Te Odeio Por Te Amar escrita por TamY, Mazinha


Capítulo 40
Capítulo 40 - Namorados


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, mais um cap postado. Agradecemos a todas vcs que nos apoiam tanto e não nos abandona, muito obrigada por tanto carinho pela fic. Dedicamos este cap à todas vcs, em especial à Nini e Suh, este cap tem mistura de suas ideias.
Obrigada por lerem, meninas!
Boa leitura! :*



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# Carlos Daniel narrando #

...

– Chegamos?! – Ela perguntou ansiosa olhando em volta com expectativa.

– Chegamos! – Afirmei enquanto seguia até os enormes portões de minha fazenda em Valle del Bravo, logo o porteiro veio abri-los nos dando acesso à longa estrada que ficava na entrada da fazenda. Paulina não disse nada, apenas a vi observando os arredores do lugar, a estrada era cercada com cercas brancas de madeira e o chão era de pedra e em nossa volta via-se parte das grandes terras com árvores de todos os tipos e alguns animais que ali pastavam.

Estacionei em frente à casa e desci do carro dando a volta para abrir a porta para Paulina.

– Onde estamos, Carlos Daniel? – Ela perguntou seriamente olhando em volta, fiz o mesmo.

– Seja bem-vinda à minha fazenda, meu amor! Lembra que eu te disse que queria te trazer aqui? – Disse sorrindo cauteloso segurando as suas mãos, sabia que ela podia não gostar mas me arrisquei assim mesmo.

– Mas eu...

– Calma... É só um final de semana, você precisa se distrair depois de tudo que aconteceu. Te juro que não a trouxe aqui para te forçar a nada, só quero estar com você e quero vê-la feliz...

– Obrigada, Carlos Daniel... – Ela sorriu e me senti aliviado com o seu sorriso. – É que eu não estou preparada e...

– Não se preocupe, meu amor. Sophia e Adelina me ajudaram e fizeram a sua mala. – Disse estreitando meus olhos, ela não desconfiou de nada.

– Ah meu Deus, por isso que Sophia estava tão misteriosa hoje.

– Sim, elas foram minhas cúmplices nesse plano... – Disse brincalhão e a envolvi em meus braços. - Quero te mostrar tudo, as cachoeiras, as paisagens... Podemos andar a cavalo, eu sei que você gosta... – Toquei a ponta de seu nariz e em seguida beijei sua boca com um breve beijo, ela me olhava encantada com um lindo sorriso nos lábios.

– Claro, temos todo o final de semana não é? – Disse enquanto rodeava com seus braços o meu pescoço. - Obrigada Carlos Daniel, eu também queria sua companhia. Senti sua falta quando estivemos separados pela sua viagem a Miami.

– E eu mais ainda de você... – A olhei no fundo de seus lindos olhos verdes que me fitavam de igual forma. - Eu te amo Paulina, preciso lhe dizer isso sempre... – A apertei em meus braços e a beijei com suavidade, carinho, amor. Tê-la assim comigo era a melhor coisa que estava me acontecendo e o que Paulina me fazia sentir era incomparável a qualquer coisa, sempre tive tudo o que quis na vida, mas nenhuma de minhas riquezas poderia comparar com tudo o que estou vivendo com Paulina, tamanho é sentimento que eu tenho quando estou com ela e eu trocaria tudo por tê-la assim pra sempre em meus braços.

– Então, vamos entrar? – Sugeriu olhando para a grande casa que estava logo atrás de nós.

– Vamos, mas antes eu quero te mostrar uma coisa. – Disse conferindo meu relógio de pulso, eram quase 18h. – Chegamos em um horário perfeito! – Segurei em sua mão e caminhamos um pouco até uma falésia que ficava ao Oeste da casa e de lá podíamos ver perfeitamente o pôr-do-sol ao horizonte. Sentamos sobre a grande pedra e contemplamos aquele espetáculo que a natureza nos proporcionara naquele momento.

– É lindo!

– Sim, muito lindo! – Dizia enquanto a acolhia em meus braços.

