A Vida de uma adolescente comum escrita por The LiAr


Capítulo 34
Capitulo 34- Terei que ser feliz.


Notas iniciais do capítulo

Espero que compreendam que esse é o ultimo capitulo, então, tenho que ser rápida pro próximo ser perfeito. Se prestarem atenção, esse foi meu capítulo maior. Quero dedicar esse capitulo a minha leitora fiel "Dih" ... Leitora como ela não há. Obrigada e comentem o que acharam do nosso penultimo cap juntos.



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Depois de dois dias, mamãe me deixou faltar às aulas. Até por que, cabeça eu não tinha pra estudar. Todos os meus momentos guardados com Carlos, eu sentia falta. Eu tentava os esquecê-los de dia, mas, era impossível. Ele fazia questão de estar em mim. Eu o amava ainda, nada iria ser diferente.

1 semana antes do ocorrido ...

– Mamãe! –gritava pela casa, na esperança que minha mãe aparecesse.

– Fala filha! – ela disse no mesmo tom

– Sabe onde está aquela minha calça Jeans.

– Ai, Liz. Está no seu guarda- roupa lembro-me de ter colocado ontem.

– Mas, não está aqui. – eu fiquei procurando

– Se eu for ai e achar, vou esfregá-la essa calça na sua cara! – ela disse, dando passos fundos na escada, que eu podia ouvir de cima.

– Achei! – gritei, antes que ela chegasse em meu quarto. No fim das contas, achei minha calça. Coloquei-a e escolhi uma blusa larga de seda. Comecei a colocar os sapatos, quando Carlos chegou. Tocando a campainha e me esperando do lado de fora. Olhei pela janela e o vi. Todo lindo e arrumado, vestindo calça jeans, blusa de botão e um tênis.

– Mamãe estou saindo! – foi o aviso que dei antes de sair por aquela porta.

– Você está magnífica! – disse Carlos, me puxando pela cintura. Começamos com leves beijos, mas, ao mesmo tempo com muito carinho e emoção. Eu conseguia senti-lo. Sabia que estava bem consigo e fiquei feliz por isso.

– Vamos? – disse, quando nos separamos e fomos para seu carro. Enquanto ele dirigia, eu olhava bem para o formato de seu rosto. Redondo, pele macia e delicada. Ele era o menino mais fofo do mundo e ao mesmo tempo o mais cruel quando queria. Digo Cruel no sentindo bom. Eu achei que nunca iria achar alguém tão bom. Mas, no fim das contas eu achei. Não me arrependo de ter vivido um romance com Chris. Nunca o esqueci, mas, agora é diferente. Carlos é meu especial, e agora ele fará parte de mim.

– Liz? – ele me questiona, acho que fui muito longe com meus pensamentos.

– Ah, claro, chegamos. – ele abre minha porta, e pega minha mão com toda delicadeza. Olho pra cima, olhando a placa. Era aquele mesmo restaurante que eu havia ido com meu pai, no outro dia.

– Amor, o que vai querer? – ele me pergunta tocando em minha mão.

– Eu quero uma coisa simples. Você escolhe.

– Ok, batatas recheadas, com fritas acompanhando e vinho.

– Tudo bem senhor. – disse o garçom, anotando tudo que Carlos dissera.

O garçom saiu andando, enquanto eu olhava em volta. O restaurante estava lotado, tinha gente do lado de fora esperando mesas. Enquanto isso estávamos esperando o pedido.

– Então amor, como será…? – Carlos me perguntou, com um sorriso no rosto, do qual eu não entendi o motivo.

– Como será o que?

– Nosso destino.

– Acredita em destino? – uma pergunta retórica já que não precisava ser respondida.

– Ah, basicamente, sim. Mas, e você?

– Eu acredito em nós.

– Em nós?

– No nosso amor. – Sim, eu aprendi a demonstrar total sentimento por ele. Realmente, eu acreditava. Aquela noite acabou ali, no nosso jardim. E então, no outro dia... Eu não o vi.

Depois de uma semana após a morte de Carlos, a vida não poderia parar. Afinal, eu tinha que continuar. Mamãe não deixou eu faltar nem que perdesse uma perna.

– Em, eu já disse que não... – eu disse pra Emilly.

– Ai, vai Liz. Você não me ajudou.

– Ta eu vou falar com ele. – Sim, Em ainda era apaixonada por Ian e isso foi incentivado por mim há um tempinho. Chamei Ian Mackenzie que até no jeito de andar, tinha charme.

– Vai haver a festa de final de ano, você virá?- perguntei encarando-o.

– Claro, mas, por que quer saber?

