Palavras escrita por Detoni


Capítulo 31
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Notas iniciais do capítulo

Oiiiiieeeeeeeeee, cap prontinho. Beijos espero que gostem!



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Acordo na casa de Lys. Não me lembro exatamente de como cheguei aqui, apenas me lembro de rir com Ed, beber com Ed e conversar com Ed. Então liguei para Lys. E só. O resto é preto. Maldita bebida.

O braço de Lys rodeia minha cintura e sua respiração está no meu pescoço. Mecho um pouco no bolso até achar meu celular. São 4h00. Preciso ir para casa. Tiro o braço dele de cima de mim e me levanto. Estou com a roupa de ontem completamente amassada. Caminho até o criado de Lys e pego um papel com caneta.

" Sai para me arrumar para o trabalho. Não lembro de nada de ontem :/. Nos vemos quando der. XOXO Alasca"

Deixo o bilhete e saio do quarto com calma. A cozinha está deserta, e a porta da casa está aberta. Caminho para fora no ar fresco e vejo Leight sentado no jardim. Ele se vira para mim com um sorriso.

– Olá madrugador- Digo. Ele ri de leve. Me sento ao lado dele.- Por que está acordado?

– Não sei. Apenas acordei- Ele diz.- E você?

– Tenho que ir para casa me arrumar- Digo. Seus dentes brancos brilham em seu sorriso na lua.

– Você tem sumido, Alasca.

– Não tenho tido muito tempo.

– Percebi. Você sabe se a Rosa está ansiosa para o casamento?

– Demais!- Rio. Ele sorri aliviado- Ela me contou do pedido. Foi muito romântico- Digo. Ele da de ombros.

– Lysandre fez quase que o pedido inteiro- Ele diz. O olho fascinada.

– Verdade? Por que?

– Ele sempre foi melhor com essas coisas. Na verdade, acho que ele já tem o pedido que ele quer fazer para você- Leight diz. O encaro com olhos arregalados.

– O que? Mas eu só tenho 22 anos, não tenho nem pensamento para casamento...- Digo. Leight riu.

– Ele só pensa no futuro dele. Duvido que ele vá fazer por agora. Ele não está certo com relação a você.

– Verdade?- Pergunto. Leight consente.

– Ele acha que vocês passaram por coisa demais e quer ter mais certeza dessa relação. E acho que você também.

– O que? Eu estou mega certa com relação ao Lysandre.

– Por isso que você já disse eu te amo para ele?- Leigh pergunta.

– É diferente. Ele não me disse também.

– Vocês dois estão indo para o lado errado.

– Por que?

– Bom, ele te ama, isso é visível em cada ação dele. Ele quase surtou quando descobriu que você estava bêbada em um bar com um tal de Ed. Alasca, meu irmão está passando por muita coisa com esse seu negócio de ser famosa.

– Eu sei.

– Devia ser mais atenciosa com ele.

– Eu não posso. Estou criando minha carreira, tenho certeza que ele entende.

– Sim, mas ele não está bem com isso. Ele não pode sair sem você e você não está aqui para sair com ele.

– Quem disse que ele não pode sair sem mim?

– Você gostaria que ele fosse para uma festa cheia de garotas sem você?

– Não.

– Então pronto.

– Leight, eu quero ficar com o Lys, mas eu não posso. São tantas coisas acontecendo....

– Eu sei, apenas tome cuidado para não perder meu irmão. Ele pode ser paciente, mas para tudo tem limites- Ele diz. Suspiro emburrada.

– Como eu cheguei aqui?

– Um tal de Adam te trouxe.

– Como ele me encontrou?

– Vai ter que perguntar para ele- Leight ri. Continuo encarando as estrelas em silencio. 4h40.

– Tenho que ir, Leight. Foi legal te encontrar- Digo.

– Com certeza, devemos repetir o programa.

– Na companhia da Rosa e do Lys né? Eu nunca fiquei realmente sozinha com você. Bom, a gente se vê- Digo e saio andando. O apartamento de Alicia não é muito longe, mas hoje está frio e ontem choveu.

