajuda? – a Beth perguntava enquanto costurava a barra de um vestido novo – Suas passadas pesadas pelo quarto estão me incomodando um pouco, desculpe.

– Não, é... Desculpe-me. Mas... Ah, Beth, você pode me explicar alguma coisa sobre a história de Illéa? Estou tentando ler isso que o príncipe fez, mas...

– Espere. O Príncipe?

“Ótimo Amberly, você e sua boca grande.”

– Longa história, mas, por favor, me diz que você pode me fazer um resumo.

– Posso sim, senhorita, se me permite...

Ela tomou as folhas de mim. – Ah, ótima caligrafia, ganhará pontos extras.

Não pude deixar de sorrir.

– Obrigada.

[...]

Andei pelo corredor a procura da Ashley ou da Katherine, mas não achei nenhuma das duas, resolvi então ir sozinha até a sala. Repassava todas as palavras da Beth na minha cabeça enquanto apressava o passo.

Para minha felicidade, havia poucas garotas na sala, me sentei na fileira do canto e reli as coisas que havia no relatório.

– Ah, Clarkson, porquê você fez parecer tão difícil...

– Falando sozinha Amber? – a Katherine apareceu e se sentou do meu lado.

– Ah, que bom que você apareceu – guardei os papeis – Preciso falar com você.

– Hmm. – ela murmurou.

– O que há de errado entre você e a Ashley, somos amigas não somos?

– Uma das regras de amigas é exatamente não esconder nada uma da outra, não acha Amberly? – ela aprumou a coluna.

– Do que você está falando oras?

– Amberly isso é uma competição! Você acha que seremos amigas para sempre? Faça-me o favor.

Ela jogou as mãos ao alto e a Marise entrou na sala, junto com a Beatrice e a Ashley. Ashley virou-se para mim e sibilou um “me encontre logo.” Acenei com a cabeça e me voltei para a Marise, não queria levar mais bronca.

– Bom dia meninas.

Todas nós respondemos outro ‘bom dia’.

– Bem, creio que fizeram os relatórios não? Estou extremamente ansiosa para vê-los e...

– Com sua licença, Marise. – alguém interrompeu a aula, era a Therese, ela entrou um pouco corada e se desculpando pelo atraso, dava pra notar um pequeno sorriso no canto de sua boca.

– Ah, fique ai mesmo senhorita Sulez, vamos começar pelo seu relatório.

– Claro!

Therese se dirigiu até um birô onde estava a Marise e despejou alguns poucos papéis ali. Foi à frente da classe e foi como se tivesse decorado todo seu relatório. Ela sabia as palavras, de cor ainda mais.

Todas aplaudiram e ela fez uma pequena reverência e se sentou na frente.

– Ótima apresentação Therese, acredite, você será bem avaliada. Bem... A próxima... – ela correu os olhos pela sala – Amberly, que tal você? Venha aqui.

O que? Eu? Eu não estava tão pronta assim.

– Sim. – foi só o que eu consegui falar. História não era uma de minhas melhores matérias, tudo isso agora seria um improviso. Fiquei firme com os papéis na mão, como se não fosse mais soltá-los.

– Illéa, um país tão... Rico. Surgindo outrora, do que antes eram apenas ruínas dos Estados Unidos da América... – algo desviou um pouco minha atenção, olhei para a persiana ao lado da porta e vi aquele rosto me encarando com um sorriso, Clarkson resolveu assistir minha apresentação. – Somos todos divididos em oito castas, organizadas pelo Gregory Illéa.

Fui até a lousa fazer um esquema do que eram as castas.

– Representadas por seus números... – escrevia o que me vinha a mente e quando dei por mim a lousa estava repleta de esquemas, e mapas, como se eu fosse um livro aberto, fiquei boquiaberta comigo mesma.

– Ainda não são encontrados alguns vestígios da família Illéa, mas existem fontes que contam sobre alguns “Diários” escritos pelo próprio Gregory, que, aliás, nunca foram encontrados atualmente.

– Ótima apresentação Amberly, meu Deus como você parece perfeita, pode sentar-se. – Marise batia palmas junto com as outras garotas, me senti muito honrada para falar a verdade.

Esperei. O rosto do príncipe não estava mais naquela persiana. Ele havia ido embora.

****

POV’s CLARKSON:

Não me senti como se tivesse dormido naquela manhã.

Inventei algo para meu pai que estava com enxaqueca por causa de toda a papelada que ele me passou, e ele de algum modo apenas disse: “Pode dormir mais.”

Foi estranho, mas enfim, eu também não estava muito a fim de dar de cara com as garotas nessa manhã. Ainda mais quando passei a madrugada com duas delas. Aliás... Eram belíssimas garotas. Katherine Smith e Amberly Station.

Amber...

Levantei quase umas dez horas. Eu definitivamente não queria tomar café, e estava sem fome, tive uma ideia meio absurda de pedir a Marise para assistir a apresentação das meninas, mas não soube se seria uma boa ideia que elas soubessem que eu estava ali, poderia causar algum pavor, principalmente na Amberly, não queria que ela se saísse mal.

