Keep Calm and Try to not Kill Him escrita por ApplePie


Capítulo 10
Capítulo 8 - Tentando aprender a ser rebelde


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoas!! Ontem eu não pude postar porque eu fui assistir Divergente ( sim, de novo =P ) porque aquele filme é um dos meus xodós!! Anyway, este capítulo é narrado pela Angeles, a música que está tocando no WallMart estará no link abaixo e por favor LEIAM AS NOTAS FINAIS =),
I hope you enjoy,
Kissus



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/489558/chapter/10

Angeles NightWalker

Eu estava muito satisfeita com a minha pessoa. Eu resgatei um monte de animais maltratados e agora eu estava comendo M&Ms na confeitaria perto da faculdade.

Trent e mais dois amigos que estavam fazendo parte do tráfego foram presos, os animais foram cuidados e depois mandados para um zoológico. Eu e Jake fizemos um trato de visitar pelo menos uma vez por mês o Sir Ice Block.

Sim, decidimos um nome.

Sim, fui eu que inventei.

— Eu estou me sentindo como uma heroína — filosofei enquanto mastigava meus M&Ms — sabe? Depois de salvar o dia, os heróis param na ‘Confeitaria Doce é Vida’ para resgatar suas energias e neurônios com um bom e velho chocolate...

— Angel — Allan disse me cortando — esse não é o nome da Confeitaria, sabe?

— Agora é.

— O que tem nesses M&Ms? Maconha? — perguntou o Rei Demônio.

— Não, porque não são os seus M&Ms, Diabo.

— Retardada.

— Goiaba.

— Anã sem peitos.

— Babaca narcisista.

— Ninguém gosta de você!

— Ninguém gosta de você.

— Nossa — disse ele rolando os olhos — esse xingamento é tão bom que poderia jurar que eu o tinha dito a menos de dez segundos atrás.

Mordi o lábio para reprimir uma risada. Depois de comer meus M&Ms todos nós voltamos para a faculdade. Ash disse que tinha coisas que supervisores dos dormitórios devem fazer para ele fazer e Yuki disse que tinha que terminar um trabalho. Jake sumiu e eu decidi ir com Allan no WallMart, eu precisava comprar novos jogos de Xbox e comprar o meu jantar.

Ou seja pão.

— Angeles, quantas vezes eu já te disse: pare de comer só porcarias, desse jeito você vai ficar diabética!

Ah, esse assunto de novo não.

— Eu sei, pai, mas sabe como é? As porcarias me chamam, e não me venha com essa porque eu como SIM coisas saudáveis e você sabe disso.

Quando entramos no WallMart eu joguei o carrinho para Allan levá-lo, eu não gostava de levar o carrinho, eu sempre me imaginava atropelando um inocente com aquele troço. Começou a tocar uma das minhas músicas favoritas que eu conhecia pelo filme “Meu Malvado Favorito 2”, eu lembro que eu enchi o saco do Allan comprar para mim de aniversário um minion de pelúcia de presente.

E um moletom dos minions.

E uma pantufa dos minions.

Só o básico.

Depois eu comecei a ver uns livros que estavam na estante, sempre tinha alguns lá, principalmente os mais conhecidos. Comecei a procurar algum legal. Tinha bastantes que eu já havia lido.

Enquanto eu andava, eu dançava. Eu simplesmente adorava aquela música. Balançando os pés e os ombros como uma criança feliz, eu cheguei até um livro que parecia ser muito legal.

“A invenção de Hugo Cabret”. Hm, interessante.

Só havia um problema, eu não alcançava a última prateleira da estante.

Oh, eu não alcanço alguma coisa, conte-me algo novo.

Eu comecei a pular como um sapo gordo e rosa iria.

Hey, espera, isso me fez lembrar de um hipopótamo.

De repente uma mão surgiu do além e alcançou o livro para mim.

— Aqui está — disse uma voz conhecida entregando o livro para mim.

— Hey Derek, como você está? — disse pegando o livro.

— Bem e você, Angeles? — ele perguntou me dando um sorriso bonito.

— Bem — sorri de volta.

Derek era um dos meus amigos mais próximos do meu curso de farmácia, tudo bem, meu único amigo de farmácia. Eu não havia falado com ele desde que eu havia brigado com Jake antes do negócio dos animais.

Seu cabelo continuava uma bagunça de cachos pretos e seus olhos verdes estavam brilhantes. Ele realmente era bonito.

— Veio comprar alguma coisa? — ele perguntou.

