Te Odeio Por Te Amar escrita por TamY, Mazinha


Capítulo 43
Capítulo 43 - Corpo e alma


Notas iniciais do capítulo

E aí garotas!!! Voltamos e o capitulo está dedicado à todas vcs... :D
Que desfrutem bastante e esperamos que gostem! :D
Boa leitura!



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*Paulina narrando*

Estava prestes a tomar outro passo decisivo em nossa relação e nada me deixava mais convicta de que a minha atitude seria a correta. Não demorei muito e, a cada minuto que passava eu me sentia ainda mais nervosa, não tinha boa experiência com certas coisas e temia que ele me desprezasse, mas não podia deixar pra depois e tinha que tirar toda a prova disso, mesmo que precisasse passar por cima de minha vergonha e de meus medos, precisava parar de me martirizar com o meu passado.

Perfumei todo o meu corpo e prendi os meus cabelos após vestir uma das lingeries mais sexys que continha na minha mala, a cor vermelha se destacava sobre o tom de minha pele e exibia a paixão que minhas atitudes anteriores não o revelava e, com certeza o estimularia ainda mais. Ficou perfeito! Pensei após ver meu reflexo em um grande espelho do banheiro, vesti um roupão felpudo que cobria todo o meu corpo e segui de volta para o nosso quarto em passos lentos, passos estes que pareciam cronometrar cada segundo até tudo que eu tinha em mente acontecer.

– Carlos Daniel... Está acordado? – Eu disse baixinho quando o vi fazendo menção de levantar-se da cama.

– Sim, meu amor... - Estreitou seus olhos tentando me olhar quando ficou de pé. – Senti falta do seu calor e estava indo te procurar. Aconteceu alguma coisa? – Perguntou preocupado ao aproximar-se de mim. Uma corrente elétrica passou por meu corpo com sua aproximação.

– Sim, apenas fui tomar um banho porque não conseguia dormir.

– Está tudo bem, Paulina? – Senti uma emoção forte me invadir quando ele tocou os meus ombros e me olhou daquela maneira terna, preocupada. – Você bebeu mais vinho?

– Sim, bebi... Mas essa não é a questão, Carlos Daniel... A questão é que eu já não sei mais o que fazer, já não agüento mais e não sei o que fazer para acabar com essa tortura constante! – Desabafei, e de maneira involuntária senti finas lágrimas escorrerem por minha face, não entendi o porquê dessa sensibilidade repentina quando eu tinha que agir de outra maneira.

– Paulina! O que aconteceu? – Perguntou apreensivo com os olhos bem abertos.

– Nada, meu amor... Desculpa, não aconteceu nada... – Eu respondi tranqüilizando-o, acariciei o seu peito e toquei os seus lábios com os meus. – Carlos Daniel...

– Hmm? – Ele murmurou ainda no roce de nossos lábios.

– Me ame! – Sussurrei em seu ouvido. – Eu quero ser sua! – Ele me olhou rapidamente surpreso, ia dizer algo, mas antes que o fizesse invadi sua boca e o beijei ardentemente, transmitindo-o minhas intenções e minha “possível segurança”.

– Lina... É que... – Dizia num fio de voz enquanto eu beijava o seu pescoço com agilidade, deixando-o completamente rendido. Senti que ele estava numa luta interior após o que eu disse.

– Você não quer? – Perguntei olhando-o rapidamente segurando um choro ameaçador.

– Claro que quero! Te desejo mais que tudo, Paulina, e você não sabe o quanto está sendo difícil pra mim ter você perto de mim e não poder te fazer minha. - Disse com a respiração entrecortante, podia sentir o bater frenético de seu coração abaixo das palmas de minhas mãos.- Mas quero que você esteja convicta de tudo, que esteja consciente e completamente sóbria, quero que desfrute de cada momento de prazer em meus braços. – Ele disse olhando no fundo de meus olhos e passou as duas mãos por seus cabelos bagunçando-os, baixando o seu olhar, parecia frustrado mas não era isso que eu queria transmiti-lo, o contrário, eu também precisava dele como ele precisava de mim.

