Coincidências escrita por RennanSwift, HikichiUchiha


Capítulo 14
Dose Tripla


Notas iniciais do capítulo

HikichiUchiha: Já quero pedir desculpas por Coincidências não ter um capítulo postado semana passada. Nós estávamos com preguiça e não conseguimos completar, falo mesmo kkkkk. Mas aí fizemos um capítulo bem maior do que o normal. Esse será o maior capítulo da fic, isso é porque queremos recompensá-los. Vamos lá, agora eu quero agradecer a todas as pessoas que vem comentando a fic, fico muito feliz com isso. Nossa, os comentários de vocês são demais e isso sempre nos inspira e nos motiva. Muito obrigado mesmo. Então sem mais delongas. Boa Leitura.
RennanSwift: Oi pessoal! Tudo bem com vocês? Semaninha boa pra mim kkk Bem como o Hikichi já falou, não conseguimos completar o capitulo semana passada, mas isso é porque sempre exageramos kk E sim, esse capitulo esta BEM grandinho, então recomendo que peguem uma meia hora ou quinze minutos pra ler. Faça sua pipoca e dõe para mim kkk Gostaria de agradecer a todos os reviews dos últimos capítulos!
Laladhu: Que aparelho estava ligado? Bem... Acho melhor você ler o capitulo (Suspense ON) kk
Kesi Chan: Eu te perdoo! Mas só se você comentar esse capitulo :) E é melhor você ler esse capitulo pra obter suas respostas.
Haruno Sakura: Hmmm... Bem, vou pensar no seu caso Sakura, mas não prometo nada kk
Mary: Bem vinda ao clube dos leitores de Coincidências, Mary! Meu nome é Rennan e serei seu anfitrião pelo resto da fanfic kkk Amei seu primeiro review, não se esqueça de comentar de novo!

Boa leitura!



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Eu havia acordado horas depois naquela mesma cama de hospital. Olhei em volta e somente Sasuke estava lá, sentado na cadeira ao meu lado. No relógio, já era uma da manhã, como eu havia dormido, acho que nunca vi nada tão quieto na minha vida.

—Sasuke, acorda. — Eu o chamei calmamente pegando na sua mão, tentando acordá-lo. Ele não poderia ficar comigo essa noite numa cadeira de hospital.

— Aconteceu alguma coisa? — Sasuke estava praticamente dormindo sentado por mais que pudesse ouvir o que eu dissesse

— Sim, você tem que ir pra casa. Eu já estou melhor, mas você vai acordar daqui a poucas horas, tem que dormir o máximo que puder em uma cama macia... — Fui interrompida quando médicos entraram no meu quarto com uma cama de hospital, acompanhados de uma garota... — Chloe?! O que esta fazendo aqui?!

— O Henrique... Ele está muito mal. — Ela dizia chorando.

— Henrique?! —Eu disse me levantando rapidamente da cama e olhando para o homem na cama. Henrique. — Ai meu Deus... O que ele tem?! Porque ele esta aqui?! Ele parece bem!

— Eu não sei, nós marcamos na casa dele hoje, eu sai de madrugada e quando voltei pra buscar minha blusa ele estava jogado no chão molhado... — Ela disse um pouco mais calma.

— Ele sofreu um choque de alta voltagem. Fizemos o possível pra re-estabilizar o corpo do paciente e ele parece estar melhor agora, mas não saberemos quais foram os resultados até que acorde novamente. — O médico me explicou tudo com bastante calma. Eu olhei novamente para a cama ao lado... Henrique...

— Ele sofreu um choque de alta voltagem! Fizemos o possível pra re-estabilizar o corpo do paciente, mas tudo vai depender da reação dele nas próximas horas — O médico me explicou tudo com bastante calma. Eu olhei novamente para a cama ao lado...

Henrique...

— O que fizeram com você? — Sussurrei o olhando de uma forma triste e deixei que as lágrimas saíssem — Preciso de ar! — Disse, levantando e saindo do quarto. Como ninguém disse nada e somente Sasuke veio atrás de mim, eu presumi que podia...

