Self *-*

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Eu passei um tempo deitada no colo de Self, quando acordei era noite e Samuel estava com os amigos dele novamente. Mas dessa vez tinha uma menina junto a qual Sam chupava loucamente a língua dela na frente dos garotos. Procurei Self com os olhos e as mãos ao não encontrar

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– Vai Sam... Temos que gravar isso! – ouvi alguém dizer, levantei cuidadosamente e fui até a porta Jhennifer era a garota. Sam empurrou a ruiva/morena na cama subindo sobre ela – Isso!!!
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Por sorte, ou não. Self chegou batendo as portas e a porta do quarto de Sam foi trancada, Self surgiu na minha porta sorrindo. Eu arfei e abracei sua cintura, por trás dela apareceu Bryan olhei para fora me dando conta que já era de tarde. FALTEI AULA MANO? Eu ouvi um risinho, ARTHUR!!!

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– Oi Sammy. Tudo bom, menina lindíssima, preferida do meu coração!!!!! – ergui a sobrancelha. Biba recalcada!

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– OI AMIGA!!! Como tá coisa fofa? – revirei os olhos e Bryan se aproximou de mim, senti um selinho demorado e corei – Porque você fez isso?

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– E qual o problema? – neguei com a cabeça, Arthur que havia sumido entrou abraçado com Self sentando na minha cama – Vamos combinar algo!!!?

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– O que? – Self sorriu.
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– É aniversário da Pink!! – suspirei. Parte dos emos tinham realmente sumido e eu nem percebi.

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– Sim, e como vamos fazê-lo? – Bryan me abraçou deitando na poltrona rosa ao lado da cama – Bryan...

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– Uma Haven o que acha? Podíamos chamar todos os amigos dela! – Arthur sussurrou com o rosto escondido entre as mechas brancas de Self.

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– Acho legal... Escuro, bebidas e música! Perfeito... – Bryan sorriu malicioso. SÓ EU PERCEBI SEGUNDA INTENÇÃO AI?

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– Com certeza Bryan... – Arthur murmurou. COITADA DA BIXA. Ele estava falando pra mim amor ¬¬ – Bom o Sam está ai?

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– Esta! – Self afirmou e Arthur levantou rebolando até o quarto de Samuel – Nossa, que horror!

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– Eu vou pegar um lanche já volto! – Self piscou pra mim e saiu. Preciso dizer que corei?

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Me mexi desconfortável, Bryan mexeu em meus cabelos levando algumas mexas para trás. Suspirei virando o rosto.

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Poxa, eu estava com vergonha a mãe dele nos viu quase...

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– Você não vai falar comigo? – Bryan soprou as palavras em meu ouvido. Tremi me afastando.

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– O que foi Bryan? Porque está agindo assim? – suspirei.

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– Não lembra de ontem? – O emo levantou encarando meus olhos, me perdi naquele brilho – Não diga que estava bêbada por favor. Seria doloroso pra mim!

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– O que eu fiz ontem garoto? Está doido é Bryan? – dei um passo para trás pronta para correr em direção a porta.

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Mas não deu tempo de virar e logo estava encostada contra a parede decorada do quarto, o emo estava com o peitoral colado ao meu colo. O ar não se atreveu a passar entre nossos corpos, apenas seu hálito de hortelã batendo refrescante em meu rosto.

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– Vai continuar com isso até quando? – Bryan mirava as joias azuis em meus olhos.

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– Com o que? – suspirei baixo e acabei mordendo o lábio com força.

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– Fingindo que só gosta de mim bêbada, que não se lembra do que faz... – O empurrei com força.

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– Ah eu né? – bufei saindo rápido do quarto, não me dando conta de Sam perto da escada – Licença Sam!

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– Toda, quer ajuda? – ergui a sobrancelha e antes de ter uma resposta fui empurrada da escada.

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– Sam!!!!!!!!!

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Ele havia me empurrado escada a baixo com força eu pude sentir cada degrau batendo contra meu corpo ou acertando minha costela com força. Eu gritei, mas não ouvi o som que saiu de minha garganta assim tentei agarrar em algum canto numa fração de segundos e acabou por bater minha cabeça contra o corrimão.

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Fim...