– Não tem sido fácil pra mim também, e... - Disse rapidamente chamando a sua atenção de volta a mim aproximando-me ainda mais. – Eu quero tanto quanto você! Eu estou completamente sóbria e nada me faz mais segura do que eu quero, e o que eu quero é fazer amor com você agora! – Continuei com um tom firme em um quase sussurro. O brilho de seus olhos mudaram no mesmo instante, substituindo a frustração por um olhar escuro, brilhante.

– Tem certeza, minha vida? – Senti as borboletas que rondavam o meu estômago fazerem um alvoroço completo ao ouvi-lo me chamar de “minha vida”, parecia a primeira vez que o ouvi se referir a mim dessa forma.

– Absoluta! – Disse decidida, olhando-o nos olhos. – Fica comigo, Carlos Daniel! – Pedi, não imaginei que lhe pediria algo assim, mas os meus impulsos falaram por mim tudo o que o meu corpo e alma estavam querendo fazer. Meus instintos sexuais já haviam tomado conta de mim.

#Carlos Daniel narrando#

Me surpreendi quando Paulina me pediu que a amasse, queria mais que tudo, temia que ela estivesse fazendo tudo isso por estar fora de sua razão, mas apesar de ter bebido um pouco parecia ciente do que fazia. Me perguntava se ela se sentia pressionada por mim... Não sei...

– Meu amor... - Disse nos separando o suficiente para olhá-la nos olhos. – ...Não está fazendo isso porque se sente pressionada? -Perguntei a olhando seriamente. Cada fibra do meu corpo correspondeu ao pouco de estimulo, apenas a visão tentadora dela em minha frente era suficiente para me despertar.

– Não me sinto pressionada! - Respondeu me olhando nos olhos. – Quero... - Disse demonstrando um pouco de nervosismo. – Quero muito me entregar a você, quero que me ajude a superar meus medos! - Completou. Fiquei em silencio lendo a verdade em seu olhar, via a paixão, o medo, a certeza e me senti um sortudo por tê-la.

– Podemos esperar, minha vida! - Disse seriamente enquanto acariciava seu rosto gravando cada detalhe.

– Sim, podemos! - Disse me olhando. – Mas eu não quero esperar mais, a não ser que você tenha se cansado de esperar que eu me decidisse!

– Não... Não me cansei e esperaria por você o tempo que fosse necessário! - Afirmei sorrindo. – Só queria ter certeza de que é isso mesmo que você quer! - Conclui enquanto a puxava para mais perto colando nossos corpos. Com o contato de nossos corpos, o calor que transpassava a camada de tecido que nos separava, o som de nossas respirações aceleradas nos perdemos nos olhando. E aquele sorriso tímido fez meu coração falhar. Me aproximei de seu ouvido dando um beijo suave ali...

*Paulina narrando*

– Eu te quero, Paulina... Te anseio mais que tudo... – Sussurrou em meu ouvido enviando calafrios por todo o meu corpo.

– E eu também te quero, Carrr... – Não pude continuar, ele segurou pelo meu pescoço com as suas duas mãos me prendendo contra ele, olhou nos meus olhos transmitindo um mundo de sentimentos e tomou posse dos meus lábios me beijando ardentemente de uma forma avassaladora... Seus lábios desejosos moviam-se contra os meus desesperados, nunca havia sentido uma sensação tão intima através de um beijo. Seu sabor se misturava ao meu e a partir dali estaríamos prestes a construir uma conexão que jamais poderá ser destruída.

Nos beijamos com desejo, paixão por um tempo que eu realmente não sei, só sei que eu apenas o queria e queria mais que tudo, eu necessitava senti-lo cada vez mais, queria ser dele. Já não existia mais nenhuma barreira entre nós, aquela capa protetora, aquela Paulina dura, tudo isso se dissipava a cada novo toque, cada nova sensação que Carlos Daniel proporcionava em meu corpo.

