O Beijo do Anjo. escrita por Anjinha Herondale Uchiha


Capítulo 19
II Parte - O sonho do Anjo - Primeiro Capítulo / Season 4.


Notas iniciais do capítulo

Ai Caralho!
Tudo bem, JaceCóticas!
Não estou de bom humor hoje! - só pra avisar.
Fui ver Se eu ficar (If I Stay) no cinema agora pouco com minha mãe e acabou que nós duas ficamos chorando igual a duas malucas em um manicômio.

Vamos conversar um pouquinho, sim? Vou escrever para quem quiser ler um pouquinho sobre mim, o básico.

Bom, por onde começar? Minha infância, talvez.
Se você de fato mora no Rio de Janeiro e compreende a realidade será mais fácil, mas, se você é de outro lugar desse planeta, imagine um daqueles morros que você provavelmente viu em algum filme nacional, onde tem bandidos com armas por todo o canto, venda de drogas e tudo mais relacionado a criminalidade... Bem, eu fui criada em um lugar desses.
Era tenso, conturbado e apavorante. O 'morro' - como nós chamamos por aqui - era bem perigoso e todo dia saía tiros e mais tiros. Então, para garantir minha educação, minha mãe me "trancafiava" em casa.
Eu ia para a escola até, mas nunca fui chegada a amizades... Já não era uma garotinha muito fácil de se lidar e, sendo privada de brincar com outras crianças fora do horário letivo não ajudava muito na convivência. Eu cresci desse jeito e, como era difícil me adaptar, trocava de escola todo ano. No total, pessoinhas do meu coração, hoje eu já passei por 7 escolas. E olha que ainda estou no 9º ano.
Quando fiz seis anos, minha mãe decidiu se separar do meu pai - que não era muito fiel... Sério, ele sacaneava muito ela, mas eu ainda o amo. Te amo, pai! ;* s2, mas isso não te faz menos cafajeste. - e fomos eu, ela e meu irmão do meio morar com minha avó.
Foi quando, de fato, os problemas começaram.
Eu fiz minha primeira amiga, Gabrielly, e nós brincávamos de barbie todo sábado/domingo no meu quintal. Gabrielly sempre foi meio lerdinha (Meio é eufemismo) e eu a defendia dos vizinhos que zoavam ela. Se ela não sabia se defender, eu defendia ela e vice-versa.
Foram oito anos de amizade, galera. Oito anos de Best Friend Forever - nem tão forever assim... Masok.
Minha avó... bem, ela nunca gostou muito de mim. Sempre teve meu irmão do meio como favorito, e isso nunca me incomodou muito, afinal, eu nunca fui o tipo de menina carinhosa. Nunca pedi por carinho, mas também nunca fui de dar carinho.
Naquele tempo, eu jogava jabuticabas em Guilherme, porque nunca gostei de jabuticabas e também não gostava dele - mas nós, de certa forma, sempre fomos os mais chegados do grupo aqui da rua (Pedro, Victor, Eu, Gabrielly, Desirée, Letícia, Guilherme e meu irmão Deivison), porque sempre fomos as "crianças esquisitas e sociopatas".
Pois então, o período de pegar doce em dia de são Cosme e Damião passou, eu cresci ( ou quase isso) e minha vida mudou bastante. Gabrielly, minha ex-melhor amiga para sempre - começou a tomar rumos errados e eu me afastei dela, meu arqui-inimigo que eu mais odiava no mundo se tornou meu melhor amigo, minha mãe foi morar com o meu padrasto e eu não quis ir, então preferi ficar com minha "avó" de araque mesmo e, hoje, eu sou muito mais feliz. Ok, Ok, nem tanto assim, porque a depressão ainda é constante. Mas eu faço algo que gosto e, sabendo que pelo menos há uma pessoa nesse mundo que lê o que eu escrevo, eu fico feliz.

Acho que foi só isso. Estou me sentindo estranhamente constrangida e acho que nem vou postar essas notas inicias. E, se você estiver lendo isso, é porque eu postei. Ou porque você é um Hacker mental.

Beijões.
Psicoticamente, A.

