Escolhas escrita por Yasmin Nascimento


Capítulo 2
Isso é um pouco ruim


Notas iniciais do capítulo

Tá um pouco pequeno ok?
°
~Y.N.



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–Minha filha! - ele abriu os braços para me dar um abraço forte

–Em?

–Não se lembra de mim?

–Como eu lembraria?

–Você tá tão grande! - ele me abraçou

–É né? - retribui o abraço

–Violetta, a Jackie tá.... - ela ficou calada - Germán?

–Angie! - ele abraçou ela como se ele tivesse passado 30 anos sem ve-la

–O que você faz aqui? - ela perguntou surpresa - Como descobriu que...

–Ramalho! - eu e ela falamos juntas

–Eu fiquei com saudades, a quanto tempo não nos vemos? 3 anos?

–11 anos. - respondi - Angie o que você ia me falar mesmo?

–A Jackie tá te chamando no backstage.

–Tô indo!

Sai correndo. Primeiro, por que meu pai apareceu aqui sendo que em 11 anos, ele nunca nem deu sinal de vida. Segundo, O QUE ELE FAZ AQUI? Fui até Jackie, ela pediu para mim levar os figurinos para o porão. Léon me acompanhou. Eu quase bati na parede umas 5 vezes. Quando desci as escadas, quase que as roupas iam embora. Guardei tudo e me sentei no terceiro degrau da escada. Léon se sentou ao meu lado.

–Quer conversar?

Fiquei calada e ele me abraçou. Me senti melhor. Léon era a única pessoa que me fazia sentir bem com apenas abraços. Depois de um tempo, voltamos para o teatro. Meu pai continuava conversando com Angie, enquanto eu e as meninas varriamos o palco. Aquilo era divertido, pelo menos pra mim.

–Gente, esse canhão não explodiu.

Quando Maxi terminou de falar isso, o canhão estorou na cara dele e nós começamos a rir. Limpamos tudo e todos foram embora. Fui em direção a Angie e meu pai.

–Eu tenho que fechar o teatro.

–Ah, então eu vou indo. - Germán se levantou - Tchau filha!

–Tchau pai! - ele sorriu e eu dei um abraço nele

Ele foi embora e Angie foi atrás. Tranquei as portas do teatro e fui pra "casa". A Francesca e Cami já estavam dormindo. Fui na cozinha e André tava pegando comida escondido na cozinha. Fui na pontinha do pé atrás dele.

–ANDRÉ!!!

Ele deu um grito e tudo que tava na mão dele voou pela cozinha inteira. Eu cai na gargalhada. Depois do susto, ajudei ele a recolher tudo. Ele foi pro quarto dele e eu peguei um pouco de suco e me sentei na mesa. Fiquei pensando no por que eu pai ter aparecido. Por que? Por que? Dei conta era 1 da manhã, fui pro meu quarto e dormi.

~No dia seguinte~

–Violetta acorda! Violetta acorda! Violetta acorda! - Cami ficava me cutucando

–Aí! Aí! Aí! Acordei, para de me cutucar!

–Desculpa, levanta que tá tarde.

–Tá, já tô indo.

–A Angie veio aqui e pediu pra você ir falar com ela.

–Ela teve aqui?!?

–Sim.

Me levantei rápido e fui tomar meu banho. Coloquei meu vestido azul meio acinzentado, com um cinto rosa. Fiz uma maquiagem básica e fui atrás da Angie. Difícilmente ela ia me ver, se fosse, ela tinha algo urgente pra me contar. Meu pai tinha aparecido na escola na noite anterior, tenho certeza que era algo relacionado a isso.

Entrei na escola e fui direto para a sala dos professores. Bati na porta.

–Oi!

–Oi. - ela me respondeu e se sentou

–Tá tudo bem? Eu fiz alguma coisa?

–Não, você não fez nada. - ela guardou um caderno na estante - É sobre seu pai.

–Sabia. - murmerei

–Que?

–Nada. Continue.

–Seu pai veio por dois motivos, o primeiro é que ele estava morto de saudades de você a segunda é que...a esposa dele a... - ela tentava lembrar o nome dela

–Esmeralda.

–Isso, digamos que ela não era o tipo de pessoa que nós pensavamos que ela era.

–Como assim?

–Ela durante todos esses anos, tirava dinheiro da conta de seu pai e colocava em uma conta dela, ninguém sabia. Quando descobriram, era tarde de mais, ela tinha fugido com a Ambar para outro país.

–Quem?

–Ah é. Esqueci de contar, você tem uma irmã de 6 anos que se chama Ambar.

A campa bate e eu nem sei o que fazer. Permaneço sentada tentando entender tudo. Meu pai só veio me ver por que ele estava liso! Ele podia mandar pelo menos uma carta dizendo: "Filha, você tem uma irmanzinha!" O braço dele não iria cair. Angie me deu um beijo na testa e foi pra sala dela. Eu abaixei minha cabeça e fiquei ali por um bom tempo.

Eu queria sair da escola, ir encontrar meu pai e dar um grande abraço nele, e dizer que ele podia contar minha ajuda. Mais eu não podia sair. Ouvia vozes pelos corredores. Me levantei e fui pro teatro. Hoje haveria a apresentação do 1° ano.

–Angie me contou o que aconteceu.

–Aí que susto Léon!

–Desculpa. - ele se sentou do meu lado

–Por que tudo na vida é dificil?

–Não sei te responder. - ele me da um abraço - Mais saiba, que pra tudo eu vou estar aqui! Nas horas boas, e nas horas ruins.

–Obrigada! - sorri

–De nada. Vamos que você tem aula com o Gregório.

Nos levantamos e eu fui trocar de roupa. O dia passou bem devagar.

~De noite~

Maroti chamou todos para uma reunião. Todos iam rindo, eu ia conversando com o Marco e com a Francesca.

–Mais se nós formos México, vai dar pra ver minha família! - ele falava

–E se formos pra Itália vamos poder ver a minha! - ela respondia

–Eu tenho medo do seu irmão.

–Ai, dá pra vocês se calarem? Isso já tá ficando chato.

–Desculpa. - eles responderam

–Você tá bem? - ela perguntou - Você parece tensa.

–Também percebi isso.

–Eu tô bem.

–Fala Vilu, nós somos meus amigos!

–Não vocês não são. Eu sou a psicóloga de vocês.

–Isso não é verdade.

–É sim.

–Tá! Digamos que isso é um pouquinho de verdade, mais ainda somos seus amigos. Vai fala, o que tá acontecendo?

–Nada. Vamos se não o Maroti começa a ficar doido.

–Mais que o normal. - falou Marco e nós concordamos

Chegamos na sala dos professores e Maroti começou a falar que nossa apresentação na noite anterior tinha sido maravilhosa e blá-blá-blá. Eu dormi. Isso mesmo, durante a reunião que iriamos saber para onde íamos, eu dormi.

–VIOLETTA!!!

Eu cai da cadeira.

–Que foi?

–Você está de acordo?

–Com o que?

–De nós fazermos uma turnê pelo mundo. - respondeu Broduey

–Sim, sim! Eu estou de acordo! - disse sorrindo

–Então, façam as malas! Vocês viajam amanhã mesmo.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?