Suas mãos desceram de meu pescoço e seguiram calmamente até a minha cintura pressionando-me contra ele ainda mais firme, podia sentir minha pele ardendo em desejo em cada centímetro que ele percorria enquanto deslizava o roupão com uma de suas mãos ágeis, desnudando o meu ombro, seus lábios ainda me proporcionavam prazer quando ele me conduziu até a parede mais próxima...

– Ahh... – Deixei escapar o primeiro gemido de meus lábios, não queria que ele parasse de me beijar.

Lentamente, Carlos Daniel desfez o nó que unia as duas partes do meu roupão e me fez delirar com um toque suave de suas mãos que percorreram o meu corpo enquanto o tirava.

– Perfeita, meu amor! – O vi engolindo seco. Senti todo o meu corpo arrepiar por onde seu olhar passava detalhando-o.

Ele me ergueu em seus braços sem nenhum esforço e me conduziu até a cama me pousando delicadamente e o puxei junto a mim enquanto deleitávamos do sabor de nossas bocas. Seus lábios famintos agora seguiam para o meu colo e lentamente suas mãos contornavam o meu corpo, explorando minhas pernas, minha bunda... Deus.. Eu estava completamente entregue à ele.

– Te amo, Carlos Daniel... – Disse enquanto mordiscava seu pescoço e espalhava seus cabelos tentando conter o desejo que já expandia por todo o meu corpo diante de seus beijos e carícias.

Juntei todas as minhas forças interiores para sair debaixo dele e logo me pus de joelhos sobre a cama fazendo-o ficar de frente a mim, com minhas mãos tremulas puxei sua camisa pra cima, ele me ajudou erguendo os braços e senti minha boca salivar quando vi seu peito todo entregue a mim. Levei minhas mãos até os seus fortes ombros e contornei com meus dedos cada detalhe de seus músculos, minha boca clamava por sentir daquele corpo que eu desejava mais que tudo e segui os meus instintos, passei meus lábios em seu másculo peitoral enquanto ele acariciava meus cabelos com suavidade.

– Paulina... Desejei tanto estar assim com você, tanto... – Dizia com uma voz rouca diante da exploração de meus lábios. - Só não sabia que tudo o que sentiria seria mil vezes melhor, você está me enlouquecendo.

Como eu poderia estar enlouquecendo-o se eu não fazia nada?... Ele sim estava me deixando louca. Depois de falar aquelas palavras Carlos Daniel procurou o meu olhar e sem perder o contato visual, acariciou um de meus seios por cima de meu sutiã de uma forma suave e ao mesmo tempo precisa, fazendo-os eriçarem por completo. Meu corpo se contorceu com aquela nova caricia, meus lábios se entreabriram e um gemido mais expressivo saiu de minha garganta. Ele prosseguiu massageando o meu mamilo agora totalmente rígido levando a sua outra mão ao o outro logo fazendo menção de se livrar daquela peça intima.

Não existia mais nada além de nós dois ali naquele quarto, podia vê-lo perfeitamente, cada detalhe de seu corpo másculo e maravilhoso, cada linha de seu rosto...

Senti meu coração atrasar uma batida quando meu sutiã foi desatado e ele acariciou as minhas costas com as pontas de seus dedos e logo seguiu puxando as alças da lingerie por meus braços com delicadeza sem deixar de me olhar minuciosamente.

Arfei quando senti suas mãos massagearem meus seios, ele parou por um segundo e baixou sua cabeça abandonando o meu pescoço e seguindo para um de meus mamilos sugando-o com precisão e destreza, segurei com força os seus cabelos em gesto de súplica para que ele nunca parasse com aquela caricia arrebatadora, mas logo ele levantou o olhar e beijou os meus lábios delicadamente, sem que eu me desse conta já estava deitada e Carlos Daniel estava sobre mim, suas mãos uma em cada lado de meu corpo apoiavam o seu peso, e após o beijo carregado de desejo, ele baixou seus lábios lentamente torturando-me, fazendo uma trilha de fogo passar por meus seios e minha barriga até chegar em meu umbigo onde ele se dedicou mais um pouco com seus macios lábios...