Mas não pude deixar de querer ir ao menos até o corredor onde elas ficavam.

Ele estava vazio, a não ser por uma garota.

– Olá! – a olhei mais de perto e nem precisei ler seu nome. Therese era ela, eu já a havia visto algumas vezes junto da Amber.

– Ah, bom dia príncipe. – ela se curvou.

– Está perdida? Por que não está com as outras?

– Na verdade, é bem vergonhoso falar isso, mas sim, estou meio perdida. – ela sorriu, era um sorriso doce e escondido, ela era uma pessoa tímida, e isso me chamava muito atenção.

– Posso acompanhar a senhorita até a sala então? – estendi meu braço e ela aceitou.

– Claro que sim.

– Como foi o café hoje? – tentei puxar assunto com ela, não podia me prender a uma pessoa apenas.

– Maravilhoso como sempre, bem, só faltou a vossa majestade, ele ficaria perfeito. – ela pareceu ficar corada, mas bem confiante do que dizia.

– Ah, sinto muito não estar presente, sabe, não é fácil ser da realeza. Gregory nos deixou um grande trabalho.

– Por falar em Gregory, tenho uma apresentação. É uma pena que não posso faltar.

– Fique tranquila, posso lhe chamar para um passeio qualquer dia, o que acha? Hoje a noite? – eu não sabia bem o que estava falando, naquele momento eu lembrei que queria me encontrar com a Amberly. Hoje também, daria algum jeito.

– Seria ótimo. – ela colocou as mãos na bochecha. – Obrigada príncipe Clarkson, essa é a sala.

Dei um pequeno beijo em sua testa e lhe desejei boa sorte. Ela saiu radiante, então eu decidi ficar e assistir sua apresentação.

Mas talvez, não foi aquilo que eu realmente vi, olhei um pouco mais ao fundo e estavam os olhos verdes centrados na Marise, o que dizer... Eu não prestei atenção em nada que a Therese falou até a Amberly levantar e começar a falar.

“Droga Clarkson, tira ela da cabeça.”

Minha cabeça dizia para sair dali, mas as pernas pararam quando meus olhos encontraram os dela. Eu sorri automaticamente.

Ela ficava bela escrevendo. Falando. Ou fazendo qualquer coisa. Mas eu não podia me apaixonar assim...

“Lembre-se, foi você quem quis que ela entrasse na Seleção.” Então dei por mim e comecei a andar para fora dali.

– Onde você estava Clarkson? – encontrei meu pai assim que virei o corredor.

– Estava exatamente lhe procurando para entregar a papelada sobre a renda. – menti.

– Assim que eu gosto! – ele apertou meus ombros um pouco... Forte demais – Ande, vamos lá.

– Filho, eu estava pensando... – ai vem coisa – Quando será a próxima eliminação?

– Mas já? – fiquei assustado – Não faz nem três dias eu acho que eu mandei quinze pra casa.

– Bem é assim que funciona A Seleção, só ficam as melhores meu querido. Outras são descartadas sem nenhum valor.

– Mas se essas estão aqui é porque tem algum valor para mim, meu pai.

– Já se perguntou se elas vão ter valor para seu reinado? Não? Ótimo, então comece a pensar, passe no meu escritório as duas da tarde e me entregue toda essa “papelada”. Quero discutir com você depois sobre a economia, que caia entre nós, está horrível, as pessoas da Oito estão quase desistindo de viver.

– O que você queria? Que deficientes pobres começassem a voar e fizessem com que todos os seus problemas se resolvessem?

Soltei-me do meu pai e virei o corredor até o jardim. Qualquer lugar, menos perto dele. Daquele pai que eu nem sei se é meu pai, idiota e fútil, é melhor que tudo.

Me perguntava o que minha mãe havia visto nele.

[...]

– SE É PRA SER ASSIM EU PREFERIRIA QUE NUNCA TIVÉSSEMOS NOS CONHECIDO! – ouvi alguns gritos atrás da porta, eu estava voltando do escritório do meu pai, e ele não estava lá, deixei toda aquela papelada e vim até a sala, péssima ideia.

Katherine, Ashley e Amberly estavam em pé na sala, discutindo para ser exato.


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Notas finais do capítulo

Então, então, eu espero MUITO que vocês tenham aprovado isso. Foi meio complicado escrever... Porque eu fiquei muito tempo por fora da história e etc... E eu não sabia qual o rumo certo pra seguir. Pedi uma ajuda as meninas, reli todos os capítulos, até que uma coisa conseguiu se encaixar kkkk, bem, espero voltar a minha rotina e conseguir postar os capítulos bem direitinho agora okay? =3 Qualquer pergunta podem deixar comentários, aceitamos com o maior prazer, beijin da Lis *3*
~ps: Se vc Letícia Reaser foi a garota que eu conheci no Twitter, AI MDS *-------* Obrigado por recomendar a história mesmo assim )o) beijos *3*~



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