Seu amor é a minha cura - ReNa escrita por soueumesma


Capítulo 34
cap 34 - Reconciliações


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Não havia dado nem meia hora que eu tinha pego no sono meu celular tocou, era o Renê, resolvi atender dessa vez: - Oi Renê! - falei bocejando!

Renê: Preciso conversar com você?

Helena: Já é tarde, amanhã nos falamos!

Renê: Não, tem que ser agora, estou aqui embaixo no portão da sua casa te esperando! Espero que não me deixe mofando nesse frio, pois só saio daqui depois de falar com você!

Helena: Já vou! - revirei os olhos e desliguei o celular!

Adolfo: Onde vai ?

Helena: Ali fora!

Adolfo: Fazer o que? São 23:20h!

Helena: Vou falar com o Renê, ele está ali no portão!

Adolfo: Que inoportuno, te dou meia hora para falar com ele, vou ficar acordado marcando o tempo.

Helena: Tudo bem pai! Licença. - saí e fui para o portão! - Fala só tenho 30min! - disse ríspida!

Renê: Me perdoa princesa, eu fiquei com ciúmes ao ter ver agarrada com aquele cara!

Helena: Eu não estava agarrada ao Luciano, ele apenas me segurou para eu não cair. Se eu tivesse agarrada a ele igual você estava agarrado a Suzana naquele maldito banheiro, aí sim você teria razões para reclamar.

Renê: Não vamos voltar a essa história, vamos esquecer tudo isso? - Estiquei minha mão a ela

Helena: Tá bom! - peguei sua mão e ele me puxou para um abraço.

Renê: Não gosto de te ver triste por minha culpa! - falei com ela ainda em meus braços

Helena: Não gosto de brigar com você!

Renê: Minha vida! - Acariciei seu rosto e em seguida a beijei sutilmente.

Helena: Tô com frio! - falei me aconchegando mais em seus braços!

Renê: Lógico além da temperatura baixa olha só como você está vestida, camiseta e shortinho curto. - Vem cá! - Tirei minha blusa e coloquei nela.

Helena: É mais confortável pra dormir e eu não sabia que estava tão frio aqui fora. Me virei e ele me abraçou por traz

Renê: E como está nosso bebê? - falei acariciando sua barriga por debaixo da blusa!

Helena: Nosso anjinho está bem, mas tira as mãos debaixo da minha blusa!

Renê: Não posso mais acariciar meu filho?

Helena: Pode, mas acontece que meu pai está nos espiando lá da varandinha do segundo andar e vai ficar pensando besteira.

Renê: Se ele reclamar fala que eu estava fazendo carinho no bebê!

Helena: Ele não sabe que estou grávida!

Renê: Mas porquê você ainda não contou?

Helena: É que tenho um pouco de medo, ele disse que se engravidasse ele me expulsaria de casa!

Renê: Ei, não tenha medo! - disse a virando novamente para mim. - Eu já estou providenciando uma casa grande com jardim pra gente morar junto. Quero acompanhar passo a passo de sua gravidez bem de pertinho.

Helena: Eu sei, mas quero passar esses três primeiros meses de gravidez aqui. A tia entende bastante do assunto e me ajuda, ela também está tentando despertar no meu pai a vontade de ter um netinho.

Renê: Mas você não se dá bem com ele, por quê essa necessidade da presença dele agora?

Helena: Eu sempre necessitei da presença dele, gosto de sentir sua preocupação mesmo que me irrite o modo exagerado como ele faz. Hoje resolvemos dá uma trégua nas nossas brigas, até nos abraçamos. A sensação de abraçar ele é uma sensação tão gostosa, me sinto protegida. Estou dando essa segunda oportunidade a ele, pensando também no nosso filho. Quero que ele tenha uma família unida, um avô para mimar e sentir orgulho, quero dar uma infância de alegria e muito amor, e que todos o que me cercam possam servir de apoio caso um dia eu chegue a faltar, por isso eu quero que meu pai esteja por perto, pois tenho certeza que ele não cometeria o mesmo erro duas vezes. Renê eu quero dar o mundo a nosso filho, aquele mundo colorido de borboletas e estrelinhas que eu não tive. Esse bebê é tudo pra mim, tudo. É inexplicável o amor que sinto por esse anjinho, por esse filho eu sou capaz de dar minha vida, acho que se acontecesse algo com ele eu ficaria louca.