# Carlos Daniel narrando #

Desci com a boca para sua barriga dando pequenos beijos deixando uma trilha de fogo onde meus lábios tocavam.

– Eu te amo! - Essa três palavras me fizeram amá-la ainda mais sem nem mesmo tê-la tocado ainda por inteiro... - Te amo... Te amo a cada toque, a cada forma que descubro de te dar prazer... - Eu disse sorrindo de canto enquanto observava suas reações as minhas caricias. -... Amo como corresponde ao meu toque, amo a cada gemido que escapa de seus lábios, amo cada beijo... Ah... Nunca pensei que pudesse amar de forma tão dolorosamente intensa! - Disse enquanto deixava que minhas mãos ágeis passeassem por seu corpo detalhando-o melhor em busca de senti-la mais.

Enquanto deixava que minhas mãos percorressem por seu corpo, um suspiro escapou de seus lábios e mal pude conter um gemido de contentamento ao sentir o calor, a maciez de sua pele na ponta de meus dedos.

– Você é exatamente como imaginei! - Ela me disse com a voz carregada de desejo.

– Andou me imaginando? - Perguntei brincalhão enquanto buscava conhecer os pontos que mais lhe dava prazer.

– Carlos Daniel... - Disse rindo. – Como consegue brincar em uma hora dessas?

– Ainda estamos começando meu amor! - Disse me aproximando de seu ouvido e dando uma leve mordiscada em sua orelha arrancando um “Ai” em meio a risos.

Paulina envolveu seus braços em volta do meu pescoço, acariciando meus cabelos e logo buscando mais um beijo. Enquanto nossos lábios se moviam com calma, apenas uma exploração de reconhecimento, as mãos de Paulina correram por meu pescoço e desceram por meu peito ativando cada sinapse nervosa do meu corpo e um arrepio percorreu minha espinha quando suas mãos acariciaram meus quadris de forma delicada e quando mordisquei seu lábio demonstrando meu contentamento, ela apenas passou as unhas em minha pele sensível a seu toque fazendo meus músculos tencionarem com seu gesto.

*Paulina narrando*

Tanto tempo tinha se passado desde... Mas meu corpo parecia saber exatamente o que fazer, estava louca de vontade de experimentá-lo e sentir o toque de suas mãos firmes estava me deixando ainda mais doida de desejo. Pude me render ao homem que amava e, estar em seus braços era o meu melhor alento. Ele se posicionou melhor sobre mim e novamente passeou suas mãos pelo meu ventre, minha cintura e meus seios. Tudo era tão perfeito que eu sentia vontade de morrer ali em seus braços. Ele se curvou um pouco mais e baixou seus olhos em direção a minha intimidade, senti gradativamente meus seios e toda a minha pele se eriçarem com seu olhar.

