Te Odeio Por Te Amar escrita por TamY, Mazinha


Capítulo 2
Capítulo 02 - Um novo investimento, algo de se pensar...


Notas iniciais do capítulo

Oie meninas, lhes trazemos mais um capitulo de nossa fic. Obrigada à todos os comentários e a todas que estão acompanhando. É pra vocês!
Boa leitura! ;**



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==== Manhã seguinte ====

# Carlos Daniel narrando #

Acordei cedo como sempre, me arrumei e desci em busca de Matilde, tomei café da manhã com ela. Eu sempre exigia sua presença na mesa do café comigo, não gostava de fazer o desjejum sozinho, muito embora esta fosse a minha vida.

Pouco conversamos, eu sempre mais calado enquanto Matilde puxava assunto. Procurava saber sobre o trabalho, sobre as viagens e sobre as mulheres, mas eu sempre me limitava com as respostas, era melhor, não queria me lamuriar com Matilde sobre os problemas da vida, era melhor que ela pensasse que estava tudo às mil maravilhas ou ela se preocuparia ainda mais.

Depois do café, meu motorista Gabriel estava me esperava para me levar para o escritório. Ele trabalha comigo desde que me mudei para esta mansão, o cumprimentei e entrei no carro sem dizer mais nada, seguimos em silêncio e com a grande ajuda do transito chegamos em poucos minutos. Sou um empresário e administrador muito bem conceituado, tenho uma fábrica de peças automotoras, uma das mais visadas no México e no mundo e aplico capital em outras empresas, tornando-me sócio delas. Cumprimentei o pessoal da portaria com um discreto aceno de cabeça e segui até a entrada principal, onde fica a presidência.

— Bom dia! - Disse assim que entrei na enorme e luxuosa sala de espera da presidência e cumprimentei uma de minhas secretárias.

— Bom dia! - Ela respondeu sorridente, como sempre, e sua voz manhosa me irritava.

— Não transfira nenhuma ligação ainda! - Pedi a olhando seriamente enquanto seguia até minha sala e passava por minha segunda secretária.

Essa era mais competente e eu ainda me perguntava por que ela era a segunda secretária e não a primeira? Ah sim, porque ela não é tão bonita, é inteligente e é casada. Por outro lado, a Victória é bonita, sexy,  uma menina de vinte e poucos anos com uma cabeça de vento, mas com um corpo bonito que estava sempre disponível para mim. Era mais um outro tipo de secretária.

Entrei com um sorriso no canto dos lábios em minha sala ao me lembrar das quantas vezes que eu e Victória transávamos ali. Ela, apesar de ser uma mulher interesseira e sem escrúpulos, sabia como satisfazer um homem... Mas a outra tinha um bônus por ser eficiente, não poderia ser injusto, ela era quem trabalhava, Victória era só mais um brinquedo em minhas mãos...

Mal sentei em minha mesa e comecei a revisar a pilha de documentos que deixei ali na noite passada e Rodrigo, meu sócio e advogado, entrou feito um furacão.

 

— Carlos Daniel! - Disse Rodrigo sentando-se em minha frente com seu habitual sorriso. Ele parecia nunca ter um dia ruim. – Acabei de saber que o senhor Martins, da fábrica de louças colocou boa parte de suas ações à venda!

— Das Indústrias Martins? - Perguntei sem poder acreditar. – Por que ele estaria vendendo tantas ações desse jeito? - Indaguei a Rodrigo enquanto analisava os relatórios.

— Ouvi dizer que ele está afundando a empresa... Dívidas pelo vício em jogos! Por pouco não tem que vender tudo para quitá-las! - Disse seriamente. – A situação da empresa dele é bem delicada, mas andei fazendo alguns cálculos e, com uma boa administração e um boa injeção de capital, a empresa pode se reerguer em pouco tempo! - Explicava.

Rodrigo é um gênio, por isso ele está comigo há tantos anos.

— Podemos fazer uma oferta justa pela empresa dele! - Sugeri pensativo.

— Seria um negócio arriscado, mas se você comprar suas ações e administrá-las, essa sociedade poderá ser muito vantajosa para eles, mas principalmente para você. - Dizia Rodrigo animado enquanto conferia uns papéis com o mesmo sorriso no rosto.

— Preciso pensar a respeito. Deixe aqui os relatórios dessa análise e depois verei o que fazer. Agora, se não se importa, quero ficar um pouco sozinho. - Fui obrigado a interrompê-lo e pedir que me deixasse sozinho para estudar o caso, sei que fui grosseiro, ele é meu braço direito em tudo que faço, um amigo de longa data, mas eu estava com meus problemas internos e me sentia irritado apenas por estar ali naquela rotina. 

