Coroada - A Seleção Interativa escrita por Lady Twice


Capítulo 21
O Jornal Oficial


Notas iniciais do capítulo

DISCLAIMER: A resposta da Sofia para o Dade é baseada na fala de America Singer, no livro A Seleção.
Hey, tortinhas! Esse capítulo veio rápido, não? Acho que não tenho muito a dizer- só que fiquei decepcionada por a maioria não ter comentado no último capitulo.
Mudando de assunto: eu vou linkar algumas coisas nesse capítulo, provavelmente amanhã. Entendam, eu posto pelo iPad. Capítulos desse tamanho requerem meia hora de muita paciência minha, pois tem que ser reformatados.
Espero que gostem!



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Naquela sexta-feira, o Palácio quase entrou em pleno caos. Claro, Agatha e suas assessoras conseguiram evitar- o que essas meninas não podem fazer?-, mas foi por pouco. Afinal, o Jornal Oficial estava chegando. E trinta e cinco meninas que nunca haviam participado do evento praticamente entraram em pânico.

Porém, para tudo há um jeito. E, incrivelmente, o evento ocorreu sem maiores problemas do que saltos quebrados, rímeis borrados e vestidos mal-ajustados. As meninas corriam para lá e para cá, nos bastidores; mais ninguém se desesperava mais que as criadas. Me empresta essa sombra!, Cadê o pincel que estava aqui? e Respira fundo, vai dar tudo certo! eram frases ouvidas por todo o lugar.

A Rainha America, sentada na parte dos bastidores destinada a ela, observava as garotas. Ela sorria, um sorriso belo, mesmo que muito cansado. Ela se compadecia por cada uma daquelas garotas; sabia que a experiência era totalmente nova para todas. Até porque ser selecionada para um concurso pela Coroa de seu país e pelo coração do Príncipe era uma coisa que acontecia uma vez na vida e outra na morte. Tinha um pouco de pena de algumas, mas se segurava para não rir de outras.

"Ahn, eu estou super-ansiosa.", dizia Emy Mary Hellfield à Ashley Spinelli. Ela torcia suas próprias mãos, realmente apreensiva. "Aparecer na TV é meio... Estranho pra uma Quatro. Dizem que vamos ser entrevistadas uma a uma... Será constrangedor."

"Sei exatamente do que está falando.", Ashley devolveu, sorrindo. "Mas relaxe. Vai dar tud-"

"Srtª Ashley!", uma criada, que maquiava a garota, bradou. "Quietinha! Você precisa estar digna do Jornal Oficial em menos de dez minutos!"

"Vivian, eu estou bem.", Ashley devolveu, rindo. "Só preciso retocar o rímel."

"Quietinha, Srtª! Eu ainda não acabei.", Vivian devolveu, e Ashley revirou os olhos. Emy olhava, pelo espelho, para alguém atrás das duas.

"O que você está olh-", tentou dizer, mas foi cortada.

"Senhorita! Silêncio, por favor! Não quero pregar uma fita crepe na sua boca! Estragaria o batom!", Vivian tornou a gritar.

"Piper Signoretti.", Emy disse, totalmente desgostosa, e meneou a cabeça. "Dá uma olhada."

Ashley olhou por cima de seu próprio ombro, e viu Piper Signoretti conversando com Sara Reynolds. Taylor McLean as observava. Sara não parecia exatamente interessada na conversa. E, também ali perto, Delancy Lewis tinha que acalmar Caroline Hudson. Ashley apurou os ouvidos.

"Essas... Plebéias.", disse Piper, arrogante. "Simplesmente não suporto a falta de classe delas. Ai, estou nervosa. Ui, o que será que vai acontecer?"

"Acho normal que estejam nervosas.", Sara deu de ombros, desconfortável. Ela claramente discordava, mas não queria criar barraco. Caroline parecia estar preparada para quebrar seu gesso na cabeça de Piper. "Não acha, Taylor?"

"Talvez.", Taylor mordeu o lábio.

"Não me admira.", Piper olhou as unhas recém-feitas. "Gente dessa laia nunca está acostumada aos flashes e câmeras."

