Draconia-o Paraiso celestial dos Dragões (livro2) escrita por SpyroForever


Capítulo 4
Laços




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Draco seguia Joo freneticamente, animado dando pulinhos, até quando farejou algo no ar. Era o cheiro de uma presa que estava bem próxima a eles.
Draco farejava frequentemente o chão, na esperança de rastreá-la, enquanto joo apenas o seguia. Depois de algum tempo avistaram um cervo, que estava se alimentando. Bem aos poucos foram furtivamente se aproximando de sua presa Ficaram espreitando-a por um instante. Joo, bem vagarosamente, preparava sua flecha e apontava-a para o cervo. Draco olhava para joo a espera de um sinal de comando. Mantiveram-se parados por mais um tempo, até que Joo vira que sua presa vacilou e então deu o sinal para Draco
–VAI! AGORA!
Draco começou a correr veloz em direção a sua presa. Antes que o cervo pudesse ganhar terreno para fugir, Draco deu um salto e avançou dilacerando assim o pescoço, fazendo jorrar sangue devido à pressão que corria, dando assim um banho de sangue em ambos
–AHHHHH! olha só, minha roupa toda ensanguentada, era minha roupa favorita, é uma pena que agora ela esteja tingida de vermelha, vai dar um trabalhão para lavá-la
Draco olhou para Joo com olhos de culpa, tapando seu rosto com uma de suas patas
–Ei, Ei! Vamos não fique assim, afinal é evidente que esse tipo de coisa poderia vir a acontecer, afinal estamos caçando não é?
Draco Sorria com seus olhos levemente fechados para ele em aprovação.
Quando estavam se preparando para ir perceberam um barulho que se aproximava cada vez mais, mais alto e mais forte a cada instante. O chão vibrava. Era uma pequena manada de cervos que pareciam estar fugindo de algo.
Draco deitou no chão com suas patas tapando seu rosto, com medo, quando Joo finalmente percebeu o que era. Um grupo de trigres se aproximava rapidamente deles, com agilidade e destreza. Joo largou suas coisas, pegara Draco em seus braços e, rapidamente, se pôs a correr.
Draco Colocou as suas patas no ombro de Joo para poder melhor olhar a situação. Vira dois grandes tigres correndo freneticamente em direção a eles. Correndo desesperadamente, Joo arfava de cansaço e perdia o folego rapidamente. Em uma medida desesperada para tentar fugir do perigo eminente atira o dragão para fora de seus braços e imediatamente saca seu arco e atira desenfreadamente como quase tomado num frenesi de fúria. O dragão plaina no ar e pousa em segurança.
Draco pudera ver seu amigo habilmente em ação, desviando de investidas aqui e ali, mas percebeu que Joo estava visivelmente esgotado e correu em sua em direção para defendê-lo. Avançou violentamente contra um dos tigres que atacava Joo, dando um rugido quase que como um grito de Guerra. Lutavam bravamente lado a lado, quase que como numa sincronia. Os dois formavam uma dupla formidável!
Entre arranhões, flechadas, e mordidas Draco contemplava seu amigo e seu companheiro, criando uma enorme admiração e respeito por ele. Estavam protegendo um ao outro com uma intensa e calorosa amizade.
Após muito combaterem, finalmente o combate chega a um clímax. Draco abocanhou o pescoço de um dos tigre ao mesmo tempo em que Joo acertara uma flecha envenenada bem na cabeça do outro tigre fazendo assim com que na mesma hora o tigre apagasse.
Realmente estavam em total harmonia e sincronia. Ao virar-se para Draco, Joo observava-o felizmente devorando a sua presa. Estava coberto de sangue da boca até a cauda. Havia pequenos cortes e feridas em ambos.
Joo corre rápido ao seu encontro para poder melhor examinar os ferimentos de seu amigo. Ao examina-lo percebeu que Draco estava respirando ofegante e parecia enfraquecido. Joo, então, arregala os olhos ao perceber dentre pequenas feridas, um corte profundo.
–AH meu deus Temos que correr para casa! Precisamos cuidar disso aqui o mais rápido possível, antes que você perca mais sangue!
Joo cortou um pedaço de sua roupa e estancou o ferimento na barriga de seu querido amigo. Tomou Draco em seu colo e, rapidamente, seguiu para sua casa, que felizmente estava a poucos minutos dali.
Draco arfava e gemia pela dor lacerante que antes anestesiada pela adrenalina agora se transformava e pulsava em uma dor lacerante e agonizante.
–Calma, calma! Nós já vamos chegar!
Impotente e indefeso Draco admirava cada vez mais seu amigo, por sua coragem e bravura para salva-lo. Ele olhava-o com os olhos brilhando em pura admiração, após um tempo.
Joo finalmente chegara a sua casa. Colocou Draco em sua cama e rapidamente tirou da bolsa uma pequena pomada que fora feita com ervas medicinais potentes. Cobrira e estancara a ferida com uma gaze, juntamente com a pomada que rapidamente fazia efeito.
A dor era lacerante. Draco Gemia e rugia de dor, mas ao mesmo tempo suportava. Queria mostrar o quão forte era para seu amigo. Infelizmente, vencido pelo cansaço desmaiou fechando seus olhos e deixando sua cabeça cair sobre a cama, agora com o lençol cheio de sangue.
Sem muito o que fazer restava a Joo apenas observar e rezar para que Draco ficasse bem.
Passou-se horas sem alguma resposta. Havia anoitecido desde que voltaram para casa. Felizmente, com o passar do tempo, a medicação que Joo administrou fora bastante eficaz e fez com que o dragãozinho vivesse. Orgulhoso de sua incrível habilidade com ervas e poções medicinais, viu que Draco estava bem de saúde. Abraçou-o forte e calorosamente, seus olhos estavam banhados de lágrimas, esboçando um grande sorriso em Joo.
–Que Bom que você está bem! Não quero te perder! Não quero que você me deixe! Não quero ficar só novamente! não sabe o quanto você é importante pra mim! alegrou minha vida! você foi um presente que Drake deixou pra mim! Não sabe o quanto estou feliz e honrado por ter voc! Nunca mais me assuste deste jeito!
Ouvindo essas doces e ternas palavras e entendendo cada sentimento que seu amigo sentia, Draco retribuiu Joo com lambidas e um grande abraço envolvendo ambos em suas pequenas asas. Um forte Laço de Amizade se criou entre Draco e Joo, algo que uniria eles para o resto da vida, contudo ambos não sabiam o que o futuro lhes reservava.


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