Ps: Eu vou abrir um Pergunte à Anjinha, porque, ultimamente, vocês estão me fazendo uma porrada de perguntas sobre as fics. Então, tem alguma dúvida?
Pergunte à Anjinha.

Vocês também podem me encontrar no Skype: Maria.Duda.Ramos - Meu nome atualmente está Jujuba.



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Flashback On:

Clary acordou cedo, como sempre. Bocejou, espreguiçou-se e caminhou a passos lentos até seu banheiro. Já havia se acostumado com a macies exagerada da cama, que, comparada ao chão duro forrado por singelos cobertores na cidade do silêncio, até incomodava a menina.

Checou a data no calendário pendurado na porta de mogno do toalete e notou que era o dia de seu nome, seu décimo quarto aniversário. Suspirou e seguiu de vez para o seu banho.

Não que ela não gostasse de seu aniversário, mas é que a pequena Fray não estava acostumada a comemorações. Acham mesmo que os irmãos festejavam junto dos mortos? Sabem de nada, inocentes. Seu aniversário era apenas mais uma data. Só isso, nada demais.

Ao terminar seu banho, vestiu um vestido azul escuro com bolinhas brancas e sapatos da mesma cor. Viu que suas madeixas ruivas estavam grandes demais ao deixá-las soltas, já batiam em sua cintura.

Antes de sair de seu quarto, pegou os pergaminhos que estavam sobre a cômoda, pois tinha que estudar na sala de estudos. Seu pai fizera uma carga horária para ela e, desde então, passava nove horas de seu dia lendo, praticando exercícios e aprendendo a tocar piano.

Desceu as escadas com certa pressa, querendo logo estudar suas primeiras quatro horas para poder ter sua hora de descanso e ir ao solar IronStorm. Poderia passear um pouco com Chase antes de voltar. Os passeios com Chase sempre resultavam em um beijo ou dois e isso deixavam-na saltitando...

Encontrou com seu pai à mesa, ele já estava arrumado para seu dia de trabalho. Foi até ele, o abraçou e deu-lhe um beijo na bochecha. Pôde ver Valentim sorrir de cantou ao lhe ver sentando-se a seu lado na mesa.

– Bom dia, papai... - Murmurou, pegando uma torrada e passando nutella sobre a mesma (Nutella é vida!).

Valentim ergueu uma sobrancelha, esperava ver sua filha esperneando por ser seu aniversário. Porém, deparou-se com a Clarissa de sempre. Talvez um pouco mais alegre, mas a mesma de sempre.

Era seu primeiro aniversário em casa, - pensou, um tanto quanto decepcionado. - ela deveria estar mais contente.

– Bom dia para você também, Clarissa. E, Ah, feliz aniversário. - Desejou, vendo a garota encarar sua torrada com as bochechas coradas. Ela não sabia como se portar diante de tais palavras. - Alec e os Lightwood virão te ver mais tarde, farei um jantar. Chame Chase se lhe agradar.

– Sim, senhor. - Murmurou, ainda corada.

– Não precisará estudar todas as nove horas. Estude duas, tenha uma pausa, estude mais quatro e estará tudo bem. - Clary sorriu de forma contida diante de palavras tão perfeitas. - É seu aniversário, você pode pedir o que quiser.

– Hm... O que eu quiser? Sério mesmo? - Perguntou, com os olhos brilhantes.

Não, - Valentim quis dizer. - Nem tudo, Clarissa. - Mas não pôde acabar com o brilho de seu olhar. A amava e não queria vê-la triste.

– Claro, mas tem que ser na medida do possível. - Respondeu, engolindo o seco de sua boca. - Já sabe o que quer, ou prefere passar o resto do dia pensando?

– Hmm... Prefiro pensar, papai. - Declarou, animada. Seria a primeira vez que ganharia um presente. Pelo menos pelo que se lembrava.

– Como quiser, Clarissa. - Respondeu, limpando sua boca com um guardanapo. - Tenho que ir lecionar agora, mas voltarei cedo para recepcionar Alec e os Lightwood.

Clary apenas assentiu. Sua mente ainda vagava pelo mundo de possibilidades para seu presente.

Ao ver Valentim sair, correu para a sala de estudo e começou por demonologia.

