Surpreendentemente, é amor! escrita por Escritora de botequim


Capítulo 1
Apenas mais uma


Notas iniciais do capítulo

Confesso que o começo é sempre o mais difícil! Como começar uma história? Como colocar as idéias de uma maneira interessante? Fiz o meu melhor nisso, e espero que vocês gostem!



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Sempre fiz o tipo misterioso, o tipo que desperta curiosidade. Aquele tipo que te instiga a querer saber mais. Sempre fiz o tipo dos que não se apaixonam, não se envolvem. Meu lema era "pego, mas não me apego". Não estou dizendo que sempre fui um canalha que ilude todas. Eu simplesmente sempre fui na minha, nunca liguei para paixões, nunca fiz questão de me apaixonar. Vamos colocar assim: nunca achei a pessoa certa pra mim. Como eu disse antes, eu nunca acreditei no amor. Até ela surgir em minha vida. Bem, não até ela surgir, mas sim até ela me conquistar, até eu perceber o quão tolo estava sendo em deixar essa garota por aí dando sopa, e isso levou algum tempo.

Conheci ela á 3 anos atrás. Quando meu irmão mais novo, Arthur, em um dos seus últimos anos do 1° grau, reencontrou uma antiga amiga, Manuela. Eu sempre a encontrava quando levava Arthur ao colégio (sim, eu era obrigado a levar um marmanjo daquele para a escola). Confesso que muitas vezes me peguei a observando, mas apenas por curiosidade. Não sei explicar o porque, mas ela tinha algo que a tornava diferente das outras. Não era daquelas que chamava a atenção por onde passava, nem vivia cercada de garotos, coisa que eu sempre achei estranho, já que ela é bonita pra caramba! Não que eu tivesse algum interesse nela. Meses depois descobri que ela estava apaixonada por mim. Ótimo, mais uma. Não estou reclamando e nem me gabando por isso. Não pense você que eu goste de causar esse sentimento em garotas de quem eu não gosto, por quem eu não sinto nada, porque é totalmente ao contrário. Sempre me senti um completo canalha ao ter que dar um fora em alguém.

O ano inteiro continuou assim. Todos os dias eu a encontrava no caminho da escola e sempre a observava, nem que fosse pelo canto do olho. Claro, sem que ela visse. De vez em quando ela vinha conversar comigo e confesso que, ela definitivamente não sabia como esconder o que sentia. Fazer o que se ninguém resiste a mim. Brincadeirinha.

No ano seguinte meu irmão passou a ir (finalmente) sozinho para a escola, e eu quase nem a via mais. Porém, ela passou a frequentar minha casa, junto com sua irmã caçula, Alice, melhor amiga da minha irmã, Bianca (que é claro que só pode ter sido achada no lixão).

No mínimo uma vez por semana elas estavam por lá. Toda vez que elas chegavam eu me trancava em um quarto ou qualquer lugar onde eu pudesse ficar longe. Não saia de lá para nada. Eu sei que isso é meio bobo, mas era como se eu fosse o Superman, e ela, ela era minha kryptonita. Eu não sei lhe dizer o porque, mas algo insistia em me dizer que eu deveria me afastar da Manuela. Isso era mais forte do que eu.

Esse ano, as visitas ficaram mais frequentes, e aos poucos, as coisas mudaram completamente. O nada, virou tudo. Fugas agora? Só se for dos dias sem ela.


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