Filha de Zeus escrita por Maddie


Capítulo 3
Capítulo 3.


Notas iniciais do capítulo

Bom, ainda estou esperando os comentários! Leitoras fantasmas, apareçam!

Boa leitura!



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Quando a noite chegou, algumas pessoas estavam reunidas em volta de uma fogueira. Quíron havia chamado todos os nomes envolvidos no sonho de Madeline, e todos foram, um pouco relutantes. O Acampamento estava com uma neve rasa cobrindo o chão, fazendo todos usarem botas. Annabeth disse à Madeline e Anne que nada passava pela Barreira Mágica se Quíron ou o Sr. D não deixassem. Mas, naquele inverno, Quíron havia deixado uma neve bem rasa cair sobre o Acampamento, para dar um ar mais familiar. Nessa mesma ordem, estavam sentados em um tronco de madeira, Percy e Madeline – que esfregava a palma das mãos a cada cinco segundos –, Annabeth e Anne – que conversavam sobre algo relacionado à café –, e John que fitava o céu escuro.

– Heróis. – uma voz firme soou. Todos se viraram, era Quíron.

– Por que nos reuniu? – perguntou John.

– Uma profecia. – Annabeth bufou. – Mas envolve muita coisa.

– Como oque? – indagou Anne.

– Muita coisa, criança. – disse Quíron. – Vou lhes contar.

– Ótimo. – murmurou Anne. – E não me chame de criança.

– Tudo bem. – disse Quíron, após uma risada. – A profecia envolve muito mais coisa do que simplesmente achar algo perdido. Imagino que vocês não façam ideia do que estou falando, certo? – indagou Quíron, observando os rostos confusos.

– Eu entendi quase tudo. Menos uma parte. – disse Madeline, baixo.

– Conversaremos depois. A sós. – disse Quíron. – A espada de Ares foi roubada, e não, nós não temos a mínima ideia de quem foi. Isso já aconteceu há algumas semanas, mas nada foi comunicado à ninguém. Então, surgiu a profecia.

– Por que só agora? – indagou Annabeth.

– Por que os Deuses ameaçaram começar uma guerra. – murmurou ele.

– Quem? Quero dizer, quem ameaçou fazer guerra? – indagou Madeline.

– Ares, Zeus e Poseidon. – disse, sorrindo.

– Meu pai? – indagou Percy. – E o pai dela? – apontou para Madeline, que estava tremendo ao seu lado.

– Lembra-se da briga com Ares? – Percy enrubesceu. – Bom, ele acha que você roubou a espada. Junto com Madeline.

– E-Eu? Por que eu faria isso? – berrou a menina.

– Oras, ele é o Deus da Guerra. Começar uma guerra para Ares não é preocupante, é divertido. Zeus é o Deus dos Céus, e Poseidon o Deus dos Mares. Pense em que uma pequena briga pode resultar. – disse Quíron.

– No fim do mundo. – murmurou Anne.

– Exatamente. – disse Annabeth. – Mas, por que nós?

– Madeline teve um sonho. – disse Quíron, sorrindo. – Conte-nos.

– Uma voz grave e rouca falava nomes. Annabeth, Percy, Anne e John. – ela sorriu. – A Profecia falava sobre cinco pessoas. A filha dos Raios, acho que eu. O filho dos Mares, obviamente Percy. A filha da Sabedoria e o filho da Guerra, Annabeth e John. E a não-reclamada, Anne. – Madeline percebeu que a amiga tinha ficado um pouco desconfortável, e soltou um pequeno sorriso.

– Isso significa que sairemos em uma missão? – indagou John.

– Sairemos em uma missão. – murmurou Percy.

***

No dia seguinte, todos já estavam com tudo arrumado. Madeline teve algum tempo para treinar com a espada e com o arco e flecha, oque lhe deixou mais segura de si. Mas algo que ela não gostava, era a Profecia. "E a não reclamada vai se sacrificar". Mas que diabos? Anne se mataria? Ela não iria deixar. Logo ouviu alguns cochichos pelo lado de fora de sua cabana, e alguns Semideuses correndo para lá e para cá. Logo, Annabeth apareceu ofegante em sua janela.