– Essa vista é de tirar o fôlego! – Disse olhando além daquele horizonte.

– E estar com você aqui para mim é mais que importante, Paulina. Obrigado. – Eu disse chamando a sua atenção para que me olhasse nos olhos.

– Há quanto tempo você não vem aqui?

– Há muitos anos, nunca sequer trouxe alguém para este lugar. Tudo isso aqui é parte da herança que meu pai me deixou. Ele herdou de meu avó e eu herdei dele. Desde que ele morreu eu não freqüento este lugar. – Revelei, meus olhos começaram a pinicar com as recordações que invadiram a minha mente naquele instante.

– Eu sinto muito, Carlos Daniel. – Ela disse ao acariciar meu rosto contornando-o com seus dedos macios.

– Achei que nunca mais fosse voltar aqui, sempre adorei este lugar. Eu vinha aqui muito quando era moleque, meu pai adorava seus animais, suas plantações, adorava o contato com a natureza, e eu aproveitava cada oportunidade que tinha quando ele vinha para vir com ele, pra mim era mais que uma aventura, mas só vínhamos nas férias e era nessas oportunidades que eu explorava cada canto dessas terras. Conheço tudo aqui! – Disse sorrindo, apesar da emoção que senti ao recordar de tantas coisas.

– Porque não vinha mais aqui?

– Porque este lugar sem o meu pai já não era mais o mesmo. Uma vez há alguns anos eu tentei vir aqui, mas voltei na metade do caminho. Apesar de tudo, sempre a mantive intacta do jeito que meu pai deixou, minha mãe pediu que eu abrisse mão e a vendesse, mas não o fiz. Então agora eu sou o egoísta da família.

– Egoísta? Mas por quê?

– Porque queriam que eu desse todo o dinheiro da venda para alguém que jamais mereceu, diziam que eu já tinha muito e que quanto mais eu tinha, mais queria ter. – Ri com ironia. – Críticas e acusações contra mim já se tornaram normais, fazem isso e esquecem que dinheiro não é tudo na vida...

– Às vezes não se trata do valor material, tem pessoas que não levam certas coisas em consideração. Eu te entendo Carlos Daniel, acredite! – Ela disse esboçando seu lindo sorriso de anjo, me senti agraciado por ter uma mulher como Paulina ao meu lado.

– Sim, meu amor, mas eu não costumo ser injusto e isso é uma das coisas que algumas pessoas não buscam enxergar. – Disse sentindo certa mágoa reviver em meu coração, mas Paulina me acalentava e a apertei forte em meus braços.

Enquanto a matiz de vermelho e laranja vibravam mais forte no céu, aproveitei para fazer algo que tanto almejava. Afastei-me um pouco de Paulina, olhei em volta e colhi uma pequena margarida que estava por ironia do próprio destino ao nosso lado sobre o pequeno mato que estava por nascer. Arranquei aquela pequena flor e dei um rápido nó em seu fino talo deixando-o em formato de circulo. Virei-me divertido olhando para a mulher mais linda que já conhecera.

– O que está fazendo? – Perguntou risonha, curiosa, enquanto eu escondia minha pequena arte em minhas costas.

– Lina, creio que este é o momento mais oportuno apesar de não estar com algo mais adequado para te oferecer, mas gostaria de oficializar a nossa relação. Quero dizer mais uma vez que estou disposto a mudar por você, por mim, e quero te mostrar que não quero você apenas pra te ter em minha cama, mas porque te quero como companheira de vida, sei que você é a mulher indicada e com este pequeno símbolo pergunto: você quer ser a minha namorada?! – Perguntei e lhe mostrei a minha singela arte, ela me olhou com surpresa e ficou alguns segundos em silêncio.

– Isto em sua mão é um anel? – Perguntou rindo, mas senti sua voz falhar em seu tom e ela me olhou no fundo dos olhos.

– Sim, o anel mais natural que eu já conheci, e modéstia a parte, mas o mais bonito também. – Ri também de mim mesmo, não sabia que tinha um senso de humor tão grande, muito menos que pediria uma mulher em namoro e ainda menos oferecendo-lhe um anel de flor do mato.

