Perder para valorizar escrita por TMfa


Capítulo 7
Felicidade




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– Viu? Muito melhor pedir pizza - disse Annie sentando no sofá
– Você comeu pizza nesses dois dias que ficou aqui? - perguntou Lisbon mordendo um pedaço.
– Uhum - confirmou Annie
Alguém bate na porta.
– Espera. Vou ver quem é.
Lisbon se levanta com a pizza na mão, vai até a porta e a abre.
– Oi - cumprimenta Lisbon surpresa ao ver Jane do outro lado
– Oi - responde Jane a beijando levemente
– Uaaau, - exclama Annie maliciosa - Por que me disse que não estavam juntos, tia? - implicou se pondo de joelhos no sofá
– Sério que você não sabia? - surpreendeu-se Jane
– Não, eu sabia. Depois de desligar na minha cara quando eu tava falando com a titia não tinha como eu saber. Só queria deixar ela vermelha - explicou Annie com um sorrisinho
O objetivo de Annie foi alcançado, Lisbon estava vermelha como um tomate e Jane ria da petulância de Annie.
– O que... o que você está fazendo aqui? - perguntou Lisbon baixinho envergonhada .
– Vim te ver.
– Mas e o caso? Você devia estar trabalhando nisso - Repreendeu Lisbon perdendo a vergonha.
– Eu já terminei. Amanhã a noite o assassino vai estar preso - respondeu Jane a abraçando
– Quem é?
– É, quem é? - repetiu Annie empolgada - Qual o caso?
– Amanhã à noite vamos descobrir. - respondeu ele rindo
– Você não sabe? - pergunta Annie surpresa
– Não
– E como pode saber que amanhã ele vai ser preso?
– Ele sabe, mas não vai adiantar perguntar - explicou Lisbon entediada
– Sério, eu não sei.
– Estraga prazeres - reclamou Annie
– Pizza. Posso? - pediu Jane indo para o sofá.
Lisbon apenas seguiu para o sofá.
No dia seguinte, Jane foi até o escritório de Frank Dartham, explicar que a reserva seria liberada porque não seria mais necessária na investigação enquanto Lisbon reanalisava os relatórios da reserva.
– Quando? - perguntou Dana Thind
– Amanhã, de manhã vão fazer uma revista geológica, só pra checar que não tem nenhuma evidência enterrada e será liberada logo em seguida - informou Jane
– Ah, muito obrigada por vir me contar
– De nada, até amanhã.
Jane saiu do escritório e foi para o FBI. Lá a equipe o esperava.
– Então, pode me explicar o que está acontecendo? - pediu Fisher
– Só vamos precisar ir até a reserva hoje a noite.
– Isso não faz sentido - Lisbon pensou alto
– O quê? - disse Jane
– Ah, nada. É que eu estava lendo os relatórios a reserva. Disseram que ela estava com muitas universidades investindo, e ela estava sendo muito utilizada. Pelo contrário, pelo visto a reserva estava era perdendo interessados, e pouca coisa é encontrada lá. Ela praticamente não tem valor nenhum. - explicou Lisbon
Jane dá um pequeno sorriso.
– Vamos? Temos que nos preparar para pegar nossa assassina. - completou Jane saindo.
Eles chegaram na reserva por volta das 15:00, começaram a analisar todas as possíveis saídas as quais eram blindadas logo em seguida. Jane coordenava o posicionamento de todos, que obedeciam sem muita noção do porquê. Terminaram a estratégia militar exagerada que Jane montou duas horas depois, com a equipe distribuída por quase toda a reserva e Jane e Lisbon em uma mesma posição.
– Então, o que faremos agora? - perguntou Fisher pelo rádio
– Esperamos - respondeu Jane
– Pelo que você preparou parece que vem um exército. Você não vai me dizer quem é o assassino não é? - desistiu Lisbon
– Assassina. Você sabe quem é, só que seu instinto policial pede provas.
– Se eu sei quem é. Então por que tanta gente e tão espalhadas? - insistiu Lisbon
– Olhe onde estamos - Lisbon olhou em volta e não viu nada demais - Um pôr-do-sol bonito, nós aqui, esperando no trailer...
– Ou não, talvez a assassina apareça agora. Afinal, onde você quer chegar? - interrompeu Lisbon sorrindo incrédula
– Entendi. Mas isso é uma injustiça. - protestou Jane
– Não, é profissionalismo. - retrucou ela sorrindo.
Algumas horas depois ouviu-se um barulho de galhos se partindo, terra sendo cavada. Lisbon dá o comando pelo rádio, calma e silenciosamente a equipe se aproxima da origem do barulho.
– Dana Thind, você está presa - gritou Lisbon com a arma em punho
Os demais chegaram pouco depois a cercando. Thind levantou os braços e largou uma mala prateada coberta de terra.

NO FBI
– Como souberam que era eu? - Perguntou Thind assim que Fisher entrou na sala
– Jane checou a cena do crime de novo. Percebeu que tinha galhos amontoados no chão e cavou, achando a mala - respondeu Fisher
– Mas podia ser qualquer coisa, a mala era com senha ele não tinha como ver que eram as peças falsas. - continuou ela
– Você mentiu dizendo que tinha muito investimento na reserva, quando nós tivemos acesso a todos os relatórios da reserva, inclusive os financeiros. Por que não me conta logo como foi que o matou? Assim nos poupa trabalho além de escapar da pena de morte.
Thind a encarou por alguns segundos e começou:
– Eu estava indo enterrar alguns fósseis e umas cerâmicas (não dá para aparecer com essas coisas toda noite, por isso eu trago a mala e a enterro, para ir tirando os fósseis aos poucos), mas quando cheguei Frank estava lá, e estava perto da mala, vindo de lá, eu já tinha visto ele sair de lá de noite antes. Ele tinha descoberto tudo, por isso ele estava sempre lá, tinha que ser por isso. Eu contratei aquele idiota porque ele era totalmente desatento, para ele só bastava estar na reserva, e ele ia afundar tantos anos de trabalho? Era só questão de tempo até acharmos alguma coisa como antes, mas ele ia estragar tudo!
– Por isso o matou?
– É. Eu não podia arriscar. - se exaltou Thind
– Frank ia sempre lá para ficar com a noiva, provavelmente estava só recolhendo o que eles sujaram. Você o matou por nada - concluiu Fisher saindo da sala
– Ele não tinha noiva - Thind não acreditava - Não, ele sabia da mala.
Fisher abriu a porta da sala e apontou para uma mulher recebendo uma caixa de Lisbon - eram os pertences de Dartham.
– Ela era a noiva dele. Ela contou que eles iam lá normalmente, jantar na reserva.


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