Segui em um corredor branco e longo a procura de um lugar calmo, e, por algum milagre da natureza, o único lugar calmo por ali era a emergência, que estava com alguns pacientes levando pontos e ou no soro, mas nenhum grito. Sentei-me em uma cadeira e pude ver Sasuke sentando-se ao meu lado. Ele me olhava de uma forma como se tentasse analisar a situação e o que dizer naquele momento, e, pela demora na qual ficou naquela posição, eu quase senti a pressão de dizer alguma coisa que ele tinha.

— Ele vai ficar bem! Henrique é forte, ele escapou do perigo inicial, ele ainda está vivo, Sakura! — Disse tentando me acalmar. Eu não o olhei, apenas peguei sua mão e a apertei o mais forte que pude.

— Promete pra mim que não vai me largar nunca? Que sempre ficaremos juntos, que você nunca vai me deixar. Promete?

— É claro que eu prometo Sakura, que papo é esse... — Sasuke me abraçou o mais forte que podia. Fechei os olhos, rezando para que tudo ficasse bem...

Porém, fui arrancada do meu mundo interior pela bagunça na porta da emergência. Acho que estavam levando uma mulher em estado grave para a sala de cirurgia. Mas foi quando eu ouvi o estado da paciente que eu saí de meu sossego novamente...

— Ino Yamanaka, 22 anos, encontrada em um latão de lixo a dez minutos daqui e vomitando sangue desde que fora achada por um mendigo. — Pronunciou um dos médicos.

— Batimento cardíaco?

— Fraco. Tentamos reanimação, mas ela não respondeu a nenhuma das tentativas.

— O que tentamos agora?

— Vemos se tem excesso de álcool ou drogas no sangue, pode ser o motivo.

— O que esta acontecendo com ela?! — Antes que eu percebesse, estava andando atrás dos médicos e de Ino, andando atrás da mesma.

— Volte pra sala de espera! — Uma médica disse e logo entraram com Ino na sala de cirurgia. Eu temia o pior...

Ino? Usando drogas?! Ela nunca fez isso antes!

— Alguma coisa está muito errada. Ela nunca faria isso, mesmo sendo influenciada, Ino sempre soube bem sobre o que aconteceria consigo se usasse drogas. Alguma coisa aconteceu com ela. — Disse pensativa. Tudo que disse era verdade, o pai de Ino morreu por causa de cocaína, ela jurou nunca consumir drogas.

Henrique e Ino? Na mesma noite? Isso não podia estar acontecendo. Porém, eu precisava de respostas, eu não sabia de nenhuma das histórias por trás dos acidentes de Ino ou de Henrique. Mas isso mudaria já!

Corri novamente em direção ao meu quarto, em busca de Chloe. Eu arrancaria respostas daquela loira.

— Chloe agora você vai me contar tudo o que aconteceu hoje! — Eu disse logo que invadi o quarto. Vi a situação de Chloe enquanto a mesma estava sentada na cadeira ao lado da cama de Henrique. Ela se levantou e veio até mim.

Enxugou as lagrimas e começou a me contar a história...

Eu e Henrique havíamos marcado de ver uns filmes na casa dele ontem a noite. Foi tudo ótimo, conversamos, comemos pipoca, foi tudo muito bom! Quando o filme acabou, acabamos dormindo. Eu acordei no outro dia, ele queria que eu ficasse, mas eu não pude por causa dos ensaios amanha, então fui embora.

Quando eu notei...

— Esqueci minha blusa na casa dele... Vou ter que voltar! — E então voltei para a casa dele. Notei que a porta estava meio aberta e entrei e que havia um pouco de água na sala vindo da cozinha, então fui em direção a ela. Quando cheguei à porta da cozinha vi Henrique jogado no chão. Eu não chorei, pois isso não iria resolver nada.

Peguei meu celular para liguei pros bombeiros, e ao mesmo tempo eu tentei afastar o corpo do Henrique o mais rápido possível da poça da água, quando consegui liguei para os bombeiros e fiquei lá fazendo massagem cardíaca até eles chegarem e respiração boca a boca até eles chegarem.

Não demorou muito para que um grupo de cinco bombeiros entrasse na casa e carregarem Henrique, e então eu vi direto para o hospital onde te encontrei.

Aquilo estava muito estranho. Não parecia que Chloe estivesse armado aquilo, falo porque ela nunca teria coragem de fazer algo assim e a história dela parecia convincente. Mas eu conhecia alguém capaz...

— Senhorita Haruno, sente alguma dor de cabeça, febre, náuseas? — Uma enfermeira disse logo que entrou no quarto.