– Tenho que concordar com você!

– E então? – Lhe perguntei com expectativa.

– A minha resposta é sim! Eu aceito ser sua namorada, Carlos Daniel. – Com um sorriso encantador ela estendeu sua mão e eu coloquei o “anel” em seu dedo.

– Paulina... Minha namorada... – Sussurrei em seu ouvido. Tudo para mim era tão novo quanto para ela.

– Carlos Daniel... Meu namorado... – Ela disse segurando o meu rosto e vi seus olhos marejados. – Eu te amo! – Meu coração saltou uma batida quando ouvi ela dizer que me ama, e uma alegria sem tamanho me invadiu, nunca tinha entendido o que é amar e agora com Paulina eu sei o que significa amor de verdade.

– Eu também te amo, meu amor, minha vida! – Tirei seus cabelos que voavam ao vento de seus olhos, acariciei a maçã de seu pálido rosto, toquei-lhe os lábios com o meu polegar e rocei meus lábios contra os seus dando inicio a um suave beijo, sentindo mais uma vez a maciez daqueles lábios quentes e mais saborosos que eu nunca cansaria de provar.

*Paulina narrando*

Sentia uma felicidade sem tamanho exalando de meu coração. Carlos Daniel estava me fazendo sentir como jamais antes sentira em toda a minha vida, nunca imaginei que amaria como o amo. Agora sei o que significa amor, é algo completamente diferente do que eu pensei ter sentido na vida, estava equivocada quando pensei que amei, agora sim estou vivendo um amor de verdade.

Tinha pensado nessa vinda à sua fazenda como ele tinha convidado, mas não imaginei que fosse assim tão rápido. Confesso que fiquei preocupada a principio por não ter me preparado para tal viagem, mas me senti mais tranqüila quando ele me disse que não me preocupasse, ele tinha combinado tudo com Phia e Adelina sem que eu soubesse de nada. Devo admitir que estar com ele me faz sentir bem e sua atitude de me levar para a fazenda me deixou contente pela saudade que sentia dele. Não podia ficar chateada quando ele estava apenas se preocupando com o meu bem estar e seria injusta com ele, pois ele demonstrou todo esse tempo que seu maior interesse é apenas cuidar de mim e me sinto especial com tais gestos.

Tenho plena noção do que pode acontecer entre nós nesse fim de semana estando a sós. E neste lugar tão exótico consequententemente romântico, a intimidade entre nós dois com toda a certeza poderá se intensificar e, apesar de me sentir um pouco nervosa, minha consciência está tranqüila, acho que me sinto preparada para o que pode acontecer daqui pra a frente.

Ficamos mais um pouco sentados contemplando o por-do-sol que já estava em seu final, poderia ficar ali por uma eternidade em seus braços.

– Está escurecendo, meu amor. Vamos entrar! – Ele sugeriu roçando seus lábios em meu pescoço, provocando arrepios por onde tocava.

– Claro, vamos. – Concordei e seguimos até o carro.

Carlos Daniel pegou nossas malas e antes que entrássemos, um senhor magro de meia idade aproximou-se de nós e logo com ele uma senhora baixinha e sorridente, que supus que seja a sua esposa e duas crianças, um menino e uma menina.

– Boa noite, seu Carlos! – Disse o senhor cumprimentando Carlos Daniel com um aperto de mão. – Que grande surpresa ver o senhor aqui!

– Boa noite Jetro, Maria! Da ultima vez que nos vimos, vocês tinham apenas um filho. – Carlos Daniel disse bagunçando o cabelo do menino maior que estava ao lado da mãe que sorria nos olhando.

– Sim, o Julinho. Ele tá na universidade, senhor. Mora na capital agora. Desde que o senhor herdou essas terras, aqui tudo mudou.

– Fico feliz então, Jetro. – Carlos Daniel respondeu com um sorriso satisfeito. – Bom, essa é Paulina e eu a trouxe para conhecer a fazenda. – Ele disse rodeando minha cintura com um de seus braços.

