– Cecília Harper, Cecilia Harper! – chamou a professora Joyce Janers.

– Acorda Cecília! – cutucou Fernanda Pearl.

–Ah, presente! – respondeu Cecília ainda sonolenta levantando a cabeça de sua carteira.

– Cecília, eu estava perguntando se seu pai já assinou a autorização para você viajar na excursão? – disse gracejando a professora.

– Ah, ainda não, mas prometo que amanhã eu trago na hora. – respondeu Cecília.

– Eh, você tem que pedir pro seu pai mesmo viu, não vá falsificar a assinatura. – falou Ben Pearl ironicamente.

Todos da sala riram de Cecília...

– Aff, liga não amiga. – falou Fernanda.

– Vocês estão dispensados! Não esqueçam das autorizações. O ônibus irá sair 08:00. – enfatizou a professora.

Cecília com seus cabelos pretos, longos e lisos caidos pelo ombro que constratavam com sua pele muito branca, sabia se vestir muito bem. Todas as peças de seu guarda-roupa acompanhavam a última moda nas passarela.

– Amiga, você me ajuda no trabalho de história? – perguntou Fernanda.

– Claro, mas pode ser depois da excursão? – disse Cecília.

– Pode! A gente não vai morrer por causa dessa tarefa né... – falou Fernanda rindo.

Fernanda era ruiva, dos olhos castanhos, corpo de violão. Era linda e sabia que era, mas o seu caráter era maior que sua beleza. De uma bondade e inocência extrema, surgiu o seu mundo cor-de-rosa.

– Ei meninas! Desculpa pela brincadeira, fui um idiota. – falou Ben.

– Ok, mas que não se repita heim! Você é meu irmão e tem que nos respeitar. – esbravejou Fernanda.

Ben era alto, magro, ruivo e com os mesmos olhos que sua irmã gêmea. Suas roupas eram todas frouxas no estilo skater boy. Assim como Fernanda e Cecília tinha 18 anos e estavam no último ano do Ensino Médio.

– Não vejo a hora! Nós todos irmos viajar de ônibus para a festa de aniversário da cidade de McKinley. Vai ser muito louco! – comemorou Ben.

– Aff, não estou tão animada assim não! – resmungou Cecília.

– Ai amiga, para de ser assim. Você vai estar comigo. Vamos nos divertir para valer. – animou Fernanda.

– Meu pai chegou! Quer uma carona amiga? – indagou Fernanda.

– Não, não. Pode deixar quero ir andando. Mia tarde a gente se fala. – respondeu Cecília.

– Ok, beijinhos. Até amnhã! – falou Fernanda entrando no carro.

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Jonny Mills estava sentado nas escadas da ecola admirando a beleza de Cecília. Jonny tinha uma pele branca, olhos azuis e cabelo preto curto, se vestia bem, mas quase nunca era notado por ninguém. Ele até sentava perto da Cecília, mas ela nunca olhou para ele. Amanhã era a chance dele. Seu plano estava todo bolado: Ele sentaria do lado de Cecília no ônibus e conversaria com ela. Nada poderia atrapalhar.

PÁÁ! Jonny levou um tremendo tapa em sua nuca.

– Hahahahah. Vai pra casa nerd! – zombou Peter.

Peter era loiro dos olhos verdes. Era atleta do time de basquetebol da escola, sempre vestido com a jaqueta do time.

– Ei, seus idiotas! Vão tomar suas bombas e deixam o rapaz em paz! – gritou Cecília peitando Peter.

– Ah, sua nanica, fica na tua! – retrucou Peter.

– Vai fazer o que Peter? Me bater na frente de todos? – esbravejou Cecília.

– Se eu pudesse... Mas vou embora. - Peter saiu resmungando.

– Você está bem Jonny? – perguntou Cecília.

– Estou. Você sabe meu nome? – Jonny perguntou surpreso.

– Claro que sei. Liga para o Peter não! Amanhã é nossa última excursão. Vamos nos divertir lá em McKinley! Ok? – falou Cecília animando-o.

– Ok! – disse Jonny.

– Até amanhã então! – se despediu Cecília indo para casa.

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