Corrigindo erros escrita por babylockser


Capítulo 4
Finalmente?




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/492722/chapter/4

– Por que... por que Juvia está sentindo isso? – indagou a si mesma olhando para suas mãos trêmulas.

– Juvia... Volte... – arregalou os olhos. Não poderia ser real. Aquela era a voz de Gray-sama? Sacudiu a cabeça, deveria estar louca. Mexeu-se na intenção de deitar em sua confortável cama quando a voz lhe invadiu a mente novamente.

– P-Pare! Juvia não quer sofrer de novo! – gritou pondo as mãos na cabeça, com os olhos fechados, lagrimas caíam de seus olhos.

– Juvia... Volte... – o som parecia mais e mais presente. A garota já conseguia sentir o cheiro do moreno. Olhou para seu pulso e suspirou. O que deveria fazer? Não fazia nem um dia que o plano havia começado. Erza saberia daquilo? Provavelmente, usaram Jellal para distraí-la. Mas então, se suas amigas tinham concordado em usar a magia de Meredy neles é porque o Fullbuster queria realmente falar algo.

Sem poder controlar a curiosidade e a esperança que renascia, pôs-se a andar em direção à guilda.

–-x—

– Onde está me levando? – indagou com os olhos vendados. Gajeel havia dito que a levaria a um lugar especial. Um lugar que ele não havia mostrado a ninguém, exceto de Lily, seu neko.

– Já estamos chegando – deu o seu famoso gi-hi, divertindo-se com a curiosidade da garota. – É aqui.

Retirou a bandana preta dos orbes da jovem que piscou duas vezes para acostumar-se com a claridade. Quando percebeu onde estava, sua boca formou-se em um “o”.

– Essa é... –

– Minha casa. – o Redfox concluiu a frase dela com um sorriso de canto.

– Por que... por que você me trouxe... aqui? – ela ainda estava surpresa. Gajeel estava demonstrando tanto seus sentimentos para com ela que chegava a assustá-la.

– Porque eu confio em você, Levy. – e sem esperar por uma resposta, pegou em sua pequena mão e a conduziu para dentro do local.

–-x—

Juvia finalmente chegou à guilda. Gray estava sentado parecendo pensativo com Ultear ao seu lado. Percebeu a ausência de Erza, Levy e Lucy, além dos meninos.

– O que quer falar com Juvia, Gray? – disse de forma firme. Não cederia, mesmo que sua vontade fosse pular em seus braços.

– G-Gray...? – balbuciou estranhando a falta do –sama.

– Sim, seu nome. – respondeu sem mudar sua expressão séria. E poderia ser uma cena bem engraçada se a tensão no ar não fosse palpável.

– Er... eu quero dizer que... que... – começou envergonhado e parou no meio da frase.

– Que? – incentivou-o a continuar

– Eu não queria dizer aquilo para você... – desviou o olhar corado.

– Aquilo? – ela não estava satisfeita. – Aquilo o que?

– Juvia, não complique mais ainda! Você sabe o quanto está sendo difícil pra mim! – exclamou nervoso passando as mãos pelo cabelo.

– Difícil? Não, Gray não sabe o que é difícil. Juvia passou todo esse tempo esperando um mínimo de retorno do sentimento que sentia por Gray e Gray só pisou e desprezou Juvia! Juvia fez tudo para se tornar importante para Gray! Juvia até se conformava em ser apenas uma nakama, mas percebeu que isso não era o bastante. Juvia queria ser mais! - os olhos da maga encheram-se de lagrimas – Juvia nunca tinha sentido aquilo antes, Juvia não entendia porque o céu era tão bonito quando Gray estava junto. Juvia pensou que Gray era diferente. Juvia estava errada. – levantou a cabeça secando as lagrimas. – Juvia cansou.

Deu as costas para o moreno que ainda estava chocado com tudo que ouvira. Ao ver a moça distanciando, disse a primeira coisa que lhe veio em mente.

– EU SOU DIFERENTE! – gritou fazendo com que a maga parasse.

– Então prove. – sussurrou, porém alto suficiente para que ele ouvisse.

– Eu... eu... eu-

– Juvia sabia. Juvia nunca vai ser mais que uma nakama, né? – as lagrimas voltaram a cair. – Adeus, Gray...sama

Dessa vez, acompanhado dos passos pesados da garota também estava suas lagrimas grossas.

– JUVIA, EU TE AMO! – o mundo parou. E os olhos da Lockser arregalaram-se.