– Muito prazer, senhorita. – Disse o simpático senhor, esfregando sua mão em sua calça jeans antes de apertar a minha. – Tenho certeza de que a senhorita não vai se arrepender de conhecer nadinha daqui. – Concluiu brincalhão.

– Bem vinda, senhorita e conte com a gente para o que precisar! – Disse a dona Maria com um largo sorriso no rosto nos olhando.

– Obrigada. – Agradeci gentilmente devolvendo-lhes o sorriso. – Acabamos de ver o pôr-do-sol, coisa que quase nunca conseguimos parar para observar na cidade grande.

– Ah sim, aqui há muito o que se aproveitar, inclusive o que é da natureza. – Concordamos e sorrimos juntas, realmente aquele lugar poderia nos proporcionar muito o que a cidade nos poupava. – Espero que consiga aproveitar cada coisa.

– Obrigada, vamos tentar!

– Seu Carlos, a casa tá como o senhor gosta. Minha esposa e eu cuidamos muito bem dela e quando o senhor disse que viria, abastecemos com tudo o que precisar, tudo bem fresquinho e de boa qualidade, colhido por nós mesmos. – Disse seu Jetro.

– Obrigado, Jetro. Decidi de ultima hora que viria, mas confio que está tudo em ótimas condições e não se preocupe quanto aos detalhes.

– Eu posso fazer um jantar agora, vocês devem estar famintos! – Ofereceu dona Maria.

– Não se preocupe com isso, Maria. Por enquanto eu me encarrego de tudo, fiquem tranqüilos e se precisar, eu os chamo!

– O senhor vai cozinhar? – Ela perguntou com os olhos arregalados o olhando surpresa. Eu fiz o mesmo.

– Essa é a intenção. – Ele respondeu brincalhão.

– E com as malas, o senhor precisa de ajuda? – Perguntou seu Jetro já indo em direção às malas que estavam pousadas sobre o chão.

– Não, pode deixar que eu também me encarrego delas. De verdade não se preocupem, se nós precisarmos de alguma coisa, eu te ligo Jetro.

Eles assentiram e cordialmente nos despedimos, estava escurecendo e junto com a noite a brisa se esfriava. Seguimos até à grande porta de pinho e Carlos Daniel a abriu. Quando adentramos, olhei em volta e fiquei admirada com o interior daquele lugar, era maravilhoso e não era nada luxuoso mas apesar de modesto, era acolhedor e muito bonito. A casa era toda feita de tijolos e madeira, seu interior era quase todo marrom e seu piso de madeira polida dava um ar ainda mais rústico ao lugar. Na entrada principal uma ampla sala de estar com cadeiras de palha, sofás, uma TV e grandes janelas com cortinas amarelas, do outro lado uma lareira que já estava acesa e um extenso tapete felpudo frente a ela.

– Gostou, meu amor? – Ele me perguntou aproximando-se a mim envolvendo minha cintura com seus braços fortes.

– Aqui é lindo, Carlos Daniel. – Respondi sorrindo-lhe, estava realmente encantada com o que vira.

– Você tem que ver lá em cima. – Disse e me beijou com um suave beijo. – Vem comigo! – Ele disse soltando-se de mim, e pegou as malas seguindo para o outro lado da casa em direção a uma grande escada.

Subimos as escadas que davam à outra parte ampla da casa, tinha uma área que dava acesso a uma grande varanda que vi através dos vidros das portas de correr e notei que do outro lado havia uma mesa e cadeiras, e de lá podia-se ver parte do verde que tinha do outro lado. Mais à frente havia um corredor com várias portas de madeira em tom também marrom, o que provavelmente eram os quartos.

– Bom, aqui estão os quartos. – Ele disse abrindo a primeira porta. – Temos vários quartos, meu amor. Você pode escolher o que mais te agradar. – Dizia enquanto sorria com um sorriso no canto dos lábios, sabia perfeitamente o que ele queria dizer com este sinal. – Todos são aconchegantes mas o primeiro é sem dúvidas o melhor, maior, mais confortável, dá pra duas pessoas...