Pulo em uma poça de água no caminho, me molhando toda. O Lys tem que entender que eu estou construindo minha carreira! Por que ele tem que ser tão complicado? Mas quem falou foi o Leight... Droga, e ainda dizem que mulheres são complicadas.

***

Pov Ed

Acordei no meu sofá. Novidade. Meu gato estava ao meu lado e eu rolei para cair no chão. Dei uma checada no despertador: 4h50. Como diabos eu acordei tão cedo? Ainda mais depois de beber. Passagens da noite passada ainda me fazem rir.

– Você é um cara legal Ed. Sua namorada que te traiu é uma otária- Disse Alasca. Ela estava com uma garrafa de Ice na mão e a voz estava confusa.

– Ela é não é? Você também é uma garota legal, Alasca. Seu namorado tem muita sorte.

– Digamos que quem tem sorte sou eu- Ela ri e se coloca de pé.- Quer dançar?

– Mas não está tocando nenhuma música- Digo. O bar estava fechando, já eram 23h34.

– Acham louco quem dança, pois não podem ouvir a melodia.

– Mas não tem melodia, Alasca!

– Shiu. Não consegue ouvir?

– Ouvir o que?

– O som das ninfas.

– Das ninfas?

– Sim, a música mais bela- Ela disse. A encarei. Ela sorria e suas bochechas estavam coradas. É o tipo de garota que me interessaria se não estivesse comprometida e eu não estivesse apaixonado.

– Sim posso ouvir- Digo. Ela me olhou satisfeita e começou a dançar lentamente. Ri da cena e me levantei colocando a mão na sua cintura e a girando.

– Ei! vocês não vão embora?- Perguntou o gordo, o dono do bar. Ele era um sujeito magro, por isso todos o chamavam de gordo.

– Estamos indo!- Digo.- Vamos Alasca, vou te levar para casa- Digo.

– Não! Se me pegarem assim, vai ser péssimo para minha imagem pública- Ela diz e me estende o celular.

– Para quem eu ligo?

– Para o Adam. Vai ajudar na promoção do meu Cd ser vista com ele- Ela diz. Concordo e ligo para o tal Adam.

– Alo?- Pergunta uma voz sonolenta.

– Estou falando com Adam?- Pergunto.

– Quem é você?- A voz dele fica alerta. Olho para Alasca que voltou a dançar.

– Sou um amigo de Alasca, e ela pediu para você vir buscá-la no bar do gordo.

– O bar para amadores?

– Você conhece?- Pergunto confuso.

– Claro, estou indo. Ela está bem?

– Está um pouco bêbada.

– Certo, estou me trocando e já vou

A lembrança acaba e me coloco em pé, preguiçosamente. Devo ter dormido no máximo 3 horas. Me arrasto até o chuveiro e ligo a água que desce fria pelo meu corpo, acalmando minha dor de cabeça.

– Tchau Ed!- Alasca diz na porta do bar me abrançando.

– Tenha juízo bêbada- Digo. Adam a observa da porta do carro.

– Você é o bêbado por aqui, tendeu mano? Você que ta locão!- Ela diz.

– Você está mesmo tentando falar gírias?

– Mano, eu manjo muito das gírias que tu nem tem noção, tendeu? Falou manolo- Ela diz. Rio enquanto Adam coloca o casaco que ele trouxera nela e a colocava no carro dele. Ela acena feliz enquanto vai embora.

Me sento com uma garrafa de vodka na frente do bar observando o carro ir embora. Fecho os olhos quando escuto uma risada feminina na minha frente. Os abro e vejo uma garota loira de olhos azuis com um sorriso.

– Você está bem?- Ela pergunta meigamente.

– Você é um anjo?- Pergunto considerando a beleza dela. A pele é branca, com um batom vermelho. Seus olhos azuis como gelo, rodeado pelo preto do lápis. Ela está com um sapa tênis rosa, com uma blusa vermelha e um short branco. Ela ri para mim.

– Não, sou apenas uma cidadã comum. E acho que você também. Quer uma carona para casa.

– Não quero ser um incomodo para você- Digo. Ela se senta ao meu lado.

– Incomodo seria se você rejeitar. Qual seu nome, caro bêbado?

– Ed. E você anjo?- Pergunto. Ela ri e fica um pouco vermelha.

