Seu amor é a minha cura - ReNa escrita por soueumesma


Capítulo 51
cap 51 - Meu bebê


Notas iniciais do capítulo

O capítulo já estava programado mas voltei para edita-lo e deixar meu agradecimento à Ana Carla (Liz Linc) , flor, adorei a recomendação, obrigada!
Boa Leitura a todos leitores e comentaristas!



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Escola Mundial, 6:45 AM – Sala dos professores

– O que fazem aqui? Pensei que tivessem sido demitidos. - perguntou Suzana.

– Isso mesmo, o que fazem aqui? - Com você Renê eu irei mesmo te procurar, irei recontratá-lo! - Agora você Helena, devia ter vergonha de por os pés nesta escola, a senhorita não é exemplo para nenhuma criança. - Se retire imediatamente daqui! - ordenou direta Olívia apontando para a porta mas não me movi, e olhei ironicamente para a cara dela. - Anda Helena, quer que eu chame a segurança? - completou ela, na tentativa de me humilhar diante dos restantes dos professores.

– Impossível Olívia, meu pai me presenteou com 70% das ações dessa escola, portanto sou dona e sócia majoritária daqui. E irei fazer algumas mudanças significativas para o bem do meu mais novo patrimônio.

***

– É mesmo Helena? - digo Senhora Helena! - Olha! - cocei a testa com o indicador. - Te peço mil desculpas pela forma que venho lhe tratando desde que chegou nessa escola. É até irônico te pedir isso mas por favor não me demita, eu preciso muito desse emprego, se quiser eu me ajoelho!

– Não por favor! - disse impedindo que se ajoelhasse. Não sou do tipo de pessoas que gosta de humilhar os outros. Sei que tudo que fez contra mim era por medo, a senhora sempre teve medo que eu roubasse a sua tão estimada vaga. Te digo uma coisa, nunca precisei passar por cima de ninguém para alcançar meus objetivos. Já recebi inúmeros convites para ocupar seu cargo, mas ser diretora sempre esteve fora de cogitação, portanto recusei a todos. Entrei nessa escola para ser professora e nada além disso, amo compartilhar meus conhecimentos.

– Você vai me demitir e colocar outra pessoa no meu lugar?

– Não, apesar da sua arrogância te acho uma diretora competente. - disse e D. Olívia respirou aliviada. - Marcarei uma reunião para anunciar novas mudanças, principalmente no quadro de regras. - Agora com licença, irei buscar meus alunos no pátio.

– Espera Helena, preciso lhe dizer uma coisa!

– Que coisa?

– Eu contratei uma nova professora pro 3º ano. - Olha aí, ela acabou de chegar. - apontei para a moça que adentrava a sala dos professores.

– Emma? - falei surpresa.

– Helena, por que não me disse que trabalhava aqui?

– É que eu havia sido demitida.

– Então vocês duas já se conhecem? - perguntou D. Olívia.

– Sim, Emma é minha amiga.

– Como iremos fazer, se eu já a contratei.

– Depois eu vejo isso. - Emma, esse aqui é meu noivo, Renê! - Quando falei que éramos noivos Suzana desfez a cara de taxo e arregalou os olhos, ela não sabia que eu irei me casar com Renê.

– Prazer Renê, se brincar com os sentimentos da minha amiga corto sua cabeça! - fiz o gesto passando o dedo pelo meu pescoço.

– Oi Emma, prazer! Pode ficar tranquila, Helena é meu maior tesouro. - apertei as mãos dela em cumprimento.

– Ele é um fofo né! - abracei meu príncipe e após saí com Emma para o pátio. Resolvi que daremos aulas juntas para o 3º ano, darei aula de matemática, história e inglês, o restante ficará por conta dela. E assim ficará mais fácil para que eu resolva outros assuntos relacionados a escola. Apresentei a turma a ela, dei a primeira aula. Sinal tocou, dei lugar a Emma e fui para a sala de músicas ficar com meu amor, que estava com tempo vago. - Oi! - entrei na sala esticando as costas.

– Oi! O que foi? - perguntei ao vê-la fazer uma pequena careta ao se alongar.