–-x—

– E-Erza... – murmurou ainda abalado com a declaração da ruiva.

– Você já pode parar de se punir, Jellal. – ela tinha a expressão séria. – Me deixa te fazer feliz.

O homem sorriu diante aquilo.

– Eu já sou feliz. – conclui segurando as mãos dela – Só de ter você ao meu lado.

– Então me deixe ser totalmente sua. – uma lagrima fina escorreu do olho da titânia.

– Eu te amo. – sussurrou para logo em seguida colar seus lábios com os da maga.

–-x—

– N-Natsu... gomen! – a loira apoiou o braço no chão para levantar, no entanto, ao fazer o movimentou percebeu-se presa pelos braços fortes do Dragon Slayer. – N-N-Natsu?

– Lucy... – a voz do garoto era calma. – Tão linda...

Os olhos da maga arregalaram-se e seu coração acelerou-se. O que estava acontecendo?

– Natsu... o que você est-

Ela foi interrompida por lábios macios pressionando os seus. No primeiro momento, não soube o que fazer, mas logo fechou os olhos e deixou se levar.

–-x—

Ao adentrar a casa, a primeira coisa que percebera foi: ela estava incrivelmente limpa. Sim, porque ele era homem e era “solteiro”, nada mais normal que uma casa bagunçada e suja.

– Eu.. eu limpei ela. – ouviu a voz envergonhada do garoto e riu baixinho. Ele realmente estava tentando agradá-la. – Quer tomar algo?

– Hmm, você sabe fazer chá? – perguntou com os olhos brilhando. Ela amava a bebida e seria interessante descobrir que o mago cozinhava.

– Claro! Fica ai que eu já volto! – respondeu rapidamente, saindo logo em seguida para a cozinha.

Levy estranhou a forma rápida em que a resposta veio, mas resolveu deixar pra lá. Sentou-se no sofá e começou a ler uma revista qualquer.

– Não deve ser tão difícil fazer esse chá! – murmurou para si mesmo pensando em como começar. A verdade é que ele não fazia ideia de como fazer, mas a expressão da garota era tão linda que ele não pôde resistir.

Olhava a chaleira com as sobrancelhas franzidas. Lembrava algo sobre agua quente que ouvira Mira dizendo à Lisanna um dia desses. Sem mais delongas, encheu a chaleira até a borda com agua e pôs no fogo. Ficou encarando a agua não se mover e pensou ter feito algo errado. Talvez fosse agua demais. Despejou o liquido na pia e a encheu dessa vez pela metade. Pôs novamente no fogo e depois de alguns minutos, viu a agua começar a borbulhar. Achando que já estava pronta, colocou-a em uma caneca. Pôs a mão direita no queixo pensando no que fazer agora. Como o chá ficava com aquela aparência verde? Talvez orégano? Ele lembrava de ter comprado há alguns dias atrás.

Levy levantou-se impaciente. Gajeel já estava há um bom tempo na cozinha, foi em direção ao local que fazia algum barulho e o encontrou colocando o “pó” verde na caneca.

– O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO? – gritou com os olhos arregalados.

Gajeel assustou-se, batendo no copo que virou e derramou o conteúdo em sua camisa. Sorte que não estava quente, ele pensou.

Levy levou as mãos a boca sentindo-se culpada.

– Oh meu Deus! Deve estar queimando, tire logo a camisa! – exclamou indo em direção ao moreno.

– Queimando não tá, mas vou tirar do mesmo jeito, gi-hi. – deu de ombros retirando o tecido. A maga parou ao ver os músculos bem trabalhados do Redfox.

– O que foi, baixinha? – sorriu de seu próprio modo arrancando um bico da outra.

– Não me chame de baixinha! – retrucou batendo o pé direito.

– Linda.. – sussurrou aproximando-se perigosamente e puxando-a pela cintura.

– O que você p-pensa que está fazendo? – gaguejou e xingou-se mentalmente por isso.

Ele apenas sorriu e colou seus lábios ao dela. Foram em direção ao quarto do rapaz em meio a beijos, esbarrões em móveis, alguns objetos caindo, até que Levy sentiu a atmosfera macia da cama do garoto em suas costas.

– Levy... – murmurou arrumando alguns fios azuis que estavam nos olhos dela.

– Gajeel... – ela estava um tanto ofegante. Ainda não conseguia acreditar que finalmente estava junto do moreno.

– Eu te amo. – disseram juntos para então voltarem a se beijar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Corrigindo erros" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.