– Taylor. Vamos Ed, preciso que me diga onde é sua casa.

– Mas se você me abandonar na porta da minha casa, eu vou te ver novamente?

– Um anjo tem que voar- Ela ri- Mas se for de seu desejo- Ela diz. Me estende a mão e me puxa para cima. Ela coloca meu braço ao redor de seu ombro, para me equilibrar e vamos.

Encaro minha mão com o número que está se apagando.

– NÃO!- Digo. Saio e me enrolo na toalha, anotando o número quase apagado em um papel. Sorrio aliviado.

– Bem vinda ao meu humilde loft- Digo abrindo a porta. Ela ri. Seu riso é lindo, como o de uma criancinha.

– Eu gostei... parece caseiro.

– Nesse caso, sintasse mais em casa ainda- Digo. Ela sorri e se senta no meu sofá.

– Não sei se posso ficar muito.

– Claro que pode. Vamos, Taytay.

– Taytay?

– É meu apelido fofo para você- Digo.

– Bom, Ed já é um apelido. Por que não me fala seu nome?

– Se eu te contar, não terá mistério. E eu gosto de um bom mistério.

– Eu também- Ela ri. Encara seu celular.

– Meu Deus! Eu realmente preciso ir, Ed.

– Como posso te encontrar? Você voará para mim de novo?

– Que tal você vir para mim agora?- Ela pergunta e pega uma caneta no bolso do short, e anota seu telefone, ao lado do "Taytay".

– Foi um prazer, Taylor- Digo. Ela me dá um beijo na bochecha.

– A gente se vê Ed!

Agora já fora do banho e com a memória de Taylor, me sinto revigorado. Pego meu celular e ligo seu número, me sentindo nervoso. Até que desligo me lembrando que ainda é madrugada. Visto uma roupa e fico encarando meu celular. 6h00. Será que ela já acordou? A resposta vem quando meu celular toca.

– Alo?- Digo nervoso.

– Eu recebi uma ligação desse número...- Sua voz responde.

– Achei que tinha me passado o número errado- Digo. Ouço sua risada.

– Ed? Me acordou! Aconteceu alguma coisa?

– Sim. Senti uma estranha saudade de você. O que acha de sairmos para tomarmos café?

– Acho uma idéia excelente.

***

Pov Lys

Acordo meio sonolento e sinto falta do calor da Alasca. Ela fugiu de novo, não acredito. Me coloco de pé e encontro o bilhete dela. Olho as horas: 8h00. Ultimamente tenho acordado meio cedo. Mas como assim quando der? Já não me basta ela ter aparecido bêbada ontem com o Adam, ela não se lembra de nada e some.

Pego meu travesseiro e isolo do outro lado do quarto. Eu tenho a namorada menos comprometida do mundo! Daqui a pouco começo a sair sem ela. Ela nem fica comigo direito, e quando fica está bêbada. Eu não posso beijar uma bêbada. E seu eu tentar alguma coisa, pode ser estupro! Eu mereço uma explicação. Pego meu celular e disco seu número rapidamente.

– Lys?- Ela pergunta. Sua voz está apressada e ativa. Parece que alguém tomou muito café.

– Alasca Agnes, é bom você ter uma boa explicação para me dar, depois de ter sumido de manhã e chegado bêbada ao lado de Adam Daimond, na minha casa a 1h da manhã!- Digo furioso. Consigo imaginar ela se encolhendo no telefone.

– Sei menos que você. Lembro de ficar cansada e estressada e ir para o bar do gordo . Fiquei bebendo com o Ed e só. Saí cedo, por que eu trabalho!

– Eu sei. A sua falta me explica isso.

– Lys, olha, minha cabeça está explodindo eu estou atrasada para uma reunião, então não posso falar agora!

– Você nunca pode falar! Alasca, eu tenho cara de idiota? Por que é isso que parece. Sabe, você nem tem mais tempo para o seu namorado!

– Lysandre Parker, eu preciso do seu apoio não dos seus gritos.

– Quer saber, Alasca? Vá procurar esse apoio em outro lugar.

– O que você quer dizer?

– Cansei Alasca, cansei! Tenha um bom dia.

