Este Corazón escrita por Jojozinha


Capítulo 10
Diez.


Notas iniciais do capítulo

"Roberta interrompia meu jogo, se ela tava com fome e eu não, o que posso fazer? Ela me chamou pra jantar fora, podia ser o recomeço do nosso romance. Pretendo conquistá-la ainda hoje ou amanhã ou depois de amanhã. Só sei que vou conseguir reconquistá-la ainda enquanto estivermos na Espanha." -Diego Bustamante.i



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Diez.

NARRADOR:

Diego e Roberta foram para o quarto no segundo andar e se depararam com muitos presentes, cerca de 50 ou mais.

–Mais que droga é essa? -Disse Roberta chutando os presentes.

–Ei, não faz isso. -Diego disse. -Seu pai quer se redimir.

–Redimir? Ah, duvido muito. Lê aqui comigo: meu presente de natal para minha filhota, 2003. Que diabos é esse de 2003?

Sr Pardo entra no quarto e diz:

–Filhinha, aqui está os presentes que eu não pude dar em toda minha vida. Tem 57 presentes. Natal, Dia Das Crianças e seu aniversário.

–Nossa, tô doida pra abrir todos. -Disse Roberta, irônica.

–Ótimo! Aposto que vai gostar.

–Com toda certeza. -Disse dando um sorriso falso.

Sr Pardo desce, e Roberta e Diego arrumam as roupas no guarda roupa.

POV DIEGO:

Enquanto a mala de Roberta estava aberta, vi uma foto minha lá. Estranhei, por isso perguntei.

–Roberta?

–Que foi?

–Por que tem uma foto minha na sua mala?

–O que? -Roberta fingiu que não sabia de nada. -Quem foi que botou isso aí? Deve ter sido a... a... Josy! Ela ainda pensa que eu fico contigo, aff.

–Sei, sei.

–Não acredita não posso fazer nada. Olha, Dieguinho, seu pai sabe que você está aqui, em plena Espanha?

–Claro que não.

–Seria uma pena se ele soubesse né...

–Você não faria isso, né Robertinha.

–Não duvide de mim, me estressa só pra você ver.

POV ROBERTA:

Que droga! Diego acabou descobrindo que eu trouxe a foto dele, tomara que ele tenha acreditado na minha desculpa.

Continuei a guardar minhas roupas, e quando me dei conta já eram 21h. Diego estava jogando um jogo no seu celular, e eu estava assistindo um desenho qualquer na tv. Só se ouvia o barulho da televisão e mais nada.

–Tá com fome, bonequinho de plástico?

–Um pouco, por que?

–Tô morrendo de fome.

–Fala com seu pai, e não comigo.

–Ignorante!

–Chata!

Continuei a assistir tv, mas meu estômago estava roncando. Não queria descer de jeito nenhum pra falar com aquele velho que eu queria comida, eu prometi a mim mesma que não ia depender dele para nada naquela casa. Então, o convite teve que partir de mim mesma.

–Bora sair pra jantar?

–Por que tá me fazendo essa pergunta?

–Dá pra você aceitar logo?

–E se eu não quiser?

–E por que você não vai querer?

–Por que eu teria que querer?

–Dá pra parar de responder minha pergunta com outra pergunta?

–Desculpa, mas foi você quem começou.

–Vamos ou não?

–Tá bom, vamos...

–Ótimo! Vou tomar banho e já já estou pronta.

POV DIEGO:

Roberta interrompia meu jogo, se ela tava com fome e eu não, o que posso fazer? Ela me chamou pra jantar fora, podia ser o recomeço do nosso romance. Pretendo conquistá-la ainda hoje ou amanhã ou depois de amanhã. Só sei que vou conseguir reconquistá-la ainda enquanto estivermos na Espanha.

Continuava jogando quando sai Roberta do banheiro, mais cheirosa do que nunca, mais linda do que nunca, mais gostosa do que nunca! E adivinha só... ela estava apenas de calcinha e sutiã!

–Não consigo achar uma roupa bonita! Que droga...

Levantei pra ajudá-la.

–Que tal esse vestido?

–Muito "manhã".

–E essa saia?

–Muito patricinha.

–E esse short?

–Não combina com jantar.

–Na boa, você tá pior que a Mia!

–Impossível... Achei a calça perfeita!

Quando olhei, era uma calça rasgada.

–Se você sair com isso na rua vão te chamar de prostituta.

–E quem disse que eu ligo? Agora só falta uma blusa. Achei!

E no final, Roberta ficou assim:

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=119068810&.locale=pt-br

Coloquei uma blusa e uma calça com um tênis, nada demais. Mesmo com o salto Roberta ainda ficou mais baixa que eu, coitada... muito baixinha!

Assim que estávamos prontos, descemos e demos de cara com Sr Pardo.

–Aonde pensam que vão?

POV ROBERTA:

Estava muito feliz pra ser verdade. Acabei esbarrando com aquele maldito, e ele ainda veio tirar satisfações dizendo "Aonde pensam que vão?", respondi na lata:

–Vamos jantar fora, algum problema? Agora vai me controlar também?

–Nenhum problema, mas chegue até 00h em casa.

–E se eu não chegar? Vai me bater e me colocar de castigo?

–Não, mas eu posso ligar pro Sr Bustamante.

