Após sermos atacados na Land Between, acabei caindo em um mundo chamado Digital World ou Digimundo como alguns o chamam. Nele conhecemos um humano como nós, chamado Tai e seu parceiro de aventuras Agumon e juntos partimos em uma jornada, mas repentinamente fomos atacados por um monstro metade Digimon e metade Nightmare. No fim, conseguimos derrota-lo e continuamos seguindo em frente, mas o que realmente está acontecendo nesse mundo?

Depois de andar alguns quilômetros de onde fomos atacados, chegamos a uma área aberta com a vegetação rasteira e um pequeno lago no meio, já estava ficando tarde então decidimos descansar por ali. Colocamos nossas coisas perto do lago e montamos uma fogueira para o caso de ficar frio, encontramos algumas comidas de humanos em uma maquina parada no meio do nada. O mais interessante era o fato da maquina funcionar mesmo sem estar ligada a nada. Interessante e estranho!

– Por que será que os digimons estão se fundindo com os nightmare? – Comento

– Talvez, os digimons também não tivessem escolha. Não se lembra, os nightmare se alimentam das ambições dos seres vivos. – Diz Ryan

– Se isso for verdade. Caso esses tais Nightmare se juntem com algum dos digimaus desse mundo, estaremos em grande perigo. – Diz Tai.

– Provavelmente! – Comenta Ryan.

– Existe uma solução! – Digo.

– Que seria? – Pergunta Ryan.

– O Keyhole! Se fecharmos ele poderemos salvar esse mundo dos nightmare. – Digo.

– A ideia é boa, mas mesmo assim precisaríamos de uma keyblade o que nós faz voltar á estaca zero. – Diz Ryan.

– Que ótimo. O que vamos fazer agora? – Pergunto.

– Vamos continuar procurando. – Diz Tai.

– Mas ficar andando de um lado para o outro não resolve nada só nos fará perder tempo. – Diz Ryan.

De repente, um grande barulho pode ser ouvido de algum lugar. Curioso, fico tentando o local exato de onde o barulho havia saído, mas não consigo encontrar nada. Então, do nada, um estranho raio de luz começa a surgir de certo lugar. Essa luz era grande e intensa que pouco a pouco estava se tornando negra e por fim desaparece. Durante esse processo sinto uma grande pressão, como se algo muito ruim estivesse acontecendo.

– Eu... – Começo a dizer

– Já me senti assim antes. – Completa Ryan.

Era exatamente o que eu ia dizer. O que seria esse sentimento forte que nós incomodava.

– Pessoal, é melhor darmos uma olhada naquele lugar. Alguma coisa aconteceu e não parece ser bom. – Diz Tai.

– Concordo! – Digo.

O digivice começa a reagir de alguma forma. Tai retira-o do bolso rapidamente e nos mostra, estava apontando algo roxo. Tai disse que geralmente o ponto seria vermelho o que significava que seus amigos estavam por perto, mas não dessa vez. O digivice está sentindo algo diferente. Depois disso, seguimos por uma floresta até chegar á passagem de uma caverna estranha.

– Será que devemos entrar? – Pergunta Ryan.

– É claro que sim – Diz Tai.

– Você não está com medo?

Tai coloca a mão em seu pescoço e dele retira um colar. Era um colar pequeno e nele tinha o símbolo no formato de um sol.

– Está vendo isso? – Pergunta Tai – Isso é um brasão. Eles escolhem as pessoas de acordo com suas personalidades. E esse é o brasão da coragem. Eu ainda não sei muito bem por que ele me escolheu, quer dizer, se eu tenho alguma coragem em mim agora seria a hora certa de utiliza-la. – Completa o garoto segurando o colar.

– Pode parecer estranho, mas eu te entendo. – Digo.

– Por isso não temos tempo a perder. Então vamos nessa. – Diz Tai entrando na caverna.

Um pouco antes em outro lugar

– Que droga, já estou andando por algum tempo e não encontro nenhum dos dois! – Diz Hex.

Hex estava em um local parecido com um deserto, ou seja, tinha areia e cactos para todo lado. Pelo modo que ele estava andando, mostrava que seu corpo estava muito cansado.

– O que eu faço? Não posso ficar andando por ai igual idiota procurando aqueles dois! Tenho que ter pelo menos uma dica para saber onde começar a procurar. – Pergunta Hex.

De repente um monstro parecido com um escorpião aparece bem abaixo de Hex. Seu corpo estava em uma cor mais escura e tinha o símbolo dos nightmare nele.

– Mais um desses! Vamos nessa Earthshaker. – Diz Hex chamando sua Keyblade.

O mostro começa atirando espinhos de sua calda, Hex desvia dos primeiros espinhos facilmente em quanto corria em volta do monstro e durante o ultimo espinho ele usa sua keyblade para lançá-lo em direção ao monstro, acertando-o em cheio.

– Esse não é tão forte! – Diz o garoto enquanto guardava energia em sua keyblade.

O monstro parte para cima de Hex e para evita-lo, Hex desliza por baixo. Sem desistir, o monstro, usa sua calda para acerta-lo, mas rapidamente Hex defende com sua keyblade empurrando o monstro para longe.

– Quick Blitz – Diz Hex saltando e acertando o monstro bem na cabeça.

Desorientado, o monstro bate a cabeça em uma pedra, mas logo recupera a sua consciência.

– Volte para o buraco de onde você veio. Fissure! – Diz Hex.

Hex bate com sua keyblade no chão fazendo com que ela abra um buraco, onde o monstro acaba caindo.

