Amigos para Uma Vida Toda 2 Vida Adulta escrita por Karllie


Capítulo 12
felicidade,


Notas iniciais do capítulo

desculpem pela demora.
fiquei sem inspiração.



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Três meses. Três meses depois do acidente. Depois sakura e hinata terem ficado noivas. Depois de tomoyo descobrir que tinha ficado grávida. Três meses sem ninguém saber quem tinha feito aquilo.

Os policiais primeiro tinham suspeitado do mecânico. Mas ele logo provou sua inocência. Então quem seria? Ninguém sabia responder.

Tenten – é muito estranho. Nenhum suspeito.

Temari – concordo com você. – temari, tenten e tomoyo estavam em uma lanchonete. Do tipo que tenten amava ir.

Tomoyo – essa situação está me matando. – a barriga de tomoyo já estava um pouco grande. Não tão grande, mas já se podia perceber a diferença.

Tenten – e hokan?

Tomoyo – ele ta na fisioterapia. Kiba disse que podia levá-lo hoje.

Temari – ele já está progredindo certo?

Tomoyo – um pouco. Mas ainda não pode mexer as pernas. Nem o dedão do pé.

Temari – você não pode se estressar.

Tomoyo – é o que o kiba vive dizendo.

Tenten – e ele está certo.

Tomoyo suspirou. Vida de grávida era difícil. Bem difícil. Não podia levantar da cama sem que alguém reclamasse com ela sobre não fazer esforço.

Tomoyo – sei... Sei... – se ela ganhasse uma moeda por cada reclamação que tinha levado...

Temari – vocês já têm idéia de qual vai ser o nome?

Tomoyo – eu nem sei se vai ser menino ou menina.

Tenten – se for menino que tal kiba Junior?

Tomoyo – nem por cima do meu cadáver. – as duas riram com a careta que tomoyo fez. – meu filho ou filha terá um nome normal.

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Hokan estava novamente na fisioterapia. Era ridículo ficar encima de uma bola gigante mexendo de um lado para o outro. Maldito acidente. Maldita festa. Maldito dia.

- acabou por hoje hokan. – hokan deu graças a deus e foi para sua tão “amada” cadeira de rodas, ou melhor, ele foi levado. Não podia andar não é mesmo.

Hokan – ótimo. – seu humor não era dos melhores. Na verdade ele estava pensando na idéia de desistir. Se fosse para ele andar, já teria conseguido.

O homem saiu deixando hokan sozinho. A porta foi aberta outra fez. Ele achou que fosse kiba, mas estava errado. Hanabi?! O que ela estaria fazendo ali?

Hokan – o que faz aqui?

Hanabi – vim ver você horas.

Hokan – deixei bem claro que não to afim de que venham só pra me olharem com pena.

Hanabi – não estou de olhando com pena.

Hokan – todos olham.

Hokan desviou o olhar de hanabi. Ele às vezes pensava em como a vida era injusta. Todos os seus amigos não tiveram nada demais, enquanto ele tinha ficado paralitico. Isso era muito injusto. Ele se sentia egoísta em pensar assim. Mas quem não pensaria?

Hanabi – você vai voltar a andar.

Hokan – eu duvido.

Hanabi – sei que vai. – hokan já estava cheio dessas palavras. Kiba, tomoyo, seus pais, os amigos da sua irmã. Como podiam ter certeza? Eles por acaso sabiam o que era ter que ficar numa cadeira de rodas o dia todo? Não, eles não sabiam.

Hokan - vocês não entendem.

Hanabi – não entende?! Não entende?! Sua irmã se mata todo dia cada vez que te ver assim. Todo mundo que se importa com você tenta te ajudar, todos estão torcendo por você. E o que você faz? Você simplesmente fica ai, achando que é o único no mundo que está sofrendo. Pois fique sabendo Senhor Sofredor que existe um monte de pessoas no mundo que está na cadeira de rodas e sabem que não vão andar nunca mais e nem por isso deixam de ser felizes. – hokan se assustou com a reação da garota. Ele não esperava por isso. Mas isso só serviu para ele também se revoltar.