"Piper, a culp-"

"O que é isso?!", Piper interrompeu Sara, falando com sua criada. Boa parte dos presentes se voltaram para ela. Limpou a garganta, e abaixou o tom de voz, venenosa. "Está estragada."

"P-perdão, Srtª Signoretti.", a criada murmurou, apavorada. Tomou-lhe a mão, tentando ver o erro. "P-posso consertar."

"Duvido muito.", Piper torceu o nariz. "Mas, já que é assim, pinte de outra cor. Esta não combina com o meu tom de pele."

"Senhorita, s-só temos dez minutos.", a criada disse.

"Faça.", Piper rosnou, e se voltou para as outras garotas novamente. "Onde estávamos?"

Ao término do showzinho, Isla Timber Davis virou o rosto para Sofia Delacour e Victoria Alasca.

"Ela é simplesmente insuportável.", disse, quase rindo.

"É assim que as coisas funcionam, Isla.", Sofia devolveu. "Gente como ela fala, gente como nós abaixa a cabeça."

"Não deveria ser.", Alasca disse. "Ouvi dizer que ela bate nas criadas."

"É verdade, Srtª Young.", uma das garotas que dava os últimos toques no cabelo da ruiva disse, distraída. "Harmony e Towny andam chorando mais que o normal, ultimamente. E elas falam durante o sono."

"Amy, já disse que deve me chamar de Alasca. Ou Ally.", Alasca devolveu.

"Claro, Srtª Young.", Amy respondeu, distraída, enquanto continuava mexendo no coque da garota.

"Eu nunca faria isso.", Sofia disse, alisando seu vestido marrom. "Até porque acho que não seria forte o bastante..."

"Ei!", Isla disse, levantando o queixo da garota. "Se você acreditar, você pode tudo! Não, calma. Não entenda isso como um incentivo a bater nelas."

"Por favor.", disse a criada de Sofia, que parecia procurar algum defeito no corte do vestido.

"Isla está certa.", Alasca concordou, sorrindo.

"Ainda não me acostumei com essa coisa de poder tudo. Ah, você quer? Aqui está.", ela balançou a cabeça. "É o tipo de coisa que não me aconteceria nem em sonho."

Alasca e Isla se entreolharam, sem saber o que dizer. Afinal, Sofia era uma Oito.

"Cinco minutos, pessoal!", gritou uma voz, que a rainha reconheceu como Dade Fadaye. Sorriu.

"Estamos prontas, Mary?", ela perguntou à mulher à seu lado.

"Você nasceu pronta para isso, Senhorita America.", Mary devolveu, sorrindo largamente. Elas começaram a andar em direção ao estúdio.

"Nossa. Fazia muito tempo que você não me chamava de senhorita. E olha que eu nem sou mais uma: agora sou senhora.", America observou. "Que não se repita. Por que o requinte?"

"A chefe das criadas disse que tenho que dar o exemplo.", Mary brincou, acertando o brinco de America.

"Você é a chefe das criadas, Mary.", America devolveu.

"Esse é ponto, America.", ela disse, e empurrou a ruiva estúdio adentro. "Agora, vá lá e arrase."

"Então!", Dade Fadaye disse, quando Arthur já estava começando a ficar entediado. "Acho que agora, com todo o respeito, é a vez do Príncipe Arthur falar um pouco."

Arthur sorriu, sentado em seu 'trono'. "Achei que você nunca fosse falar isso, Dade."

"Se me permite, Majestade.", Dade disse, olhando para as trinta e cinco cadeiras com trinta e cinco garotas que haviam sido colocadas ali mais cedo. "Como estão essas garotas, hein? Dando trabalho, como boas illeanas, imagino."

"Ah, sim.", Arthur riu consigo mesmo, pensando em todas as tiradas que levara na uma semana de convívio com as meninas. "Algumas têm um gênio incontrolável."

"Imagino.", Dade disse, pensando no gênio da ruiva Isabelle. Ela era incontrolável. "E o resto da Família Real? Princesa Louise, se me permite?"

Louise sorriu, como sempre sorria no Jornal. A boa garota, educada como nunca fora. "Ah, Dade. Eu ainda não pude conversar com todas. Mas estão sendo como as irmãs que eu sempre quis."

"Também te amo, Louise.", Hannie resmungou, ao lado da irmã. Louise soltou uma risadinha.

