Te Odeio Por Te Amar escrita por TamY, Mazinha


Capítulo 15
Capítulo 15 - "Noite de diversão"


Notas iniciais do capítulo

Oie meninas, lhes deixamos mais um capítulo para que desfrutem bastante....
Quero agradecer muito a Michellinha pela linda recomendação para a nossa fic, muito obrigada por tanto carinho e apoio, amiga.. Sua recomendação foi linda...
E também agradecemos a todas as meninas que já estão tão familiarizadas com a fic e elogiam e comentam sempre. Obrigada por tanto carinho. É por e para vocês! *-*
Boa leitura!



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* Paulina narrando *

Levantei quase na hora do almoço, Sophia tinha ido lá no meu quarto me acordar, presumiu que eu estivesse atrasada pra ir à fabrica e estava certa. Ainda bem que ela foi me chamar, caso contrário, eu perderia a hora completamente.

— Lina, acabei de falar com a Ju ao telefone e ela me convidou para ir ao cinema para a sessão da 22h hoje. Vai ter um filme muito irado que estréia hoje e eu quero ver esse horário. – Dizia Sophia quase gritando enquanto eu tomava um rápido banho.

— Mas tão tarde assim, Phia? – Perguntei-lhe depois que saí do banho. Não gostava que Sophia saísse assim e, muito menos, a essa hora da noite.

— Sim Lina, é um filme de terror e eu preciso ver. – Disse exasperada. - Você sabe que eu adoro filme de terror e não tem graça se eu não assistir no dia da estréia, não posso perder por nada nesse mundo. – Continuou me olhando com expectativa.

— Não acho uma boa ideia você sair a essa hora da noite, será muito tarde Phia... Você pode deixar para amanhã, não vai fazer diferença alguma. – Respondi encarando-a enquanto passava espalhava um pouco de crene em meu corpo.

— Ai Lina, deixa de ser boba. Não é a primeira vez que eu vou e também não irei sozinha, a Ju também vai comigo, se quiser pode falar com ela. – Respondeu baixando seu olhar para suas mãos entrelaçadas sobre as pernas.

— Não sei, Sophia... Acabamos de chegar de Cancún e você já está pensando em sair de novo. – Disse-lhe com um tanto de receio porque entendia todo seu tédio, mas não achava legal que ela saísse assim na noite, apesar de ela sempre se comportar muito bem e não andar em qualquer lugar com qualquer pessoa. Confio muito em minha irmã.

— Vai Lina, por favor diz que sim, e me ajuda a convencer o papai para que ele deixe que eu vá. – Pedia implorando com suas duas mãos já erguidas ainda entrelaçadas próximas ao seu queixo.

— Vou pensar no seu caso. – Respondi enquanto sentava para me maquiar. Já estava quase pronta para o trabalho.

— Ta bom, mas pensa com carinho... – Disse levantando-se seguindo em minha direção e me olhou nos olhos através do espelho. – Pedro pode me levar ou até mesmo você se isso não for incômodo pra você. Só pra te dar mais segurança, o shopping não é longe e eu estarei com as meninas, assim você pode ficar despreocupada. – Concluiu sorrindo.

— Não será problema para mim ir te buscar, trabalhar de madrugada não está nos honorários do Pedro. Apesar do horário, posso fazer isso, só não quero você saindo por aí sozinha e tão tarde. Acho melhor você deixar para outro dia, Sophia. – Rebati olhando-a seriamente, realmente não achava uma boa ideia essa coisa de cinema a altas horas da noite. "O que esses adolescentes de hoje em dia têm na cabeça que só deixam pra fazer suas programações preferidas em horários tão inapropriados? Me perguntava enquanto pensava se cederia ou não.

— Ai Lina, eu entendo a sua preocupação, mas não sou mais uma criança. Te disse que não irei sozinha e só será um filme, você me deixará na porta do shopping e me encontrará lá de novo depois de algumas horas. Que mal tem nisso? Eu tenho que aproveitar enquanto não tenho aulas ainda. – Argumentou ainda olhando-me. Ela tinha razão, não havia mal nenhum em deixá-la ir se divertir um pouco. Ela é uma jovem cheia de vida e precisa mesmo aproveitar a sua idade, eu pude aproveitar a minha, não podia ser egoísta assim com ela.