Hokan – vocês por acaso sabem o que é ter que ficar preso em uma cadeira de rodas?  Ver os outros livres e independentes enquanto você não pode nem subir uma escada sozinho. Você diz isso agora, mas se estivesse na minha pele eu duvido que você estivesses dizendo isso. – hanabi o olhava assustada. Kiba tinha entrado na sala e também o olhava como se ele tivesse criado asas. – que foi?

Hanabi – v... Vo... Você... – ela não terminou a frase. Ela correu para abraçá-lo.

Kiba – você ta em pé hokan. – foi então que ele percebeu que estava de pé. Se apoiando em uma mesinha que estava do lado dele.

Hokan – Eu... Eu... Eu... Não acredito.

Hanabi – eu disse... Eu disse.

Hokan – eu to sentido as minhas pernas. – a alegria voltou para o rosto de hokan. – eu vou voltar a andar hanabi, eu vou voltar a andar.

Hanabi – eu nunca duvidei disso. – por impulso hokan segurou o rosto de hanabi e lhe beijou. Hanabi ficou assustada no começo, mas logo correspondeu.

Kiba – sua irmã vai pular de alegria. – hokan se sentou de novo na cadeira de rodas. Ele ainda não conseguia andar perfeitamente, mas pelo menos em pé ele ficou.

Hokan – vamos fazer uma surpresa kiba, quando minha irmã chega hoje em casa eu mostro a ela.

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Tenten olhou para o relógio. Ele estava atrasado. Novamente. Depois que saiu do lanche com as amigas ela veio direto para o seu consultório.

Seu próximo paciente seria ash.

E ele não tinha aparecido.

Ainda.

Tenten - onde aquele menino se meteu? – ela se remexeu na cadeira e começou a olhar o teto.

Ash – falando sozinha? – tenten olhou para ele. Estava com um olho roxo. Ele se sentou e esperou que tenten começasse.

Tenten – onde foi que ganhou esse olho roxo? – ele suspirou. Já esperava por essa pergunta.

Ash – uma briga. – respondeu rápido. Ele não iria dizer o motivo da briga. Tenten sabia disso.

Tenten – você é um garoto tão calmo, por que se meteu em uma briga? – ele olhou para o chão. Tinha acontecido algo. Algo que ele não tinha contado nem para os pais. – pode me falar.

Ash – não é nada.

Tenten – um olho roxo não pode ser considerado nada.

Ash – foi um valentão ai que quis arrumar briga. – ash olhou para a janela. Ele queria sair dali, queria ficar sozinho. Sozinho.

Tenten – vai me contar como foi sua semana?

Ash – uma droga. – tenten suspirou. Já estava acostumada com aquele comportamento. – ele voltou.

Tenten o olhou assustada. Ela sabia bem que era ele. No começo ash tinha sonhos, ouvia vozes, mas desde que ele tinha começado o tratamento o “homem’ que o perturbava nunca mais tinha voltado.

Tenten – o que ele falou?

Ash – ele disse que não era para vir aqui.

Tenten – você...

Ash – eu não confio nele. Ele é mal. – ash se encolheu na cadeira. – ele disse que você quer me matar.

Tenten – eu nunca faria mal a você. Você contou aos seus pais?

Ash – eles não entendem. Nunca vão entender.

Tenten – vão sim. – ash olhou novamente para tenten. Ela era a única que o entendia, mas esse era o seu trabalho.

Ash – foi ele que mandou eu bater no menino. – isso estava indo longe demais. Tenten sabia. – ele disse que eu... Nada.

Tenten – fale.

Ash – nada. Nada. – tenten suspirou.

Tenten – se abra comigo ash. Não é bom guarda seus problemas para você.

Ash sentiu algumas lagrimas transbordarem pelos seus olhos. Não deixaria ninguém ver. Ele não era fraco. Não.

Fraco.

Ash colocou as mãos na cabeça tentando mandá-lo embora.

Fraco.

Ash – EU NÃO SOU FRACO. – ele gritou e saiu correndo. Tenten se levantou e foi atrás dele, mas não o alcançou.

Ela pegou o telefone e discou o numero da mãe de ash.

Tenten – senhora aconteceu algo grave...

