The Hunger Games : A New Beginning escrita por Mila Guerra


Capítulo 47
Chapter Twelve


Notas iniciais do capítulo

Eu estou muito boa com vocês, não sei o que é, mas eu ando tendo um surto de criatividade e vocês recebem mais capítulos, hoje não vão ser dois seguidos.
Minha criatividade anda tão bem, que eu acho que vou postar uma série de one- shot sobre a vida do Peeta e da Kat, após a rebelião, do livro. Eu tenho uma capítulo quase todo pronto, ficou pequeno mais eu acho que se eu ajustar ele, pode ficar maior. O QUE ACHAM? Eu preciso de incentivo.
Bem, aí vai mais um capítulo.



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– Como você sabe disso? – questiona o Peeta

– A Effie, sabe como é aquele ser cor de rosa, ela sempre liga para falar de como vocês são famosos na Capitol e tudo mais, e deixou escapar que está faltando frutos do mar, chips de musica, ou outro negocio assim, e telas. – explica – Os frutos do mar, são do 4, dispositivos eletrônicos do 3, e as telas são do 8.

– É verdade, que outro motivo teria para eles pararem de produzir. – digo

– Parece que o buraco que vocês cavaram está cada vez mais fundo. - ironiza

Mandei-lhe um olhar enviesado e ele encolheu os ombros.

– Vamos Haymitch nós te levamos em casa. – digo e ele assente

– Eu não vou, vou ficar aqui com a Pearl, ok? – o Peeta diz

– Tudo bem. – eu dou um beijo na Pearl e no Peeta.

– Haymitch você acha que isso pode acontecer no Distrito 12? – questiono depois que saímos de casa

– O que? – ele não entendeu.

– Uma rebelião, você acha que poderia acontecer aqui também? – ele ri amargurado

– Nunca, Katniss, a metade das pessoas desse Distrito pode estar indignada o suficiente para isso, mas até elas tem medo. Fora que nós somos um Distrito pequeno, nem todos comprariam a briga, e nós ficaríamos em desvantagem. – suspira – Aqui somos todos nós ou nada.

– Eu tenho medo por eles, nós pelo menos temos a imagem, não é? – começo – Se fizerem algo conosco claramente haverá reclamações na Capitol, mas ninguém se importa com eles, as pessoas da Capitol nem sabem de nada.

– Agora não há mais nada a se fazer, ou eles são controlados e tudo volta ao normal, ou eles ganham e isso tudo acaba. Eu acho difícil mais seria muito bom. – diz

– Você acredita mesmo nisso? – questiono

– Eu quero acreditar. – ele fala e entra em casa.

Eu também quero acreditar, mas o meu maior medo é que um desses Distritos seja destruído que nem o D13. Em casa eu encontro o Peeta com a Pearl pintando, ele não lhe dava tintas agora, dava lápis de cor, às vezes ele fazia desenhos e ela pintava. Não era uma grande arte, ele tentava ensiná-la a se manter dentro da linha, não adiantava muito, afinal ela não tinha nem dois anos, só saia uns rabiscos.

– Como vão os meus grandes artistas? – faço graça entrando no quarto e a Pearl sorri para mim, me mostrando seu novo desenho.

Dava para ver umas árvores por trás, dos riscos verdes e marrons.

– Bem, ela tem um grande futuro não é? – falou o Peeta rindo

– Quem sabe daqui a uns dez anos, - digo e me sento ao seu lado – se nós tivermos a chance.

Para o meu desespero ele não retrucou.

– Daqui a alguns dias vai acontecer à leitura dos cartões do Quarter Quell, você espera alguma coisa? – me pergunta

– Como? – indago

– Eles têm que fazer algo para intimidar os Distritos, o que você acha que ele fará? – repeti.

– Eu não tenho muita experiência, eu só sei que no do Haymitch havia o dobro de tributos. – peso isso um pouco, em como deve ter sido difícil para ele – É impressionante imaginar ele ganhando isso.

– Não é, apesar de se encher de bebidas, quando está sóbrio ele é mais do que inteligente. – afirma

Nesse momento a Pearl se aproxima coçando os olhos, eu acho muito fofa essa forma das crianças de mostrar que estão com sono.

– Vamos tomar banho e já, já você dorme. – eu a carrego.

– Eu faço algo para nós comermos. – ele diz saindo.

A festa na banheira tinha me deixado completamente molhada, então eu a entrego ao Peeta e troco de roupa. Nós comemos e eu quase grito com o Peeta para ele não deixar a Pearl se sujar, ela dorme e nós subimos.

– Você ainda vai tomar banho não é? – ele pergunta

– Sim. – estranho a pergunta, mas espero ele mesmo explicar.

Ele me abraça e, estranhamente, me beija, eu correspondo, claro, quando eu não faria isso. E continuo esperando a explicação.

