Give me Love - Dramione escrita por MKUltra


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oiii amigos! Esta ai o primeiro capitulo, espero que gostem!



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P.O.V Draco

Finalmente. Era tudo o que eu conseguia pensar. Finalmente está tudo resolvido, finalmente fui inocentado, consegui provar minha inocência e finalmente tudo mudaria, eu poderia fazer minhas escolhas e tomar minhas próprias decisões. Saí da sala de audiências, no Ministério da Magia, com pessoas me encarando, fotógrafos batendo fotos e jornalistas me fazendo todo tipo de perguntas, perguntas que eu não tinha o menor prazer em responder. Minha mãe, Narcisa, estava ao meu lado. Ela também havia sido inocentada com a condição de nunca mais entrar em contato com meu pai, Lucius, que agora estava sendo levado a Azkaban, onde receberia o beijo do dementador no próximo mês. Não posso dizer que estava contente com isso, afinal ele era meu pai, mas também não lamento, ele nunca foi um bom pai, afinal de contas. Ele me obrigou a servir a Voldemort, me obrigou a matar pessoas inocentes, foi por causa de sua incompetência que nossa família perdeu todo o status e se rebaixou a ponto de servir a um mestiço imundo e nojento como o cara de cobra. Sim, ele merecia ser punido.

Saímos do Ministério e aparatamos na frente dos portões da Mansão Malfoy e entramos. Atravessamos o jardim, que estava em péssimo estado e muito mal cuidado, e minha mãe abriu a porta. Quando a atravessei todas as lembranças ruins que vivi nesse lugar vieram a minha mente. Lembro-me perfeitamente de todas as pessoas que ali vi sendo torturadas ou assassinadas, podiam elas ser nascidas-trouxas, mestiças ou puro-sangue – que haviam se recusado a ajudar Você-Sabe-Quem. Mas a imagem de uma nascida-trouxa em particular ficou em minha cabeça. Hermione Granger. Eu assisti Bellatrix tortura-la e não fiz nada para impedir, não que eu tivesse escolha, mas poderia ter atraído à atenção de minha tia de alguma forma e faze-la para a tortura da Sabe-Tudo. Sim, eu a odiava, mas não por ser sangue-ruim, mas sim por ser dotada de uma inteligência e coragem que eu nunca seria capaz de ter. Eu a invejava. Mesmo sob tortura a garota recusou-se a entregar os amigos. Eu, todas as vezes que era torturado, cedia logo e obedecia. Ela não. Ela foi leal, totalmente o oposto de mim.

- Draco, tem uma carta de Hogwarts para você – disse minha mãe tirando-me de meus pensamentos.

Peguei a carta de sua mão, murmurei um obrigado e disse:

- Vou para meu quarto. Você ficara bem? – perguntei preocupado. Ela estava sofrendo muito com tudo o que estava acontecendo.

- Sim querido, pode ir. Não se preocupe comigo. – me aproximei dela, dei-lhe um beijo na testa e ela sorriu levemente. Subi as escadas em direção ao meu quarto. Tirando o fato de estar muito empoeirado, meu quarto continuava o mesmo. Uma cama grande de casal com uma colcha e cortinar verde escuro, uma cômoda, uma escrivaninha, a estante com meus livros e meu armário. O quarto era grande, mas gelado e vazio. A janela e a porta da varanda estavam fechadas e tudo estava com cheiro de mofo, então as abri deixando a luz e o ar fresco entrarem. Troquei os lençóis da cama e me deitei, fitando o nada por alguns minutos. Peguei a carta de Hogwarts e a abri, nela estava escrito:

Prezado Sr. Malfoy,

Temos o prazer de lhe informar que, devido aos recentes acontecimentos, V.Sa. foi convocado a retornar para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, para que tenha a oportunidade de cursar seu ultimo ao descentemente.

O ano letivo inicia-se dia 01 de Setembro.

Atenciosamente,

Minerva Mcgonagall,

Terminei de ler a carta, levantei-me, fui até a varanda e me apoiei na grade, observando o jardim mal cuidado e comecei a pensar. Não entendo o porquê de Mcgonagall estar me chamando para terminar a escola, eu sou Draco Malfoy, o traidor, o garoto que se tornou Comensal da Morte e foi “fiel” a Lord Voldemort e ainda ajudou a matar Alvus Dumbledore, por que iriam querer alguém como eu em Hogwarts? Isso não faz o menor sentido. É claro que eu estava animado por isso, agora poderia provar ao Ministério que eu sou merecedor de segunda chance, que não sou como meu pai.