— Não sinto absolutamente nada, estou bem. — Tentei colocar algum sorriso no meu rosto, mas não mudou nada.

Ela olhou os meus olhos com aquelas lanterninhas, ouviu meus batimentos cardíacos, olhou os meus pontos... Eu torci para que estivesse tudo bem.

— Muito bem... Senhorita Haruno, como você tem reagido bem aos antibióticos e os seus pontos parecem estar bem firmes, eu já posso te dar alta. Tome os comprimidos duas vezes ao dia, siga a receita médica e você deve estar bem num máximo de duas semanas, caso o contrário volte e daremos uma olhada em você! Ok?

— Muito obrigada, mas ficarei aqui no hospital, meus amigos precisam de mim. — Eu sorri e abracei Chloe.

— Não será possível, não estamos no horário de visitas e somente um acompanhante pode ficar com o paciente. Se quiser ficar, será na sala de espera.

— Tudo bem. Fica bem, o que precisar estarei na sala de espera. — Abracei Chloe e sai daquele quarto.

Fui para a sala de espera. Sentei numa cadeira e fiquei analisando a situação novamente. Henrique sempre foi cuidadoso quanto a acidentes domésticos... Não acho que ele poderia ter sido eletrocutado por acidente. Acho que aquilo tudo foi armação...

Quando Sasuke chegou ao meu lado, eu não esperei ele falar qualquer coisa.

— Sasuke eu posso pegar seu carro por um instante?

— Sim, mas aonde você vai? — Ele disse estranhando a situação.

— Ah, eu vou ao apartamento da Chloe pegar umas roupas pra ela coitada... Vai fica aqui a noite toda, então eu pensei nisso!

— Mas você acabou de receber alta, não acha que ela deveria fazer isso? Ou mesmo faço. — Ele disse já desconfiando, ele era muito esperto e seria difícil enganá-lo.

— Sasuke eu quero fazer um favor a Chloe! Já que não há nada que eu possa fazer por Henrique ou Ino... Eu sinto a necessidade de ter que fazer pelo menos isso por ela. Aqui eu me sinto inutil...

Algumas palavras eram até que verdadeiras, porém a maioria era somente uma desculpa pra mim ir atrás de quem poderia ter feito aquilo.

— Então, eu vou com você, não quero correr o risco de você se machucar de novo e eu não estar por perto pra te ajudar, e como eu falei, você acabou de receber alta, então eu vou junto. — Ele disse me olhando bem sério.

— Sasuke você precisa estar aqui para cuidar dela na minha ausência e me manter informada!

— Hum.

Eu torcia para que ele mordesse a isca...

— Acho que não, eu vou com você. — Ele deu aquele típico sorriso de deboche.

Eu suspirei... Teria que utilizar daquelas aulas de teatro que Chloe havia me dado.

— Sasuke você ta desconfiado de mim?! — Eu disse me aproximando mais dele, tentando passar a impressão de uma daquelas mulheres que infernizam o marido — Sasuke, homem quando fica desconfiado de mulher é porque ta traindo, eim! — Bati em seu ombro e andei para fora dali, indo para o estacionamento até o carro de Sasuke, enquanto o mesmo me seguia. Quando fiquei

— Você está armando alguma coisa, você está nervosa e diz uma coisa mais louca do que a outra, pode confiar em mim amor, me diga o que está acontecendo. — Ele colocou as mãos nos meus ombros e me encarou.

— Ah eu já sei... Você ta com medo que eu quebre o seu carro! Que nem aquele dia que você quis deixá-lo na garagem ao invés de me emprestar, você acha que eu sou uma idiota mesmo né?! — eu me virei de costas para ele, de braços cruzados e fiz uma voz de choro no final da frase.

— Me diz o que está havendo amor. — Ele disse me abraçando por trás.

— Então me promete que você vai me deixar dirigir e não vai fica dando conselho eu querer sair do carro comigo, porque isso é uma coisa que eu tenho que fazer sozinha!

— Eu prometo, mas seja sincera. — Ele disse me virando para encará-lo.

— Ok, eu vou atrás de quem fez isso! Pronto, falei. Agora você me prometeu que vai ficar dentro do carro! Vamos!

— Droga. — Ele reclamou, mas logo entramos no carro. — Perai, você sabe quem fez isso?