"Irmãs de minha idade, Hannie. Não irmãs doze anos mais novas.”, todos deram uma risadinha enquanto Hannie mostrava língua para a irmã- menos America: ela dizia à filha que aqueles não eram modos de uma princesa.

“Já eu, acho muito legal.”, disse Hannie, e Dade sorriu para a pequena. “São irmãs mais velhas mais legais que Louise. Mas é estranho pensar que Arthur tem trinta e cinco namoradas.”

Todos deram risada novamente. “Sabemos que é, Majestade.”, Dade se virou para Tony então. “E você, Príncipe Anthony? Imagino que deve ser horrível ter trinta e cinco belas garotas em sua casa, sem poder nem bater o olho em nenhuma.”

Tony balançou a cabeça. “Não é exatamente o meu conceito de diversão, sabe? Todavia, acho que é melhor do que virar Oito.”

“Sem dúvida, Majestade.”, Dade riu. “Sem dúvida. Rainha America?”

“Nem me pergunte, Dade.”, America sorriu para o loiro. “Estou extremamente nostálgica.”

“Acho que entendo.”, Dade disse. “Vossa Alteza passou por tudo o que essas trinta e cinco illeanas estão passando. Porém, só uma pessoa já esteve no lugar do Príncipe. Vossa Alteza, o Rei Maxon.”

“É verdade, Dade. E eu me compadeço por Arthur.”, Maxon sorriu.

“Esqueçam a missão de reger o país: passer pela Seleção é muito mais difícil.

"De qualquer forma, por que ficaríamos somente com as vossas versões, quando podemos ouvir o que elas têm a dizer?"

"Muito obrigado pelo voto de confiança, Fadaye.", Arthur fingiu estar chateado, enquanto a Família Real ria.

“Hora das entrevistas, pessoal!”, Dade piscou para a camêra.

“Então…”, Dade se apoiou no braço de sua cadeira, olhando a garota à sua frente. “Alyssa America Swan, não é?”

“Sou. E você é Dade Fadaye.”, ela respondeu, risonha.

“É. Você e toda Illéa sabem disso.”, ele revirou os olhos. “Agora, Alyssa, me diga uma cois-“

“O meu nome, não é mesmo?”, ela perguntou, e Dade riu. “Lá vamos nós de novo…”

“Senhorita Payne!”, Dade beijou a mão de Amberly. “Você me lembra alguém…”

“Várias pessoas já me disseram isso.”, Amberly riu, se sentando.

“Já sei!”, ele estalou os dedos. “Amberly Station Schreave, nossa antiga soberana!”

“Mais pessoas ainda me disseram isso…”

"Anne Elizabeth Cairstairs.", Dade disse, andando em volta da garota. Ela era do tamanho dos ombros de Dade, mesmo de salto. Quero dizer, Dade era relativamente alto, e Anne era baixa. Bem baixa. "Menina, quanto você mede?"

"Não é o tipo de pergunta que se faz para uma dama.", ela brincou.

"Não, é claro que não.", ele sorriu, maroto. "Então, Srtª, me diga, qual é a altura de seu salto?"

"Ashley Spinelli!", Dade disse, parecendo espantado. "Sua criada esqueceu de lhe entregar as jóias?"

Ashley mostrou língua. "Claro que não, Dade. Minha criada é muito responsável."

"Presumo, então, que a culpada seja a senhorita."

"Na verdade, eu culparia meu pai.", ela deu de ombros. "Sabe, eu era joalheira. Quando você passa a vida inteira fazendo anéis e colares e tudo o mais, enjoa."

"Audrey Lancaster? Eu te conheço de algum lugar?", Dade olhou a ruiva, curioso.

"Desse estúdio, Dade.", Audrey respondeu. "Sou... Eu era bailarina no Ballet de Illéa."

"Isso realmente explica o equilíbrio.", Dade especulou.

"Por que você diz?"

"Esse salto tem trinta centímetros, Audrey! Você vai cair!"
"O show deve continuar, Dade!"

"Aurora Bocchi.", Dade beijou a mão da italiana, que revirou os olhos. "Você não cansa de vir aqui, não?"

"Depende muito.", ela respondeu. "Tenho que admitir que não gosto muito de vir para o Jornal Oficial."

