O amor à tudo supera escrita por Bella Witch


Capítulo 6
Capítulo 4 - Segredos e descobertas!


Notas iniciais do capítulo

Eu devo mil desculpas para vocês!
Fiquei semanas sem postar e isso não tem desculpa, até porque eu disse que postaria uma vez por semana!
Mas vou tentar explicar:
Eu tenho pressão baixa e por isso muitas vezes passo mal, desmaio e essas coisas, por isso eu faltei muita aula e corria risco de repetir de série, por falta, já que atestado não apaga mais as faltas.
Então eu passei essas semanas correndo para todos os lados para conseguir me salvar de repetir de série, já que nota eu tenho!
E consegui VIVA!
Bom aqui esta o novo capítulo, espero que gostem.
E é nesse capítulo que começa as mudanças que eu comentei, na pagina principal da fic, que faria!
América é uma cantora famosa e ela e Celeste já se conheciam e guardam um segredo.
Boa Leitura!



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Dois dias se passaram desde que eu contei a verdade ao Maxon, e as coisas não poderiam estar melhores entre nós. Toda noite, após o jantar, ele vem ao meu quarto e nós conversamos e nos beijamos até eu pegar no sono, que é quando ele vai embora, pelo menos é o que eu acho, já que eu estou dormindo nessa hora.

Mas eu também não posso me enganar e dizer que tudo está um mar de rosas, porque não está. Ao menos não comigo, não em meus pensamentos, eu posso ter contado ao Maxon sobre o Aspen, mas sinto como se estivesse traindo a sua confiança ao não contar todos os meus segredos, ele diz que entende, que sabe que o segredo não é só meu e que por isso eu não posso contar, mas sei que no fundo ele se pergunta se eu não confio nele o suficiente para contar.

Nesse momento eu estou deitada na minha cama esperando as minhas criadas chegarem e me arrumarem para o café, acho que eu estou ficando mal acostumada, quem diria que um dia eu esperaria alguém chegar para me arrumar? Eu com certeza não.

Sou tirada dos meus pensamentos com a porta sendo aberta e minhas criadas entrando.

— Senhorita? Acordada tão cedo? — Indagou Mary recebendo um olhar repreensivo de Anne.

— Fiquei sem sono. — Respondi simplesmente.

— Bom, então levante pois nós temos que arruma-la. — Disse Anne abrindo as cortinas.

Levantei e fui acompanhada por Lucy para o banho, e à partir daí foi a mesma coisa de sempre, lavar cabelo, secar cabelo, fazer maquiagem, vestir vestido, calçar saltos, e estou pronta para o café.

Como sempre minhas criadas arrasaram, o vestido? Simplesmente perfeito, essas garotas tem mãos de fadas.

Me despedi delas e fui à caminho da Sala de Jantar, assim que cheguei percebi que somente Celeste havia chegado, caminhei até a mesa e me sentei ao seu lá.

— O que esta fazendo? — Cochichou Celeste.

— Não sei, talvez me sentando? — Perguntei como se fosse óbvio, o que de faro era.

Celeste rolou os olhos e disse:

— Você me entendeu, sabe que nós temos que disfarçar, para todos os efeitos nós nos odiamos, lembra?

— É claro que eu lembro, só que eu preciso falar com você, e pelo que eu posso ver nós estamos sozinhas e, mesmo que não estivéssemos, duvido que alguém fosse desconfiar de algo.

— Tudo bem, acho que eu estou ficando meio paranoica. — Ela deu um sorriso sem graça. — De qualquer forma, o que você quer falar comigo?

— Você precisa contar a verdade para o Maxon. — Eu disse sem rodeios.

— O que? Você ficou maluca América?

— Não, não fiquei, eu só não aguento mais esconder a verdade dele, eu já contei sobre o Aspen e...

— Você contou? E como ele reagiu? — Ela perguntou curiosa, mas ainda sim preocupada.

— Bom no começo ele não reagiu nada bem, mas depois eu expliquei tudo e ele me perdoou, — ela abriu a boca para falar, porém, eu fui mais rápida — o fato Celeste, é que ele sabe que eu estou escondendo mais alguma coisa e eu não acho justo esconder isso dele.

— América, eu sinto muito mas não posso contar, não agora, e se o Rei descobre e manda fazer comigo o mesmo que fizeram com a Marlee? — Ela disse com com a voz cheia de preocupação e dava para ver que ela estava se segurando para não chorar.

— Calma Cece, isso não vai acontece, o Maxon não deixaria o Rei descobrir. — Eu disse tentando acalma-la.

— Por favor America, não conta para o Maxon, quando eu estiver preparada eu conto, nós contamos juntas, mas agora não, por favor.

