A Garota do St. Agnes - SkyeWard Part II escrita por Jessyhmary


Capítulo 15
O Maldito Tesseract


Notas iniciais do capítulo

Oláa leitores queridos do meu coração!! É com muita alegria e satisfação que posto para vocês mais um capítulo de "A Garota do St. Agnes"!! #NyahVoltou!! Estou tão feliz, gente... Fiquei desesperada semana passada, foi tenso... Então, sem mais enrolação, fiquem com mais um capítulo dessa história que fica mais louca a cada capítulo!!

#BoaLeitura! :)



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– Por que o espanto, amor? Não está feliz por finalmente nos encontrarmos?

– Amor? – Dei dois passos assustados para trás – Thor sabe que você está aqui? Como você... Por que você...

– Calma, querida... Tudo tem uma explicação lógica.

– Pois não tem nada de lógico pra mim nessa história! – Estava perplexa com a presença daquele ser asqueroso – Espera aí... Você me enganou esse tempo todo?

– Claro que enganei! Não foi difícil me passar por “James” já que o seu desesperado coraçãozinho órfão acreditaria em qualquer coisa que eu dissesse sobre o seu passado obscuro e sombrio.

– Então – Minha voz começava a falhar – Era tudo mentira? Iduna, A vila em Hunan... James...

– Nem tudo. Iduna realmente é sua mãe, Hela. Você foi encontrada em Hunan pela S.H.I.E.L.D. lá mesmo em Midgard.

– Mas o meu pai...

– Não. James não é o seu pai. Só foi alguém que eu personifiquei para convencer seu rostinho bonito a vir até aqui... Asgard – Ele pronunciou com nojo – O reino de esplendor está com seus dias contados.

– Não se eu puder impedir.

– Você? Impedir? – Ele soltou uma gargalhada – É justamente o contrário, Hela. Você é a chave para o meu plano mais ambicioso de todos.

– Então quem é o meu pai? E quem é Hela? E por que você está me chamando assim?

– Tudo há seu tempo.

Ele colocou a mão sobre o meu ombro e começou a me guiar por algum dos caminhos que nos afastavam cada vez mais daquele que seria o palácio dos deuses ou algo assim. Se Jemma estivesse aqui, ela estaria pegando amostras até do ar. Quase podia vê-la percorrendo cada centímetro daquele imenso lugar, com os olhos arregalados e coordenando os anões junto com o Fitz para descobrir milhares de propriedades físico-químicas da matéria e aquele blá-blá-blá todo de nerd deles dois. Àquela altura, já estava começando a achar que não veria mais minha equipe.

– O que você vai fazer comigo?

– Por que você acha que eu sou um monstro?

– Porque você é?

– Você está olhando pela perspectiva errada.

– Estou mesmo? – Olhei com cara de brava para ele.

– Não, não está. Eu sou mesmo um monstro. Um dos bem geniais e evoluídos a propósito – A ironia daquele ser me dava nos nervos.

– Mas eu disse mons...

– Shhhh! – Ele colocou a mão na minha boca e eu arregalei os olhos – Fique quieta. Este não é um lugar qualquer.

– Okay – Sussurrei – Agora tira a mão da minha boca – Balbuciei.

– Estamos entrando na minha cela. Este é um lugar sagrado.

– De onde você nunca deveria ter saído? – Perguntei, cruzando os braços de frente para ele.

– Uau! – Ele esboçou uma gargalhada – Você não esconde os traços de Iduna. Bem se vê que você herdou toda essa petulância dela. Mal pode esperar para conhecer o seu pai.

– Como vou saber que não é você me enganando de novo?

– Você saberá. Eu estarei com você na hora...

– E como vou saber que não é um dos seus clones ou sei-lá-o-quê?

