Como não amar Lucy Heartfilia? escrita por Arista


Capítulo 4
A vida de um Bad Boy.


Notas iniciais do capítulo

Nossa, mais uma vez aqui... Sério cara, eu tô me superando! Tô praticamente postando capítulo todos os dias 'o' #chocadaney Vocês gostam quando eu posto mais rápido ou quando eu demoro? u_u porque eu acho que estou postando rápido demais.
Quero agradecer aos favoritos e aos comentários!



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Song~

Capítulo Quatro - A vida de um Bad Boy.

(Jellal)

Eu apreciava os lábios da ruiva. Eles tinham um delicioso gosto de morango, mas isso não era novidade, Erza sempre está comendo bolo de morango, esse gosto já faz parte dos lábios dela. E, apesar de eu não gostar de morango, devo admitir que os lábios dela são saborosos.

Nos namorávamos a um ano, pra falar a verdade eu só comecei a namora-la para conseguir me livrar das inúmeras detenções que eu pegava. E olha, deu certo. Como a Erza é presidente tudo que é dito por ela é respeitado, e minhas detenções, suspenções e advertências foram todas embora.

Afastei meus lábios dos delas, dando leves selinhos.

– Amor... eu tenho que ir. Sabe como é, tenho algumas coisas pra resolver. – sorri sedutoramente.

Ela fez biquinho.

– Awn, amor. Você podia ficar mais um pouquinho.. – ela murmurou, me dando mais um selinho – Mas, tudo bem. – sorriu – Pode ir, e tente não se meter em confusão.

Sorri. Beijando a bochecha dela.

– Mesmo que eu me metesse em confusão, você me salvaria. – ri, piscando um olho para ela.

Acenei para ela, entrando na minha Bugatti Veyron 16.4 Grand Sport. Fechei a porta, ligando o carro e acelerando em seguida. Um dos meus maiores passatempos era apostar corridas com alguns dos maiores gangster e ganhar uma boa grana com isso. Graças as essas corridas eu ganhei bastante dinheiro pra comprar esse maravilhoso carro, que eu amo mais do que tudo.

O sinal ficou vermelho, e infelizmente tive que parar ao lado de uma picape alaranjada com uma loira no volante. Espera aí... Eu conheço essa loira. É aquela garota do sutiã da Hello Kitty.

Sometimes it’s hard to find the words to say, I’ll go ahead and say them anyway, Forget your balls, and grow a pair of tits, It’s hard, it’s hard, it’s hard out here – ela cantarolava, enquanto batia no volante.

Ri com isso. Pelo que parece ela estava bastante empolgada com a música, porque começou a fazer movimentos de dança enquanto se entregava totalmente a batida da música. O sinal ficou verde e eu buzinei, fazendo ela acordar e acelerar o carro.

Virei em uma rua, logo chegando na rua da minha casa. Coloquei o carro na garagem e entrei em casa, abrindo a porta com tudo.

– KYAH! – ouvi um grito e corri para sala, vendo minha irmã, Meredy, encolhida em um canto e tremendo.

– O que foi, garota maluca? – perguntei confusa, enquanto jogava minha mochila encima do sofá da sala.

– V-você me deu um susto.. – comentou, tentando acalmar sua respiração – Eu estava vendo um filme de terror e você chegou fazendo um barulhão, seu escroto! – pegou uma almofada e tacou em mim.

Antes que o almofada chegasse no meu rosto eu a peguei e taquei de volta na Meredy. E a mesma tacou em mim, e assim começou uma guerra de almofadas para tudo que é lugar. É claro que eu atingi mais ela (porque eu manjo dos movimentos ninjas e tal) e era totalmente engraçado quando uma das almofadas atingia o rosto dela.

– Seu ridículo! Não se pode jogar almofadas na irmã inocente e mais nova. – ela resmungou, depois de desistir de tentar competir comigo.

– E desde quando você é uma garota inocente? – perguntei, me jogando no sofá e pegando o controle, enquanto ligava a televisão e via se estava passando algum dos meus desenhos favoritos.

– Sempre fui. – resmungou, se sentando do meu lado – E então, o que vamos comer hoje? – perguntou, me olhando com um brilho de esperança nos olhos.

– O que comemos quase todos os dias? – retruquei.

– PIZZA! – gritou, correndo para o telefone pedir a pizza.

– EU QUERO DE CALABRESA! – gritei para ela.

– MINHA BUNDA! A PIZZA VAI SER DE QUATRO-QUEIJOS! – gritou de volta.

– PEDE METADE DE CADA ENTÃO, ANTA!

– ANTA É VOCÊ!

Ri.

Depois que nossos pais morreram eu e Meredy vivemos juntos para sustentar a casa. Graças a boa herança deixada por nossos pais conseguimos manter a casa com a ajuda de alguns empregados. Apesar de ter dinheiro, gosto de ganhar o meu dinheiro por conta própria. E de vez em quando eu faço alguns bicos pra conseguir dinheiro.

É claro, sentimos a falta deles, principalmente quando é Natal e não temos família para se reunir e comer até dizer chega. Mas acredito que eles estão bem com as estrelas.

– JELLAL! A PIZZA DEU 45 REAIS! – ouço Meredy gritar.

– TÁ!

Meu celular começou a apitar, avisando que uma nova mensagem havia chegado. Desbloqueei a tela vendo que era uma mensagem de Simon, um amigo antigo meu.

“E aí viado?! Temos uma corrida hoje as 22hrs, vê se não se atrasa, tem muito dinheiro nessa corrida.”

Opa! Sinto cheiro de celular novo...

“Pode deixar que antes das 22hrs eu estou aí.”

Respondi. Bloqueando a tela e indo em direção a cozinha.

– Meredy, hoje eu tenho uma corrida. – comentei, sabendo que ela começaria com o sermão enorme dela e eu ficaria horas escutando ela falar e falar sem parar.

– Jellal, eu já disse que você não precisa correr. Temos dinheiro suficiente pra sustentar até nossos futuros filhos, você não precisa disso. – afirmou, me olhando seriamente.

– Você não entende Meredy, eu amo correr. Amo sentir a adrenalina que a corrida me traz, e acima de tudo amo sentir a velocidade aumentar mais e mais. – disse, olhando-a – Correr é minha vida. E eu não vou deixar de correr só porque temos dinheiro demais.

Ela suspirou.

– Jellal, se algo acontecer... – a interrompi.

– Nada vai acontecer! – afirmei, confiante.

Balançou a cabeça.

– Se algo acontecer com você, eu não sei o que será de mim. – fez uma pausa – Você é minha única família, eu só tenho você e mais ninguém. Por favor, deixe de ser cabeça dura e pare de correr. – pediu.

Foi a minha vez de balançar a cabeça. Por mais que eu amasse a minha irmã, parar de correr era algo totalmente fora de cogitação.

– Me desculpe Meredy, mas eu não posso parar de correr. – disse.

– Só.. – ela fez uma pausa – Só não morra.

Sorri.

– Não vai ser tão fácil assim se livrar de mim. – comentei, dando leves tapinhas na cabeça dela – Agora.. cadê essa pizza que não chega logo?

Ela riu.

– Deixa de ser esfomeado!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? :3
Jellal #V1D4L0K4 #SemMedoDeMorrer huehuehuehe' :v
Já notaram que os personagens tem títulos? Como por exemplo: Gray Fullbuster -> O lutador / Jellal Fernandes -> O corredor conquistador.
Espero que tenham gostado e até o próximo cap~!