- Preciso falar com minha mãe – murmurei comigo mesmo e sai do quarto, desci as escadas e a encontrei na sala principal, sentada em uma das poltronas de couro preta, lendo um livro extremamente grosso. – Mãe, a carta era da diretora Mcgonagall, ela esta me chamando a voltar para Hogwarts.

- Isso é bom, não é filho? E então o que ira fazer? – perguntou-me sem tirar os olhos do livro.

- Acho que vou voltar mãe. – ela finalmente me olhou e sorriu – Acho que esta na hora de fazer alguma coisa certa e se eu não me formar não poderei fazer o curso de Medi-Bruxo que tanto desejo. – ela levantou-se e me puxou para um abraço apertado.

- Estou tão orgulhosa de você! Fará bem voltar para a escola e provar a todos que você mudou. Você mudou, certo querido? – ela me olhou com atenção, como se lesse minha expressão.

- Mudei mãe. – respondi com sinceridade. Ela sorriu mais ainda e me abraçou novamente e depois me soltou olhando-me de novo.

- Você é tão diferente do seu pai. Você é muito melhor que ele, nunca se esqueça disso, meu querido. – disse ela com lagrimas nos olhos e me deu um beijo na testa. – Agora vá tomar um banho, tirar esse terno preto horroroso e depois desça para o jantar.


... Quatro semanas depois...

01 de Setembro.

- Draco, vamos logo senão você perderá o trem! – gritava minha mãe pela terceira vez. Eu estava terminando de por as ultimas peças de roupa no malão. Olhei meu relógio de bolso, já eram 09h45min, eu precisava correr. Desci as escadas, quase cai, saímos pela porta da frente e atravessamos os portões de ferro, ate estarmos fora da propriedade, e aparatamos em frente à estação.

- Mãe, pode deixar. Eu me viro daqui. – falei. Ela me deu um abraço apertado e sussurrou em meu ouvido:

- Faça as coisas certas, Draco Lucius Malfoy. Aproveite este ano, não apronte demais e prove a eles que você é realmente digno de perdão. Te amo filho. – depois se afastou e eu lhe dei um beijo na testa.

- Também te amo mãe, ate mais. – murmurei e entrei quase correndo na estação, atravessei o pilar que ficava entre as plataformas 9 e 10 e finalmente estava na plataforma 9 ¾. Avistei o trem e as pessoas embarcando e fiz o mesmo. Enquanto andava pelo corredor, pessoas me olhavam com raiva e murmuravam xingamentos, mas eu não me importava, afinal eu merecia isso. Fui em direção às cabines Slytherin, a procura de meus amigos, Nott, Pansy e Blaise. Após alguns minutos, encontro os três em uma cabine e quando Pansy me vê abre um sorriso enorme e acena, aceno de volta e digo:

- Posso me sentar com vocês?

- Claro né Malfoy! Somos amigos cara. – diz Blas como se fosse obvio.

Isso me deixou mais calmo, pelo menos não ficaria sozinho este ano.

A viagem de trem foi tranqüila, conversamos sobre as férias, minhas varias audiências, e assim por diante. Chegamos a Hogwarts ano anoitecer. Descemos do trem, andamos ate as carruagens e fomos em direção ao belo castelo, que estava totalmente reconstruído, nem parecia que uma grande guerra havia ocorrido ali. Entramos no Salão principal, sentamos na mesa Slytherin, Blas começou a conversar com Pansy sobre qualquer coisa enquanto Nott dava em cima de uma aluna do quinto ano, então fiquei olhando o salão, as pessoas sentadas nas mesas de suas casas... Ate que uma em particular chamou minha atenção pelos seus grandes olhos castanhos e cabelos volumosos e cacheados. Hermione Granger. Sentada ao seu lado estava a garota Weasley e o Longbottom e os três conversavam sorridentes. Notei que nem o Potter e nem o Weasley estavam ali, provavelmente não quiseram continuar os estudos já que ganharam cargos de Aurores no Ministério. Fiquei observando-a por alguns minutos ate que ela olhou em minha direção, nos encaramos por alguns segundos e então ela sorriu, um sorriso amigável.


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Notas finais do capítulo

É, eu sei que não ficou lá essas coisas, mas é só o primeiro capitulo! Por favor meus lindos e lindas comentem! Não doe nada! *-*