–Você ouviu nossa conversa pela porta? Seu cretino, nojento!

Ia tentar bater nele, mas fui impedida por Diego:

–Deixa ele, Roberta. Vamos...

–Vamos. -Disse botando minha bolsa no ombro.

NARRADOR:

Eles foram para um restaurante não muito longe dali. Enquanto esperavam a comida chegar, Diego puxava assunto:

–Vai chegar em casa meia-noite?

–Claro que não, né. Você acha que eu vou respeitá-lo? Jamais.

–Então vai ficar aonde?

–Sei lá, vamos andar por aí.

–E se seu pai ligar pro meu pai?

–Diego, não esquenta com isso. Como é que aquele cretino vai arranjar o número do seu pai? Só se ele pegar meu celular e... droga!

–Que foi?

–A única maneira dele conseguir o número do seu pai é olhando no meu celular, que por sinal eu esqueci na cômoda.

–Acho que ele não vai pensar nisso.

–Não mesmo! Velhos são burros, haha.

E a comida chegou, eles comeram, repetiram, e assim que acabaram foram andar pela Espanha.

Lá era um lugar muito movimentado, e cheia de coisas novas a cada esquina. Eles pararam em frente a um cara que fazia caricatura ao vivo, pararam também numa parte que tinha um índio tocando um instrumento identificável, etc... Andaram tanto e acharam uma praia muito vazia e ocorria um luau a alguns minutos dali. Diego disse:

–Tudo tão perfeito...

–Tudo o que?

–Sentir a brisa do mar, sentado na areia, com a garota que eu gosto.

POV ROBERTA:

Awn que lindo! Ouvir isso fazia meu estômago ficar um frio indescritível. Não sabia nem o que falar, o que fazer, não podia me entregar e dizer que amei a frase que ele disse.

–A garota que você gosta? Por acaso sua mãe tá aqui?

–HA HA HA, bobinha! A garota que eu gosto ela... ela tem o sorriso mais encantador do mundo, os olhos dela mais maravilhosos do mundo, o jeito complicado e perfeito dela, eu amo cada parte dele, os defeitos, as qualidades, porque ela é perfeita pra mim. E se ela fica brava comigo, meu mundo desmorona. Minha cabeça começa a criar problemas e tenta achar soluções. E com certeza, essa garota que eu gosto, é a garota que eu vou gostar pra sempre.

Não dava mais! Meu coração ficou mole ao ouvir cada palavra que ele dizia, ele tinha mudado sim, muito... pra melhor! Eu me senti muito mais viva ao ouvir isso, me senti segura e tive total certeza que é com ele que eu quero ficar a vida inteira. Mas...

–Então por que disse aquilo pra Mia?

–Porque eu sou um idiota que fala as coisas sem pensar, um que liga pro que os outros falam. Ligava. Agora, eu não ligo mais. Pode me chamar de apaixonado, gamado, louco, eu vou ter orgulho. Porque eu vou ser apaixonado, gamado e louco por uma garota que eu amo.

Não resisti, fomos aproximando nosso rosto pouco a pouco, e nos beijamos. Um beijo cheio de emoções, uma explosão de sentimentos, aquele beijo que não queremos parar nunca mais, um beijo cheio de amor, e muito, muito sentimento!

Ficamos agarrados na praia conversando até 23:50h por aí, e logo após decidimos voltar para casa. Até que Diego parou em um bar de repente.

–Ah não, Dieguinho, você não vai beber!

–Não é isso, é que hoje tinha jogo do México e eu acabei esquecendo, posso assistir aqui tomando uma cervejinha, por favor? Já está no segundo tempo. Só 45 minutos, posso?

Pensei bemmmm....

–Pode, mas com moderação. Vou ali comprar churros e vou em algumas lojas. Daqui a 40 minutos eu volto.

Fui em algumas lojas que havia por lá, e comprei uma coisa super fofa pra Mia, Josy e Lupita. Uma lembrancinha.

Não achei nada de bom para mim, nada do meu gosto. E quando me dei conta já tinha passado os 40 minutos. Voltei para o bar e Diego estava lá quieto em um banco bebendo.

–Já bebeu quantas?

–Essa é a quarta.

–1 a dez minutos! Meu Deus! Vamos pra casa que já são 00:30h até chegar lá já são 1h e amanhã quero vim em mais algumas lojas.

–Bora, valeu amigos!

NARRADOR:

Depois de muito andarem, chegaram em casa 01:07h. Entraram de mansinho, mas Sr Pardo esperavam eles sentados, com o celular de Roberta no braço do sofá junto com um telefone.

"Ele ligou!" Pensou Roberta.

Ficaram um olhando para o outro, até que Sr Pardo se pronunciou:

–Seu pai vem amanhã mesmo te buscar. -Disse apontando para Diego.

Roberta inconformada, foi logo para cima:

–Você não fez isso que eu tô pensando né? Você vai pagar muito caro por isso, ouviu Sr Pardo? Muito caro! E se ele for, eu também vou.

–Você não vai a lugar nenhum, Roberta. -Disse a segurando forte pelo braço. -Ou então eu faço a Alma perder sua guarda e você ficar aqui para sempre.


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Notas finais do capítulo

Sem comentários, sem capítulos. A fanfic é movida a comentários, então... comentem por favor.



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