Colegas escrita por OnlyGirl08


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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PSM: Tori

Quando finalmente bateu o ultimo sinal fui ate meu armário pegar alguns livros e fui em direção ao estacionamento, como de costume lá estava Liam encostado no capô do carro fumando um cigarro enquanto Miley estava em cima do capô olhando o céu. Essa cena era a mais comum de toda a minha vida, sempre que ia embora eu via os dois ali, fazendo essas mesmas coisas e ia embora e agora é tão estranho mudar o trajeto.

Assim que Miley me viu pôs os óculos em cima da cabeça e sorriu e cutucou Liam que estava concentrado de mais no cigarro. Ele também sorriu a me ver.

–Oi. –disse tímida.

–Oi! –disse Miley descendo do capô do carro e me dando um abraço de urso. Liam só acenou com a cabeça educadamente, fiz o mesmo.

–Bom meninas, porque não vamos a Trish Coffee? –ele sugeriu.

–Ótimo! –disse Miley. A segui ate a porta do carona e sentei atrás. Ela foi na frente com Liam. Estava animada por sair da rotina.

PSM: Carly

Quando o sinal bateu fui para casa. Estava nervosa porque fiz dois teste hoje e não sabia como fui e ainda não decidimos o que iremos apresentar sexta para o professor de AD. Hurg!

Tomei um relaxante banho e liguei para Cat.

–Ruiva! –disse feliz.

–Hey Carls!

–Esta fazendo o que?

–Estou vendo uma comédia romântica, mas esta no comercial.

–Vem dormi comigo?

–Nem vai dá. Hoje é o dia, lembra? –ela disse baixinho.

–Ah, claro. – Hoje é o dia em que o avô da Cat morreu e geralmente a dona Juliet fica muito triste então Cat e distrai.

–Chama a Sam! Vai ser bom pra vocês se interagirem mais.

–Tem razão.

–E bom pro Freddie... –ela disse mais baixo.

–Pro Freddie? –perguntei.

–Hm... É. Não liga não, esquece.

–Ok então. Tchau.

Tchau!

Então liguei para Sam.

PSM: Sam

Estava comendo pipoca vendo Celebridades debaixo d’água quando Carls me ligou pedindo para ir a casa dela. Adorei ficar lá, além de estar me dando bem com ela, ganho muita comida e saiu um pouco de casa. Beck está em ocupado consertando sua moto então não saiu muito. Mas, não queria ir. Lembrar que Freddie estaria lá me dava arrepios, não sei se o que eles significavam.

Ta, eu não sei o que pensar daquilo tudo que tivemos, mas tentava não por aquilo na mente. Não quero me apaixonar pelo Benson, não de novo. Então a melhor forma que achei seria não recusar ou evitar ele. Iria mostrar que aquele beijo nada significou e de que já o esqueci.

Então fui, suspirei fundo e entrei pela porta da frente e Carly estava entediada no sofá passando canal por canal e sorriu ao me ver.

–Sam! –ela disse apalpando o lado dela para que eu sentasse.

–Oi! –disse beijando suas bochechas. –Tudo bem?

–Ahan! Olha! –ela disse se virando para onde tinha uma mesinha ao seu lado e pegando um sanduíche e um suco. –Presente por ter vindo depois que tanto insisti.

–Opa! Valeu! –disse já devorando aquela delícia.

–Sam, e o trabalho? –ela disse um pouco impaciente.

–Também não sei. Alex que parecia ter bastantes planos, mas...

–Mas...? Aliás, porque ela não foi hoje?

–Não queria comentar nada ate saber exatamente, mas... Você é confiável.

–Vai fala.

–Acho que o pai dela está fazendo algo de errado a respeito dela.

–Como assim?

–Fui hoje a casa dela e a chamei, mas o pai dela apareceu. Um homem com cheiro de cachaça e pouco confiável. Disse que ela não estudaria mais e que não era para incomodá-lo de novo.

–Sério? Que estranho. Preocupante isso ein...

–Também acho.

–Bom, que tal a gente tentar pensar em algo para o trabalho?

–Okay! -Carly foi ate a estante e pegou um caderno e uma caneta.

–Vamos lá... Ainda fico com a ideia de um mini musical de anos 50 ou 60.

