Nave 3000 escrita por Diana Vormund


Capítulo 10
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo espero que gostem é a continuação do 6. Comentem e me deixem feliz obrigado a todos que leram



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Minha idéia fazia cada vez mais sentido enquanto eu corria em disparada até a barraca branca com uma cruz vermelha na frente, a tarde já estava terminando e o céu alaranjado parecia refletir o vermelho do sangue de Suzana, este pensamento me fez correr mais rápido.

Tinha poucas coisas na barraca de Alex, meus olhos bateram diretamente na maleta branca com a mesma cruz vermelha da barraca, agarrei-a junto ao peito e corrí de volta em socorro de Suzana. Lia continuava parada mas dessa vez mais perto de Suzana, segurando sua mão, ela levantou os olhos quando eu entrei mas não se moveu ou disse nada. Eu me sentei do outro lado de Suzana, abrí a maleta e peguei um pequeno manual de primeiros socorros e lí rapidamente, primeiro eu teria que lavar as mãos.

Após improvisar uma pia com uma caneca e uma garrafa de água potável me pus a olhar as figuras, não parecia muito difícil. Peguei um frasco azul que segundo o livreto era um líquido antisséptico (eu não fazia idéia do que era) e lí o rótulo em voz alta

– Água oxigenada, volume dez - Sacudí os ombros e olhei para Lia que acenou com a cabeça. Enquanto eu derramava a solução, o ferimento começou a borbulhar, no folheto dizia que podia causar uma dor momentânea mas Suzana não estava acordada para sentir, comecei á secar o ferimento com um paninho todo furado que vinha em um pacote lacrado que o livro chamava de gaze, minhas mãos tremiam um pouco:

– Em casos de cortes profundos o certo é dar pontos, mas ás vezes suturas resolvem os problemas - Lí uma parte em voz alta.

Procurei no índice a palavra "sutura", porém ao chegar na página indicada não ví nada mais que pequenos restos de página que foram arrancadas e o ferimento começava á sangrar outra vez. Pressionei o ferimento com a gaze pois segundo eu tinha ouvido de um Berrington " o tecido da pele se regenera muito rápido". Aparentemente não era aquele o caso pois ao afastar a gaze o ferimento começou a minar de novo.

De repente mais uma de minhas idéias surgiu na cabeça não me fazendo, por pouco, gritar: " Eureca!". Olhei para a minha cicatriz no joelho quase imperceptível e comecei a me lembrar do dia em que com onze anos tentei dar uma volta com a bicisleta que Marco Ghautier tinha construído e caí sobre a porta de vidro do ground coberto, quebrando o vidro e ganhando um grande e profundo corte sobre a rótula do joelho parecido com o da testa de Suzana.

Comecei á tentar seguir o que a jovem Berrington de nome Sasha fizera usando um certo tipo de fita com o nome engraçado para juntar a pele e logo depois enfaixando para manter tudo parado. Joguei todo o conteúdo da maleta no chão o que não me pareceu muito inteligente já que o material era todo esterilizado, mesmo assim comecei á vasculhar por entre as coisas á procura da fita. Achei e lí seu nome em voz alta:

– Esparadrapo - Falei com dificuldade eabrindo o pote e tirando um pedaço pequeno do material.

Tentei em vão fixar o adesivo por duas vezes conseguindo só na terceira vez e terminei enfaixando a testa de Suzana

– Aonde você aprendeu isso? - Lia me perguntou um pouco curiosa e bastante assustada enquanto eu me levantava com as mãos ensanguentadas

– No mesmo lugar que você aprendeu á mutilar Héracles com pás - Sorrí descontraída mas Lia abaixou os olhos

– O que foi? - Perguntei pensando que eu não deveria ter falado aquilo

– Nada, só me sinto mal - Ela ainda sentadano chão abraçou o estômago

– Quer algum remédio? - Agora eu estava empolgada em parecer uma Berrington

– Não obrigada, eu só quero ir para o hotel -

Um pouco depois dessas palavras ouví o carro de John que voltava para a costa e as altas gargalhadas de Laura


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Notas finais do capítulo

GEnte tem a continuação em breve postarei aproveitem e comentem muito. Deixo mais uma vez o meu obrigado....
PS: podem apontar o defeitos tbm!



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