–não chore princesa- beijou minha nuca- eu... Eu te amo- chorei mais ainda.

–não! Damon, você não entende?- me virei de frente para ele e ele enxugou minhas lagrimas.

–não, talvez se eu soubesse pelo menos o motivo... - apertei os meus olhos fortemente, as lagrimas e soluços eram altos e fortes, ele me envolveu em seus braços e eu comecei a chorar em seu peito, ensopando sua camiseta e depois de algumas horas, adormeci.

Acordei com os pássaros cantando em minha janela, abri os olhos lentamente, eles estavam inchados devido à noite de choro, Damon não estava mais na cama, o que me levou a pensar que talvez possa ter sido mais um de meus sonhos patéticos.

Levantei da cama e pus uma roupa para ficar em casa, mais um dia! Peguei um short de malha preto e uma regata branca fazendo um coque frouxo no meu cabelo e prendendo com um rabicó velho, quase sem elástico.

Desci as escadas suspirando, ainda lembrava as palavras do sonho que tive com ele, sonhos esses que eu desejo muito que seja verdade.

Senti um cheiro de Bacon e ovos, vindo da cozinha, Car com certeza tinha vindo fazer meu café da manhã, sorri, essa loira gostava mesmo de mim.

–Caroline, eu não acredito que veio fazer meu café da manhã- disse descendo os cinco últimos degraus da escada- você nem sabe- andei em direção a cozinha- tive mais um dos meus sonhos malucos com o seu ir... - quando cheguei à cozinha não era Caroline, era Damon, que me olhava de um jeito que me dava dó, parecia que faltava alegria em seu rosto, esse Damon era diferente do Damon que eu conhecia, era mais triste, mais vazio.

–Bom dia, fiz ovos com bacon pra você- sorriu de lado, um sorriso melancólico e jogou o guardanapo no ombro, sorri de volta e me sentei na bancada.

Ele colocou os ovos e o bacon num prato pra mim e me alcançou junto com um copo de suco de laranja.

–obrigado- sorri fraco para ele que assentiu, peguei o garfo e comecei a comer, estava uma delicia!

–Meu deus, Damon! Você conzinha muito bem!- elogiei e ele sorriu do mesmo jeito, após terminar levei as coisas para a pia e me escorei no tampão da pia o olhando- achei que você não estivesse lá ontem, que tivesse sido um sonho- sussurrei e ele sorriu.

–não... Eu realmente disse que te amava e vomitei no seu carro- riu pela primeira vez e eu o acompanhei, era a primeira vez no mês que eu ria de verdade, eu acho.

–eu te amo- soltei do nada e ele sorriu feliz

–eu sei- sorri de volta e ele chegou perto de mim e entrelaçou nossos dedos no ar- foi por isso que eu não desisti de você ontem á tarde- dito isso eu avancei em seus lábios e ele me imprensou contra o balcão da cozinha, o beijo era intenso e cheio de saudade, ele agarrou em meus joelhos e me pos sentada no balcão, logo eu desabotoei sua camisa a tirando pelos ombros, ele me puxou contra si me fazendo soltar um gemido abafado pelos seus lábios que me deixavam extasiada, ele agarrou na minha nuca e na minha cintura apertando-a com força, eu estava quase pirando, isso tudo ia acabar me deixando louca!