— Eu não sei, mas tenho minhas duvidas!

Então entramos no carro e eu dei partida até um destino que me revelaria muitas surpresas. Sasuke ficou calado, apesar da velocidade com a qual andei com o carro. Acho que todos no lugar dele teriam a mesma reação de colocar os fones de ouvido...

Eu dirigi até o meu antigo local de tortura 10 horas por dia: Meu local de trabalho.

— Porque viemos pra cá? — Sasuke, que estava do meu lado, perguntou.

— Porque pelo que eu me lembre, ele é sempre o ultimo a sair daqui...

— Ele quem Sakura? — Eu não disse nada, e sai do carro, mas antes que fechasse a porta, lhe diz:

— Fique no carro. — E bati a porta logo entrando na empresa.

Lá estava tudo escuro, como tipicamente naquelas noites. Olhei no meu celular e chequei: Onze horas, ele ainda deveria estar aqui. Como os elevadores não estariam funcionando a esta hora, eu tive de ir de escada, porém aquela empresa tinha um clima de filme de terror quando de noite. Não acreditava que teria de subir até o terceiro andar, mas enfim...

Eu andei calmamente usando a luz de meu celular para guiar-me. Tudo ali estava do jeito que sempre foi, só que um pouco mais sombrio.

Quando cheguei ao terceiro andar, pude ver a porta da sala dele aberta. Eu logo adentrei o local.

— Ta legal seu idiota, o que você fez com a minha amiga?! — Eu gritei chegando ao local...

— Surpresa! — Eu dei um grito enorme, estava morrendo de susto naquele momento. Mas era só ele: Sai!

— Seu louco! Quer me matar do coração?!

— Não mesmo, mas até que não é uma má idéia. Diga o que veio fazer aqui? — Ele me disse entrando na sala e terminando de guardar algumas coisas que estavam jogadas na mesa.

— Eu vim tirar umas satisfações sua praga. O que fez com a Ino?

— O que aconteceu com ela? — O vi ficar desesperado do nada.

— Como se você não soubesse não é mesmo?! — Eu disse indo direção a ele, o encarando — Você um sonso, um dissimulado, você espera até uma pessoa confiar em você para mostrar a sua face, você me dá nojo! — Eu o peitei até que ele caísse sobre sua cadeira.

— O que foi que aconteceu com ela? É sério, não vejo a Ino faz uns dois dias. Ela saiu da empresa bem nervosa e disse que amanhã seria o meu último dia de emprego. Então, eu vim aqui pra ver se ela poderia conversar melhor comigo, já que ontem eu tive que ir ao hospital. Quando cheguei aqui eu não vi ninguém, então achei que poderia arrumar minhas coisas.

— Você deu drogas pra Ino?!

— Eu não a vejo faz alguns dias como dariam drogas a ela?

— Algumas drogas têm efeitos prolongados! E se não percebeu, ela não esta agindo normalmente há tempos!

— Ela não está agindo assim por mim. Ela está diferente desde que atendeu um cara e até mesmo depois que um homem estranho veio visitá-la

— Atendeu um cara?

— Sim, quando você mesma trabalhava aqui, um cara veio visitá-la e ela ficou estranha com todo mundo, mas me colocou no conforto porque estávamos transando.

— Me poupe dos comentários! Alguém drogou a Ino e ela esta no hospital. E Henrique também esta lá. Dois no mesmo dia, isso não é normal!

— Mas quem poderia drogar a Ino?! Ela nunca faria isso!

Aquilo me botou para pensar. Será que Sai realmente não tinha nada haver com aquilo? Bem, então aquilo me botava atrás de um ultimo suspeito.

— Provavelmente, é a única opção que temos. — Sai estava assustado e eu notei isso em seu olhar.

— Vem comigo Sai!

— Vamos. — Ele sorriu e se levantou.

Eu e Sai descemos o edifício todo novamente até chegarmos ao térreo. Nos dirigimos ao carro, e quando chegamos lá, Sasuke já torceu a sobrancelha para Sai.

— O que ele faz aqui?!

— Ele está tão preocupado com a Ino como eu.

— Você disse que ia atrás do assassino e não de mais gente preocupada com a Ino, Sakura!

— Eu pensei que fosse ele o assassino.

— E não é?

— Não.