Precisava relaxar de alguma maneira.

— Senhor Bracho! - Entrou Victória dizendo, sempre exalando sensualidade... – Tem uma reunião marcada para daqui a uma hora! - Dizia enquanto vinha em minha direção com sua maneira sedutora de andar. -...e o senhor recebeu mais algumas ligações. - Ela dizia olhando suas anotações. Eu nem ao menos prestava a atenção no que ela dizia, a única coisa que ouvi foi que tinha uma hora até a primeira reunião com os acionistas, não precisaria de tanto tempo assim para o que pretendia, e agora estava focado em coisa bem melhor...

— Victória! - A interrompi e ela me olhou com surpresa. – Depois falamos disso, certo? - Perguntei a olhando seriamente, e um sorriso malicioso se abria em meu rosto, apenas por seu olhar pude perceber que ela já sabia o que eu queria e, mais uma vez, seguiu até a porta e a trancou, eu não desviei meu olhar dela.

Às vezes era tão inteligente para algumas coisas e tão burra para outras... Bom, o que importava é que ela voltou em uma bandeja de prata para mim. E com passos lentos, se mostrando, deixando que seus atributos se destacassem, eu não desviei meus olhos dela nem por um momento... Ela veio em minha direção e sentou-se em meu colo, e enquanto me olhava com aquela cara de gata no cio, desabotoava minha camisa e acariciava o meu peito nu. Deixei que ela o fizesse enquanto minhas mãos percorriam por seu corpo torneado e então sem poder mais me conter a beijei e ela gemeu em meus lábios.

Ao finalizarmos aquele ato, ao invés de me sentir mais relaxado, me sentia ainda mais irritado. Afastei-me rapidamente, sentindo nojo daquela mulher tão fácil, não precisava de esforço algum para transar com ela, seja onde fosse.

— Prepare a sala de reuniões! - Disse-lhe enquanto me recompunha abotoando minha camisa e tentava voltar a parecer apresentável.

— Amorzinho, o que acha de... - Ela ia dizendo, mas a interrompi antes que pudesse continuar, era sempre assim. Só porque eu transava com ela, Victória pensava que poderíamos ter mais do que sexo.

O que Victória poderia me dar em troca se tivéssemos uma relação? É claro que isso nunca aconteceria, ainda mais pelo tipo de mulher que ela é. Sem chance alguma! E eu não queria ter essa discussão com ela novamente, só queria que ela fosse fazer o que tinha lhe ordenado.

— Prepare a sala de reuniões! - Ordenei com a autoridade que não deveria perder. – E é só, você já pode se retirar! - Exclamei voltando para minha mesa e sentei-me sem encará-la.

Ela ainda ficou parada me olhando, mas me limitei aos documentos em cima da mesa. Preciso encontrar outra forma de aliviar minha tensão. pensava enquanto ouvia o barulho de passos de seus sapatos no piso de madeira. Estava concentrado revisando meus documentos antes da reunião quando ouvi uma leve batida na porta. Era ela novamente... - O que foi dessa vez, Victória? - Perguntei ficando impaciente.

— Sabe de uma coisa, eu estou cansada... Eu faço tudo por você, já disse que estou apaixonada e você não me leva à sério! - Ela disse enquanto parava em minha frente me olhando com lágrimas nos olhos. “Lágrimas de crocodilo” Pensei enquanto analisava sua ceninha. “Típico dela!” Quantas vezes esta semana essa cena se repetiu? Bom, perdi as contas, mas tenho a leve impressão de que isso não mudaria e ainda não compreendo porque não acabei de uma vez com isso antes que ela começasse com essa conversa.

— Nunca te enganei, Victória! - Disse mantendo a calma. – Sabe que nunca assumirei nenhum relacionamento com você! – Completei. Mais claro que isso era impossível.

— Então eu me demito! - Ela disse exasperada enquanto ainda chorava. – Não suporto mais essa situação!

— Está bem, espero sua carta de demissão até o fim do dia! - Disse sem lhe dar muita importância.

— CARLOS DANIEL! - Exclamou histérica. - É só isso que tem a dizer?

— O que mais você quer que eu diga? Não vai me ouvir pedindo para ficar. Há muitas que gostariam de assumir o seu lugar, é muito fácil encontrar uma substituta para você e que seja eficiente. - Respondi tentando me manter sob controle. Se ela não o pedisse, eu teria de demiti-la, essa situação já estava passando dos limites e se eu queria sexo casual deveria buscar fora do trabalho.

...


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Notas finais do capítulo

Eaí meninas, o que acharam?
Comentem, divulguem, recomendem.. rsrsr
Beijos e até o próximo capitulo! ;**