Olhei para Celeste e vi que ela estava desesperada, o segredo é dela e eu não posso força-la à contar, sei que quando ela estiver pronta vai contar a verdade, mas esse momento ainda não chegou.

— Tudo bem, eu não vou contar, e quando você for, eu estarei lá com você, tudo bem?

— Tudo, obrigada, eu não sei o que eu faria sem você aqui. — Ela disse fazendo graça.

— Você provavelmente estaria jogada no seu quarto, desesperada, sem saber o que fazer. — Eu disse dramaticamente.

— Também não exagera né, América. — Ela disse e nós duas começamos a rir como nos velhos tempos, antes da Seleção, até que ouvimos uma voz bem-humorada atrás de nós.

— Eu juro que pensei que não estaria vivo para ver uma cena dessas. — Disse Maxon rindo. — Posso saber o que aconteceu para as duas estarem rindo como boas amigas?

— Acontece que se você esquecer tudo o que a Celeste fez ela até pode ser considerada legualzinha. — Eu disse fazendo graça, disfarçando.

— Digo o mesmo de você. — Disse Celeste entendendo o que eu estava fazendo e entrando na minha.

Acabou que nós três caímos na gargalhada e só paramos ao ouvir alguém pigarreando, olhamos para Kriss que nos olhava curiosa.

— Posso saber o que é tão engraçado? — Perguntou.

— Você não entenderia. — Falou Celeste com desdém.

Eu e Maxon nos olhamos e demos de ombros, ele foi se sentar em seu lugar assim como Kriss, que aparentemente não gostou de ser deixada de fora.

Aos poucos todos foram chegando e o café foi servido, mas eu, Maxon e Celeste não podemos deixar de escapar risinhos toda vez que olhávamos um para os outros.

E eu não pude deixar de pensar que as coisas podiam dar certo no final de tudo.

[...]

Após o café da manhã todas fomos para o Salão das Mulheres, Celeste como sempre lia suas revistas, Kriss e Elise estavam jogando cartas e eu estava lendo um livro.

Estava quase terminando um capítulo quando uma criada entra e me entrega um bilhete. Todas me olharam curiosas.

— É do Maxon? — Perguntou Kriss com um toque de tristeza na voz.

Abri o bilhete e vi que era dele mesmo, olhei para Kriss e assenti, logo depois me levantei do sofá e caminhei em direção à porta, já que, no bilhete, Maxon me pedia para encontra-lo do lado de fora do Salão das Mulheres.

Quando cheguei lá fora ele não perdeu tempo, já foi logo perguntando.

— Por que não me contou?

Olhei para ele sem entender e ele completou:

— Por que não me contou que não era uma simples garota da casta cinco e sim uma cantora famosa? — Olhei para ele, surpresa, pois depois de tantos meses nesse castelo eu já tinha perdido as esperanças que ele descobrisse sozinho.

— Como descobriu?

— Eu estava em uma reunião com o meu pai e ele disse que não queria que eu me casasse com uma cantora, eu não entendi, aí ele disse que eu era a pessoa mais desligada que ele conhecia, pois eu não sabia que América Singer é uma cantora famosa, não só em Illéa, e que eu, possivelmente, era a única pessoa que não sabia disso.

— Olha eu nunca pensei que fosse dizer isso algum dia, mas eu concordo com o seu pai. — Eu disse com um sorrisinho no canto da boca.

— América, eu não estou de brincadeira, por que você não me contou?

Eu suspirei e comecei a andar em direção ao jardim, olhei para trás e como eu esperava ele estava me seguindo. Sentei no nosso banco e esperei ele fazer o mesmo.

Ele me olhou esperando que eu começasse a falar.

— Quando eu cheguei na Seleção eu fiquei com medo, medo de me tratarem como sempre me tratam, pedindo autógrafos e essas coisas, e naquela noite, aqui nesse banco, você olhou nos meus olhos e não me reconheceu, você não sabia quem eu era, mas eu só me toquei nisso quando já estava no meu quarto, e eu fiquei feliz, eu sentia como se com você eu pudesse ser eu mesma, só uma garota normal da casta cinco, e não América Singer a cantora famosa. E eu gostei dessa sensação. — Eu disse sorrindo e ele me olhou, sorrindo também. — No dia seguinte eu pedi para ficar na Seleção, não por causa do dinheiro, mas sim porque queria ver quanto tempo você demoraria para descobrir quem eu sou, e eu sinceramente? Eu já tinha perdido a esperança.

— Tudo bem, eu confesso que sou um pouco desligado... — eu o cortei.

— Um pouco? — Eu perguntei rindo.