Carlos Daniel se ajoelhou diante de minhas pernas e não pude evitar que meu olhar fosse de encontro a sua masculinidade que se destacava através do inchaço de sua calça fina. Senti minha intimidade corresponder imediatamente ao constatar tal detalhe e quando ele a encostou na parte de baixo de minha coxa ao erguer minha perna e distribuiu beijos molhados por meu pé acariciando simultaneamente toda a extensão dela com suas ávidas mãos e desceu a língua até a minha panturrilha e em direção a minha coxa, e a cada ato seu eu sentia mais desespero por senti-lo. Ele prontamente segurou minhas pernas colocando-as uma de cada lado e se colocou entre elas e quando tocou as laterais de minha calcinha soltei um suspiro alto seguido de um gemido que saiu de minha garganta involuntariamente e meu corpo inteiro estremeceu quando ele as puxou com cuidado. O desejo era tão intenso que parecia me matar com aquele gesto, mas após retirar a minha peça mais intima completamente de meu corpo, ele simplesmente sorriu de canto e, ainda me olhando nos olhos, aproximou-se novamente até minha boca, fazendo com que nossas intimidades tocassem e pude sentir o calor de seu membro endurecido por debaixo de sua roupa contra a minha intimidade já pronta para ele. Os gemidos que saíam de minha garganta eram incríveis e inéditos para mim, nunca em toda a minha vida eu havia sido dominada pelo desejo de tal forma, e apenas sob caricias. Segurei seu pescoço e apertei seus largos ombros quando ele insinuou novamente tomar o bico de um de meus seios na boca, sugando-o com tanta intensidade que eu realmente sentia que poderia morrer de tanto desejo.

Respirei fundo e, com muito esforço, consegui descer minhas mãos até o cós de sua calça, ele suspirou e delicadamente envolveu meu corpo com um de seus braços trocando-nos de lugar, agora eu é quem estava sobre ele, e nos olhamos intensamente mais uma vez. Nunca estive tão convicta de um ato assim como agora e me sentia feliz por ser com ele. Ele acariciou minha mandíbula e colocou meu cabelo atrás da orelha, puxou meu rosto contra o seu e passou suavemente sua língua sobre meus lábios, com uma de minhas mãos, acariciei seu rosto e a desci para seu pescoço e peito, parando em seu abdômen dividido contornei um desenho qualquer com as pontas dos dedos. Ele respirou profundamente e fechou os olhos e ouvi seu gemido abafado quando, com cuidado, abaixei sua calça. Não imaginei como seria minha reação diante daquela visão, mas ao me deparar com sua masculinidade completamente ereta, senti meu rosto inteiro esquentar e temi que ele abrisse os olhos naquele momento e me visse daquele jeito, inútil, olhei para ele com os olhos bem abertos e ele estava me olhando com aquele sorriso cafajeste nos lábios.

– Vê como você o deixa, meu amor... – Ele disse baixinho, me deixando desconcertada. – Tem sido uma tarefa árdua pra mim evitar que isso aconteça quando estou com você. – Ele completou ainda sorrindo, tocou o meu braço e deslizou sua mão até a minha segurando-a com suavidade, não queria lhe transmitir todo o meu nervosismo mas não pude evitar. Tive medo de não agradá-lo.

# Carlos Daniel narrando #

Com todo desejo acumulado, mal conseguia me segurar diante de suas caricias, a sentia nervosa, mas não me decepcionou, o contrário, estava me levando ao céu com cada toque.

O calor de nossas peles em contato, o suor que brotava em nossos corpos, seu perfume impregnado em mim, com todos os sentidos aguçados, um simples toque se transformava em uma explosão dentro de mim e novamente nos troquei de posição ficando sobre ela.

– Preciso tanto de você! - Sussurrei em seu ouvido enquanto distribuía suaves beijos por seu pescoço. – Não imagina o quanto te necessito! - Dizia enquanto a apertava contra mim.

– Eu não preciso imaginar! - Respondeu sorrindo, obviamente por sentir toda a “minha necessidade” contra ela.

– Não brinque! - Disse sorrindo de volta com a voz grave enquanto percorria minha mão por uma de suas coxas puxando-a para entrelaçá-la em minha cintura.

Com meu gesto, nossas intimidas se tocaram mais intimamente enviando ondas de choque por todo meu corpo e tive que me conter, queria que aquele momento fosse especial e inesquecível, queria amá-la com calma e prolongar ao máximo possível esse momento.

– Carlos Daniel! - Pude ouvi-la sussurrar meu nome em meio a um gemido de puro prazer quando seu corpo estremeceu com o toque intimo que compartilhávamos naquele momento.

