O amor à tudo supera escrita por Bella Witch


Capítulo 8
Capítulo 5 - Uma curiosidade desesperadora!


Notas iniciais do capítulo

Oie Genteee!
Então, eu decidi postar todo dia, o que acham?
Esse capítulo vai deixar vocês tão curiosos quanto o título dele e a América kkkkkk
Boa Leitura!



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Fiquei tanto tempo pensando em quem poderia ter escrito aquela carta que não percebi que todas já tinham lido as suas e que já se levantavam para ir almoçar. Fui despertada de meus pensamentos com a voz de Sílvia me chamando.

— Vamos América, está na hora do almoço.

— Eu já vou, só tenho que colocar essas cartas no quarto antes. — Eu disse me levantando.

— Tudo bem, mas não se atrase. — Ela disse suspirando, eu assenti e fui na direção do meu quarto.

Guardei as cartas mesmo estando com vontade de me trancar no quarto e matar o que estava me matando: a curiosidade. Suspirei, deixei o quarto e fui direto para a Sala de Jantar.

Ao chegar percebi que, por sorte, não era a última a chegar. O Rei ainda não tinha chego. Sentei ao lado de Elise e esperamos o Rei chegar, o que não demorou.

A comida parecia deliciosa, mas eu mal senti o gosto. Não parava de pensar em quem poderia ter mandado aquela carta. Algum fã? Alguém que torce por mim na Seleção? Eu não fazia a menor ideio e essa curiosidade estava me fazendo mal. Fui tirada dos meus pensamentos pela voz do Rei ecoando pela Sala.

— A comida não está do seu agrado, Senhorita América? — Peguntou com um risinho.

— Por que a pergunta, Majestade?

— Por que você nem sequer tocou no seu prato. — Agora eu entendo porque eu não sentia o gosto da comida, eu, de fato, não toquei nela.

— Eu estava apenas distraída. — Me justifiquei.

— Está tudo bem? — Maxon perguntou preocupado.

— Está sim. — Dei um leve sorriso, que foi retribuído.

Depois desse momento o almoço correu normalmente. Assim que a Família Real se retirou fui praticamente correndo para o quarto, não aguentava mais de curiosidade e ansiedade.

Quando cheguei dei graças por minhas criadas não estarem, poderia ler logo a carta. Fui até o criado mudo e peguei as cartas, procurei a de origem francesa, estava a ponto de ler quando pensei, se eu ler essa carta agora, não vou conseguir me concentrar nas outras. Mas e se essa carta não for nada demais? Não tem problema eu ler ela primeiro. Mas e se tiver algo demais? Parei com minha discussão interna e fui ler a carta de Nicoletta.

Cara América, eu só tenho uma coisa à dizer: Eu sabia! Sabia que você se apaixonaria pelo Maxon.

Vocês formam um casal perfeito. Agora me diga, você contou para ele? Como ele reagiu? Quero saber de tudo, nos mínimos detalhes.

Eu sei, sou curiosa. Mas nem adianta reclamar, porque eu sei que você também é!

Me diga, quando você vai vir me visitar? Quero ver minha amiga pessoalmente oras!

Assim poderemos nos conhecer melhor, cartas demoram muito para o meu gosto, falando em gosto, qual é o nome do vinho que vocês serviram na recepção? Eu nunca provei um vinho tão bom e olha que eu moro na Itália!

Ass: Nicoletta.

Terminei de ler a carta rindo, Nicoletta é, de fato, uma pessoa única e uma ótima amiga. Onde já se viu, perguntar sobre o vinho! Eu nem me lembro do nome, terei de perguntar Kriss ou Sílvia. Respiro fundo para tentar para de rir e pego a carta de May.

Ames,

Somos tias! Astra é maravilhosa. Queria que você estivesse aqui para conhecê-la pessoalmente, mas sabemos que você precisa ficar no palácio por enquanto. Você acha que passaremos o Natal juntas? Está chegando! Preciso voltar para ajudar Kenna e James. Ela é tão bonita que nem dá para acreditar! Amamos você!

May.

Terminei de ler a carta com lagrimas nos olhos, lágrimas de alegria. Eu sou tia! Minha sobrinha nasceu, eu mal posso acreditar. Com quem será que ela parece? Kenna? Ou James? Queria tanto poder conhecê-la, mas não posso, tenho que continuar na Seleção. Não desistirei no Maxon.

Quando vou, finalmente, ler a carta da França ouço alguém bater na porta e logo já sei quem é: Maxon.

Guardo as cartas e vou atender a porta.

— Olá, minha Querida! — Ele diz com um sorriso,

— Eu não vou falar nada! — Digo rolando os olhos, dando espaço para ele entrar, fechando a porta logo em seguida.

— Ótimo, assim poupamos tempo, já que a probabilidade de eu parar de te chamar de Querida é Zero. — Ele diz rindo, faço uma falsa cara emburrada. — Espera, você estava chorando? Aconteceu alguma coisa?

— Aconteceu.

— O que? Você está bem? — Ele pergunta preocupado.

— Se eu estou bem? É claro que sim, eu sou tia! A minha sobrinha nasceu! — Eu digo sorrindo de orelha à orelha.

— América, isso é maravilhoso! Parabéns! — Ele diz me abraçando.

— É sim, mal posso esperar para conhecê-la, mas posso saber a que devo a honra da sua visita, Vossa Alteza? — Digo brincalhona quando nos separamos.

— É claro Senhorita, eu, por acaso, vim lhe chamar para um passeio, aceita? — Ele estende à mão.

— E tem como recusar? — Sorrio e seguro sua mão. Mas não posso parar de pensar na carta francesa. Como fui burra, devia ter lido ela primeiro, agora vou ter que continuar curiosa.


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Notas finais do capítulo

Querem me matar?
Tentem, mais eu duvido que consigam! kkkk
Até Amanhã!



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