Eu olhei para Sasuke e ele parecia desconfiar de tudo o que estava acontecendo. Eu não o culpava... Afinal, eu sempre disse que Sai era o motivo para que Ino tivesse ficado como ficou. E como queria que ele aceitasse a situação bem, se nem eu estava aceitando...

Sentada no banco do motorista, eu peguei sua mão e olhei peguei sua cabeça para que ele olhasse para mim.

— Eu preciso que confie em mim!

— Eu ainda vou ficar de olho nesse daí. — Disse ele apontando a cabeça em direção a Sai.

— Valeu pela confiança, Sasuke! — Sai disse e eu revirei os olhos, logo dando partida no carro. Próxima parada, meu ex...

Eu realmente não sabia por onde começar a ir atrás dele, mas tinha um bom pressentimento sobre aonde achá-lo. Fui até a minha antiga moradia, um lugar do qual eu poderia ter varias boas lembranças, isso se elas não fossem afastadas por uma bendita lembrança ruim.

Quando cheguei lá, percebi que meus palpites estavam certos, pois as luzes estavam acesas quando cheguei lá.

— Fiquem no carro! — Declarei a todos ali e sai do carro. Andei até a porta e bati nela brutalmente. Alguns chamam de má educação, eu chamo de revolta!

Quando a porta foi aberta exatamente por quem eu esperava, vi Lee com aquele sorriso cínico e debochado no rosto que as vezes me levava até a grande pergunta: Como eu pude ser tão burra de namorar com ele?

— O que deseja donzela? — Ele estava debochando o máximo possível de mim, mas isso não funcionaria hoje.

— Donzela é a sua mãe! Posso entrar? Do jeito que você é cara de pau vai chamar a policia e falar que foi invasão de domicilio! — Eu disse e ele abriu passagem. Entrei, larguei a minha blusa no sofá e logo me virei para ele.

— Qual o motivo da sua visita? Pelo que eu saiba você não quis nada comigo se esfregando naquele vagabundo. Mas acho que desistiu, já que ele não é tão bom na cama quanto eu, não é mesmo, Sakura? — Eu sorri ironicamente as investidas dele.

— Bem se você acha que alguém se interessa por esse coração de pedra que leva no peito, o monte de banha que carrega dentro da blusa, e pela minhoca que leva entre as pernas... — Resolvi entrar no seu jogo. Ele queria ser irônico, eu sabia ser mais irônica ainda!

— Para de tentar se fazer de engraçada Sakura, você sabe que preferi tudo isso que está vendo.

— Eu estou vendo nojento, tarado e que já deve ter ficado com um monte... De caras. Além de ter duas tarântulas no lugar das sobrancelhas.

— O que você quer comigo? — Ele já estava bem irritado.

— Quero saber o que você fez com a Ino!

— Por que eu faria alguma coisa com ela, nem conheço.

— Claro que conhece! Você me buscou no trabalho milhares de vezes quando namorávamos, deu carona pra ela umas três vezes, acha que vou cair nessa conversa? — ele era tão cínico que achava até que ligaria pra policia esta noite...

— E porque eu faria alguma coisa com ela? — Disse me olhando sério.

— Me diga você! Afinal, um amigo seu foi até a empresa dela um dia depois que terminamos... E depois na minha casa, bem no dia em que a Ino invadiu a minha casa. — Eu soltei. Ele parecia surpreso com todas as informações que eu tinha, logo se aproximando de mim, me encarando no fundo dos meus olhos.

— Fui eu sim. — Ele disse pausadamente e depois riu bem alto, se afastando ele se sentou no sofá e colocou os pés na mesa de cabeceira, pegando um copo com uísque e bebendo bem devagar. Eu procurei não demonstrar surpresa, porque na verdade eu não tinha duvidas de que ele pudesse ter armado tudo aqui... Mas sim de ele ter confessado que havia o feito.

— Ótimo! Então está preparado pra fazer aquela cena de "como eu armei tudo isso contra você”? — Eu disse enquanto sentava no sofá, pronta pra descobrir toda a verdade daquele drama.