– Dor muscular nas costas, você dormiu em cima de mim. - fiz biquinho.

– Coitadinha, vem cá deixa eu fazer uma massagem. - ela se sentou no sofá. - relaxe bem os ombros.

– Que mãos de anjo! - fechei meus olhos sentindo a sensação. - Não sabia que tinha esse dom.

– Tenho esse e muitos outros. Rs.

***

15 dias depois

Quinta-feira 14 de agosto

– Assim está melhor ? - perguntei ao ajeitar o travesseiro.

– Está ótimo, obrigado.

– E as dores, estão melhor?

– Sim, graças aos seus cuidados.

– Você me deu um grande susto! - falei acariciando o rosto dele. - Ha 5 dias atrás Renê se acidentou de carro. Tia Lu já havia dito mil vezes para eu levá-lo a uma oficina mecânica para uma revisão, com tantos problemas acabei esquecendo... Estava no banho quando Renê o pegou para ir ao mercado, foi um tremendo desespero quando soube da notícia. O carro havia batido num poste e a frente ficara completamente destruída, mas Deus estava ali com ele e não permitiu que acontecesse o pior. Renê teve leves escoriações no rosto, além de uma perna quebrada e fortes dores no corpo pela prensa das ferragens.

– É mas graças a Deus está tudo bem.

– Quer que eu prepare alguma coisa pra comer?

– Não precisa meu anjo.

– Você está sofrendo aqui comido né, você nunca aceita o que eu preparo, minha comida é tão ruim assim? - abaixei a cabeça chateada.

– Não é isso meu amor, já estou satisfeito pois a toda hora você quer que eu coma algo... Nunca fui tão bem tratado como sou por você. - segurei o queixo dela, a fazendo olhar pra mim. Você me trata igual a um bebê eu te agradece por isso. Te amo. - puxei Helena e dei um selinho.

– Você ainda não respondeu minha pergunta. Eu cozinho tão mal assim?

– Posso ser sincero?

– Pode.

– Misericórdia, sua comida é ruim demais. Ainda bem que contratou uma empregada. - comecei a rir e Helena me acompanhou. - Ai! - reclamei colocando a mão no peito.

– O que foi? - perguntei preocupada.

– Meu peito doeu pela risada.

– Vou na farmácia comprar seus remédio, os que temos aqui já estão acabando......Tem um penico aqui do lado da cama caso sinta vontade de ir ao banheiro.

– Helena! - tapei o rosto e balancei a cabeça negativamente sorrindo sem graça. - Eu não preciso de penico, não sei porque você comprou isso.

– Pra você não fazer esforço com essa perna. Trate de usá-lo.

– Não.

– Tá parecendo uma criança mimada. Tchau, meu bebezinho. - dei um beijo nele e saí.

…...............

– E aí Suzana, já tem alguma ideia para separar os pombinhos?

– Não Tereza, esses dois não se desgrudam.

– Só matando essa maldita da Helena mesmo.

– Eu não teria coragem, agora você já matou seu próprio neto, sei muito bem que você tem outras mortes no currículo. Matar a Helena não te custaria nada.

– Não posso, a suspeita cairia toda em cima de mim, minha filha Cecília descobriu que foi eu quem causou o aborto da Helena. Ela está disposta a contar pro Renê.

– Dê um jeito de calar a boca dela, ora!

– Quer que eu mate minha filha também? - falei irônica

– Claro que não, Tereza. O que faremos então?

– Renê é uma pessoa que escuta muito o que os outros falam, comece a jogar piadinhas sobre a Helena, garanto que ele ficará com a pulga atrás da orelha.

– É uma boa, vou esperar alguns dias para por nosso plano em prática preciso arrumar uma aliada para ajudar a plantar a sementinha do mal em Renê, com duas pessoas falando na cabeça dele, ele acreditará.


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Notas finais do capítulo

Concordaram com atitude da Helena em não demitir Olívia?
As cobras estão de volta, será que esse plano dará certo?
Deixe sua opinião.
#Espero vocês no próximo capítulo.