Kingdom Hearts - Dreamer Journey escrita por MMJB


Capítulo 45
As Terras Vazias


Notas iniciais do capítulo

Estou aqui novamente com mais um capítulo para vocês. Boa Leitura!



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Por que algumas coisas devem que acontecer? Eu não consigo parar de sofrer com tanta culpa dentro de mim! A cada segundo que passo tentando esquecer o que fiz, mas culpado me sinto. Isso é muito pesado para carregar. Nunca quis que ninguém sofresse. Nunca quis machucar ninguém. Nunca quis ver ninguém triste. Tudo isso que eu sinto está me destruindo pouco a pouco por dentro. Agora estou vendo novamente momentos de minha infância. Eu estava no parque balançando no balanço, até que decido sair e andar pela cidade. Chego á uma casa e bato em sua porta varias vezes, com um sorriso no rosto admito, mas ninguém aparece. Novamente saio andando e volto para onde estava no inicio e fico lá novamente esperando algo ou alguém.

— Onde estou? – Começo a abrir meus olhos lentamente enquanto tentava reconhecer o lugar.

Não vi ninguém por perto. Olhei para os lados procurando Gotto, estava tão preocupado que nem me lembrei dele até o momento. Minha cabeça não parava de latejar, então pouco a pouco fui me levantando tentando reconhecer o lugar. Parecia ser um tipo de cabana, mas estava muito escuro para ver algo.

— Que lugar é esse? – Olhava por todo lado até achar uma saída.

Vejo uma pequena luz saindo de um buraco na cabana e coloco meus olhos para ver o que acontecia. Não via ninguém, na verdade, não conseguia ver nada. Com um forte chute abro a porta da cabana da onde saio e dou de cara com um belo luar.

— Lindo não é? – Uma voz ecoava daquela longa planície.

Escuto barulhos de passos em minha direção. Olho para os lados e não vejo nada. Parecia estar em um mundo completamente diferente e sem vida.

— Quem está ai? – Pergunto em tom de voz alto enquanto olhava os lados.

— É claro que não me refiro ao luar. E sim a esse lugar! – O Desconhecido da uma risada um pouco familiar.

Continuo olhando para todos os lados, mas os passos pareciam vir de lugar algum. Então pouco a pouco vou me acalmando até que no meio de uma tempestade de areia vejo alguém se aproximando.

— O que quer dizer? Esse lugar não é nada belo. A única coisa que eu vejo é destruição e o que sinto enquanto vejo esse lugar é apenas solidão. Como isso pode ser belo?

A pessoa se aproxima, estava de capuz então não consigo ver seu rosto, apenas seu sorriso. Aquele sorriso fez com que rapidamente meu coração começasse a bater mais rápido e um forte sentimento de raiva começou a surgir, sendo emanado do meu corpo em forma de energia vermelha.

— Não esperava tanta felicidade ao ver-me novamente! – O desconhecido ria novamente.

— É você! Agora me lembro do que aconteceu. Lembro tudo, até da parte que levou meu amigo! – Meus olhos ferviam em fúria enquanto cerrava os punhos cheios de ódio.

— Eu levei seu amigo? Não! As criaturas o levaram. Eu apenas faço o que elas pedem. – O garoto passava a língua pelos lábios como se orgulhasse do que fez.

Pouco a pouco começo a me acalmar e em alguns segundos abaixo a minha cabeça. Não sabia o que sentia no momento, mas me recordo que isso poderia ser uma das armadilhas. Então comecei a pensar, tive que manter a razão para não fazer nada impulsivo como sempre.

—Eu só tenho uma pergunta a você. Depois não ligarei mais para o que fala. Então me responda, por que você fez aquilo conosco? – Levanto a cabeça e encaro o desconhecido ainda com os punhos cerrados.

— Eu tenho meus motivos, mas o principal deles foi por diversão. Não faço nada que não ache divertido. – O desconhecido passa a língua pelos lábios e logo após ri. Sua risada ecoava por toco canto daquele lugar. – O que imaginou que seria?

— Eu... Vou... Acabar... Com... VOCÊ! – Saio correndo em direção ao desconhecido.

Em um pequeno instante meu corpo inteiro emanava daquela energia vermelha, que ia aumentando a cada passo que eu dava em direção ao inimigo. Chego bem perto de sua cara e tento acerta-lo com um soco, mas ele desvia facilmente com a cabeça. Continuo tentando acerta-lo de varias formas, mas não acerto nenhum golpe.

— Que tédio! – O garoto bocejava enquanto desviava de meus ataques – Será que ele demora muito para chegar? Não quero matar você agora!

— CORTA ESSA! CUSTE O QUE CUSTAR... EU JURO QUE ACABAREI COM VOCÊ USANDO MINHAS PROPRIAS MÃOS. – Continuo com meus golpes.

— Você é muito fraco. Em todos os sentidos. Você nunca vai me derrotar. NUNCA! – O desconhecido ria.