– Com essa agora? De você me dizer que cansou? Lys, vamos nos encontrar para conversar direito...

– Quando? Eu nem te vejo mais! Tchau, Alasca- Digo e desligo o celular furioso.

Não demora nem 10 segundos e ela me liga. Não atendo. Ela me liga de novo. Pego meu celular e jogo contra a parede. Droga, eu preciso comprar um novo.

***

Pov Alasca

Ele nem atende mais o celular. Entro no estacionamento da Grevor e pego uma caixa de remédio para dor, e jogo três comprimidos, sem beber água. Suspiro e retoco meu batom no espelho do carro antes de descer. Adam está estacionando o carro dele também.

– Bom dia- Ele diz sorrindo. Me da um beijo na bochecha e eu fico parada.

– Me diz que não aconteceu nada ontem.

– Você só ficou bêbada, mas não fez nada. Por que?

– Acho que o Lys terminou comigo.

– Está com problemas no paraíso então?

– Eu nunca vivi em um paraíso- Digo e o abraço. O choque das palavras de Lys estão começando a me atingir. Adam não fala nada, apenas me abraça e não comenta sobre as lágrimas que mancham sua camiseta. Por fim me afasto e ele sorri de leve.

– Precisa de alguma coisa.

– Seu abraço já foi perfeito- Digo. Ele ri e entra comigo para dentro da Grevor.

May está sentada na cabeceira da mesa de reuniões. O produtor já está lá, junto com os assessores da nossa imagem pública. Ela ergue o olhar de uma revista com um sorriso para nós e arremessa a revista. Na capa eu estou com o casaco de Adam e ele está me deixando na casa de Lys. Ele me abraça e eu até pareço sóbria.

– Devo dizer o quando estou feliz com isso? A venda dos CDs vão aumentar muitíssimo! "O novo casal", já posso até ver as noticías.

– O que?- Pergunto. Ana, a acessora chefe me encara.

– Será apenas publicamente. Por isso precisamos que você e seu namorado encenem uma briga para que terminem. Então você assume um romance com Adam. Isso claro, apenas para a venda do CD- Ela diz.

– O que? Você está louca? Lys quase nunca conversa comigo e agora vai ter que terminar comigo falsamente? Nem sei se vai ser falso mesmo, ele está uma fera!- Digo. Todos me encaram.

– E dai?- Perguntam.

– Anda, liga e marca com o Lysandre de se encontrarem no almoço. Você explica a situação e pronto! Namoram escondidos e fim.- May diz.

– Ele nunca vai aceitar.

– É sua imagem, Alasca. Ele tem que aceitar- Diz Ana. Olho para Adam que parece aflito.

– Alasca, você tem um contrato- Ele fala de forma que apenas eu ouça- Isso vai te ajudar, ok? Será apenas por um tempo.

Saio da sala e todos comemoram. Acho que Lys já terminou comigo, então que diferença faz? Muita, meu coração está doendo. Sinto como se cada musculo do meu corpo estivesse morto. Eu preciso do Lys. As lágrimas começam a escorrer antes que eu possa conte-las. Ligo pra ele.

– Que diabos você quer agora?- Ele pergunta.

– Lys..- Digo. Acabo soluçando um pouco- Precisamos nos encontrar.

– Alasca, am- Ele começa a dizer "amor" mas para- Anjo, o que aconteceu?

– Lys eles me controlam- Digo me encostando na parede e escorregando para o chão.

– Calma. O que eles fizeram? Respira e tenta parar de chorar.

– Eles querem que eu termine com você- Digo. Meu choro aumenta assim como o silêncio do outro lado da linha.

– O que?- Ele pergunta. Posso ouvir o choque em sua voz.

– É um golpe para o Cd. Querem que eu assuma um namoro com Adam e termine com você. Lys, eu não posso negar, tenho um contrato...- Digo. Pareço um bebê chorando.

– E eles querem que terminemos pessoalmente?

– Sim- Digo fungando.

– Alasca, quero deixar claro que isso será de verdade. Eu terminei com você mais cedo, e isso é bom que oficializa minhas palavras- Ele diz.

– Não! Lysandre, eu te imploro- Eu digo.

