Este Corazón escrita por Jojozinha


Capítulo 9
Nueve.


Notas iniciais do capítulo

"É óbvio que eu lembro de todas as brigas que eu tive com Roberta. Afinal, como esquecer? Lembro das nossas falas, do olhar dela. Isso tudo porque querendo ou não, me marcou. Assim como lembro nosso primeiro beijo. Se é que um dia vou esquecer, espero que não. Cada coisa que passei com Roberta me marcou tanto, pena que ela não saiba o quanto." -Diego Bustamante.



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Nueve.

POV ROBERTA:

Não acredito!

–Que droga, Diego! Por que você me seguiu?

Ele veio correndo em direção a mim, enxuguei minhas lágrimas e respirei fundo.

–Você não vai embora.

–E quem é você pra me impedir?

–Eu? Sou o cara que te ama e não vai deixar você fugir.

Meu Deus do Céu! Diego tava tão romântico comigo, meu coração frágil não ia aguentar. Fiquei sem responder e ele falou:

–Se você for, eu vou.

–Ah Diego, pelo amor de Deus! Eu tô indo pra me afastar de você e você cisma de ficar perto de mim? Fora isso, eu tenho autorização para sair, já você não tem.

–Quer ver eu ligar agora pro meu pai e falar que eu vou viajar com a minha namorada? Pra ele me autorizar? Quer ver?

–Aham, quero.

Apesar de eu estar brigada com ele, com ódio dele, eu sempre desmorono e esqueço tudo quando ele está ao meu lado.

POV DIEGO:

Peguei meu celular que estava no meu bolso, e disquei para o meu pai:

–Casa do Bustamante, com quem eu falo?

–É o Diego, meu pai tá ai?

–Sim, um momento.

–Ok.

Encarei Roberta, com certeza meu pai ia deixar.

–Alô?

–Oi pai.. É que eu preciso da sua autorização pra sair do colégio por alguns dias.

–Ora, mas por que?

–Viagem minha e da minha namorada.

–Sua namorada? Você não me contou que tinha namorada.

–Jura? Poxa, eu esqueci... Mas e ai, autoriza?

–Sim... Vou telefonar pra escola o liberando. Depois te ligo pra saber pra onde foi.

–Obrigado pai, tchau.

POV ROBERTA:

Não, não, não!!! Diego ia comigo na viagem? Que droga!

–Espera só eu arrumar minha mala, gatinha.

Por um lado, meu pai ficaria com muita raiva de eu ter um namorado e ficar com ele o tempo todo. Inventaria que a gente iria jantar, sair, e ficar muito longe de casa. E quando meu pai menos percebesse, eu falaria para Diego pedir pro pai dele nos buscar. Isso, Roberta. Você é um gênio. Com uma frase de aprovação, virei para o motorista e disse:

–Espera só mais um pouquinho porque meu amigo vai comigo. Só dois minutos. Vai rápido, Diego.

NARRADOR:

Depois de uns 10 minutos Diego desceu com duas malas e deu para o motorista.

Diego não fazia ideia para onde ia, porque ia e porque Roberta só mostrou desgosto nos primeiros minutos. Ele queria descobrir. Assim que entraram na limousine, Roberta sentou em uma ponta e Diego em outra.

–Roberta?

–Que foi? -Roberta disse sem tirar os olhos da janela.

–É sério que você está viajando por causa de mim?

–Claro que não né Diego, ou você acha que eu tô querendo me afastar de alguém com alguém dentro do mesmo carro?

–Ai, desculpa... Mas então pra onde você tá indo?

–Diego, lembra uma vez que eu falei pra você que eu era órfã de pai?

"–Hum... E seu pai?

–Eu me considero órfã de pai.

–Ora, haha, por que?

–Ele nunca ligou pra mim, nunca fez questão de estar comigo, e isso é uma coisa que me machuca por dentro, mas na verdade, eu não ligo. Eu enfrento tudo."

–Lembro, Roberta... Que que tem?

–Ele me obrigou a passar um mês com ele ou então ele me tiraria da minha mãe e eu seria obrigada a conviver com ele. Não aguentaria nem cinco dias.

–Mas vai ter que aguentar 1 mês.

–Bela palavra de incentivo, Diego.

–E aonde eu fico nisso?

–É que ele vai odiar quando souber que eu trouxe um "namorado". Ele vai odiar saber que eu tenho um "namorado". Então, nesse um mês você vai ter que fingir que vai ser meu namorado, ok?

–Com direito a beijo e tudo?

–Também não viaja Diego, não era nem pra eu estar falando contigo.