— Não, acho que está cedo demais pra isso... Provavelmente em outro encontro nosso. Acho bom você me esquecer e começar a se preocupar com sua amiga, qual é mesmo o nome dela? Hinata... — Eu arregalei os olhos e fiquei muito assustada. Como assim? O que ele poderia querer com Hinata?! — Acho que ela precisa mais da sua ajuda agora. Mas fique tranqüila, não farei nada com você, por enquanto... Só não pense que as pessoas ao seu redor estão a salvo. Você vai sentir a verdadeira dor por ter me humilhado naquele dia. Espero que não seja idiota de me procurar aqui, já estou de saída. — Ele sorriu e se levantou, pegou algumas malas e saiu pela porta dos fundos com outros homens, entre eles, um de seus amigos que estavam no escritório e na casa de Sasuke...

Não fiquei parada na corda bamba para ver o circo pegar fogo. Sai correndo daquela casa e corri para dentro do carro, encontrei Sasuke e Sai brigando.

— Eu não quero saber! Apertem os cintos! — dei partida com o carro e rapidamente chegamos aos 90 por hora. Se ele tivesse feito algo com Hinata...

— Sakura, me explica...

— Não dá tempo!

Gritei e, ao chegarmos à porta da casa de Hinata, sai correndo o mais o rápido dali. Tentei abrir a porta, mas estava trancada. Teria que arrombar! Afastei-me da porta e corri, depositando toda a minha força no ombro esquerdo e jogando contra a porta. Não foi o suficiente, então repeti isso com ainda mais força e velocidade... Assim me vendo jogada no chão em cima da porta.

— Sakura você está maluca? O que está havendo? Me fala, estou preocupado. — Sasuke disse, entrando na casa com rapidez e me ajudando a me levantar do chão.

— Seu teimoso! Eu disse pra você ficar no carro! Anda, procura a Hinata aqui em baixo que eu procuro lá em cima! — Disse e não perdi tempo. Corri escada à cima e olhei no quarto de Hinata, de hospedes, dentro dos guarda-roupas, dos banheiros, em baixo das camas... Ela devia estar em algum lugar! Ela tinha que estar bem, sã e salva em algum lugar! Uma lagrima ousou a escorrer pelo meu rosto, mas eu logo a sequei com meu braço.

Desci as escadas com esperanças.

— Não achei nada, Sakura!

— Não é possível! Como ela pode ter sumido assim?! — Disse me confortando nos braços de Sasuke, mas me mantive forte para não chorar em nenhum momento.

— Vamos ligar para o Naruto, ele deve saber onde ela está, não se desespere, vai dar tudo certo. — Ele disse pegando o celular e ligando para Naruto. No viva-voz, não demorou muito para que ele atendesse.

— Sasuke, eu não aguento isso. — Ele dizia chorando e bem alto.

— O que houve Naruto?!

— Hinata não está bem. Encontrei-a desmaiada na rua da casa dela e...

— Eu já sei aonde isso vai dar! — Corri para o carro, seguida de Sasuke. Lá, apertamos os cintos e eu dirigi o mais rápido que pude em direção ao hospital. Lá, todos saíram do carro em direção á entrada de emergência...

— Sasuke! Sakura! Ainda bem que vocês estão aqui! — Naruto gritou em desespero.

— O que ela tem?!

— Seu sistema respiratório foi afetado por causa de um excesso de clorofórmio, coloque-a no respiradouro, podemos salvá-la a tempo! — Os médicos levaram mais alguém querido por mim para longe de mim, mas meu medo era que esse alguém não voltasse...

Corri para acompanhar Hinata, mas ao passar pelo quarto de Henrique com médicos tirando seus pontos. Logo uma Chloe chorosa saiu do quarto e a porta foi fechada.

— Sakura onde você estava?! O Henrique e a Ino... Eles...

Eu não aguentava mais tanta pressão. Se eu descobrisse, naquele momento, que um deles morreu, meu chão e meu teto cairiam...


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Notas finais do capítulo

HikichiUchiha: Então pessoal, nós já estamos nos apressando para terminar o próximo capítulo, então, não garantimos nada, mas provavelmente na próxima sexta como sempre. Então, mas uma vez, obrigado por terem lido, bjsss e até a próxima!
RennanSwift: Muito obrigado por terem lido galera! E, gostaria de pedir que, se tiverem um tempinho, passem pelo meu blog. Estou atualizando ele mais nessa época.
http://rennanescritor.blogspot.com/
Enfim, comentem! Favoritem! Rabisquem na minha parede, amo os reviews de vocês! :)
Até a próxima!