— É, bem, eu vim para o WallMart, então eu vim comprar alguma coisa... — eu sei, eu sei, foi meio grosseiro, mas eu não gostava quando as pessoas perguntavam o óbvio.

E uma das coisas que me deixava feliz era que Derek parecia não ligar para minha grosseria.

— Hm... Você veio com DarkShadow? — ele perguntou colocando as mãos nos bolsos.

— Não, por que eu viria com Jake? — perguntei arqueando uma sobrancelha.

— É... Bem, eu percebi que vocês andam bem juntos...

Rolei os olhos com a ideia. Eu não odiava mais o Jake, mas ele ainda me irritava pra caramba.

— Não, Derek, nós não andamos bem juntos, eu apenas divido o quarto com ele, então acho que eu deveria me dar um pouco com ele.

— Ah, entendi... E você está sozinha?

— Vim com Al.

— Bem, você vai sair depois? É que vai ter uma festa da faculdade agora e eu pensei em te chamar.

— Festa? Às duas horas da tarde?

— É uma festa de dia inteiro, vai até sabe-se quando — ele riu — agora devem estar fazendo um churrasco e depois vai ter piscina e dança.

— Ela vai adorar ir — disse Allan que brotou do meu lado.

— Sério? — perguntei — eu vou?

— Sim — ele disse sussurrando — é uma ótima chance de você fazer amigos, Angel, é só churrasco.

— Você vai?

— Não, eu tenho que me encontrar com um... Amigo.

— Amigo, ein? — perguntei ficando brava, cruzando os braços — e quando você ia me contar isso? Quem ele é? Onde ele mora? Eu quero conhecer o rapaz...

— Deus, Angel, eu ainda não tenho nada sério, por isso não te contei. Pare de agir como uma mamãe ursa, o nome dele é Nick. E eu vou me encontrar com ele daqui a pouco.

— Hm — disse ainda de braços cruzados — então eu acho que eu vou no churrasco — disse me virando para Derek — eu só preciso me trocar...

— Angeles, é só uma festa/churrasco, todo mundo vai estar como você.

Olhei para meu corpo. Eu estava vestido uma calça jeans, um moletom da Sonserina que era minha casa e uma sapatilha preta.

Allan sorriu como se concordasse com ele. Revirei os olhos.

— Você vai agora?

Derek assentiu.

— Posso te dar uma carona se quiser.

— Se não for incômodo, eu adoraria. Allan, preciso que você, antes de se encontrar com seu “amigo“, deixe as sacolas na minha mini cozinha. Você sabe onde está a chave reserva.

E depois de me despedir fui com Derek. Ele era um cara muito simpático, então era fácil me comunicar com ele, já que eu era horrível pra esse tipo de coisa.

Chegando lá, percebi que era uma mansão. Pelo que eu ouvi de Derek, era a casa de um dos alunos mais bem sucedidos naquela faculdade, Chester Mulary. Eu não ouvi mais nada porque eu comecei a gargalhar do nome do cara e a fazer piadas com a comida natalina “chester”. Eu não me aguentei, eu precisava fazer essa piada.

Tinha pessoas na piscina, algumas na churrasqueira e muitas dentro da mansão. A música era alta. A mansão me lembrava aquela casa de empresários, toda moderna e branca. Pelas janelas tinha uns cinco dormitórios sem contar os outros cômodos. O jardim era razoavelmente grande e na garagem tinha três carros.

Eu cumprimentei Chester e não aguentei e fiz a piada novamente. Eu decidi que era uma piada boa, já que muitos – inclusive Chester – riram. Ele era como Derek, bem humorado e comunicativo, aparentava ser meio relaxado, era loiro dos olhos azuis. Seu cabelo era liso e curto.

Ele me mostrou a casa. Decidi ficar no salão de jogos. Eu joguei bilhar e pingue-pongue. Perdi no bilhar, mas no pingue-pongue ninguém me vencia. Depois joguei um pouco de videogame com uns garotos. Quando decidi descer as escadas para comer, eu me encontrei com uma pessoa inesperavelmente esperada.

— Chi? O que você está fazendo aqui?

— Derek me convidou. E você?

Ele arqueou a sobrancelha. Eu percebi que fiz uma pergunta estúpida ao cara mais conhecido daquela faculdade.

— Esquece. Bem, até — disse seguindo as escadas.

— Hey, onde você vai?

— Comer.

— Hm... Então tá... — parecia que ele não sabia o que falar. Estranho. Dei de ombros e desci as escadas.

Eu achei um lugar que parecia mais como um restaurante que uma cozinha. Então percebi que eles tinham contratado um buffet. É claro.