— Tudo bem. – Disse-lhe vencida. – Eu vou conversar com o papai e te ligo mais tarde pra te dizer o que decidimos.

— Ai Lina, você é tudo! – Disse exasperada enquanto me abraçava repentinamente me dando um susto. - Você é a irmã mais linda, - me beijou em uma bochecha – maravilhosa, - e na outra bochecha – legal, - agora beijando minha testa me fazendo rir de seu gesto de felicidade. – que alguém pode ter. Eu te amo! – Continuou finalmente me olhando de volta.

— Eu também te amo e é por isso que não quero que você vá, mas você tem razão. Vou conversar com o papai, mas irei mesmo te levar e te buscar, hein mocinha! – Disse-lhe enquanto tocava a pontinha do seu nariz com o meu dedo indicador. – E não esquece que iremos jantar com o papai, ele sente sua falta.

— E eu dele... Não se preocupe que jantaremos todos juntos hoje. – Respondeu toda contente pondo-se de pé. – Então tá combinado! Esperarei a sua ligação e quando você voltar, jantaremos com o papai e depois você me leva ao shopping, okay? – Disse divertida estendendo uma de suas mãos pra mim sugerindo um high five.

— Sim, combinado! – Sorri-lhe correspondendo ao seu gesto.

— Então agora eu vou te deixar porque preciso me arrumar para ir essa tarde ao shopping com as meninas. – Estou morrendo de saudade delas.

— Tudo bem, mas tome cuidado e não demore muito. – A adverti olhando-a seriamente.

— Não se preocupe, senhorita mamãe. – Respondeu gesticulando continência, fazendo-me rir com seu senso de humor. – Voltarei logo e você e o papai também não demorem na fábrica hoje.

Nos despedimos e logo eu estava pronta para ir para o trabalho. Cheguei e logo tinha muito o que fazer, tínhamos muitos novos projetos com esse novo sócio. Falei com ele sobre Sophia sair hoje à noite e no inicio ele resistiu e não quis deixar que ela fosse, mas eu consegui convencê-lo, ele se deu por vencido por confiar muito em mim e por eu ter dito que a levaria e a buscaria, que não se preocupasse, então ele assentiu e liguei para Sophia avisando que papai concordou, deixando-a completamente alegre, até quem estava de longe poderia escutar o barulho dos gritos de alegria de Sophia através do telefone e eu não entendia o motivo de sua felicidade. "Como um filme de terror pode deixar uma garota tão feliz assim?" Me perguntava sem entender. "Adolescentes...". Dei de ombros e voltei ao trabalho, continuei conferindo milhares de relatórios de vários meses que estavam empilhados em cima de minha mesa, antes de tomar qualquer atitude, precisava verificar minuciosamente tudo o que acontecia por lá, conhecer melhor o financeiro da fábrica e outros setores, dali eu sabia que precisava realmente assumir o comando da fábrica, não podia deixar papai tomar a frente novamente ou poderíamos ir ao fundo do poço se ele tivesse uma “recaída” e eu não podia deixar que acontecesse, afinal, já não tínhamos mais todas ações.

Passei a minha tarde inteira a base de café e relatórios infinitos até que conclui uma parte deles e encontrei com papai para que fôssemos para casa.

# Carlos Daniel narrando #

Depois do café segui direto para o escritório e assim que saí do elevador me deparei com Victória com o sorriso mais cínico que ela tem, passei por ela sem ao menos cumprimentá-la e segui direto para minha sala, se ela for esperta vai continuar onde está e não vai se atrever a vir falar comigo, meu dia não está nada bom hoje para que eu aguente essa mulher.

— Carlos Daniel! - Pude ouvir meu nome ser chamado em u tom manhoso, mas que apenas contribuiu para minha irritação.

