Harry Potter o Começo da Procura das Horcruxes escrita por Nalamin


Capítulo 15
Capítulo 15 - Ataque em Hogsmeade


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem !



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Fazia duas semanas que as aulas tinham começado. O ano novo tinha sido passado na Toca. Estavam presentes todos os Weasleys, a família Tonks, Remo e Harry, os Longbottom e os Lovegoods. Foi uma passagem de ano onde se esqueceu a guerra e toda a gente estava reunida e contente.

Em Hogwarts as coisas não iam nada fáceis. A Armada continuava com os treinos um pouco mais intensos. O quarteto de ouro além da Armada ainda tinha as aulas extracurriculares com Remo e por vezes Dumbledore. Para juntar a essa pressão toda Harry, Rony e Gina tinham os treinos e jogos de quadribol e Harry as aulas de oclumência com Remo e Snape. O primeiro jogo seria na próxima semana Grifinória contra Sonserina.

–Harry, você tem que parar um pouco só de olhar pra si nota-se logo que está cansado. Não acha que tudo isso é demais. Você só descansa ao fim-de-semana de resto não tem descanso com os treinos, as aulas daqui a pouco tem um esgotamento. - falou Hermione quando almoçavam.

–Mione, não tenho opção. Tenho de me preparar para enfrentar Voldemort. - retucou Harry.

–Mas Harry, faça uma pequena pausa. De nada vai adiantar de estiver cansado para o enfrentar. - continuou Mione.

–Tudo bem. Vou tirar férias esta semana. - falou o garoto na brincadeira.

–Hoje vamos a Hogsmeade. Alguém precisa de ir a algum lugar? - perguntou Rony.

–Eu e Mione precisamos de comprar mais penas, tinteiro e pergaminhos. - respondeu Gina. - E eu queria comprar um novo livro sobre DCAT.

–Então encontrem-nos depois no Três Vassouras. Nós vamos passar pela Dedos de Mel e depois vamos ter com Luna e Neville. - disse Ronald.

Depois do almoço o quarteto subiu para a torre da Grifinória com Neville para pegarem agasalhos pois o tempo não estava muito bom e voltaram para o hall de entrada do castelo.

Harry tinha se esquecido da bolsa com o dinheiro e voltou atrás dizendo ao amigos para esperarem por ele.

–Potter! - ouviu Harry quando já descia as escadas em direção ao local onde os amigos estavam à espera dele.

–O que quer Malfoy? - perguntou o menino-que-sobreviveu à pessoa que o tinha chamado. - Vejo que não está acompanhado pelos seus guarda-costas.

–Potter, não estou aqui para arranjar briga consigo apenas para avisá-lo. - respondeu o loiro ignorando a provocação de Harry.

–Me avisar do quê? - perguntou o garoto Potter intrigado.

–Para ter cuidado. Sei que não confia em mim e tem todos os motivos para não confiar, mas por uma vez na vida confie desta vez. Voldemort anda a tramar algum coisa. Há algo ou alguém que ele quer mas não me pergunte o quê porque eu não faço ideia. Tenho um mau pressentimento. - Draco vendo Harry olhar para o chão continuou. - e acho que não sou o único pois não Potter? Sei que se deve estar perguntando o porquê de estar a falar isto pra você, eu estou a tentar mudar. Não fui muito bom pra si e para os seus amigos, estou tentando consertar alguns erros. Então faça-me o favor de ter cuidado hoje e andar de olho em seus amigos principalmente a garota Weasley porque desconfio que Voldemort já saiba sobre o vosso relacionamento.

–Eu... - gaguejou Potter. - Como posso ter a certeza do que diz?

–Prefere arriscar? - perguntou Malfoy. - Esta conversa nunca existiu, ninguém pode saber que falei consigo. Para todos os efeitos eu sou o Malfoy arrogante que não suporta o cicatriz o pobretão e a sangue-ruim.

E dizendo isto Draco caminhou em direção aos sonserinos que esperavam por ele na carruagem rumo a Hogsmeade.

Enquanto isso Harry seguia em direção à última carruagem que estava em Hogwarts onde os seus amigos o esperavam impacientes.

–Até que enfim Harry. Porque demorou tanto? - perguntou Hermione.

–Não encontrava a bolsa. - mentiu Harry. - Vamos.

Durante a viagem o garoto com óculos pensava no que Malfoy lhe tinha dito. Não confiava nele nem gostava dele sequer, mas enquanto o loiro falava Harry conseguia perceber que ele estava a ser sincero por isso decidiu que não iria arriscar.