Ricos malditos.

Suspirei e decidi pegar uma água.

— Ei, será que você poderia me ver uma água, por favor?

— Claro, lindinha — disse um cara — espere só um momento.

Eu fiquei esperando. Então o cara chegou com o copo e comecei a conversar com ele. Ele definitivamente era jovem demais para ser parte do buffet.

— Hey, cara, você não é meio jovem pra isso?

— Ah, mas eu não sou do buffet — ele disse dando uma risada — eu só peguei a água pra você.

— Ah — disse, tomando mais um gole de água — isso aqui está com gosto estranho.

— É água...

— Sim.

— Batizada.

— Ãh? — disse rindo — você pegou água benta?

Então ele começou a gargalhar.

— Cara, você realmente é inocente. É... Uma água diferente.

Eu não estava gostando disso. Larguei o copo e corri em direção ao Jake.

— JAKE! — gritei — JAKE!

— Chi? O que foi?

Uma sensação estranha surgiu em mim e eu comecei a gargalhar. De repente tudo ficou engraçadão.

— Eu não sei...Hahahaha, o que aconteceu...hahahaha, só sei que um cara, ahahahaha dá pra imaginar um cara? Hahaha isso é muito engraçado...

— Chi? — ele perguntou alarmado — o que aconteceu?

— Hahahaha, um cara me deu água benta, hahahaaha, não pera, era água “batizada” hahahahaa, eu nem sabia, achei que era só água, hahahaha, engraçadão, né?

Os olhos deles se arregalaram e pude ver preocupação e raiva neles.

— ELE O QUE?

— Nossa, Jake — revirei os olhos — eu sei que tô rindo, mas tu é burro?

— Jesus, até seu jeito correto de falar foi embora. Venha.

— O que?

— Vamos para o dormitório. Vou chamar Allan e vamos cuidar de você.

— EU NÃO VOU!

— Sim, você vai!

— ME OBRIGUE — e com isso eu chutei a canela dele e corri. Rindo, esbarrando em tudo e em todos.

Eu encontrei o padre da água batizada.

— HEY PADRE, TEM UM CARA CHATO ATRÁS DE MIM, DÁ PRA ME AJUDAR?

— Hey, lindinha, parece que a droga já fez efeito.

— ISSO É DROGA? HAHAHAA, TU ME DROGOU, SEU MALUCO? HAHAHA, VOCÊ NÃO SABE QUANTO EU QUERO TE MATAR!

Ele arregalou os olhos. Mas não fez nada para se distanciar de mim.

Várias emoções tomaram conta de mim, era uma mistura de tudo e parecia uma bomba.

E como uma bomba explodiu.

Eu sai correndo atrás dele e comecei a bater nele, comecei a jogar garrafas nele. Ele, percebendo no que estava se metendo, começou a fugir e eu atrás dele. Eu estava prestes a acertar um prato na cabeça dele pela segunda vez quando Jake surgiu do meu lado e me segurou.

— ME SOLTA, REI DEMÔNIO, EU PRECISO MATAR ESSE MALUCO.

— Foi ele que te drogou?

— FOI E EU QUERO MATAR ELE SABE? EU NÃO SEI PORQUE EU TÔ FELIZ, TRISTE E IRRITADA AO MESMO TEMPO, ISSO É PIOR QUE TPM.

— Respira, Chi. Se acalme.

— NÃO ME PEÇA PRA ME ACALMAR.

— E pare de gritar também.

— CALA A BOCA! VOCÊ NÃO MANDA EM MIM, SEU BOBO, BESTA, BOCÓ, BUNDÃO... E TODOS OS OUTROS XINGAMENTOS QUE COMEÇAM COM D.

— Chi, todos eles começam com B.

— TÁ VENDO, POR ISSO TU É BESTA.

Ele estava me segurando por trás, fazendo com que fosse impossível eu me movimentar.

— SOLTA, SOOOOLTTTAAAA.

E então, minha força se foi e eu apaguei.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Música: https://www.youtube.com/watch?v=Q-GLuydiMe4

Gente, a frase "ricos malditos" eu peguei de um anime que eu vi, muito bom chamado "Ouran Highschool Host Club" é muito engraçado!! Eu espero que vocês tenham gostado, eu sei que foi meio besta o lance da água batizada, é que Angeles sempre só teve Allan e ele é muito certinho e ela é muito inocente, então ela não sabe nada sobre essas coisas. Próximo capítulo virá na quarta, comentem, favoritem ou até recomendem *-*, até o próximo capítulo,
Kissus