Sorri satisfeito. Queria ouvi-la chamar por mim enquanto fazíamos amor, queria que me implorasse por mais e mais do prazer que somente eu poderia dar a ela pelo resto de nossas vidas.

Poderia estar sendo presunçoso quanto a isso, mas nunca mais permitiria que ela fosse de mais ninguém, porque hoje construíamos um laço eterno entre nós, um laço que nos manteria unidos pelo resto da vida, hoje nossas almas se uniam assim como nossos corpos e eu estava muito ciente disso.

Enquanto percorria seu corpo deixando um beijo em cada centímetro dela, me deleitava com os suspiros que escapavam de seus lábios. A acariciei onde mais necessitava e a senti segurar-se firme a mim e o tremor que percorreu seu corpo com meu toque a fez gemer.

– Por favor, Carlos Daniel! - Pediu me olhando nos olhos. – Por favor! - Repetiu sua súplica não feita.

– Quero te amar com calma! - Disse sorrindo. – Quero desfrutar de cada centímetro seu! - Completei e em seguida capturei seus lábios em um beijo apaixonado.

Estava a ponto de perder qualquer juízo que um dia existiu em mim quando ela inclinou seu corpo em minha direção e tive de me conter se quisesse prolongar esse momento.

– Carlos Daniel! - Me pediu novamente. – Me ame agora!

Aí estava a destruição de qualquer resolução que tinha... Como poderia continuar negando algo que eu mais que ninguém queria?!

Sorrindo, colei nossos corpos deixando que nossas intimidades se tocassem novamente e a beijei ferozmente e, ao afastar-me, desci por seu pescoço distribuindo beijos, me demorei acariciando seus seios inchados pelo desejo e quando a vi a ponto de se entregar me posicionei entre suas pernas e devagar esfreguei meu membro rijo e pulsante em sua intimidade úmida que a fez gemer em antecipação.

– Ah meu amor... - Gemi desacreditando e sem poder mais esperar, me aproximei beijando-a devagar enquanto com calma e lentidão a penetrava mais profundo, fazendo-a apertar meus ombros com o desconforto inicial.

– Tranqüila, meu amor... - Sussurrei ficando parado, esperando que se acostumasse com aquela sensação.

A distrai com beijos lentos e provocantes e calmamente me movimentei saindo e retornando de dentro dela e seus gemidos se intensificaram ainda mais, e logo o aperto em meu ombro suavizou-se dando lugar agora a caricias.

Enquanto me movimentava lentamente, descia distribuindo beijos por seu pescoço, acariciava sua cintura e a trazia para ainda mais perto.

Podia sentir suas mãos percorrendo minhas costas e suas unhas cravando em minha pele quando intensifiquei os movimentos.

Aos poucos construía nossa libertação, com cada movimento, cada gemido... Estávamos suados, gotas de suor escorriam por meu rosto e nossas peles brilhavam sob a luz e a olhei tentando guardar essa imagem em minha memória. Suas bochechas rosadas, lábios vermelhos e inchados pelos beijos ardentes que trocamos, sua pele brilhando... Me perdi em sua perfeita imagem.

– C-Carlos Daniel! - A ouvi me chamar quando senti seu corpo enrijecer e erguer o quadril em minha direção. Ela estava quase lá, eu podia sentir.

– Vai meu amor! - Disse sorrindo. – Estou indo logo atrás! - Completei intensificando ainda mais minhas investidas.

Eu estava à beira do precipício e a ponto de me jogar na imensidão daquele lugar, sentia os pelos do meu corpo se arrepiarem e, sentir sua intimidade pulsando em minha volta só me fez ficar ainda mais próximo de minha libertação.