–Meninas prometam-me que vão tomar cuidado e não vão sair uma do lado da outra. - pediu Harry.

–Harry está tudo bem consigo? - perguntou Rony preocupado.

–Está tudo bem comigo apenas prometam. - respondeu Harry.

–Tudo bem. Não se preocupe. - pediu Gina.

Quando chegaram ao povoado de Hogsmeade as garotas despediram-se dos rapazes e foram fazer as suas compras.

–Vamos primeiro à Dedos de Mel e depois seguimos para o Três Vassouras. - disse Rony quando as garotas se afastaram.

–Tudo bem. - concordou Harry um pouco aéreo.

–Sabe, eu nunca me canso de comer estes doces. - falou Rony quando entraram na loja de doces.

–Rony, você nunca se cansa de comer. - riu-se Harry.

–Não tenho culpa de gostar tanto de comida. - retucou Rony emburrado enquanto pegava alguns sapos de chocolate.

Enquanto esperavam na fila para pagarem os doces Harry começou a perceber que na rua havia uma agitação fora do normal e um mãu pressentimento envolveu o garoto com a cicatriz. O ar parecia um pouco mais pesado. Quando ia falar sobre seu pressentimento com Ronald viu Luna entrar pela loja e correr na direção deles.

–Hogsmeade está a ser atacada por comensais e dementadores. - gritou a loira devido ao barulho que se fazia ouvir na loja.

O pânico tomou conta da loja e as pessoas começaram a tentar sair.

–Sonorus. Parem todos e ouçam-me por favor. - todos pararam e olharam para Harry que continuou. - Peço que fiquem aqui e não saiam. Aqui dentro estarão mais seguros. Peço aos integrantes da Armada de Hogwarts que me acompanhem para defendermos aqueles que não conseguem. Quietus.

–Estamos aqui Harry. - falou Dino acompanhado pelas irmãs Patil e Simas.

–Padma e Parvati. Vocês ficam aqui e mantém estas pessoas a salvo. Os comensais podem invadir a loja e há muitos alunos novos que não se sabem defender. - ordenou o garoto Potter.

–Tudo bem Harry. - disseram as irmãs Patil em uníssono.

–Vamos. - falou Rony para os rapazes.

Os quatro sairam da Dedos de Mel e o que encontraram já começava a parecer um cenário vindo de um pesadelo.

Algumas casas destruídas, pessoas inconscientes no chão, seres com capas negras flutuando que Harry logo identificou como sendo dementadores, comensais da morte que duelavam com alunos de Hogwarts que o garoto logo identificou sendo a maioria, tirando um ou dois, integrantes da Armada.

–A Armada parece estar toda. Ainda não vi nenhum professor. Vamo-nos espalhar e ajudar aqueles que precisam. - ordenou Harry.

–Certo. - responderam os outros três.

–Rony, veja se alguém sabe de Gina e Mione. Eu vou enviar um patrono para Hogwarts a avisar do ataque. - continuou o garoto com a cicatriz que logo enviou o patrono para o castelo com a informação.

Harry precisava de traçar um plano rapidamente, mas também precisava de dar algumas ordens aos alunos da Armada pois havia desorganização e os comensais não podiam ouvir o plano, por isso enviou uma mensagem através dos galeões falsos para todos irem ter à Cabeça de Javali onde se tinham reunido um ano atrás.

Harry aparatou para lá e passados alguns segundos apareceram todos da Armada.

–Harry! - chamou Gina que correu a abraçá-lo.

–Não temos muito tempo. - começou o garoto saindo do abraço da namorada. - Há dementadores e comensais. Temos de nos dividir em grupos para atacarmos e defendermos. As irmãs Patil, Ana Abbot, Miguel Corner, Lilá e Terencio vão para as lojas e bares proteger os alunos e as outras pessoas para o caso dos comensais tentarem atacá-las certo?

–Certo Harry. - respondeu o primeiro grupo.

–Vão agora. Dino, Justino, Ernesto e Susana, vocês irão ajudar as pessoas que estão na rua e nas suas casa. Vocês são bons com feitiços de cura por isso podem ajudar as pessoas que estão feridas, tentem colocá-las em segurança. - dito isto o segundo grupo foi cumprir a ordem de Harry. - Os restantes vão lutar contra os comensais. Não se preocupem com os dementadores. Eu trato deles. Os professores e aurores devem estar a chegar. Vamos.

O último grupo aparatou com Harry no centro de Hogsmeade onde os comensais destruiam tudo.