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Era seu dia de folga. Finalmente. Um passeio pelo parque não tinha sido a sua idéia inicial, mas a idéias mudam. Principalmente quando shikamaru estava do seu lado.

Shikamaru – um sorvete?

Temari – já tomamos lembra?

Shikamaru – tomaremos outro. – ele foi para a barraquinha de sorvete e pediu dois. Um de baunilha e um de chocolate.

Deu o de chocolate para temari e o de baunilha ficou com ele. Os dois voltaram a andar. Crianças corriam direto. De um lado para o outro. Elas nunca se cansavam.

Shikamaru – olha aquela nuvem. – shikamaru apontou para uma que estava formando uma figura. – parece um coração.

Temari – quando eu era criança eu sempre desejei chegar lá no alto e deitar em uma nuvem.

Shikamaru – você iria cair.

Temari – eu sei. – os dois terminaram o sorvete e se sentaram em um dos muitos bancos do parque.

Foi então que eles viram karin.

Karin estava confusa. A idéia de vingança não lhe agradava tanto quando antes. Ela não queria isso.

Mas sai queria. Ela tinha tocado no assunto de desistir, mas ele tinha ficado uma fera. Disse que se ela não queria, ele faria sozinho.

Ela sabia do que ele era capaz.

De muita coisa. Foi com esses pensamentos que ela foi abordada por uma loira de quatro Chiquinha.

Temari era a ultima pessoa que ela pensava encontrar ali. Ela parou. Ficou muda. Seus pés não obedeciam a seus comandos.

Temari – karin? – ela deveria dizer não? Ela deveria sair correndo?

Karin – sim. – ela optou por fingir que não a conhecia. Talvez ela fosse embora.

Temari – nossa. Não sabia que você morava aqui. Acho que você deve se lembrar de mim. – karin fechou os olhos. Elas nunca tinham sido amigas, na verdade ela nunca se deram bem. Por que agora estaria sendo cordial.

Karin – temari, certo? – a loira sorriu.

Temari – deve ser esquisito eu te aborda no meio da rua, nem nos dávamos bem, mas a gente era criança afinal. Só um bando de adolescentes com os hormônios a flor da pele. – ele não guardava rancor nenhum. Karin quis se enterrar viva.

Aquela idéia de vingança não tinha fundamento mesmo.

Ela era uma idiota.

Karin – é. Faz muito tempo, as pessoas mudam. – seria simpática. Quem sabe recomeçar do zero. Ela olhou para o lado e viu shikamaru. – ainda namorando o cabeça... O shikamaru?

Temari riu.

Temari – é e você? Casou-se? Tem filhos? – karin sorriu.

Karin – não.

Temari – aposto que tem vários pretendentes.

Karin – o pior é que não. – as duas riram. Karin olhou novamente para temari.

A vida estava lhe dando uma chance de esquecer o passado e recomeçar. Ela não iria perder essa chance. Jamais.

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Sakura lia uma historia para yuuto. O menino sorria. Seus olhos brilhava. Ele amava quando sakura contava historias para ele.

Sakura – então eles foram felizes para sempre.

Yuuto – eu queria ser como esse príncipe. Ter forças para derrotar um dragão.

Sakura – e você tem.

Yuuto – tenho nada. – sakura sorriu para yuuto. Uma pena que um menino tão bom não possa brincar com os outros.

Yuuto começou a falar algo para sakura relacionado a comida e então sentiu um dor muito forte.

Sakura – yuuto? Você está bem? – sakura disse preocupada.

Yuuto – eu estou be... – a escuridão o envolveu. Sakura chamou os enfermeiros desesperada. Yuuto estava morrendo.

Continua...


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Notas finais do capítulo

o recuperação do hokan foi bem repetino. na verdade eu não estava planejando uma recuperação tão rapida, mas ai eu tive uma ideia e paa ela da certo o hokan precisava está andado.
ele ainda vai ter que usar muletas e tudo mais.
noticia: os bebes do itachi nasceram. apareceram no proximo cap.[eu esqueci com quanto meses a kusumi tava da ultima vez, então qualquer coisa culpem a minha memoria que é otima]
fic pode tudo. até o impossivel.

beijos. ^.~