"Mas por quê?"

"Não é óbvio?", ela riu. "Tenho que te ver!"

"Winchester. A que gritou com o governador de Sota.", ele disse, e olhou para Archie. "Não estava brincando quando falou do gênio forte."

"Esta me chamando de mentiroso?", Archie devolveu, rindo.

"Claro que não, Majestade.", Dade se desculpou, e voltou a olhar Bea. "Mas não tratemos desse assunto."

"É.", ela concordou, murmurando. "Até porque você não pode admitir em rede nacional que eu estava certa."

Dade teve um acesso de risos, que ninguém fora ele e Bea entenderam.

"Senhorita Rosier!", ele beijou a mão de Calliope. "É um prazer."

"Igualmente, Dade.", ela disse, e sorriu. Dade quase sentiu seu cérebro escorrer pelas orelhas com o sorriso, mas ele era o entrevistador. Continuar falando era necessário.

"Vejo que estou falando com uma dama.", ele disse.

"Eu não me chamaria assim.", Calliope especulou. "Mas obrigada, Dade. Muito gentil de sua parte."

Seu cérebro iria mesmo escorrer.

"Meu Deus, Caroline!", Dade gritou, assim que Carol saiu de seu lugar. Ela estava com as muletas para a ajudar, mas alguns guardas também a seguravam. Escadas são um perigo. "O que você fez?"

"Quebrei o pé, Dade.", ela revirou os olhos, se sentando.

"Dã.", ele devolveu, a apoiando. "Quero saber como."

"Quer mesmo?", ela perguntou, e ele assentiu. "Então senta, filho. É uma longa história."

"Celina Blanco!", Dade disse, e Celina sorriu. "Ouvi dizer que quase ganhou de Arthur na corrida à cavalo."

"Oh, que gentil!", Celina se sentou. "Realmente, foi quase. Se eu tivesse esporas, eu teria ganhado."

"Pode sonhar, Celina.", Arthur disse. "Pode sonhar."

"Ah, vou mesmo.", ela devolveu, sorrindo. "Até porque fui eu que quase quebrei uma vértebra andando a cavalo."

"Charlotte Duncan!", Dade cumprimentou a garota, enquanto a sentavam na poltrona.

"Olá, Dade."

"Se importa de falar da cadeira?"

"Que nada.", ela devolveu, com um gesto da mão.

"Acidente de carro?"

"Exato."

"É, pessoal. Ela ficou paraplégica de panela."

"Como assim?"

"Veio um carro e -pá- nela!"

"Danica Pleasant!", ele a pegou pela mão, e girou. "É isso mesmo, Illéa! Direto de 1950 para o Jornal Oficial!"

"Ah, não me culpem!", ela riu, meio zonza. "Amo um bom vintage!"

"E eu nem sei o que é isso.", Dade comentou.

"Seu sem-cultura!.", ela brincou.

"É diferente. Eu só não me interesso por coisa de dois, três séculos atrás."

"Troglodita!"

"Vai ficar me xingando?"

"Se ficar falando bobagem..."

"Srtª Delancy Lewis."

"Sr Dade Fadaye."

"O que traz uma Seis como a senhorita ao Palácio?", ele perguntou, quando se sentaram.

"O Príncipe é que não é.", ela resmungou, alto o bastante para Dade ouvir.

"Oh, sim.", Dade assentiu. "Mas, se não nosso tão galanteador Príncipe, o que então?"

"Sabe, Dade, eu era Seis.", Delancy se apoiou no braço da poltrona.

"E Seis não costumam ter dinheiro para cirurgias caras."

"Ah, claro. Um ente doente realmente leva pessoas a fazerem coisas inusitadas."

"Demetria Morgan.", Dade olhou a garota, toda vestida de preto. "Vai à um enterro ou estrelar um filme de terror?"

"Nenhum dos dois, Fadaye.", Demetria respondeu. "Mas eu poderia ir num enterro, se este fosse o seu."

"Emy Mary Hellfield!", Dade falou. "É um prazer."

"Realmente, Dade.", ela concordou, se sentando. "É um prazer ver

que não me pularam dessa vez."
Todos riram. "Ela tinha que admitir isso em rede nacional.", Arthur comentou, olhando para seus pés.