– E os outros? – Perguntei para ver o que mais ele diria.

– Os outros... É, são menores. Veja!– Disse objetivo e seguiu até outra porta abrindo-a. – Você fica no melhor quarto...

– Mas vou ficar num quarto tão grande... Sozinha?! – Perguntei demonstrando preocupação com tal fato.

– Bom, não precisa estar sozinha nele se não quiser. – Sorriu maroto.

– E nos outros?

– Nem nos outros!

– Concordo com você! – Eu disse e ele esboçou um largo sorriso nos lábios.

– Concorda? – Aproximou-se mais e me abraçou forte.

– Sim, mas... – Ia dizendo mas ele me interrompeu saindo do abraço para me olhar.

– Prometo que vou me comportar, meu amor. Sabe que pode confiar em mim. – Ele disse tocando o meu queixo com sua mão em concha.

– E quem disse que eu não confio? – Disse sorrindo-lhe e entrelacei meus braços em seu pescoço puxando-o para um beijo carregado de necessidade, enterrei meus dedos em seus cabelos e o colei mais a mim ficando nas pontas dos pés, tirando completamente o nosso fôlego com a intensidade daquele beijo.

– Não sabe o quanto me deixa feliz, Paulina! – Sussurrou ao meu ouvido com sua voz ofegante. Acariciei seu pescoço e desci minha mão por seu peito forte, nos perdemos por um momento em nossos olhares e logo ele continuou. – Vem conhecer o quarto...

Adentramos o quarto e, como ele disse, era bem grande. Era muito bonito totalmente rústico, era todo em madeira por suas paredes em tom sobre marrom e todos os seus móveis eram em madeira maciça. Ao lado da porta, uma cama gigante marrom bem arrumada com criado-mudos aos lados, em frente à cama, uma TV grande e ao lado, portas de vidro que davam acesso também a uma pequena varanda com guarda-corpos de madeira também. Na parede ao lado, prateleiras com alguns livros e esculturas antigas, notei alguns quadros também. Do outro lado, uma grande porta de correr marrom clara, Carlos Daniel a abriu e mais uma vez me surpreendi, era um banheiro com uma jacuzi branca quadrada, Box, uma pia de mármore e armários. Cortinas brancas cobriam as janelas de vidro que ficavam ao lado da jacuzi, me apaixonei por aquele cenário tão lindo e romântico, e não pude deixar de pensar que ali se podia aproveitar bastante coisa, se quiséssemos, mas não deixei transparecer nada do que pensei.

– O que achou, Paulina? – Perguntou Carlos Daniel colocando nossas malas próximas à cama.

– Este lugar é maravilhoso, Carlos Daniel! – Afirmei com sinceridade.

– É sim, por isso quis te trazer aqui. Não há companhia melhor que a sua para um lugar como este, e te fará muito bem, você vai ver!

– Obrigada, Carlos Daniel, por tudo! – O abracei forte e ele acariciou as minhas costas no abraço.

– Eu que te agradeço, você está me devolvendo a vida! – Ele disse com os olhos brilhando e depositou um beijo em minha testa com carinho. – Mas imagino que esteja com fome, vamos ver o que posso fazer para jantarmos.

Concordei e descemos novamente para a cozinha, outro lugar magnífico daquela casa tão acolhedora.

– Esses dias eu serei o responsável por sua alimentação! – Ele disse travesso.

– Hmm... Você me disse que também tem seus dotes culinários!

– Sim, apesar de não cozinhar há muito tempo, é um de meus dons e este, não se esquece! – Concluiu sorridente e deu um rápido beijo em meus lábios, logo indo em direção a uma pia para lavar suas mãos. – Não vai demorar muito, meu amor, e você vai ver que logo estará comendo algo de querer mais.

– Você precisa de ajuda?

– Não, você não precisa se preocupar com nada, posso fazer tudo sozinho. Enquanto eu preparo o jantar, você pode tomar um banho, se quiser.


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Notas finais do capítulo

Beijos, Tamy e Marta :*