Seu amor é a minha cura - ReNa escrita por soueumesma


Capítulo 95
cap 95 - Penúltimo capítulo


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



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– Bom dia pai? – digo o cumprimentando com um beijo.

– Bom dia Helena! – respondeu carinhosamente, pensei que ele me repreenderia pela noite agitada. – E Renê?

– Ele saiu mais cedo, foi buscar a mãe biológica dele no aeroporto.

– Então ele a encontrou?

– Sim, ela vai passar uns dias com a gente no meu apartamento, talvez more lá depois que nossa casa ficar pronta. – vejo uma expressão de preocupação se apossar de seu rosto. – Não se preocupe pai, acredito que ela não seja igual a Tereza. Segundo Renê, ela é uma mulher humilde e ele já deixou claro que sou a mulher da vida dele. – sorrio. - E que não aceita intromissões em nossa relação.

– Menos mal! – diz e um silêncio se instala na sala. – Então você vai voltar pro seu apartamento hoje? –papai murmura, parecia querer que eu não fosse mais embora. Fiquei com dó dele, convivemos tão pouco numa relação amigável que era difícil querer se desgrudar agora.

– Eu...- Não consegui o responder, eu também queria mais tempo com ele, mas esse “ mais tempo” implicava em menos tempo com Renê. Era difícil de decidir, amo os dois.

– Bom dia! – Paty entrou me interrompendo com o pequeno Arthur em seus braços. – A babá ainda não chegou?

– Não, ela ligou avisando que teve um imprevisto e que não poderá vir.

– Bom, com licença vou dá uma volta no shopping, preciso compra algumas coisas pro meu bebê e comprar meu vestido de noiva. – digo pegando minha bolsa.

– Posso ir com você filha? – papai pergunta. – Quero passar o dia contigo.

– Pode sim! – ele pega as chaves do carro. O papo no carro foi sobre meu bebê, ele fez várias perguntas a respeito de minha gravidez que me deixou feliz, pois nunca havia tocado no assunto desde então.

– Quando vai ser o ultrassom?

– Semana que vem que completo dois meses. Júlio tentará me encaixar na terça. Caso não consiga a consulta será na quinta.

– Posso acompanhar o ultrassom da minha netinha? – pede tocando carinhosamente em minha barriga.

– Sério pai? – digo com a voz embargada

– Claro que sim meu amor! – passa o polegar em meu rosto secando o rastro de minhas lágrimas. – Porque o choro?

– Pensei que não quisesse meu bebê, o senhor nunca tinha tocado no assunto e da outra vez...

– Da outra vez eu fui um idiota com você, mas agora quero fazer diferente. Quero meu neto tanto quanto quero você. – o abraço forte.

Escolhemos diversas roupas e brinquedos para o bebê e assim como Renê e Júlio, papai escolhia tudo de menina, restara a mim comprar coisas do sexo oposto, pois se dependesse dos homens da família se fosse garoto andaria pelado. Agora era hora de experimentar vestidos de noiva. Era um vestido mais lindo que o outro, a cada vestido que eu experimentava meu pai se emocionava. Pedir a opinião dele era com ficar com mais dúvidas ainda. Depois de quase duas horas experimentando quase 20 vestidos, escolhi um. Era perfeito. Papai fez questão de pagá-lo. Assim que botei os pés fora da loja, levei um baita esbarrão.

– Ai! – fiz manha ao ver que era Renê, que estava acompanhado de duas mulheres.

– Desculpa, amor! – diz me abraçando e dando um beijo em minha testa. – Essa aqui é minha mãe Rosa e minha irmã Isabella, que prefere ser chamada de Bella. Nos cumprimentamos. Almoçamos no shopping e seguimos para meu apartamento, papai preferiu voltar pra casa, pedi que levasse nossas compras junto.

– Seu apartamento é lindo e bem espaçoso Helena! – elogia dona Rosa.

– Obrigada, quero que fiquem a vontade. – lanço-lhe um sorriso acolhedor.

– Desde que meu filho contou-me que um bebê estava a caminho, comecei a tricotar essas roupinhas e sapatinhos. Espero que gostem

– Obrigada, são uma verdadeira fofura. – ficamos conversando um pouco na sala, depois de um tempinho fui para meu quarto tomar um banho, estava exausta então resolvi relaxar na banheira.

– Como ousa tomar banho sem mim? – Renê pergunta entrando no banheiro.

– Pensei que quisesse um tempo a mais com sua nova família! – digo chegando para frente, para ele se encaixar atrás de mim.

– Tenho todo tempo pra isso, mas agora quero um tempo com você! – ele morde minha orelha e me aconchega melhor em seus braços. – Te amo, sabia? – cochicha em meu ouvido. Acosto minha cabeça em seu ombro e dou-lhe um selinho. – Sabe amor, não vejo a hora de te ver vestida de noiva.

– Falta tão pouquinho, hoje escolhi meu vestido, lindo. Foram quase duas horas escolhendo, experimentei uns 20.

– Deve ter ficado linda em todos! Tirou fotos?

– Sim, com todos!

– Deixa eu ver?

– Lógico que não! – reviro os olhos. – Ele faz bico, mas não insiste.

– E a casa? A decoração está a seu gosto?

– Sim Renê, está ficando linda. Só acho ela exageradamente grande. Não vamos usar nem a metade dos cômodos. Somos só nos 3. – passo minha sobre minha barriga.

– O tamanho é adequado a quantidade de filhos que teremos, que são no mínimo oito.

– Você vai parir os outros 5? Por que eu só vou ter no máximo 3. –afirmo

– Justo você Helena que gosta tanto de crianças quer ter somente 3? – Renê contesta.

– Claro, não é você que vai ficar gordo, cheios de estrias e celulites e com a pele flácida. E muitas outras coisas que implicam ser mãe. Então passar por isso 3 vezes são suficientes.

– Tá vendo filhinha! – ele acaricia minha barriga. – Sua mamãe não está a fim de te dar mais sete irmãozinhos. – ele ri.

– Isso mesmo, meu bebê! – também falo com ela. – Quem manda é a mamãe. Só vai ter 2 e ponto.

– Mandona! – ele me beija sorrindo.


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