–Que tal, monstros? Vampiros ou zumbis? Fazemos uma musica trágica de um amor perdido! –disse animada.

–A ideia não é ruim, mas não é tão boa. –disse Carls.

–Hurg! Nunca vamos... –ia desabafar mais uma vez, mas logo uma pessoa se aproximou.

–Oi Freddie! –disse Carly inocentemente olhando o caderno.

–Carls... –ele a cumprimentou formalmente. –Posso falar com você Sam? –ele disse um pouco determinado.

–To ocupada agora! –disse tentando não olhá-lo.

–Não vai demorar!

–Nah, valeu. –disse nervosa.

–Er... Sam! Vai lá! –disse Carly com o celular na mão com a foto do James na tela. –James ta me ligando! –revirei os olhos e levantei. Segui Freddie ate a cozinha, me apoiei na bancada e esperei ate ele falar alguma coisa.

–Então! –insiste, quando ele só me encarava com um sorriso torto.

–Sam, dá pra parar de fingir que nada ta acontecendo.

–E o que ta acontecendo?!

–Você sabe. Aquele clima, o beijo, o seu olhar...

–O que tem meu olhar?! –disse virando para o lado.

–Sam, não disfarce. Dá pra ver nos seus olhos que gosta de mim.

–Pois viu errado seu jogadorzinho metido! Se me dá licença! –disse saindo da cozinha, ele me agarrou pela cintura e me virou para que eu encarasse seus olhos castanhos.

–Cansei desse joguinho idiota que vivemos desde a 6ª série! Cansei de fingir que aquele beijo na 7ª serie não foi programado e de que não gostou. Você me esnoba, me agride, me fere de varias maneiras, mas faz isso porque gosta de mim e não aceita. –ele disse firme, seu perfume era delicioso, e eu não sabia o que fazer e para onde olhar, fugia de seus olhos.

–Freddie... Isso é impossível!

–Porque é impossível? –ele disse com a voz chorosa. Sai de seus braços e o encarei.

–Acha que vai ser normal nós dois juntos? Depois de tudo! Você é cercado de líderes de torcida e eu pelos meus garotos descolados. Esse é o normal.

–Você não é normal, Sam. E não liga também. Não sei por que tanta desculpa.

–Eu... Olha...

–Vamos tentar! –disse ele.

–Não quero. –disse firme, não posso ceder a ele, logo agora. Não agora!!!

–Não quer? –ele arqueou uma das sobrancelhas. Sabia que ele não ia desistir cedo, ele conquista qualquer garota que ele quer. E ao pensar isso uma raiva se estendeu na minha mente. Ele vai saber que Sam Puckett não é igual às outras.

–Não quero. –disse cruzando os braços. – Fredward, eu não gosto de você idiota! –disse rindo. – Patético você achar que eu quero algo com você! –disse esperando um “Ok, saia daqui vadia”, mas o que eu ouvi não era bem o que eu esperava.

–Sam... São seis anos sofrendo suas perseguições, eu sei quando esta mentindo. –ele disse tranquilamente. –Mas tudo bem, não vou insistir. Uma hora vai ceder, e eu vou te esperar o tempo que precisar.

–Espere sentado idiota. –disse saindo da cozinha com raiva.

PSM: Miley

Era de noite e eu estava no carro de Kendall. Estávamos indo a caminho de sua casa. E sua mão estava na minha coxa. Assim que chegamos ele parou o carro e abaixou um pouco o som e me beijou. Seu beijo era bom, e quente. Suas mãos aos poucos foram tirando meu casaco e beijando minha nuca, eu sorri imediatamente, pescoço era meu ponto fraco.

–Hey apressado. Não vamos entrar? –disse o empurrando delicadamente.