Estudou uns quatro capítulos sobre tipos de venenos demoníacos e suas respectivas curas antes de ir a caça de Chase e seu emaranhado de cabelo escuro.

************************

Quando chegou ao solar, Clary bateu à porta três vezes e esperou. Logo a mesma foi aberta por uma mulher, alta, morena e linda. Haviam algumas rugas de idade em seu rosto, mas só deixavam-na mais bela.

– uh, bom dia, senhora IronStorm. - Cumprimentou Clary, com um sorriso tímido.

A mulher lhe sorriu.

– Bom dia, Clary! Seu pai me disse que hoje é seu aniversário. - E lhe abraçou. - Parabéns, querida! Desejo tudo de bom na sua vida.

Clary sentiu seu rosto esquentar e arder. Rezou para Raziel na esperança de não estar vermelha feita o power ranger vermelho.

– O-Obrigado, Senhora IronStorm. - Agradeceu. - Chase está?

– Oh, não, querida. - Respondeu com pesar. - Chase foi com Christian na praça, na loja de armas. Já devem estar chegando, gostaria de esperar aqui dentro?

– Hã... Não, muito obrigado, Senhora IronStorm...

– Chame-me de May!

– uh, Senhora May... - Completou Clary. - Quando Chase chegar a senhora pode avisar que estou o procurando?

– Claro, Claro! - A mãe alegrou-se, sem rodeios.

– Obrigado mais uma vez, senhora May. Até.

E, com um breve aceno, Clary passou em sua casa, pegou o caderno de desenho e seguiu o caminho até a praça do Anjo. Era um bom pedaço de chão e o sol batia em sua cabeça diretamente, deixando-a um pouco tonta. Mas Clary prosseguiu. Chegou à praça e sentou-se em seu banquinho predileto, abaixo de uma árvore. Podia observar tudo dali, desde os pequenos garotos brincando com espadas de madeira a meninas e suas mães decorando as lojas das famílias.

A menina suspirou e abriu seu caderno de desenho. Um lápis marcava a ultima folha desenhada, uma representação do Anjo Raziel. Fazia algum tempo que não desenhava... Segurou o lápis com precisão e graça e deixou fluir.

Traços simples apareceram, contornos, que logo mostraram-se um rosto. Olhos apareceram, uma boca meio torta, como se houvesse um sorriso de canto ali, os cabelos lisos e escorridos, que grudavam na testa. Chase. Ela estava desenhando Chase.

Rudemente, virou a página e começou outro desenho. Não poderia ficar pensando em Chase toda hora, era... perigoso.

Novos traços começaram, um banco na praça do Anjo, um poste de pedra iluminada, estrelas em um céu escuro e... Chase, sentando, lendo um livro.

Virou a página e voltou a rabiscar. Dessa vez apareceu não só Chase, como ela também. Eles estavam de mãos dadas, cada um com um sorriso minimalista, contido. E, atrás, estava seu pai. Valentim mostrava um sorriso, algo remotamente possível.

Tentou virar a página pela ultima vez, deparando-se com a nova folha, em branco, pronta para ser riscada.

Contornos curvíneos apareceram, asas, nas costas de uma garotinha. A garotinha chorava, com as mãos em seu rosto encoberto. Uma grande quantidade de cabelo encaracolado moldava ao redor da menina e, pelo resto de suas costas, havia cicatrizes.

Clary então lembrou-se de outras situações, situações nada agradáveis, enquanto percorria com os dedos finos as asas desenhadas da garota. Por fim, como meio de proteção, fechou o caderno e o repousou no banco, encarando então a paisagem. Não sabia quanto tempo passara ali, a desenhar, mas pouco se importava. Sabia que deveria ir para casa, almoçar e terminar suas tarefas. Mas também não queria. Queria apreciar um pouco da bela paisagem de Idris.

Ficou por ali, vegetando, até que sentiu algo puxar seu braço - na verdade, alguém - e virá-la para o tal ser.

Era Chase, com seu sorriso brilhante. Clary ofegou um pouco ao vê-lo tão perto.

– Você está linda! - Elogiou, abobalhado.