– Por que será que esses monstros estão se tornando Nightmare? – Pergunta o garoto enquanto olhava ao redor.

De repente, um grande barulho pode ser ouvido de algum lugar, era perto de uma montanha logo à frente. Então, do nada, uma grande luz começa a surgir do mesmo lugar onde ocorreu o barulho. Era uma luz grande e intensa que pouco a pouco estava se tornando negra e depois desaparece em um piscar de olhos.

– Alguma coisa está acontecendo ali! – Comenta Hex – Talvez aqueles dois estejam lutando contra alguém. Se for isso, pela quantidade de energia que saiu daquele lugar, eles provavelmente estão em grandes problemas.

Hex chama Tyrant, um de seus spirits em forma de dinossauro para subir em suas costas e chegar mais rápido ao lugar de onde veio à luz.

Enquanto isso

– Acho que não tem nada por aqui. – Diz Ryan.

– Eu não consigo ver, mas posso sentir. Tem uma energia maligna saindo desse lugar. – Diz Tai

– Eu também estou sentindo e a cada vez que vamos nós aproximando mais forte fica. – Digo

– Ainda bem, achei que era só eu. – Diz Agumon.

– Por que eu não consigo sentir nada? – Pensa Ryan enquanto continua andando. – Quer dizer, não sinto nada estranho em lugar nenhum, a não ser essa caverna sinistra.

– Tai é perigoso continuarmos. Estamos chegando muito perto dele! – Diz Agumon.

O digivice, pouco a pouco, começa a parar de apitar. Só então nós encontramos em uma sala grande cheia de livros e objetos estranhos, iluminada por velas roxas.

– O que é isso? – Pergunto.

– Não sei, mas esta me dando calafrios. – Diz Tai.

Pouco a pouco um monstro com duas assas e um bastão com uma esfera vermelha no centro, começa a sair do meio das sombras.

– Eu estive esperando por vocês, crianças escolhidas! – Diz o monstro.

– Quem é você? E o que quer com a gente? – Pergunta Tai.

– Eu? Eu era um subordinado do mestre Vandemon. Skull Satamon é o meu nome! – Diz o monstro.

– Quem é esse tal de Vandemon? E como assim você era subordinado dele? – Pergunto.

– Não se preocupem agora Vandemon é o menor de seus problemas. Eu recebi novos poderes, que agora iram despertar e me deixar forte o suficiente para dominar todo esse mundo. E essa caverna é a chave de tudo. – Diz o monstro.

– Como assim? – Pergunta Tai.

– Não pode ser, é aqui que fica o keyhole! – Diz Ryan.

– Exato. Depois que me encontrei com esse cadeado curioso, fiquei pesquisando por muito tempo o que era. Até que um tipo de humano veio até aqui e me ensinou tudo isso. E pelo preço de matar vocês, eu ganhei junto esses novos poderes e o direito de governar esse lugar.

– Corta essa! Agora que estamos aqui, você não tem mais chances nenhuma – Digo.

– Isso é o que vamos ver. – Diz o monstro.

Um símbolo diferente do símbolo dos nightmare aparece no cetro do monstro, assim seu corpo começa a ganhar muita massa muscular e seus olhos ficam totalmente roxos.

– O que é isso? – Pergunto.

– Esse símbolo... Eu... Eu... – Diz Ryan olhando para o símbolo do cetro.

Ryan começa a gritar com muita força como se algo estivesse lhe machucando. Ele ajoelha no chão e coloca suas mãos na cabeça, mas não para de gritar nenhum minuto.

– Ryan? Fala comigo? O que está acontecendo? RYAAN! – Grito assustado.

– Agora desapareçam! – Diz o monstro segurando forte o cetro vermelho.

Uma forte onda vermelha começa a rondar todo o lugar. Empurrando todos nós para a parede. Ryan ainda continuava gritando e a cada vez ficava muito mais forte.

– O que está acontecendo com você Ryan? – Pergunto.

Tai olha para mim e me vê um pouco distraído, como se meu pensamento estivesse bem longe dali. Ele chama o Agumon e vai para a luta.

– O que eu faço? O que eu faço? – Digo – Se eu tivesse minha keyblade, poderia usar seus poderes para ver o que estava acontecendo em sue coração agora, mas eu não posso! EU ODEIO NÃO PODER FAZER NADA PARA AJUDAR!

Agumon digievolui para Greymon, mas Skull Satamon lança uma forte onda de energia que fazendo com que ele vá rapidamente para a parede, regressando a forma anterior.

– Isso vai ser mais fácil do que eu imaginei! – Diz Skull Satamon caçoando da situação.

– Que droga! Sozinhos não conseguiremos parceiro. –Diz Tai.

– Tai, me desculpe por ser tão fraco. – Diz Agumon se levantando.

– Ninguém precisa ser forte sozinho Agumon. Isso não é só culpa sua, mas o que temos que fazer é reverter à situação não importa a forma.

– Tudo bem Tai. – Diz Agumon.

– Permita-me acabar logo com isso. – Diz Skull Satamon com uma bola de fogo nas mãos.

– Cuidado Tai! – Digo.

– Estamos bem, se concentre em ajudar Ryan. Eu cuido de tudo por aqui! – Diz o garoto segurando forte o digivice e o colar em seu pescoço.

Ryan continua sofrendo, já não sei o que fazer e enquanto isso, Tai e Agumon estão se sacrificando. O que será aquele símbolo que tanto incomodava Ryan? E o que eu posso fazer para ajuda-lo?

CONTINUA