– Corra. – ela disse, recuperando o fôlego. – Seu pai.

Madeline não ouviu mais nenhuma palavra. Correu até seus pulmões dizerem "Chega!". Oque poderia ter acontecido com Zeus? Ela estava preocupada. Mas, seu coração saiu do peito de tanta ansiedade quando viu quatro pessoas. Quíron e Percy, e dois homens desconhecidos. Um usava uma blusa havaiana e bermudas, e tinha um sorriso alegre no rosto. O outro era mais sério. Usava uma roupa formal, cinza. Madeline reparou na semelhança que ela tinha com o tal homem.

– Madeline. – murmurou o homem, percebendo-a.

– Z-Zeus? – indagou, nervosa. Viu o homem dar um sorriso.

– Minha filha. – ele disse, com orgulho. Percy o encarou chocado.

– Pai. – ela sorriu com a palavra e se apressou para abraçá-lo. O homem não recusou o abraço, muito pelo contrário, ele a apertou como se o mundo fosse acabar.

– Precisava falar com vocês. – disse Zeus. – Muito cuidado, por favor.

– Certo. – disse Poseidon. – Ares não resiste à uma guerra. Tomem muito cuidado, por favor.

– Atena já falou com Annabeth? – indagou Madeline.

– Sim. – disse Poseidon, com os olhos no filho.

– Não se preocupem, nós voltaremos. – murmurou Madeline.

– Eu sei que sim. Não hesitem em usar os poderes que tem. – disse Zeus.

– Vamos tentar proteger vocês. – disse Poseidon.

Mais alguns pedidos de cuidado e os dois homens desapareceram no ar, como mágica. Madeline estava feliz por ter visto o pai pela primeira vez, já Percy estava radiante pelo pai tê-lo visitado. Quíron mandou-os pegar suas coisas, já que todos estavam prontos.

***

Todos se encontraram na entrada do Acampamento. Eles pegariam a Van de Quíron, que os levaria para o Sul. Todos se ajeiraram ali dentro, e Quíron se preparou para dizer-lhes algo.

– Procurem a praia de Coney Island, e pelo Senhor Sabe-Tudo. – disse o Centauro, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Logo ele se virou, desejou boa sorte pela última vez e foi-se embora.

– Vamos lá. – disse Annabeth.

A garota começou a dirigir devagar, para não levantar suspeitas com os policiais. Quando ficou de madrugada, todos adormeceram ali mesmo, e Annabeth estacionou o carro em uma rua deserta, para que também pudesse descansar. Não arriscariam ficar em um hotel beira de estrada, da última vez que pararam em um, Percy apareceu como procurado na tevê. A Van era bem extensa por dentro, como uma sala. Os bancos ficavam virados para as laterais, dando um bom espaço para caminhar ali dentro. John dormia em um banco, Anne dormia em outro e Annabeth estava no chão. Percy estava sentado no banco do motorista e Madeline no do passageiro, fitando o nada.

– Como foi?

– Oque? – indagou ela.

– Encontrá-lo. – murmurou.

– Foi legal. – disse, rápido. – Quero sair um pouco. – continuou, após alguns segundos de silêncio, e abriu a porta do carro.

– Vou com você. – disse Percy, colocando a Contracorrente no bolso. Madeline colocou o arco nas costas juntamente com uma aljava.

Os dois caminhavam em silêncio, às vezes falando sobre as Constelações. Foi quando ouviram um baque e quando olharam para trás, não viram a Van. Estava bem longe. Ouviram o barulho outra vez. Madeline olhou para trás novamente e se surpreendeu.

– Oh, droga. – murmurou. Percy se virou também, se deparando com uma Manticora. Os dois se afastavam devagar, mas aquilo era sobrenatural. Corpo de leão e cabeça de homem. Três fileiras de dentes de tubarão e uma voz horrível.

– Semideuses. – disse, a Manticora. – Filha de Zeus e Filho de Poseidon. – soltou uma gargalhada. – Hora do lanche.

A caçada mal havia começado e já estavam sendo atacados por uma Manticora. Existe coisa pior?

(N/A: Pode ser Manticora ou Manticore. Como quiserem, é a mesma coisa.)


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