E quando Paulina gemeu alto, fechando os olhos com força e jogando a cabeça para trás em puro êxtase, cravando suas unhas em mim, a segui com minha própria libertação, deixando que toda a tensão acumulada se dissipasse em um gemido gutural e caí sobre seu corpo trêmulo com meu rosto enterrado na curva de seu pescoço inalando seu doce perfume. Nossos corpos tremiam diante do êxtase que experimentamos momentos atrás. Ficamos assim, sentindo um ao outro, ouvindo nossas respirações agitadas, nossos corações acelerados.

E quando a notei se mover embaixo de mim, senti que poderia estar machucando-a, então me levantei com o sorriso mais bobo que poderia existir, mas não me importava, era o preço a se pagar para ser o homem mais feliz da face da terra.

– Eu te amo mais que a minha própria vida! - Declarei com a voz rouca enquanto acariciava seu rosto.

– Eu também te amo... Te amo tanto! – Ela respondeu sorrindo enquanto podia ver seus olhos se encherem de lágrimas.

– Não... - Disse afastando as lágrimas que escapavam de seus olhos. – Eu não quero que chore! - Disse a olhando cheio de preocupação.

– Choro porque estou imensamente feliz! – Sorriu enquanto tocava delicadamente minha barba.

A olhei com carinho por alguns instantes e com cuidado me retirei de dentro dela a fazendo gemer com meu movimento.

– A-acho melhor eu ir tomar um banho, você deve estar querendo dormir agora! - Disse puxando um lençol para se cobrir.

A olhei intrigado, franzindo o cenho e me perguntava se teria se arrependido para se distanciar de mim no momento mais importante que vivemos, mas logo me veio a tona a conversa que tivemos, e me dei conta de que ela se referia ao canalha do ex namorado dela.

– Não quero dormir! - Disse a olhando seriamente. – Quero que fique em meus braços, quero poder usufruir mais alguns minutos de puro prazer em apenas tê-la comigo! - Completei em tom carinhoso e a surpresa em seu rosto me deixou confuso, mas achei que esse não era o momento de fazer perguntas.

A trouxe para junto de mim, palavras não eram necessárias, então ficamos em silencio, minhas mãos sempre a acariciando para demonstrar todo meu amor, vez por outras um beijo calmo era trocado...

* Paulina narrando *

Carlos Daniel é um homem incrível, jamais pude imaginar que me sentiria assim, ao topo de um precipício e de lá era como se eu tivesse asas e simplesmente pudesse voar. Ele me faz sentir desejada o tempo todo, me faz sentir importante e isso não tem nada que pague.

Passar a noite com ele foi algo que já estava em meus pensamentos, mas minha mente jamais projetaria tudo o que senti estando ao lado dele. Tentei meu impossível transmitindo do mais intimo do meu ser todos os meus sentimentos e desejos, tentei ser transparente quanto ao que queria, mas mascarar todo o meu medo de que acontecesse com ele o que eu já havia me tornado habituada a passar e, por mais que eu tentasse esquecer o meu passado, cada situação intima que eu vivia com Carlos Daniel me fazia sentir covarde em continuar, mas eu fiz de tudo para que meus traumas não o afetasse, ele não tinha culpa, temi a cada instante decepcioná-lo e sinto que ele sentiu toda a minha insegurança, mesmo que eu tenha jogado uma capa em cima de tudo isso. Ele foi maravilhoso comigo em todos os momentos e tê-lo comigo me faz sentir completa.

Agora sentia que nossa ligação era muito maior, sabia que um laço mais forte tinha sido feito entre nós, agora somos unidos em alma e corpo e estar assim com ele, em seus braços após fazermos amor enchia meu coração de um sentimento tão inexplicável que nem eu mesma podia decifrar.

Nunca em toda a minha vida pensei ter um homem como ele em meu coração e muito menos em minha cama e me perguntava o tempo todo Como um homem como ele se apaixonou por alguém como eu? Sinceramente eu não via motivos para isso, sou uma mulher com muitos complexos e minha vida é praticamente uma bagunça, ultimamente as coisas tem dado certo mas nem sempre se mantém assim.