— Okay, muito desligado, — ele disse rindo — mas você devia ter me contado, eu fiquei com a maior cara de taxo na frente do meu pai e aposto que todos aqui nesse castelo devem me achar um alienado à uma hora dessas. — Ele disse emburrado.

— Nem é para tanto Maxon, é claro que algumas vezes as garotas perguntavam quando eu ia te contar e a gente ficava rindo um pouquinho de você, mas nada de mais! — Eu disse inocentemente.

— Nada de mais, sei. — Ele rolou os olhos. — Mas já que pelo visto eu sou o único que nunca te ouviu cantar e nem sabe quais são as suas músicas, você vai ter que cantar elas para mim. — Ele disse com um sorrisinho.

— Eu não, você pode muito ouvir as minhas músicas na internet. — Eu disse, mesmo sabendo que não conseguiria negar nada á ele.

— Realmente, eu posso, mas quem sabe faz ao vivo, já ouviu esse ditado? — Ele perguntou de um jeito sacana.

— Engraçadinho. Tudo bem, vamos fazer assim, se você conseguir o meu notebook com todas as minhas músicas e playlist eu canto para você.

— E por que você precisa desse notebook? — Ele perguntou curioso e desconfiado.

— Porque é lá que estão as melodias das minhas músicas. — Eu disse como se fosse óbvio.

— E como você você espera que eu consiga isso?

— Não sei, se vira. — Eu disse, levantei, dei um beijo nele e fui caminhando de volta para o palácio, deixando um Maxon descrente para trás.

Assim que eu entrei no palácio fui direto para o Salão das Mulheres, quando eu entrei estava rindo e todas me olharam curiosas, inclusive a Rainha, que agora também estava lá.

Olhei para elas e, ainda rindo, disse:

— Ele descobriu!

Elas me olharam confusas e Kriss impaciente perguntou:

— Quem descobriu o que, América?

— O Maxon, ele finalmente descobriu que eu sou uma cantora. — Eu disse, esperando para ver a reação delas, que foi exatamente como eu esperava: puro choque. Aparentemente eu não fui a única que perdeu as esperanças de que ele descobrisse.

— Já estava na hora! — Exclamaram as três juntas enquanto riam.

— Como foi a reação dele? — Perguntou Celeste curiosa.

— Ele ficou com raiva por você não ter contado? — Perguntou Elise.

— Vocês brigaram? — Peguntou Kriss, curiosa e esperançosa ao mesmo tempo.

Detalhe: elas falaram todas ao mesmo tempo, ou seja, eu não entendi nada.

— Calma, uma pergunta de cada vez, como vocês querem que eu entenda com vocês falando ao mesmo tempo? — Em perguntei retoricamente.

Elas rolaram os olhos, mas repetiram as perguntas.

— Tudo bem, bom Celeste, a reação dele quando descobriu eu não sei, até porque eu não estava com ele nessa hora,Elise, ele não ficou com raiva, mas eu poderia dizer que ele ficou um pouquinho bravo. Como é que ele disse mesmo? — Eu me perguntei em voz alta.— Ah sim, "você devia ter me contado, eu fiquei com a maior cara de taxo na frente do meu pai e aposto que todos aqui nesse castelo devem me achar um alienado à uma hora dessas". — Eu disse tentando imitar a voz dele, o que acabou arrancando risadas de todas, inclusive da Rainha. — E Kriss, não, nós não brigamos. Mais alguma pergunta? — Eu perguntei como uma professora pergunta para seus alunos.

— O que ele quis dizer com: eu fiquei com a maior cara de taxo na frente do meu pai? — Perguntou Elise, levantando a mão, como uma boa aluna.

— Ótima pergunta, senhorita Whisks, — eu disse segurando o riso, assim como elas — e a resposta para ela é, se o Rei não tivesse contado para o Maxon, ele ainda não saberia. — Assim que eu terminei de falar não aguentei, tive que rir e não fui a única.

— Deus do Céu, como meu filho pode ser tão desligado?! — A Rainha disse dando uma leve risada.

Passamos o resto da manhã no Salão das Mulheres jogando conversa fora e, perto da hora do almoço, Sílvia entrou com nossas correspondências. Quando ela finalmente entregou as minhas cartas, fui logo olhando os remetentes. Eram três cartas, uma de May, outra da Princesa Nicoletta e por último uma carta da França.

Quem será que me mandou essa carta?


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Notas finais do capítulo

Bom por hoje é isso gente!
E de agora e diante, já que eu estou de férias, eu prometo que postarei regularmente!
Espero que vocês tenham gostado!
Vejo vocês nos comentários, qualquer dúvida sobre o capítulo eu estarei a disposição para responder!
Até o próximo capítulo!



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