– O-Obrigado. - Respondeu, corada.

– Onde está seu pai? - Perguntou, pensando que Valentim a acompanhara até ali, já que aquele era o horário em que a garota costumava praticar suas lições.

– Não veio... - Murmurou, olhando nos olhos do garoto. - Mas eu...

Fora impedida de falar. Os lábios do mais velho já estavam nos seus, completando-os. Fechou os olhos e aproveitou a sensação que seu estômago causava ao dar cambalhotas. Suas mãos finas e pequenas foram direto aos cabelos e se emaranharam ali, aproveitando a oportunidade, enquanto uma das mãos dele segurava seu queixo para poder aprofundar o beijo. Ela já havia se acostumado com ele, já não era mais lenta para beijá-lo - isso ele percebia cada vez mais a cada beijo trocado com a mais nova.

Mas então Clary se lembrou de que estavam em praça pública, que haviam ali muitos conhecidos de seu pai e que Valentim não sabia dos beijos que os dois trocavam as escondidas.

Com as mãos em seu peito, Clary o empurrou de leve e o mesmo se afastou. Tinha a face meio confusa, meio decepcionada.

– Não estava bom? - Perguntou.

Clary quis rir de tal absurdo. Ele pensara que ela não estava gostando?

– Huh, e-estava muito bom... - respondeu, com um sorriso contido. - Mas estamos em público, Chase. É capaz de meu pai me mandar para a frança se descobrir que eu e você, hã, andamos por trocar beijos escondidos por aí...

A expressão de Chase ficou arisca.

– E, por algum acaso, estamos trocando beijos escondidos? - Perguntou, com uma careta. - Se teu pai chegar aqui e agora e me perguntar sobre o que fazemos desde, hã, três semanas atrás, eu irei responder com todas as palavras. Agora, não pense que estou omitindo algo. Só resolvemos nos beijar longe dele porque gostamos de privacidade e não porque eu tenho medo do seu pai. Você as vezes é tão absurda, Clary...

A menina deu um tapa em seu braço, com força.

– Eu vou te mostrar o absurdo quando minha mão atingir a sua cara, IronStorm! - Murmurou, pensando ser desafiadora.

Chase só a achava ainda mais fofa quando o ameaçava. Parecia uma gatinha selvagem... AiAi.

Com uma expressão sofrida, Chase encarou o céu e suspirou.

– Deixe-me pedi-la em namoro para seu pai. - Suplicou. - Eu sei que você disse que... - engoliu em seco - mas eu quero algo sério com você. Já estou cansado de trocar beijos escondidos!

Um sorriso brotou no canto dos lábios dela.

– Não foi você quem disse que...

– Ah, pelo Anjo, Mongestern! - Reclamou, segurando seus braços e encarando as orbes de esmeralda. - Qual é o problema de nós dois namorarmos?

A garota, ainda temerosa por tudo que os irmãos do silêncio haviam lhe dito, pareceu pensar um pouco sobre o assunto. Mas não tinha uma explicação razoavel para ele. Então, por fim, deu de ombros.

– Eu... Ok, você pode pedir ao meu pai... Mas não se alegre tanto, bonitão, meu pai não vai muito com a sua cara. - Mentiu. Valentim o adorava.

– Que mentira! - Chase reclamou. - Seu pai me ama! Me ama mais do que te ama, ok?

– Idiota! - Clary murmurou, rindo. Até que viu o moreno pegar seu caderno de desenho no banco da praça.

– Vejamos o que temos aqui... - disse, olhando-a com os olhos azuis de uma maneira que dizia: "te peguei agora, pirralha!". - Uh, um caderno de desenho! - Provocou, passando folha por folha. - Não sabia que você desenhava...

– Dê-me isso, Chase! - Ordenou a mais nova, possessa.

