As lembrancas da rainha do gelo escrita por Duda M


Capítulo 9
Cap. 8 Não entendo nada


Notas iniciais do capítulo

Gente, estou até envergonhada de fazer vocês esperarem por um mês, mil desculpas, eu vou tentar postar mais rapido daqui em diante pois as minhas feria vão começar.
Gente, serio me desculpem.
Obrigada pelos comentarios amei todos!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/491298/chapter/9

Elsa

—Jack? — Indago ao vê-lo, e espero ele levantar a cabeça. Vendo os homens carregarem seu corpo albino e ele não ter reação repito desesperada. — Jack!?

Os poucos minutos que Jack demora a acordar decorrem com a maior lentidão; e quando acontece ele ergue a cabeça e o quarto começa a congelar.

Gelo começa a surgir do chão partindo da diagonal onde em que ele está jogado junto com seu cajado. Logo, o gelo chega ao lado oposto do quarto, onde eu estou.

Sinto o frio do gelo antes mesmo de chegas às minhas mãos, mas o gelo não chega. Olho para Jack procurando o porquê de o gelo ter parado. Jack está com os olhos semicerrados repetindo as palavras “é ele é ele é ele é ele é ele é ele é ele”. Sem entender o significado daquelas palavras pergunto:

—O que foi? Por que você não me tira daqui? — grito nervosa e Jack apenas muda sua expressão para tristeza.

—Sem conversas — o homem de cabelos negros fala. Dirigindo-se ao ruivo ordena. — Já volto, fique aqui.

Eu e Jack ficamos nos encarando por um longo momento até eu ouvir o som de gelo sendo formado. Ao olhar para o chão vejo uma mensagem em gelo com os dizeres: “e os seus poderes?”.

Olho para o ruivo em pé perto da porta e percebo que ele está distraído, então dou de ombros para Jack esperando que ele entenda. Ele entende e novamente me manda uma mensagem pelo gelo: “me desculpe, mas eu não posso fazer isso. Não para me arriscar ficar igual ao Daniel”, uma flecha aponta para o homem ruivo.

Olho para o ruivo — ou Daniel — que estava olhando para suas mãos e pensando em alguma coisa. Não entendo o que Jack quis dizer ao escrever o que escreveu. E não sei por que ele não pode fazer isso, se isso significa me salvar.

O gelo começa a aparecer no chão mais uma vez, mas é interrompido quando a porta se escancara e o homem de cabelos compridos entra.

—Anderson, o que ela disse? — pergunta Daniel.

—Calado! — grita Anderson vindo à minha direção.

Sinto minha boca seca ao ver a atenção dele voltada para mim. Ele segura meu rosto e vejo sua mão vinda em direção ao encontro de minha face. Sinto o local arder. Sou jogada no chão e sinto uma dor aguda no estômago conforme ele o chuta. E a única coisa que faço é implorar para ele parar; ele para.

Ouço um baque surdo antes de ver se ele parou ou se algo o fez parar. Anderson está caído no chão do cômodo e Jack está criando gelo para prendê-lo ao chão.

— Frost! —grita Daniel. —Já chega.

Jack fica imóvel no mesmo instante.

Não sei o que Daniel fez, mas Jack paralisou. Anderson se levanta e coloca o dedo no peito de Jack.

—Se você não quer que sua rainhazinha fique muito pior que isso, a única coisa que você pode fazer é salvá-la — ele diz essas palavras como se fosse veneno. E eu só penso que eu não quero que ele continue me batendo, eu quero ser salva. Eu sei que Jack tem um bom motivo para ele ainda não ter nos tirado daqui. Mas seja o que for eu só quero sair.

—Muito bem, Daniel — diz Anderson batendo nas costas de Daniel, o qual não reage — Tome conta deles, eu vou ficar fora por um tempo.

Eu ouço a porta bater ao fechar e vejo Jack vindo até mim e quando ele me aconchega, já estou dormindo.

_____________________________________________________________________

—Não sei, não, Jack. Não me parece certo fazer isso — repito pela milésima vez antes de entrar na casa.

—Rainha, eu já te disse. Nada vai acontecer. Você tem que tomar banho e além do mais, eu não vou ficar perto de alguém que não tomou banho — ele diz serio antes de brincar, e fala baixinho. — Sabe, essa gente que não toma banho pode ter pulgas.

—Pulgas? —pergunto sorrindo. — Eu? Ter pulgas?

— É, isso mesmo — ele fala rindo. — Imagine a rainha ter pulgas! Você não vai querer isso, não é mesmo?

— Se posto desse jeito, Sr. Frost, acho que terei que invadir a casa dessa pessoas para não ter pulgas. Alias de quem é essa casa

— Você acreditaria se eu falasse que é do meu arqui-inimigo?— ele diz enquanto abre a porta.

— Arqui-inimigo? — pergunto incrédula.

— É ele se chama... Sr. Cabeça de batata! — nós dois entramos na casa e acendemos as luzes.

— Aham... E o que o Sr. Cabeça de Batata está fazendo agora?

— Bem... O Sr. E a Sra. Cabeça de batata foram visitar Arendelle, e quando eu os vi lá conspirando contra a rainha eu precisei ir ajudá-la.

— Tenho certeza que você precisou ajudar. Peraí, nós não estamos em Arendelle?

Ele ficou um tempo quieto abrindo as portas até achar o banheiro e quando achou, gesticulou para eu entrar lá.

— Não, a gente ta em Leriande. Sabe... Para que ninguém te reconheça — ele explica. Tenho a impressão de escutá-lo falando sozinho, baixinho alguma coisa como: frio congelante... não ficar apavorada...

Ele me indica onde está a toalha e as outras coisas para eu tomar banho e eu tomo.

Ao sair do banheiro estou com a mesma roupa de antes, e mesmo assim Jack se mostra surpreso.

— Sem nenhuma pulga agora! — diz ele com um sorriso malicioso e eu dou uma gargalhada.

Ele me leva até a mesa, nos sentamos e começamos a comer o macarrão que ele havia trazido.

—Sabe, quando você disse que ia buscar comida eu não esperava que a gente fosse comer na casa do seu arqui-inimigo.

—Eu não queria pegar pulgas! — Ele diz rindo. — E eu tenho que me vingar do meu arqui-inimigo.

Quando Jack terminou de falar a porta escancarou e um homem com uma espingarda entra.

— Agora vocês vão ver! Seus bastardos!

O homem começa a atirar para todos os lugares, exceto em nossa direção e assim Jack me puxa para debaixo da mesa.

— Esse é seu arqui-inimigo? — Eu pergunto.

— Não, esse é só o cara maluco que eu acredito ser dono dessa casa. E antes que você me pergunte quem é ele: eu não sei.

Eu estava começando a acreditar que Jack tinha um arqui-inimigo, mas não deveria ter cogitado isso. Que tonta eu fui! Ninguém tem arqui-inimigos.

— Que tal isso: a gente corre para o quarto e pula pela janela? — ele sugere.

Antes mesmo de eu responder já estávamos correndo pela casa e entrando no quarto. Eu estava cheia de Adrenalina ao pular a janela e ao invés de corrermos como eu achava que íamos fazer, Jack me pegou e pulou fazendo meu estomago gelar. Enquanto nós dois riamos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? O que vocês acham que vai acontecer?
Gente me desculpem



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As lembrancas da rainha do gelo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.