Renê: Eu te entendo, comigo acontece o mesmo. Sinto vontade de enfrentar o mundo para protegê-lo. Quero que você saiba que aquele mundo colorido que sempre sonhou eu irei colocá-lo a seus pés.

Helena: Obrigada! - meus olhos não segurou e deixou que as lágrimas rolassem por meu rosto.

Renê: Não precisa agradecer! - sequei suas lágrimas e depositei um beijo em sua testa.

Helena: Decidi que a parti de semana que vem não irei mais dar aulas.

Renê: Até porque semana que vem já começa as férias, esqueceu?

Helena: É mesmo, mas eu já decidi que não irei trabalhar até que o bebê nasça! Só irei cumprir o resto da semana para fechar o bimestre. Ah e amanhã não irei, pois você não dá aula nas terça-feira e eu não ficarei lá sozinha com a louca da Suzana, e além do mais o primeiro pré natal está marcada para às 11:00h.

Renê: Não vejo a hora de escutar o coraçãozinho dele(a).

Helena: Eu também!

Adolfo: HELENA, ENTRA LOGO QUE JÁ DEU SUA HORA!

Helena: Melhor eu obedecer!

Renê: Promete que amanhã você ficará o dia todo comigo e dormirá lá em casa?

Helena: Se meu pai deixar eu prometo. Já ia me esquecendo, ele quer te conhecer ainda essa semana!

Renê: Que bom, já estava na hora.

Helena: Já vou avisando que ele é bipolar.

Renê: Fazer o quê, vou ter que encarar a fera. Assim vai ser melhor pois daí podemos namorar dentro da sua casa ao invés de ficar nesse frio aqui no portão.

Helena: Verdade. Rs! Me dá um beijo antes de entrar.

Renê: É pra já! Nos despedimos e esperei ela entrar dentro de casa para eu seguir pra minha.

Helena: Boa noite pai!

Adolfo: Boa noite e dá próxima vez vista uma roupa descente antes de andar pela casa!

Helena: Chato! - mostrei a língua pra ele e rimos.

Adolfo: Agora vá descansar que já é tarde. - dei um beijo nela

Helena: Sim senhor! - fiz continência e fui pro quarto. - O que está fazendo aqui? - Me dê licença do meu quarto por favor! - disse ao Júlio que estava sentado na minha cama.

Júlio: Eu não vou sair enquanto não conversarmos!

Helena: Eu não quero te escutar! Por favor! - falei segurando a porta pra ele sair, mas ele nem se moveu.

Júlio: Me perdoa, eu sei que fui injusto e grosseiro com você, não foi por mal, eu agi por impulso, quando percebi a burrada que fiz vim correndo atrás de você para me desculpar só que tu não me deu oportunidade. Ô magrela, você sabe que é minha irmã preferida, sei que te magoei com minhas palavras mas estou aqui te pedindo perdão se for preciso eu me ajoelho.

Helena: Não precisa se ajoelhar.

Júlio: Então você me perdoa?

Helena:.......... Não disse nada apenas abri meus braços e ele veio correndo ao encontro do meu abraço.

Júlio: Eu ainda posso ser padrinho do seu bebê?

Helena: Apesar da nossa briga eu nunca desisti dessa ideia. Sei que você vai ser como um pai pra ele(a).

Júlio: Obrigado! Eu tava com medo de você me proibir de assistir a ultrassom dele.

Helena: Jamais faria isso. Agora sai do meu quarto que quero dormir.

Júlio: Não vou sair não, vou dormir com você.

Helena: Implicante!

Júlio: Chata!

Helena: Burro

Júlio: Vaca

Helena: Feio

Júlio: Gorda.

Helena: Agora você exagerou, vou chamar o papai! - O pa...

Júlio: Cala boca! - tapei a boca dela que mordeu meus dedos. - Ai, ai! -começamos a rir. Ficamos conversando durante um tempão até pegarmos no sono.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?