"Quer lugar melhor pra deixar todos sabendo de algo?", Dade perguntou.

"O céu.", Emy respondeu. "Se eu escrever lá Dade Fadaye é um louro oxigenado o mundo todo vai saber."

"Helena Sobrine."

"Cara, isso tá ficando cansativo.", Helena brincou, sorrindo.

Dade mostrou língua, desviando o olhar do corpo da garota. "Então, Sobrine. Eu li na sua ficha que você era streeper."

"Não diria que sou, de fato, streeper. Nunca tirei toda a roupa."

"Então você admite!"

"É uma longa história..."

"Senhorita Crane! Eu tenho a impressão de que já lhe vi...", Dade especulou, beijando a mão de Hilda.

Ela sorriu, parecendo triste. "Deve ter sido da vez em que eu perdi meu pai, não?"

"A senhorita perdeu o pai? Deve ter sido duro."

"É. Mas o resto de minha vida foi ainda pior."

"Então, Isla, me disseram que há um guarda vigiando sua porta.", Dade olhou a morena, curioso.

"O que dizem normalmente é verdade.", Isla concordou, sorrindo.

"O que você aprontou para que fizessem isso, mocinha?"

Ela sorriu, sem-graça. "Salas de música realmente não deveriam ser proibidas."

"Srtª Juliet Grace.", Dade disse. "Eu acho que já vi seu sobrenome em algum lugar."

"Sou Cinco. Minha mãe é-"

"Harmony Grace!", ele disse. "A que tem alguns quadros no Palácio."

"Ela mesma."

"As pinturas dela são muito harmoniosas."

"Péssimo trocadilho, Dade."

"Você já esteve aqui, não esteve, Srtª Padley?", Dade disse, e Karen assentiu.

"É uma longa e triste história.", ela disse, amarga, e começou a história que comoveria Illéa.

"Katrin Viana! Quer parar de aparecer no Jornal, menina?", Dade brincou com a escritora.

"Não é culpa minha!", ela alegou, levantando ambas as mãos.

"É, é sim!", Hannie gritou, de seu trono, e Louise assentiu.

"Seus livros são muito bons.", a ruiva disse.

"Mas não é minha culpa!"

"Claro que é!", as irmãs gritaram, juntas. "Você é quem escreve!"

"Ah, outra ruiva!", Dade disse. "Eu desisto!"

"Ah, Fadaye! Justo na minha vez?", Liliam sorriu para o louro.

"Mas você gosta, hein, Arthur!", Dade olhou para o Príncipe, que ria. "Então vamos lá."

"Hey, não é minha culpa!", Arthur disse, rindo. "Você foi quem sorteou."

"Ih, é!", Dade pôs a língua pra fora, de canto(N/A: Seu lindooooooooooo). "Nesse caso, esqueçam o que eu disse!"

Liliam riu. A Realeza e seus comparsas eram uma piada.

"Senhorita Melissa Onuki.", Dade beijou a mão da garota. "É um prazer."

Ela riu, se sentando. "O prazer é todo meu, Dade"

"Você é descendente de asiáticos, não é?", ele perguntou, observando seus olhos levemente caídos.

"Sim. De uma família amiga de Elise Whisks.", ela disse, olhando para Dade, que olhava para a rainha.

"Elise era um pouquinho... Obtusa.", America comentou, sincera como de praxe.

"É até hoje.", Melissa disse, e todos deram uma risadinha.

"Piper Signoretti!", Dade disse. "A grande modelo!"

"Obrigada, Dade.", ela devolveu, não parecendo de fato agradecida. Ela se mostrava completamente para a câmera, tirando vantagem clara da luz.

"Você é modelo para a Klein, não é?"

"Sou, sou sim.", Piper disse. "E para a Over. Também tem a Gucci, o Império. E para a Lups, Hey! Ladybug e Converse. E para..."

"Srtª Chase.", Dade disse, as sobrancelhas levantadas. "As mudanças caíram-lhe bem."

"Ah, obrigada.", Sarah disse, pegando uma parte de seu cabelo. "Mas eu gostava das mechas."

"Vejo que manteve uma tatuagem."

"Sim, a da borboleta."

"Por que uma borboleta."