–Por Hogwarts! - gritou Harry e logo feitiços começaram a voar.

Harry estava à procura dos dementadores mas já não os encontrava. Viu Gina a lutar com dois comensais, igual a Luna que estava um pouco mais perto. Quando ia ajudar a namorada alguém apareceu à sua frente.

–Ora, ora. O garoto Potter mesmo à minha frente. Você tem dado muita dor de cabeça ao meu mestre. Não se cansa de se meter onde não deve? - perguntou um ser de negro.

–Bellatrix. Você não se cansa das ordens do mestiçinho que tanto venera que quer acabar com os nascidos trouxas mesmo tendo sague deles? - perguntou Harry.

–Vai-se arrepender do que disse seu imundo! Crucio! - berrou a comensal.

Harry que estava atento conseguir desviar-se da maldição e logo revidou:

–Petrificus Totalus! - vendo a comensal desviar facilmente o feitiço continuou -. Impedimenta. Incarcerous.

–Você é tão insolente e fraco. Vai morrer tal como os seus pais e padrinho patéticos. - rui-se Bellatrix.

–Não. Fale. Assim. Deles. - murmurou Harry entre dentes. - Impedimenta. Confringo.

–Flipendo. - gritou Bellatrix fazendo Harry voar alguns metros e cair de costas. - O que dizia moleque?

–Sectumsempra. - berrou Harry.

–Como ousa usar esse feitiço contra mim? - perguntou Bellatrix. - Vamo-nos divertir um pouquinho. Incarcerous.

Harry que se estava a levantar não se conseguiu defender a tempo e o feitiço atingiu-o fazendo com que várias cordas o prendessem.

–Aquela ali é a sua namoradinha traidora de sangue, não é? O que acha se ela morrer? - perguntou a Lestrange.

–Ai de você que faça isso. - falou Harry.

–Avada Kedavra! - Bellatrix lançou a maldição na direção de Gina.

–Nãaaaoooo! - gritou Harry.

Gina olhou na direção do grito e viu um raio verde ir na direção dela e antes de conseguir fazer alguma coisa sentiu um feitiço atingi-la fazendo com que caísse evitando a tempo que a maldição da morte lhe acertasse.

Harry respirou de alivío e olhou para o local de onde viera o feitiço que derrubou Gina vendo alguém todo de preto. Ele desconfiava da identidade daquela pessoa e quando essa pessoa o lhou nos olhos e cortou as cordas com um feitiço Harry teve a certeza de quem era.

–Você vai pagar por isso, Lestrange. - ameaçou Potter. - Flipendo.

Bellatrix pega surpresa foi atingida pelo feitiço e caiu de costas e muitos dos comensais pararam quando viram a “líder” no chão.

–Você, vai pagá-las. Crucio. - gritou Bellatrix.

Harry começou a contorcer-se no chão cheio de dor devido à maldição.

A maioria dos alunos que lutavam parou para ver o duelo entre O Eleito e o braço direito de Voldemort uma vez que muitos dos comensais estavam presos. Harry estava a levar pela terceira vez com a maldição quando os professores e os aurores começaram a aparecer. Os aurores logo foram ajudar os alunos que duelavam tal como os professores. Harry estava fraco, mas não podia desistir. Ouviu um grito de Gina e isso fez com que algo começasse a aquecer dentro do seu peito. Juntou todas as forças que conseguiu e começou a levantar-se perante o olhar espantado de alguns alunos, aurores e professores e até dos comensais.

–Não é possível você resistir à maldição. - assustou-se a comensal.

Bellatrix rapidamente chamou os dementadores para acabar com o garoto. Os professores, aurores e alunos conjuraram os seus patronos, mas eles não aguentavam muito tempo devido ao numeroso número daquelas criaturas ruins. Harry virou costas a Lestrange que tinha sido alvo de um feitiço estuporante e conjurou o seu patrono e uma enorme luz ofuscou os dementadores que logo desapareceram, tal e qual como tinha acontecido no seu terceiro ano quando Sirius fugiu de Azkaban e ele e Mione voltaram no tempo para o salvar.

Bellatrix assustada mandou a retirada de alguns dos comensais que ainda não estavam presos e antes de desaparatar disse:

–Vai-se arrepender Potter. - e apontando a varinha para Gina, que ajudava a curar um habitante de Hogsmeade, lançou-lhe um feitiço mudo que fez Gina cair e um Harry nervoso gritar antes de desmaiar:

–Ginnaaa!


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo está quase terminado. Logo postarei.



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