Vida Difícil escrita por PrisTchonga


Capítulo 15
Capítulo 15- E agora?




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Capítulo 15 E agora?

      Deixei Fernando na enfermaria e fui direto pra sala dele.

      Cara parece perseguição, adivinha qual era o professor que estava lá? Aquela bruaca da Valéria...

      Ai... Que ódio! E agora como eu vou pegar a mochila?

      Voltei, não queria que ela me enchesse o saco com aquela ladainha toda de porque você não está na sala de aula e blá...blá...blá...

      Correndo, cheguei à enfermaria e o encontrei sentado na maca, do mesmo jeito, como eu havia o visto antes de deixá-lo ali. Entrei devagar, ele não me vira, pois estava com a cabeça baixa.

    –Cadê a mochila? –Sua voz estava rouca, ríspida e muito baixa quase não entendi o que ele falou.

    Ele me viu? Com que olho?

    Dei alguns passos em sua direção, me agachei e apoiei-me em suas pernas conseguindo assim olhar seu rosto.

     –Eu não tive coragem de entrar na sua sala... A professora é a Valéria. Você sabe que eu não gosto dela...

     –Tudo bem, depois eu pego.

     Estremeci com a idéia.

     –Não! –Gritei indignada. –Você não pode andar pela escola nesse estado... –Minha voz foi abaixando gradativamente enquanto me dava conta de onde estava e de que não precisava falar daquela altura– Espera um pouco, pra que essa pressa toda? Deixa o sinal bater... Você mesmo disse que não queria que ninguém te visse desse jeito.

    –Não, não é por isso... Você não vai querer dar de cara com ela de novo... –Sussurrou ele.

    –Como assim?

    Ele sorriu e seus olhos que até então miravam o chão, se encontram com os meus que os procuravam desde quando havia me agachado.

   –Hoje você não precisa me agradar, não estou a fim de te dar mais trabalho... E são dois tempos da Valéria. E esse é o primeiro.

   –Haaa... Mas você concorda que não pode andar com esse rosto por ai assim todo marcado... As pessoas vão comentar, eu não gosto de ti ti ti.

    Ainda nos encarávamos quando parei de falar. Ele pareceu não prestar atenção no que eu havia dito.

   –Me ouviu? –Retruquei.

  –Claro... Como eu não ouviria a menina mais linda desse colégio?

   –Então o que eu disse? –O desafiei. 

   –Tá bom você me pegou eu não te ouvi...

   –Haaa, vocês homens são todos assim... Nunca escutam o que uma mulher tem a dizer.

   -Calma... Eu tenho certeza de que meu motivo é compensador! –Falou ele se erguendo, como se estivesse orgulhoso com sua justificativa.

    –Então fala que eu te escuto. –Debochei.

    Rimos!

  -Pois bem, falarei! Eu estava observando sua beleza, seu jeito de falar, suas expressões lindas ao fazer uma careta... Você é simplesmente linda, encantadora nenhuma pessoa me cativa tanto quanto você.

À medida que ele foi falando meu coração foi disparando. Como pode ser tão perfeito?

 Nos encarávamos e não mais conversávamos e o clima só aumentando... Ele acariciava meu rosto e chegava cada vez mais perto. Suas mãos deslizaram sobre meus ombros, caíram sobe meus braços e acariciaram minhas mão repetidas vezes. Seu olhar era tentador, estava começando a ficar nervosa e exitada.

Eu ainda estava agachada, quase não sentia meus membros inferiores quando ele, com um movimento firme e forte me levantou e puxou com intensidade me fazendo bater contra a seu peito.

 Aí começou a sessão tortura... Sentado, me prendeu em suas pernas e começou a me beijar pelo corpo; pescoço, orelhas, peitos. Nossa que vontade! Estava quase tendo um orgasmo silencioso.

Ele é demais tudo de bom, que pegada, nem me beijou na boca e eu estava daquele jeito, praticamente gozando. 

–Nossa que gostoso!–Sussurrei.

Ele riu lisonjeado e aumentou a intensidade dos carinhos. Huiii... Ele estava me deixando louca, Deus! 

 Eu estava mole... Minha respiração era ofegante... Estava com um tesão imenso.

 Com o calor de suas carícias, esqueci aonde estava...

 –Hrrãããn hrrãããn... –Interrompeu a enfermeira.

 Num pulo sai da posição comprometedora em que estava e me prostrei diante dela.

 –Desculpa não ira acontecer de novo. –Minha voz era baixa e trêmula.

 Passei por ela saindo da sala numa rapidez, num constrangimento que parecia que não haveria uma outra situação pior do que aquela. Quando ouvi a gargalhada dele ecoar pelo corredor. Não pude deixar de rir. Como é dissimulado!


                                             ***


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Notas finais do capítulo

Aí está o capitulo mais quente até agora... Acompanhem e verão que irá esquentar ainda mais.



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