"Porque, Fadaye, eu quero ser livre. Exatamente como uma borboleta.", Sarah disse. "Livre para ser eu. Não a filha dos produtores de música. Não a garota que quer ser arquiteta. Livre para ser eu. Apenas Sarah."

"Então, Deveraux.", Dade disse à garota em sua frente. "Outra escritora."

"Só mais uma.", Sarah sorriu.

"Tá, deixe-me reformular. Mais uma escritora famosa."

"Ah, Fadaye. Cale a boca."

"Mais uma Sarah?", Dade disse, as mãos ao ar. "Eu vou me matar."

"Cara, você não imagina o quão confuso é para mim.", Arthur falou.

"Mas você não é qualquer Sara.", ele apontou a morena. "É Sara Reynolds. A cantora."

"Só eu."

"E sua legião de fãs."

"Fique quieto, Dade."

"Ouvi dizer que curou a égua do Príncipe, Skyler.", Dade disse.

"Estou trabalhando nisso.", ela sorriu.

"Ah, bom.", ele suspirou. "Você não tem noção de como o Príncipe fica deprimido se falamos de cavalos."

"É normal dele.", Sky sorriu, e Arthur pôs língua.

"Não era pra isso ser sobre elas?", perguntou o ruivo.

Dade olhou Sofia como se a estudasse. "Posso fazer uma pergunta indiscretíssima, Sofia?"

"Já me acostumei a elas.", Sofia deu de ombros.

"Como é a fome?"

"Imagine, Dade, que você tem uma esposa. Você a ama como nunca amou nada, nem ninguém.", ela disse, tenra, e o canto da boca do louro tremeu. Sofia sabia que ele estava imaginando alguém. "Ela precisa que você cuide dela, que a proteja. Mas, um dia, ela está irremediavelmente com fome. Ou talvez, a noite em que você não pode nem mesmo dormir, por causa do ronco de seu estômago..."

"Está bem, senhorita.", Dade balançou a cabeça, parecendo devastado. Então sorriu, o sorriso que ele usava sempre que estava no ar. "Acho melhor prosseguirmos, não?"

"Okay. Estamos com superpopulação de escritoras renomadas por aqui.", Dade revirou os olhos quando Sylby Du Barry se sentou. "Eu fui no lançamento de seu último livro, Srtª Du Barry."

"Ah, que bom. Muito obrigada.", ela sorriu. "Fico feliz que tenha ido."

"Taylor McLean!", Dade apertou a mão da garota. "Sou um grande fã! Nunca pensei que veria uma jogadora de basquete por aqui!"

"É, Dade.", ela devolveu, sorrindo. "Nem eu pensei."

"Então, senhorita Vênus.", Dade sorriu para a morena à sua frente.

"Você tem um nome incomum. O planeta, talvez?"

"Não, não.", ela negou com a cabeça, rindo um pouco. "Na verdade, a deusa Vênus. A deusa do amor."

"Interessante.", Dade disse.

"É, eu sei. Minha mãe dizia que eu conquistaria vários homens quando crescesse, e me chamou de Vênus."

"Resultado?"

Ela franziu a testa, balançando a cabeça e rindo. "Nunca sequer namorei."

"Alasca? Como o antigo estado?", Dade perguntou para a ruiva(Outra ruiva? Me internem. Estou com ruivitite.) que se sentava à sua frente.

"Exatamente.", Victoria Alasca respondeu.

"Por quê?"

"Não faço ideia.", ela riu consigo mesma, e Dade franziu a testa.

"Eu, hein. Essas mães tem uns gostos pra nome muito esquisitos pro meu gosto."

"Victoria Gardner, a jardineira?", ele brincou.

"Na verdade, sou fazendeira.", ela sorriu em resposta.

"Desisto de entender a lógica para nomes desse país."

"É, pessoal. Acho que fechamos por hoje.", Dade falou para as câmeras. "Mas fiquem ligados! Trinta e cinco garotas! Um destino! Uma competição para uma vida!"(N/A: Isso fica melhor em inglês. Thirty-five girls! One fade! A competition of a lifetime!)


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Que fique esclarecido: as garotas estão aí por ordem alfabética. Nada de injustiças, não comigo.
Beijinhos!
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