A Garota do St. Agnes - SkyeWard Part II escrita por Jessyhmary


Capítulo 6
Estaca Zero


Notas iniciais do capítulo

Olá, galera!!
Sorry por não ter postado ontem, eu estava muito tensa com a volta de S.H.I.E.L.D e não consegui terminar a tempo de postar ontem, mas aqui está :)

#BoaLeitura! :)



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– Não, não! Por favor! – Implorei.

– Dois.

– Por que você está fazendo isso?! – Gritei com ele. A cada segundo meu coração acelerava mais.

– Três.

– Skye, não dê a ele o que ele quer. – May ordenava.

– Quatro.

– May, ele vai matar vocês dois! – Não conseguia mais pensar com clareza.

– Cinco! – Ele gritou e eu ouvi a trava.

– Chang, você tem que desistir disso! Você nunca vai ter o que quer!

– Seis! – Ele levantou a cabeça de Grant, puxando-o pelos cabelos.

– Por favor... Eles são pessoas boas. A S.H.I.E.L.D. precisa interroga-lo! Você deve respostas ao departamento...

– Sete! – Ele brincava com a pistola, apontando-a para May.

– Skye, não. – May pronunciou-se – Seja forte. Você tem que pensar na S.H.I.E.L.D. Se ele tiver essa droga, milhões de pessoas poderão morrer. Não só nós dois.

– Oito!

– Por que você está me torturando? O que eu te fiz?? – Gritava desesperada. (Por que Colson não aparecia?)

– Nove! – Ele escolheu o Grant. Meu coração parou.

– Pai!! – Caí no chão com as mãos sobre o rosto, chorando desesperada. – Por favor!

Não ouvi nada. Nada de tiro. Só uma arma caindo no chão gelado e frio. Quando levantei, estava apenas May segurando Grant desmaiado.

– Skye – May começava a falar com dificuldades. – Ele fugiu.

– Teremos chance de pegá-lo novamente. Isso só está começando... – Peguei no outro lado de Ward, colocando o braço dele por cima do meu pescoço para ajudar a carrega-lo. – Vamos para o avião, rápido!

Saímos daquele calabouço e esbarramos com Fitz-Simmons e Colson todos munidos com pistolas boa-noite, prestes a entrar naquele porão desprezível. Naquela hora, eu nem sabia o que seria pior. Se Colson tivesse entrado antes, talvez James pudesse tê-los machucado também. Mas, naquele momento, eu só pensava em Grant e May feridos.

– May?! – Ele olhou espantado ao vê-la sangrando e andando com muita dificuldade e correu para ajuda-la. – O que tinha lá dentro?

– James. – Respondi – Ele estava mais preparado do que a gente. – E voltando-me para Fitz-Simmons – Por que demoraram tanto? Quase morríamos lá dentro! May levou um tiro e rasgou a coxa numa briga com um soldado robótico e Grant foi baleado duas vezes! Ainda está inconsciente!

– Nós fizemos como você disse, mas Colson estava numa reunião privada com os agentes locais. – Simmons se defendeu.

– Não era reunião. – Colson percebia o que estava acontecendo – Era uma distração. Eles sabiam o que aconteceria. Por isso ordenaram que a reunião fosse apenas para agentes com credenciais nível 8. Assim Fitz-Simmons não poderiam falar comigo.

– James era o pacote. – Concluí.

– A agente Hand tinha conhecimento disso? – Fitz perguntava assustado – Com o quê estamos lidando?

– Não sei. – Colson baixava a rampa de carga do avião – Mas descobriremos em breve.

Simmons imediatamente tratou de cuidar dos dois. Grant ainda estava inconsciente, mas seu pulso estava dando sinais de vida, para acalmar meus ânimos pelo menos um por cento. Colson ajudava Simmons a cuidar de May, e eu e Fitz estávamos ajudando com o Ward. Era estranho ver eles dois nessas condições quando geralmente somos nós que entramos em apuros. Após todos os procedimentos, devíamos dar um descanso adequado a eles antes de procurar novamente pelo Clarividente e entrar em contato com a central. Porém, a essa altura do campeonato, estava difícil reconhecer quem era a real ameça.

– Colson – Bati à porta, pedindo permissão para entrar.

– Entre, Skye – Ele segurava alguns documentos enviados pela Central.

– O que são esses documentos? – Mudei o foco da conversa, antes mesmo de começar.

– É o arquivo da missão. – Ele me entregava alguns papéis – Protocolos, lugares, lista dos agentes, detalhamento do pacote. Como eles fizeram isso? Quem nos mandou para essa missão suicida?

– Não me espantaria se a agente Hand tivesse parte nisso.

– Hand não é de muitos amigos. Mas não acho que ela esteja ligada a isso. – Ele deixou os papéis sobre a mesa e cruzou as mãos, mudando para uma postura mais serena. – Como estão May e Ward?

– Ward finalmente acordou, mas precisou ser sedado logo em seguida, porque Simmons precisava fazer uns exames de intoxicação. Só deu tempo pra ele olhar rapidamente pra nós, antes de apagar de novo. May está dormindo, ela perdeu muito sangue durante o combate, Simmons fez um transplante nela. Os dois estão bem. – Sorri, ou pelo menos tentei.

– E você, como está?

– Sinceramente, A.C? – Dei uma pausa pra suspirar – Eu não sei. – Ele me olhava, compreensivo – Foi tudo muito rápido. Ele ameaçou matar o Grant e a May várias vezes... Ele... – Ele definitivamente me desestruturava – Ele era sarcástico e petulante... E...

– Ele era mesmo o seu pai? – Meu coração deu uma leve brecada com a pergunta, voltando a bater logo em seguida.

– Não sei. Parecia. – Disse pensativa.

– Como vocês saíram de lá? – Ele ainda não tinha nos perguntado isso.

– Ele estava fazendo uma contagem progressiva, dizendo que eu teria que escolher em quem ele ia atirar... – Engoli em seco, recordando-me da cena – E quando ele chegou em nove... Eu pedi: “Por favor... Pai” – Essa ultima parte saiu engasgada.

Phill apertava os olhos, concentrado em minhas palavras. Até ele estava tendo dificuldades em processar tudo aquilo.

– Eu não entendo porque ele estava fazendo aquilo, ou porque ele só apareceu agora... Eu tenho milhares de perguntas sobre isso, pra falar a verdade. – Continuei.

– Todos nós temos. – Colson discava algum número de telefone – Mas não vai permanecer assim por muito tempo.


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Notas finais do capítulo

Comentários e Sugestões são sempre bem-vindos! :)



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