– Me encontre hoje no restaurante de sempre- Ele diz.

– LYSNDRE POR FAVOR- Digo. O choro agora é sufocante.

– Me desculpe, querida. Eu não gosto de te ver sofrer, mas cansei de ser masoquista. Não se esqueça de parecer feliz. Você não sabe de nada ainda- Ele diz e desliga. Sinto algo quebrar dentro de mim.

Meus gritos percorrem toda a Grevor, a medida que as lágrimas caíam. Adam aparece preocupado e me abraça com força. Isso é demais para mim. Me enrosco no peito dele e provavelmente sujarei sua blusa toda. Ele passa a mão na minha cabeça a medida que tenta me traquilizar.

– Ele me deixou- Choro. Ele tira os cabelos da minha testa. Sinto uma dor do tipo que nunca senti antes. Pior do que ser estuprada. Pior do que abandoa-lo em um aeroporto. Pior que tudo. Me sinto completamente quebrada. Minha cabeça está explodindo e escuto a voz de May, mas nada é suficiente para me acalmar. Eu perdi o Lys.

***

Caminho até o restaurante seca. Não consigo mais chorar, é como se nada mais tivesse sentido. Na realidade, eu parei de sentir. Isso é possível? Lembro de Adam e de repente parei de chorar. Todos me olharam assustados. Eu simplesmente não consigo sentir mais nada. Nem fisicamente, nem psicologicamente. Lys está na porta do restaurante e percebo que há alguns jornalistas perto dele, mas eles não conversam. Dou um sorriso deslumbrante para ele, o que parece surpreende-lo.

– Ei!- Digo e dou um beijo em sua bochecha.

– Alasca, eu acho que temos que conversar- Ele diz sério.

– Não vamos entrar?- Pergunto.

– Receio que não. Venha comigo- Ele diz. Os jornalistas nos seguem até a paraça, mas se mantêm afastados a uma boa distancia. Vão querer uma entrevista depois. Lys me encara com seus olhos que sempre achei lindos. Busco o amor que sinto por ele, mas não consigo. É como se agora eu fosse uma pedra.

– Você está bem?- Ele sussurra.

– Melhor impossível- Digo. Ele me olha.

– Do jeito que você estava no telefone...

– Eu... apenas não consigo sentir mais- Digo. Ele me encara confuso.

– O que?

– Não estou sentindo nada. Nadica de nada. Nem amor, nem tristeza, nem ódio, nem felicidade. Sou uma pedra- Digo.

– Alasca...

– Vamos Lys, terminamos certo? Por mais que eu diga isso, eu sei que o único jeito de voltar a sentir, será correndo atrás de você.

– Namorando o Adam- Ele zombou.

– Você me ama, Lysandre. Está escrito na sua testa. E nós dois sabemos que masoquismo para você não é ficar me esperando todas as noites. Masoquismo é não me ter.

– Desde quando você ficou tão segura disso?

– Desde o momento que te amava. E se seu amor fosse tão grande quanto o meu, eu sabia que seria isso. Bom, terminamos?

– Acho que sim.

– Foi legal namorar você. Vou fazer a gente voltar.

– Vai ser legal ver você tentar pela primeira vez. Eu sempre depositei tudo em nós, mas você nunca apostou na nossa relação.

– Lysandre... eu estou apostando tudo agora. Menos minha carreira, claro.

– Te desejo boa sorte, meu amor.

– Como eu gostaria de sentir alguma coisa com essa palavras.

– Eu também gostaria que você sentisse. Você pode dizer isso para mim?

– Vou dizer quando eu sentir isso de novo. Você me quebrou e não vou esperar você para me reconstruir.

– Alasca, eu sempre vou amar você.

– Até mais, Lys- Digo e ele ri. Da um beijo na minha bochecha e se levanta caminhando para longe. Logo nós dois somos cercados por jornalistas, enquanto narro meu novo amor por Adam.


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Notas finais do capítulo

E ai? Alasca atrás do Lys? hahahah vou amar escrever isso! Comentem, eu implor *fica de joelhos* sim.. você mesmo que está lendo isso... por que não comenta? Isso deixa um escrito feliz! XOXO Detoni