Sangue Monstro escrita por Ytsay


Capítulo 11
Capacidades -parte 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, mais um capitulo nada doce desse personagem que eu não sei de onde saiu. Sou uma menina calma,quieta e gentil. :}
Boa leitura.



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Raphael era jovem e tinha uma casa de rico. Não sei o que ele fazia ou se era herdeiro de qualquer coisa, mas não consigo pensar nele exatamente com o uma pessoa responsável sendo executivo e administrando qualquer coisa.

Ele nós recebeu na porta vestido casualmente. Jennifer estava lá enrolando os braços em si com a mesma expressão nula. Era estranho pensar que ela morava lá com Raphael sozinha, enquanto eu era jogado de casa em casa como “um amigo que veio passar a noite”. Tenho que arranjar um lugar para mim.

—Onde é a cozinha? -pergunto indo até Jenn, ignorando Raphael que conversava com o outros, e em resposta ela apenas aponta uma direção, sorrio e sigo. Pouco me importa os motivos de Raphael nos reunir, depois de um dia inteiro naquele lugar eu estou com fome e a cozinha dele deve estar abastecida.

Bons minutos depois alguém aparece atrás de mim me perguntando que estou fazendo.

—Acho que é meio obvio. -respondo indiferente bebendo um gole do suco e mastigando parte de um sanduíche que levei um tempo fazendo.

Alex tinha chegado sozinho na casa e chacoalhava a cabeça me olhando como se eu fosse uma criança mal educada:

—Raphael estava falando sobre os investigadores que estão na cidade, até que ele falou de você e ninguém te encontrou na sala.

—E todo esse tempo só notaram isso quando foi de interesse de vocês.

—O negocio é um pouco sério Roan. -Raphael chegou à cozinha e me encarou rapidamente surpreso. -Até alguns dias trás eles estavam e outra cidade e pareciam que seguiam em outra direção até que vieram direto para cá.

Os outros logo se reuniram na cozinha branca e arrumada.

—E daí? –perguntei. -Eles sempre estão próximos de mim. Achoque sou irresistível.

—Não. Você deixa pistas demais. Não consegue ser sorrateiro o suficiente.-disse Raphael sério.

—Achei que monstros de categoria alta fossem melhores em alguma coisa. -Damian se pronunciou.

O encarei.

—Eu sou um bom cozinheiro. –Levantei o sanduíche e dei mais atenção aonde iria mordê-lo. -E apenas covardes escondem o que fizeram.

—Vamos continuar de olhos nesses investigadores. É bom que vocês fiquem juntos e garantam que não seja encurralado por eles. -Raphael me encarou sério.- Principalmente ele.

—Agora deu para ler mentes? -disse. -Ainda nem perguntei onde eles estão.

O chefe do grupo sorriu, se aproximou de mim e apoiou as mãos no balcão me encarando de perto, muito perto.

—Roan, eu queria saber um pouco mais de você agora. -Sorri sem graça e me afastei desse homem estranho que desejava algo de mim intensamente, segundo seu olhar. – Pode me mostrar?

—Te mostrar?- perguntei dando alguns passos pela cozinha com aquele grupo assistindo.

—Sim. Tem um salão na casa onde pode me mostrar o que te faz diferente dos outros. -eu não conseguia olhar para Raphael durante muito tempo, os olhos cinzentos dele tinha um brilho ansioso enquanto me encarava para me convencer.

—Isso pode ser interessante. - comentou Ane.

—Não gosto da ideia. - falei. -Não sou uma aberração de circo para fazer show particular. -embora eu tecnicamente seja uma aberração, mas não é motivo para me exibir.

—Pensei que covardia não fosse parte do nome Roan. -disse a ruiva me desafiando e Raphael aprovou com um sorriso e um leve aceno.

—Vocês são muito irritantes, sabe que aquele lugar que chamam de “escola” suga cada pingo de energia?-a maioria concordou. –Mas, se vocês mostrem primeiro posso pensar no caso.

—Certo!-disse Raphael empolgado. -Eles já fizeram isso algumas vezes, vamos lá.

Era um salão comum, espaçoso, com janela bem no alto, paredes e chão de concreto e com algumas coisas de exercício e treinamento.

—Primeira a Melanie. -Narrou Raphael para mim.

A menina não muito alta avançou para o meio do salão, se concentrou e uma brisa fina surgiu no espaço, depois o vento se tornou suficientemente forte para bagunças meus cabelos e eu sentir o gosto de algumas pontas de fios invadirem a minha boca.

—Ela controla um pouco do tempo, chuva, vento, neve. Seu sangue é um pouco fraco se não poderia fazer isso em um espaço maior que alguns metros, apesar de seu treinamento cotidiano. Mas é útil para confundir um inimigo.


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Notas finais do capítulo

Haha, é nessa parte que eu mostro um pouco dos outros. Espero que tenham gostado.
^^