– Você saberá! – Ele falou mais firme dessa vez – Enquanto isso, você fica aqui, na minha cela. Não adianta gritar. Thor e os outros guerreiros partiram para lutar em Jotunheim e com sorte estarão de volta em dois dias. Odin está começando a sentir falta de sua preciosa vitalidade e em breve o poder de Iduna será repassado a você, Hela. – Ele aproximou-se de mim, prendendo meus pulsos em duas correntes que reluziam naquela cela iluminada – Em breve reinaremos eternamente e assistiremos a ruína de Asgard e de todos os nove reinos. Construiremos um império sobre as cinzas de Odin, e Thor não será nada além de uma vaga lembrança. Apenas uma pedra de tropeço do meu passado. O futuro nos espera, Hela. Niflheim não pode mais esperar.

– O que está dizendo?! Quem é Hela? – Gritava, enquanto ele me dava as costas, sumindo pelo corredor escuro – Eu não vou reinar com você! Me tire daqui! Eu nunca vou ajudar você! Socorro!! Socorro!!




(...)



– Ele o quê?!

– É isso mesmo que você ouviu, May! Quer que eu repita mais quinhentas vezes?! Ele a levou! Girou aquela maldita chave daquele maldito cubo azul e levou Skye pra sabe-se lá onde!

– Eu falei que não era pra ter confiado nele, Ward! Droga! – A veterana deu um soco no capô da viatura, estava com os nervos à flor-da-pele – Sabia que deveria ter ido fazer a escolta com você! Se ao menos...

– May, já chega! – A voz preocupada de Coulson ainda imprimia resquícios de sanidade em meio ao grupo perceptivelmente abalado – Ficar se culpando não trará Skye de volta. Precisamos de um plano.

– Plano?! Que plano, Coulson? – O agente de cabelos negros apontou o dedo para o mais velho – Você está vendo algum outro cubo por aqui? Porque é o único meio de chegarmos até Skye agora! – Ward respirava descompassadamente, perambulando cego de um lado para outro da sala – Quando eu colocar as mãos naquele desgraçado...

– Já chega, vocês dois! – Coulson colocou-se no caminho de Ward, forçando-o a ficar parado pelo menos por um instante – Grant, todos aqui nessa sala, incluindo Fitz-Simmons que não param de roer as unhas por um instante, adorariam socar a cara do desgraçado do James... Mas não podemos esquecer que o mais importante nessa história é descobrir um meio de salvar Skye. – O líder do grupo deu uma pausa para tomar fôlego – Ela deve estar com medo, sozinha e nem mesmo sabemos o que ele queria com ela. Foque na Skye. Pegamos James depois.

– Coulson está certo, Ward. – May admitia, tentando animar o parceiro – Fitz, Simmons... O que vocês apuraram no local do incidente?

– Restos das células Tesseract. – Jemma segurava um estranho recipiente cilíndrico azul.

– O Tesseract tem a capacidade de formar conglomerados de energia que ficam presos às partículas de oxigênio e CO² num raio de até de dez metros em suspensão de onde ela foi liberada...

– Em outras palavras? – Ward queria respostas no seu idioma.

– No momento em que o cubo é ativado, ele libera um raio puro de energia, capaz de manter-se instável por algum tempo, podendo ser reativado se utilizarmos os equipamentos certos e se partirmos do mesmo local de onde ele foi ativado.

– Não sabíamos disso, porque até o momento não tínhamos pesquisado sobre o Tesseract logo após ele ter sido utilizado para um evento como este. – Simmons completava.

– Então poderemos reabrir a passagem? – May adiantou-se na conclusão.

– Se tivermos o tempo necessário para a transformação da energia em suspensão em energia mecânica, sim.

– E por quanto tempo esse suposto portal ficará aberto?

– Não sabemos ainda. Mas com isso – Fitz mostrava o palmtop recém-construído para a equipe – Poderemos saber com precisão quanto tempo ainda temos, através de monitoramento do comportamento das partículas em suspensão.

– Mas você disse que precisávamos ter os equipamentos certos... O que seriam eles?

– Essa é a melhor parte. – Fitz esboçou um sorriso com o canto da boca.


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Notas finais do capítulo

O que será que Fitz está aprontando... E quem raios é Hela?

Teorias? Palpites? Sugestões? :)

#StandWithSHIELD



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