– Não. - Respondeu, sentindo as mãos da garota tentarem puxar o caderno. Depois de alguns segundos de briga, ela acabou com os dois pulsos presos pela mão do garoto. Fora derrotada, merda! Chase passou mais algumas folhas, elogiando vez ou outra, até que se deparou com seu próprio rosto. Os traços finos e delicados impressos no papel, o mesmo jeito do cabelo, o sorriso de canto... Deu um de seus sorrisos convencidos para Clary e vê-la corar e esconder o rosto no cabelo ruivo foi um ótimo premio. Trocou o desenho e viu-se novamente. Dessa vez lendo em um banco da praça do Anjo. Nem precisou olhá-la para saber que estava vermelha. Apenas elogiou e virou a folha. A garota mexeu os braços para tentar se livrar, ele tentou puxar seus punhos mas, quando foi ver, ela havia o mordido e então já era tarde demais. Ela havia se soltado e... estava furiosa.

– Meu Anjo! - Ele resmungou, acariciando o lugar mordido. - Você virou cachorro?

Clary não respondeu, apenas puxou o caderno para si e o fechou.

– Na próxima vez eu trago uma focinheira... - Ele murmurou. Isso irritou Clary. Mas logo a irritação passou e deu lugar à graça. Riu debochadamente.

– Então, "na próxima vez", faça o favor de trazer outra garota para cá, porque esses lábios caninos - fez um gesto para sua boca - você não. beija. mais.

Chase suspirou outra vez e passou as mãos pelo cabelo liso e escuro.

– Isso é sério? - Perguntou, com um olhar ferido. - Sério mesmo?

Clary entortou a cabeça e mostrou um olhar confuso.

– Não, claro que não! - Declarou, escondendo o rosto no vão de seu pescoço. Estava corando. - E-Eu não conseguiria ficar longe dos seus beijos proibidos, Chase IronStorm.

Chase mordeu o lábio inferior de um modo 'seduzente' e viu a garota ofegar.

– E o que você acha de ir comigo lá para a minha casa e ficar bem pertinho, bem pertinho mesmo? - Perguntou, aproximando-se perigosamente.

Clary pensou em aceitar, mas tinha mais quatro horas de estudos pela frente e Valentim comeria seu fígado se ela não dominasse o Tailandês até a quinta-feira.

– Hmm... - Resmungou, tocando-lhe os lábios suavemente antes de se afastar. - Eu tenho que voltar para os exercícios. Passei tempo demais aqui e ainda nem almocei.

Ele assentiu, um pouco decepcionado.

Chase Ironstorm (Aaron Johnson).

Ah, vem jantar lá em casa hoje... - Clary murmurou, enquanto o garoto lhe entregava o caderno de desenho e caminhava de mãos dadas junto dela. As mãos entrelaçadas balançavam suavemente entre eles. - Meu irmão vai vir também, você vai poder conhecê-lo... É claro, se você quiser...

Chase sorriu, mas não deixaria a garota perceber. Nunca.

– Claro que eu vou. - Respondeu. - É alguma ocasião especial? O aniversário do seu irmão?

Clary engoliu em seco e fitou o sapato branco com salto que usava.

– Érrr... Na verdade, é o meu aniversário. - Respondeu, dando de ombros. Chase parou de andar e ela também.

Quando virou-se para encarar o menino, sua expressão era assassina.

– E você só me conta agora? - Perguntou num tom irônico. - Eu sou seu atual namorado, seu futuro noivo e seu possível amante e SÓ AGORA VOCÊ ME CONTA QUE É SEU ANIVERSÁRIO, SUA... BAIXINHA!

– Ai! - Ela tapou os ouvidos. - Não precisa gritar, seu escandaloso! - Reclamou. - Primeiro, eu só contei agora porque você não me perguntou antes se era meu aniversário. E em segundo, que é que tem ser meu aniversário? É só mais um ano de vida, nada mais que isso.

Quando seu olhar subiu ao do garoto, viu aquele fulgor tão... único.

– Ah, querida, você não sabe de nada mesmo... - Murmurou, levando seus lábios aos dela.

Flashback Off.

TO BE CONTINUED>>>>>>>


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Notas finais do capítulo

Esse é o ultimo POV feliz Clary+Chase=Chary.
A partir daí começam as complicações com Castiel, Aline Penhallow e Izzy (Sim, Izzy também.)
Mas o próximo capítulo vai ser normal, sem flashback. Porque eu sei que vocês não gostam dessa volta ao passado.

beijões
Psicoticamente, A.



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