O desconhecido pula para trás de mim, me segura e me lança para o alto com toda a força. Depois chama sua keyblade e do alto me acerta em direção ao chão.

— AAAAAAAAAAA! – Meus gritos eram de ódio e dor ao mesmo tempo.

Mais da energia vermelha ia crescendo em meu corpo, fazendo com que eu fosse perdendo a razão. Não havia nada em minha cabeça, apenas a necessidade de acabar com ele de qualquer forma.

— Você vai PAGAR! – Me levanto enquanto aquela energia ia aumentando.

— Já chega Rick. Nada disso é real para você! Ele não vê a sua fúria, pois não foi assim que realmente aconteceu. Isso só vai te irritar sem motivo nenhum.

— Finalmente chegou – Os olhos do garoto tinham um brilho vermelho e maligno.

Olho para cima e vejo Eron descendo de um portal. Eu fico feliz em vê-lo, mas também muito surpreso ao escutar o que vinha de sua boca. Suas palavras me acalmaram completamente.

— Como você? Quando você? – Pergunto assustado.

— É estranho pra mim também! Eu descobri tudo que precisava. E nessa batalha as coisas vão se esclarecer para você também. Só que vou ter que pagar um alto preço para isso. – Eron para e encara novamente o inimigo.

— O que? – Pergunto surpreso.

— Não é nada! Apenas o que tem que ser feito. – Eron chama sua keyblade.

— Eron... Boa sorte! – Sento e tento me acalmar.

—Eu não preciso disso! – Eron corre na direção do inimigo.

Eron estava certo do que estava fazendo. Ele estava seguindo em direção ao garoto então salta no meio do caminho e lança sua keyblade que vai muito rápido em direção ao inimigo. Ele passa a língua pelos lábios novamente e depois usa sua keyblade para se defender do ataque inimigo logo depois atira esferas roxas na direção de Eron. Eron antes mesmo de cair no chão cria um escudo e novamente chama sua keyblade em mãos.

— Nada mal Eron!

 Finalmente consigo ver o nome de sua keyblade “Unbound” era seu nome. Ele ria como se fosse muito divertido o que estivesse acontecendo e isso me irritava.

— Não me subestime Ray! É aqui que tudo acaba para um de nós dois! – Eron dizia com forte determinação nós olhos.

O desconhecido, quer dizer Ray, olha para mim e novamente com seu sorriso maligno. Ele levanta sua keyblade e aponta para um lugar não tão longe dali. E então um pilar de escuridão se forma igual o que aconteceu da ultima vez.

— Isso é?! – Me assusto com o que vejo, mas não fico tão surpreso. Eu já esperava algo do tipo.

— Meus amigos chegando. Sem eles não teríamos diversão! – Ray ria novamente do que fazia.

— Amigos? Você sabe o que está fazendo? Quantas vidas você está destruindo? – Fico furioso enquanto via o que acontecia.

— CALADO! – Seus olhos brilharam em vermelho na minha direção.

— Não adianta Rick! Deixa isso comigo! – Eron erguia sua keyblade.

Rapidamente o ar começou a ficar pesado, enquanto a areia começa se levantava e seguia em direção a Eron fazendo grandes voltas como uma tempestade. Enquanto isso Nightmare iam aparecendo por todo lado querendo me cercar.

— Que droga! – Começo a olhar para os lados procurando saída.

— TORNADO – Ouvia Eron dizer de dentro da tempestade de areia.

Rapidamente todos os nightmare acabam sendo sugados pelo tornado de Eron onde eram destruídos e desapareciam. O tornado por algum motivo não me afetava e nem a Ray que nesse momento assistia e batia palmas. O tornado acaba e Eron se ajoelhava no chão cansado, então nesse momento olho para direção de Ray. Ele havia desaparecido. Olho para todos os lados tentando acha-lo até que o vejo no céu com sua keyblade carregada de energia roxa.

— DRAIN DIVE

— Eron, em cima de você! – Alerto-o.

Eron não levanta sua cabeça em nenhum momento apenas chama seu escudo e para o ataque de Ray que no momento estava muito próximo. Ray é repelido pelo escudo ficando no ar um pouco confuso por causa do impacto, ou seja, muito vulnerável naquele momento.

— Obrigado Rick! – Eron se levantava e olhava para o alto onde Ray ainda estava atordoado. – PRISM WINDMILL.

Eron girava em alta velocidade na direção de Ray, tão afiado quanto uma lança. Naquele momento parecia ser o fim. Ele venceria e mostraria para Ray a sua força, mas no final foi apenas mais uma de minhas ilusões. Na mão que Ray segurava sua keyblade o símbolo dos nightmare brilhava como fogo, igual ao que seus olhos rapidamente se tornaram. Assim, bem na frente daquele belo luar, Ray usa sua keyblade para defender do ataque de Eron e o com ela o acerta com fazendo com que ele caia no chão em alta velocidade.

— ERON! – Me aproximo correndo

 

CONTINUA


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Não se esqueçam de comentar! Até o próximo.



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