– Em, ela queria ver se você beija bem, afinal, ela quer ter certeza de que prefere um outro cara com que ficou.

– Como assim, Lizzie?

– Você entendeu! Emilly quer ficar com você porque ela duvida que você beije bem.

– Ela dúvida? – Sim, Ian era bem competitivo e ambicioso, fazia de tudo para provar que estava certo. Mesmo que não estivesse.

–Sim, bom, o recado está dado. A festa será daqui a um mês tomara que você esteja preparado.

– Eu sempre estou! – ele disse andando, fui caminhando até as meninas rindo.

– O que aconteceu Liz? – Leslie me perguntou e eu as contei tudo, quando terminei Emilly ficou bem pensativa.

– Eu não acredito.

– Vamos pra minha casa? – sorri pra elas.

– Tá! – Elas disseram. As aulas eram as mesmas, nas aulas a professora lamentava pela morte de Carlos, mas, falava em off com a sala. Quando eu não estava. Deixava-me sair a qualquer momento, tudo pra elas era por que meus motivos eram muito fortes. Mas, quanto mais isso me acontecia lembrava o motivo de tanto me tratarem bem. Cheguei em casa com as meninas de bicicleta, mamãe estava arrumando os meninos pra escola.

– Gente, vocês ficaram sabendo da Rachel? – Leslie soltou

– Não, o que aconteceu?

– Ela está pobre, vamos dizer assim. O pai dela era rico por pegar dinheiro falso, mas, isso foi falado na escola ainda não sei. Ela volta amanhã.

– Ah, que ótimo, terei que agüenta - lá.

– Não será necessário, Liz! – Em, falou olhando pela janela. Eu já pensava “Ela irá fazer besteira, irá”. Leslie e eu trocamos olhares e sabíamos que ela iria aprontar. Acabamos conversando e quando fomos ver era 8 da noite. As mães das meninas foram buscá-las e eu acabei ficando sozinha. Ficar pensando o que seria da minha vida, futuramente.

Um ano /DEPOIS DA MORTE DE CARLOS

Acordei mais cedo na sexta-feira pra ir á escola. Tomei um banho, coloquei a roupa e fui pegar minha bicicleta. Olhei meu celular antes de sair e tinha muitas mensagens. Parecia que era o fim do mundo.

“Liz, onde você está?”. “Não chegue atrasada”. “Desculpa por tudo”. “Chris está a sua procura”. “Ian ficou comigo hoje o dia todo.” Essa ultima mensagem era da minha irmã, Emilly. Sim, ela já estava namorando com o Ian, também depois de um ano, ficar esperando não dava. Depois eu volto nos detalhes. Fui voando pra escola para saber realmente do que se tratava e quando cheguei ao corredor, não havia ninguém. A sala estava bem escura, e como cheguei cedo resolvi esperar o povo entrar, deitei na mesa. As luzes começaram a acender, todos estavam em volta de mim e havia um anel na mesa. Sim, um anel.

–Princesa! – Carlos falou ao meu lado e eu dei um sorriso.

– Oi, príncipe. – estava tão artodoada, com as luzes para cima de mim e tudo muito claro e meus olhos começaram a arder.

– Liz, eu sempre te amei. Você sabe... Mas, considerando que já estamos no 3º médio, acho que temos idade suficiente para decidir nossas vidas. A vida que poderemos ter em conjunto. Eu te amo, Lizzie. E quero ficar com você até o meu último minuto. Eu... Estou te pedindo em casamento. – Sua mão tremia enquanto ele pegava a caixinha, onde continha nossos anéis. Ele abriu a caixa e fiquei surpreendida com o que vi. A vida seguia, eu era feliz há um ano com Chris, aceitar uma proposta, obter um casamento, isso não era brincadeira. Mas, eu gosto dele. Não estou com dúvidas que seremos felizes, esquecer eu nunca esqueci o Carlos, mas, eu aprendi a viver com a dor, e a superação da saudades. Um dia pode ser que eu venha a lembrá-lo, pode ser que chegue a falar nele. Mas, ele foi o meu passado e o meu futuro e presente será com Chris. Não me arrependo de nada. Sei que seremos felizes, e mesmo se não formos. Isso será uma lição que eu poderei carregar pra minha vida. Eu pretendo ficar com Chris, mesmo que não seja eternamente, mas, enquanto durar, eu quero ser feliz. Eu só quero ter a história da minha vida e é por ela que vou lutar. Depois de tantos pensamentos rodeando minha cabeça, eu finalmente, disse:

– Sim!


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Notas finais do capítulo

Quero ouvir opiniões por favor.
último capitulo só vai ser postado, quando esse aqui tiver mais que 6 comentários.



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