– No que está pensando, meu amor? – Ele me tirou de meus devaneios com esta pergunta, o olhei rapidamente, ele estava sério e seus olhos escuros me olhavam fixamente.

– Carlos Daniel, seja sincero comigo. – Eu disse de uma maneira involuntária. – O que você achou de... Do que fizemos? – Perguntei apreensiva, senti um nó se fazer em minha garganta imediatamente.

– O que eu achei? – Perguntou erguendo uma de suas sobrancelhas, fazendo meu coração gelar com sua feição. – Que foi incrivelmente excitante... – Me beijou a testa. - ...Maravilhoso... – Beijou a ponta de meu nariz. - ...Que foi deliciosamente prazeroso... – Desceu seus lábios quentes e me fez suspirar fundo quando mordeu e puxou meu lábio inferior e acariciou meus cabelos com sua mão firme, fazendo meu corpo reagir mais uma vez às suas caricias.

– Não está me dizendo só para me agradar? – Perguntei após encerrarmos aquele beijo carregado de desejo. – Quero que saiba que...

– Estou dizendo apenas a verdade, meu amor... – Ele disse me interrompendo, roçando seus lábios nos meus e me olhou com carinho segurando o meu queixo com o seu polegar. – Você é incrível, Paulina e agora eu só posso te admirar, te amar e te desejar mais. Sempre soube que você é pura paixão... – Ele sorriu e acariciou a minha bochecha, tirando um sorriso de meus lábios também e em meio à suas palavras pude sentir o marejar de meus olhos. -...mas você é isso e muito mais e eu te amo como nunca antes amei uma mulher.

Com suas palavras senti o meu corpo inteiro tremer e um calafrio percorreu toda a minha espinha ao ver seus olhos brilharem e seu sorriso encantador que brotou de seus lábios após esta declaração e senti ali que suas palavras eram verdadeiras. O fitei por mais alguns instantes e não pude mais me conter quando minha boca salivou por vontade de sentir seus lábios contra os meus novamente, me aproximei mais ficando frente a ele e segurei seu rosto puxando-o para um beijo apaixonado e prolongado que mais uma vez me transmitiu todo o sentimento que existia entre nós.

– Meu amor... – Ele chamou a minha atenção após aquele beijo que tanto me envolveu, seu semblante de repente era de apreensão. Ele passou a mão nos cabelos, gesto que ele fazia quando se sentia preocupado. – É que... Esquecemos de nos prevenir.

Sim, é verdade! – Agora sim entendia seu gesto e confesso que também me senti preocupada, afinal, não era para menos. – Mas não se preocupe, eu tomo pílula anticoncepcional! – Concluí sorrindo antes que ele tivesse um ataque diante da perspectiva de termos um bebê, mas apesar de eu rir, me perguntava se era tão assustador assim para ele ter um filho, mas afastei imediatamente esses pensamentos de minha mente, afinal, ele estava certo, esse não era o momento certo para termos um bebê.

– Não costumo ser descuidado assim, mas é que eu não consegui pensar em mais nada com você assim tão perfeita em meus braços. – Ele respondeu sorrindo e traçando um caminho com seus dedos de meu braço até o lençol da cama que cobria meu corpo baixando-o, deixando meus seios à mostra. – E não pude me conter até te fazer minha.

Respirei fundo e toquei sua mão que agora estava sobre os meus seios massageando-os com delicadeza, podia ouvir as batidas pesadas de meu coração que ficavam frenéticas a cada movimento que ele fazia e posei meu corpo nos travesseiros fechando os meus olhos para sentir melhor aquelas caricias arrebatadoras.

– Ahh Carlos Daniel... – Suspirei seu nome baixinho quando ele segurou firme um de meus seios enquanto agora com sua boca lambia e sugava o outro.


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Notas finais do capítulo

E aí, enfim né? Comentem muito e muito mesmoooooo e assim saberão o que vai acontecer no proximo cap! :D

Bjs, Tamy e Marta