–E se ele obrigar a gente a dormir no mesmo quarto?

–Eu na cama e você no chão.

–Tudo bem.

Até chegar no aeroporto demorou, ninguém falava uma palavra. Mas, Diego quebrou o silêncio.

–Roberta?

–Que que é, Diego?

–Por que você estava com tanta raiva de mim, e agora está tranquila?

–Eu estou apenas me adaptando. Eu vou ter que ficar tranquila por um mês e lembrando a cada dia tudo o que você me fez... Então é como se estivéssemos em uma novela e temos que nos fingir de namorados que só andam juntos e unidos, entendeu?

–Sim... Mas Roberta, você não consegue sentir mais nada por mim? Nem um pingo de amor?

–Diego... Diego... -Roberta lembrou do que Diego havia dito na área de golf. -Reflita, e pense... Será que um dia eu já senti um pingo de amor?

–Impossível não.

–Quem disse "eu te amo" não fui eu, está bem?

–Eu disse por impulso.

–Que fosse, não me importa.

No colégio.

POV LUPITA:

Eu e Josy procuramos Roberta como uma louca, perguntamos para todos até para quem eu não falava. Eu tinha que contar para ela meu lance com o Nico. Ele me pediu em namoro hoje. Foi a coisa mais romântica que passei na vida. Como Roberta ficaria ao saber isso?

Ufa... Depois de tanto procurar, achei pelo menos a Alma.

–Alma!

–Oi gracinha...

–Cadê a Roberta?

–Ela não contou pra vocês?

–Não... O que?

–Ela foi para casa de seu pai, vai passar um mês lá. Falando nisso, ela deve estar chegando agora no aeroporto.

Até que Josy falou, eu sem entender o porquê.

–Acabei de lembrar, contou sim... Tchau Alma, temos aula agorinha.

POV ROBERTA:

Chegamos no aeroporto e por pouco Diego não consegue comprar a passagem dele. O voo estava para 15h e eram 14:45h ainda. Botei meu mp3 e comecei a ouvir música. E Diego falou:

–Esse foi o motivo da nossa segunda briga.

Não tinha ouvido ele direito, então tirei o fone.

–O que?

–Eu disse que esse foi o motivo da nossa segunda briga, a primeira briga foi porque eu caí em cima de você.

–Eu lembro... Hahahah. Você lembra?

–Você estava tão estressadinha nesse dia. Quer dizer, não só nesse como nos outros.

–Você lembra das nossas brigas...

–Claro!

Fiquei olhando pra ele, era muito difícil achar alguém justamente assim, que lembre até da primeira e segunda briga. Talvez ele estava me querendo me mostrar o real Diego.

POV DIEGO:

É óbvio que eu lembro de todas as brigas que eu tive com Roberta. Afinal, como esquecer? Lembro das nossas falas, do olhar dela. Isso tudo porque querendo ou não, me marcou. Assim como lembro nosso primeiro beijo. Se é que um dia vou esquecer, espero que não. Cada coisa que passei com Roberta me marcou tanto, pena que ela não saiba o quanto.

NARRADOR:

Depois de 5 horas de viagem, Roberta chegou a casa de seu pai. Tocou a campainha e ouviu seu pai gritar: "Eu atendo!"

–Não se esquece, Diego. Melhores namorados. -Roberta sussurrou para Diego.

O seu pai abriu a porta e deu um sorrisão quando viu Roberta, mas fechou a cara quando viu Diego.

–Filhota! -Ele abriu os braços para dar um abraço.

Roberta ignorou o gesto de seu pai, e abraçou Diego.

–Oi senhor Pardo, esse é meu namorado.

Algo que fez Sr. Pardo ficar com muita raiva.

–Aqui não tem lugar pra ele.

–Ah, impossível... Nessa casa enorme! Posso entrar? Vem, Dieguinho!

Roberta entrou e "sem querer" esbarrou em um jarro de vidro.

–Opss...

–Roberta, isso foi caro! Veio do Japão.

–Desculpa... Sem querer derrubei. Mas prometo que se você me levar no Japão eu compro outro. Assim como... -Roberta pegou sua mala com o braço. -Compro outra mesa. -Jogou a mala com força em cima da mesa de vidro, a fazendo quebrar.

Podia ver a raiva nos olhos do Sr. Pardo, parecia que ele queria agredir Roberta, mas só não fez isso por causa de Diego.

–Seu quarto é lá em cima. -Foi a única coisa que conseguiu falar, em meio de tanta raiva de Roberta.


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Notas finais do capítulo

Sem comentários, sem capítulos. A fanfic é movida a comentários, então... comentem por favor.



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