–Claro. –ele sorriu envergonhado, adorava esses meninos tímidos, na cama são os mais ferozes. –Desculpe, vamos. –ele saiu de seu carro verde e abriu a porta para mim. Não havia ninguém em sua casa. Joguei meu casaco e minha bolsa no seu sofá, nunca me sentia desconfortável em situações assim. Peguei o controle e liguei a TV, Kendall foi à cozinha e voltou com uma garrafa de Whisky e cheese cake. Peguei um cheese cake e comi um pedaço, mas depois dei maior atenção ao whisky. Ele se sentou ao meu lado fitando a TV, sorri escondido. Dava para ver seu nervosismo de longe e é claro que não saberia como “tomar a frente”. Então o beijei, lenta e calmamente, e quando o beijo estava romântico e tranquilo, sem muito esforço sentei-me em seu colo de frente a ele e continuei o beijando, suas mãos estavam soando, mas sentia entre suas pernas algo criando volume perto da minha genitália já que estava de vestido. Parei de beijá-lo e sorri maldosamente, olhei para onde mais ou menos estava a minha virilha e a sua do ângulo que eu estava, então sai de cima dele e desabotoei sua calça, ele agarrou o sofá com força. Sorri para ele. E então abocanhei seu membro totalmente ereto, e ele soltou o gemido que tanto estava prendendo, finalmente. Comecei a ganhar velocidade aos pouco, e quando ele sentiu que chegaria ao seu limite ele me auxiliou na movimentação guiando minha cabeça, ate um liquido quente e cheio de fibras entrarem em minha boca. Limpei delicadamente meus lábios, e ele estava ofegante, mas logo me olhou com um olhar perverso, me pegou no colo e coloquei minhas duas pernas em torno dele para ajudá-lo e ele foi me beijando, e me beijando... Levou-me então para seu quarto, onde nossas roupas praticamente voaram para o chão.

–Fica calmo, vai ser bom. –disse em seu ouvido, fazendo um coque em meus longos cabelos ruivo.

E realmente foi.

Pela manhã acordei antes que o menino loiro abrisse os olhos, peguei minha mochila e fui para um banheiro que tinha no andar de baixo. Tomei um banho rápido e fiz um rabo de cavalo no cabelo, estava com preguiça de arrumá-lo. Quando sai do banheiro, Kendall estava sentado na cama e sorriu a me ver.

–Achei que tinha ido embora. –disse ele.

–Não poderia sem te dar um ultimo beijo e falar o quanto você foi bom ontem. –sorri verdadeiramente.

–Serio? –ele se levantou revelando seu belo físico de jogador de hóquei.

–sim, não minto e não costumo elogiar, então se sinta privilegiado. –disse calçando meu tênis.

–Já vai? –ele disse um pouco triste.

–Tenho que ir, fofo. Tenho aula. –disse. –E você também, então devia se arrumar.

–Eu entro mais tarde. –ele disse.

–Colégio bom o seu, ein. –comentei. –Já vou. Obrigada. –disse o beijando. –Vou levar uma fruta ta? –disse já na porta. Ele sorriu e acenou com a cabeça.

Assim que sai de sua casa, com uma maçã na mão, fui ate a esquina, aonde eu vi uma caminhonete familiar com um garoto loiro fumando um cigarro enquanto lia uma revista sobre política, Liam me esperava.

–Oi. –disse assim que fechei a porta da caminhonete. –Quer? –disse oferecendo a maçã.

–Não, mas poderia parar de fazer isso.

–Isso o que? –disse enquanto ele começava a andar com o carro.

–Iludir os homens. –ele disse jogando o cigarro numa pequena lixeira improvisada dentro do carro.

–Não os iludo. E deixei claro ao Kendall, ele ate que ficou numa boa. E olha, o elogiei e tudo.

–Parabéns, isso é um grande passo para a humanidade. –disse Liam sarcasticamente, mas riu depois. –Ele é bom mesmo, pelo menos?

–É, ate que. Para sua 1ª vez, admito que foi bem melhor do que com um bando de cavalos que se dizem o “máximo”.

–Só falta tentar comigo. –ele disse naturalmente, eu ri.

–Com você não conta.

–Já foram quantos ate agora? –ele perguntou.

–41.

–Ta chegando, ein. –ele disse sorrindo maliciosamente.

–Pretendo riscar isso da minha lista ate o final do ano.

–Se não antes. – Então meu celular toca, era uma mensagem de Tori.

–Ah, Tori está chamando a gente para assistir filmes na casa dela à tarde. Topa?

–Pode ser. Eu gosto dela.

–Ela é a melhor pessoa do mundo. –comentei assim que chegamos à escola. -Eu realmente a amo.

–Percebi...


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Notas finais do capítulo

:)