Corrigindo erros escrita por babylockser


Capítulo 11
Laxus e Cana


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capítulo! D: esse casal é meio complicado de trabalhar, mas acho que consegui deixar fofo...



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Pousou seus lábios no vão do pescoço alvo em um beijo cálido. Foi prontamente empurrado.

– Hoje não, Laxus. – sua voz já estava arrastada. Levou a garrafa à boca mais uma vez.

– Por que raios me chamou aqui? – perguntou exaltado. Poderia muito bem estar treinando ou na guilda com os amigos. Mas não. Cana o fez pular a janela, entrar escondido na Fairy Hills e agora não o dava um mínimo de atenção.

– Sem você, quem me traria a bebida? – respondeu como se fosse óbvio.

O queixo do loiro foi ao chão. Ela só o chamou por causa disso? Suspirou irritado e começou a rumar em direção à janela.

– Onde vai? – questionou ao vê-lo se levantar de sua cama.

– Embora! – assustou-se ao sentir a irritação na voz máscula dele.

– Por que? Fica aqui comigo! – pediu levantando-se também.

– Não preciso. Você já tem uma ótima acompanhante. – sorriu sarcástico e voltou a andar até a sua saída.

– Que? Eu não acredito nisso, Laxus! – ela rolou os olhos. Foi até ele correndo e parou em sua frente. – Você está com ciúmes da bebida?

– Claro que não. – desviou o olhar fazendo um bico adorável. – Que coisa idiota.

– Idiota mesmo! – ela concordou começando a empurra-lo de volta à sua cama. – Tão idiota que se eu contasse a alguém, com certeza ririam de mim.

– É – limitou-se a dizer isso. Observava o corpo esguio da garota andando sensualmente com a garrafa em suas mãos ainda. Ah, Cana o deixava louco. Cada pedaço dela parecia o chamar.

– Já disse que você fica um fofo desse jeito? – ela se inclinou sobre ele. Um sorriso malicioso brincava em seus lábios.

– Não. Normalmente você está bebendo e nem presta atenção em mim. – ele retorquiu cínico.

– Poxa, Laxus, não estraga o momento! – ela riu dando um leve tapa em seu ombro.

– Você é louca. – ele maneou a cabeça negativamente.

– E mesmo assim, você me ama. – ela sorriu sentando no colo dele. – Pode confessar, eu deixo.

– Não mesmo. – sussurrou no pé do ouvido dela.

– Ah, por favor, Laxus! Eu sou sua namorada! Você até enfrentou meu pai! – ela riu lembrando-se de como Gildarts reagira. Com certeza contaria aquilo para seus filhos e netos!

– Se for assim, você também me ama. – ele a olhou nos olhos. Seu olhar era intenso.

Cana colocou a garrafa no chão e passou as pontas dos dedos sobre a cicatriz em forma de raio dele, contornando-a. Sim, ela o amava. O amava como achou que nunca pudesse amar. Amava aquele idiota que um dia fez um jogo estupido machucando muito de seus nakamas. Amava aquele imbecil que gostava de se sentir superior. Amava aquele garoto que se juntou aos seus amigos na ilha Tenrou. Amava aquele homem que a conquistava mais e mais a cada dia que passava, a cada vez que o conhecia mais, a cada vez que o olhava...

– Eu te amo. – as palavras escaparam dos lábios rosados e os olhos do loiro arregalaram-se. Não esperava que a morena realmente falasse.

Não sabia o que responder. Ele sabia que era reciproco. Sabia que a amava também. Amava aquela bêbada. Aquela garota que conheceu ainda pequeno. Aquela garota linda que encantava muitos homens. Aquela garota animada que conseguia conquistar todos a sua volta. Aquela garota que lutou com tudo o que tinha para salvar seus amigos naquele jogo que ele mesmo criou. Aquela garota que tentou inúmeras vezes passar no exame classe S e que nunca desistiu disso. Amava aquela garota fantástica.

– Eu também te amo. – ele sussurrou mal acreditando que havia pronunciado as três palavras. Talvez fosse a primeira vez que falava aquilo...

Cana sorriu dando um beijo estalado em sua bochecha. Depois curvou-se na intenção de pegar sua garrafa novamente.

Arregalou os olhos quando uma mão forte tirou-a de seus finos dedos e lançou-o em um canto do quarto. A garrafa quebrou-se e o liquido manchou o tapete.

– Laxus! – ela ralhou irritada – Olha o que você fez!

– É só limpar depois – deu de ombros. Não se importaria com aquilo, a casa nem era dele mesmo.

– Você limpar, né? – um sorriso sapeca surgiu nos lábios da morena.

– Eu? Por que? A casa é sua! – ele franziu as sobrancelhas indignado.

– Pelo que eu me lembre, foi você que sujou. – ela disse calmamente enquanto fitava suas unhas.

– Eu não vou limpar! – ele afirmou cruzando os braços.

– Ah, não? – ela riu em desafio. Levou sua mão direita até um certo lugar no meio das pernas do loiro, que estava protegido por um short azul. O Dreyar arqueou a sobrancelha ao ver o movimento suspeito da namorada.

Cana apertou o membro sobre o pano e um gemido baixo escapou dos lábios dele.

– O que... está fazendo? – ele perguntou em um sussurro.

– Você vai limpar. – ela mandou autoritária – E vai limpar agora.

Laxus suspirou aliviado quando ela soltou o seu “amiguinho”. Cana sabia ser malvada. A garota saiu de seu colo e ele se viu obrigado a limpar a sujeira que provocara.

–-x—

Meia hora depois...

– Pronto. Está limpinho. – ele levantou-se retirando o avental que ela tinha lhe dado.

– Sabe que você daria uma boa dona de casa – debochou rindo da expressão dele.

– Nem brinca. – fez uma careta – Você que vai cuidar da nossa casa.

– Nossa? – ela sorriu com o que ouviu.

– Sim. Porque você vai ser minha pra sempre. – puxou-a pela cintura colando seus corpos.

– E você será meu, somente meu. – sussurrou mordendo o lábio inferior dele.

Laxus se apossou dos lábios da namorada em um beijo apaixonado e cheio de desejo. Foi levando-a até a cama e lá se amaram.

Porque se tem algo que Cana ama mais que bebida, esse algo é Laxus.

E se tem algo que Laxus ama mais que ser poderoso, esse algo é Cana.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? O próximo será Gruvia e aí, acabou fic! DD: