Memórias de um Aprendiz escrita por Dija Darkdija


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo você vai conhecer mais um personagem importante. Boa leitura!



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Capítulo 11 – A raposa e o aprendiz

– Ele se esqueceu de explicar onde fica a tal esquina dos ventos.

– O próprio vento lhe dirá onde ele faz a curva. – Responde Yumi.

– E o que me sugere sobre “aperfeiçoar a habilidade com as espadas”?

– Nós três (ela incluiu a Hitch na contagem) iremos providenciar isso, mas antes disso você precisa de uma montaria.

– E como devo proceder pra conseguir uma?

– Você já tem uma... Caro familiar, requisito a sua presença! – Responde a Arquiduquesa. Após as últimas palavras uma luz começa a brilhar atrás dela, e a luz toma a forma de um unicórnio rosa, com patas e crina flamejantes. A Srta Hitch repete a expressão, e em meio a um redemoinho de penas aparecido do nada sai um pássaro de penas roxas, da altura do cavalo. O aprendiz entende o esquema, e recebe uma dica das espadas antes que pronuncie algo. “Não chame como um humano comum. Chame como uma raposa.” O aprendiz revela novamente seus olhos de raposa, e diz: – Nobre familiar, requisito a sua presença!

Chamar como uma raposa não deve trazer um mero cavalo. E não trouxe. Uma forte rajada de vento invade o lugar, obrigando todos a fecharem seus olhos. O aprendiz sente escuta uma respiração a mais, e próxima a ele. Ao olhar pra cima, um focinho. Atrás dele, uma raposa branca, um pouco maior que o unicórnio.

– Há quanto tempo, Arquiduquesa. Foi ele quem me chamou? – Diz a raposa em alto e bom som, para o espanto do aprendiz. Um unicórnio, um pássaro gigante, e agora uma raposa branca que mais lembrava um lobo gigantesco. “As surpresas não param de aparecer” pensa ele.

– Sim fui eu quem chamou. Você tem nome?

– Me chame de Kitsu.

– Sem tempo para confraternizações de raposas, devemos nos apressar – Diz Hitch.

– Yes, my Lady. – Respondem os dois juntos.

– Vocês ainda estão conversando? – Diz Yumi, já irritada com a demora dos preparativos. Os dois montam (Yumi já estava montada) e Raitun vai seguindo-as. Após saírem das propriedades da Arquiduquesa as duas saem em disparada, como que apostando corrida. E o aprendiz abre um sorriso, segurando-se mais forte em Kitsu. Eles mal se conheceram, mas parecem se entender, afinal, é uma raposa, e um aprendiz meio raposa. E os dois rapidamente as alcançam. Saem correndo os três em meio àquele reino de luzes e criaturas estranhas. Saindo da cidade principal, continuam correndo por um campo, tudo passando absurdamente rápido por eles... Ou eles passando absurdamente rápido por tudo, se preferir assim. A Arquiduquesa Vai à frente, e lado a lado vão Hitch e Raitun, um pouco atrás. O clima do lugar muda rapidamente, e as raposas pressentem o perigo.


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Notas finais do capítulo

Eu sempre gostei de raposas. Adorei a do Pequeno Príncipe (que acabei lendo um bom tempo depois, quando já estava na faculdade) e fiquei fascinado com a Kyuubi (raposa mítica de nove caudas) quando vi Naruto. Adorei ainda mais quando eu soube que era um elemento do folclore japonês e não algo exclusivo do anime. São criaturas sábias, poderosas, fortes, mensageiras dos deuses, boas ou ruins, e que teriam que viver pelo menos mil anos para atingir tal estágio. Então resolvi que meu aprendiz deveria ter a companhia e a sabedoria de uma raposa de nove caudas. Ela é meio ranzinza, mas tem um bom coração. Espero que vocês gostem do Kitsu (é uma raposa-macho) e continuem acompanhando!



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