– Será que eu poderia – sua boca está quase colada no meu ouvido, que me arrepia. Ele parece pesar as suas palavras, e o que me espanta, ele cora, o Peeta nunca coraria – ir com você?

Eu engasgo, e coro fervorosamente.

– Ir... Comigo?! – eu gaguejo

– Sim... Mas se você não se sentir bem, eu te espero aqui. – ele fala e me solta, eu não deixo.

– Não... É tudo bem, - suspiro – só que vá à frente. E não ria, se não eu posso mudar de ideia.

Ele não ri, mas o seu sorriso me dizia que ele ainda achava engraçado. A culpa não era minha se a vergonha ainda era muito grande, eu tinha sim um problema em ver pessoas nuas, mesmo que essa pessoa fosse o Peeta. Quando eu tenho certeza de que ele já entrou na banheira eu vou, tirar a minha roupa na sua frente também não era fácil.

Entro na banheira e ele me abraça, a água quente junto com o Peeta é capaz de me fazer esquecer o quanto os tempos estão difíceis. Eu acho que ele também pensa assim, porque ele me aperta contra si. Eu havia prendido sua mão a minha, e mexia em seu cabelo com a outra.

Seus olhos estavam presos em mim, àqueles lindos olhos azuis, que me faziam suspirar. No fim, o Peeta era mais lindo do que eu deixava transparecer, não uma beleza chata, que cansa, mas uma beleza simples tanto por dentro quanto por fora. E eu não me deixava levar por isso, porque a pessoa que ele era tinha muito mais do que só os olhos azuis.

Seu nariz passeava pelo meu rosto, a minha clavícula, fazia cosquinha, mas me deixava arrepiada.

– Eu te amo. – sussurrou no meu ouvido, arranhei as suas costas.

– Eu também te amo. – falei

Seu nariz continuou o caminho pela minha bochecha, chegando ao meu nariz também, encostando um no outro, até enfim sua boca encostar-se à minha.

Minhas pernas cruzaram na sua cintura, e um gemido escapou da boca dele, eu sorri involuntariamente. As mãos dele migraram para minhas coxas e as apertou, talvez fosse ficar marcas, não que eu me importasse. Eu o arranhei novamente, sua boca seguiu para o meu pescoço, sua respiração me arrepiando.

Eu quase pulo quando uma das mãos do Peeta pousa na minha bunda, mas ele só faz isso para me levantar, em pouco tempo estamos unidos, e ele me guia num balanço com a mão na minha cintura. Sua cabeça tomba para trás e minhas unhas cravam nas suas costas.

Quando ele abre os olhos eles se fixam nos meus seios, e eu coro claro. Com o balanço eles ficaram claramente mais convidativos, suas mãos me apertam um pouco mais e sua boca migra para lá, distribuindo beijos que me fazem suspirar. Eu fecho os meus olhos quando o prazer aumenta e o Peeta me aperta ao seu peito, eu me movimento mais rápido e sou levada a um lugar onde tudo o que importa é a sensação do corpo do Peeta colado ao meu, e ele também.

– Eu acho que nós devíamos sair. – digo quando percebo que a água já está fria.

– Ok. – ele está prestes a levantar.

– Não, - quase grito – me deixa sair primeiro.

Ele não se priva de dar risada dessa vez, eu me enrolo na toalha e ele vem logo atrás. Eu segui para o guarda-roupa, mas ele me impediu.

– O que... – ele não me deixa continuar, pois me beija.

Ele me empurra até a cama, e bem, rapidamente os dois já estavam sem a toalha.

...

No vigésimo quinto aniversário dos Hunger Games, como um lembrete para os rebeldes que seus filhos estavam morrendo por causa de sua escolha para dar início à violência, cada Distrito deve de realizar uma eleição e votar nos tributos que os representariam.

Era o dia da escolha dos cartões e o Presidente Snow falava sobre cada edição de Quarter Quell, e eu imaginava o quanto havia sido difícil cada Distrito escolher um representante.

No cinquentenário, como lembrete de que dois rebeldes morreram para cada cidadão do Capitol, cada Distrito foi obrigado a enviar duas vezes mais tributos.

O ano que o Haymitch havia ganhado, eu ainda tinha duvidas sobre como ele havia ganhado. Agora era a nossa vez, eu quase roía as unhas de ansiedade.

E honrando o nosso terceiro Quarter Quell. No aniversário de septuagésimo quinto Hunger Games, como um lembrete aos rebeldes, que mesmo o mais forte entre eles não pode vencer a Capitol, os tributos masculinos e femininos serão escolhidos a partir dos vencedores dos antigos Games.

Eu escuto um grito, os braços do Peeta me soltam e a Pearl é colocada rapidamente no chão. As lagrimas caem e eu nem sinto, o significado das palavras do Presidente zumbem no meu ouvido, eu não quero entender, eu não quero ter que ir. Não há mais nada que eu possa fazer.

Eu aperto meus braços a minha volta, e sigo quase correndo para o meu quarto, eu queria ficar um pouco sozinha e sei que fui atendida quando não escuto ninguém me seguindo, me enrolo em forma de feto na cama e me deixo chorar.

POV Peeta

O Haymitch não estava errado, as intenções do Presidente eram sombrias e envolviam o Quarter Quell, nos matar resolveria o seu problema? Acho que não, mas a sua apresentação continha um aviso muito claro sobre poder. Ele era o forte, ele mandava e nada iria mudar isso.

A cada vez que ele fazia alguma coisa para oprimir os Distritos eu me sentia mais a favor das revoltas, e eu sabia que o Haymitch tinha mais informações do que eu. Por isso mais uma vez eu fui atrás dele. Bato na porta e ele mesmo abre a porta, eu sinto o cheiro de bebida de longe, mas mesmo assim eu sei que ele vai me entender.

– O que foi garoto? Veio pedir para eu ir no seu lugar e dar a chance de ela voltar para você sem dores no coração? – o tom da sua voz é cruel e me faz parar por um momento.

– Você sabe que eu nunca te pediria isso. – falo

– Eu sei garoto. – e entendo isso como a forma dele de se desculpar

– Eu só quero te lembrar da conversa que nós tivemos, você parecia já esperar algo assim, e isso me leva a pensar que... – suspiro – Você sabe mais do que isso não é Haymitch?

– Sim garoto, eu sei mais do que isso. – sai quase como um sussurro.

– Eu não quero saber de nada, só... Você tem uma chance de tirá-la de lá não tem? – ele assente – É só isso, independente de qualquer coisa Haymitch, não importa só a tire de lá.

Eu saio de sua casa cheio de certezas, eu tinha um plano e a Katniss não precisava saber disso, eu só precisava fazê-la treinar e ela ganharia com a ajuda do Haymitch, o resto não importava.

POV Katniss

Em meio ao choro o sono havia me pegado, e agora umas mãozinhas pequenas me acordavam, dois pares idênticos de olhos azuis estavam virados para mim, e os dois sorriam. De repente a lembrança de tudo me abate, e meus olhos enchem de lágrimas só que o Peeta não me deixa chorar.

– Shii, não, nós não vamos chorar. – ele diz – Vai ficar tudo bem.

– Como vai ficar tudo bem Peeta? – sussurro

– Porque vamos estar juntos, não é Pearl? – e parecendo que entende ela se joga em cima de mim e ri.

– Assim fica difícil não ser convencida. – digo

– Vamos que tem um bolo muito bom esperando para ser devorado. – ele parece lembrar-se de algo – Quer dizer, se a Prim esperou por você.

– Ela não faria isso. – digo rindo

Quando eu desço, eu acho que esperava um pouco de chororô, mas não acontece, eu consigo ver a dor e a surpresa nos rostos de minha mãe e Prim, só que elas não me dizem nada.

Acho que o Peeta deve ter ouvido um pouco sobre isso, ele não me disse nada, mas depois eu sei que poderei questioná-lo. Em algum momento eu sei que a Prim vai vir atrás de mim, só que agora ela está tão adulta que provavelmente ela quem vai me animar não ao contrário como normalmente acontecia. A minha mãe não é mais a mesma pessoa, de alguma forma a Pearl não só me ajudou, mas trouxe a minha mãe de volta a vida.

Eu sei que devo guardar esses poucos momentos para mim, eles que vão me animar quando nada mais for suficiente, eu os amo muito e deixa-los dói mais do que qualquer outra coisa que eu já passei na minha vida. Então, eu aproveito e me deixo ser feliz por esses últimos dias.


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Notas finais do capítulo

LEIAM ESSAS NOTAS É IMPORTANTE.
*eu dando uma de advinha*
Então, Camila porque você fez esse hentai aí em cima?
Vejam só, a minha história não é hentai, eu faço as cenas do Peeta com a Kat porque eu acho legal e creio que vocês gostem, mas aí me veio o pensamento, a Kat vai ficar grávida e eu podia fazer disso algo especial não? Daí veio a ideia da banheira, o pedido do Peeta - porque eu acho que seria algo que ele faria - e todo o resto, espero que vocês tenham gostado, porque vai faltar muito disso daqui para frente.
Outra coisa, é eu não sei se vocês acharam muito leve a reação deles diante do Quarter Quell, então me digam ok?
COMENTEM E ME FAÇAM FELIZ.
PORQUE OS ÚLTIMOS COMENTÁRIOS ME INCENTIVARAM MUITO.



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