— O que você quer Victória? - Perguntei de forma seca ao olhá-la enquanto acomodava-me em minha mesa.

Definitivamente essa mulher não sabia a hora certa de desaparecer da minha frente.

— Bom... É que... Ontem não deu para eu vim trabalhar e queria justificar minha ausência! - Ela explicava enquanto se sentava em minha frente me olhando com curiosidade.

— Você sabe onde deve fazer isso e eu não sou RH! - Disse olhando-a seriamente de uma maneira que ela deveria entender o que quis dizer. – Afinal de contas, se não viesse hoje também não faria falta alguma. - Completei olhando-a irritado.

Pelo menos isso serviu para silenciá-la, mas não por muito tempo, infelizmente.

— Ai, você está muito mais ranzinza hoje. Por que me trata assim? - Ela me perguntou, a indignação em seu tom de voz, eu quase poderia rir de sua pergunta se não fosse a raiva que sentia naquele momento.

Tive uma péssima manhã e essa mulher me vinha com essas pergunta imbecil? Eu mereço mesmo.

— Porque você é irritante, pergunta demais, deixe-me ver o quê mais... - Dizia enquanto a observava arregalar os olhos a cada palavra que saía de minha boca. – Podemos passar o dia inteiro aqui só enumerando os motivos para te tratar assim, então como não tenho tempo a perder, peço que deixemos isso para uma outra oportunidade! - Conclui olhando-a seriamente.

Ela pareceu ter perdido a fala com minha franqueza, posso até ter exagerado com tal sinceridade, mas ela pediu isso.

Quando finalmente consegui ficar sozinho em minha sala, tentei de todas as formas possíveis me concentrar em meu trabalho, inútil, aquele maldito sonho não me saía da cabeça e meu “desconforto” logo seria visível se continuasse a pensar nisso.

— Tenho que ocupar minha mente, descarregar minhas baterias... Não sei!... - Disse irritado. – ...Mas tenho que impedir que essa mulher invada meus pensamentos dessa forma!

Passei um dia dos infernos no escritório, reuniões e mais reuniões com acionistas, fornecedores... Tudo isso já havia virado rotina, Rodrigo sempre me ajudando muito nessas reuniões. Meus pensamentos estavam sempre voltados para aquela estranha e fui pego sorrindo sozinho várias vezes durante a reunião.

— O que está acontecendo com você, Carlos Daniel? - Rodrigo me questionou assim que adentramos a minha sala depois de mais uma reunião.

— Não há nada! - Rebati enquanto me sentava sem dar importância à sua pergunta.

— Como não há nada? - Ele perguntou surpreso. – Você parece estar com o pensamento distante e sorri sozinho! - Disse me olhando com um pequeno sorriso.

— Não temos outra reunião daqui a alguns minutos? - Perguntei tentando mudar o foco daquela conversa.

— Sim, é verdade! - Respondeu de pronto e passou a dar atenção ao seu celular.

É fácil influenciar Rodrigo, só falar em trabalho que esquece qualquer coisa que não esteja incluída nesse assunto.

Todos temos nossos vícios e o de Rodrigo é o trabalho.

* Paulina narrando *

Chegamos e Sophia já estava nos esperando ansiosa e pronta para a sua “noite de diversão.”

— Uau Phia, você está linda! – Disse papai enquanto a olhava fazendo a dar uma volta. – Vocês se parecem tanto com a sua mãe. – Continuou olhando-a e depois desviou o seu olhar para mim, lhe sorri de volta. – E se produz tanto assim para ir ao cinema ver um filme de... terror... É isso mesmo? – Perguntou franzindo o cenho, olhando-me.

— Isso papai, eu também não entendo. – Respondi brincalhona. Imaginei que nessa empolgação toda tinha algum “gatinho” envolvido, mas não insinuei nada a princípio, deixaria que ela me contasse quando se sentisse a vontade. – E você está muito linda mesmo, Phia! Eu adoro essa roupa. – Ela usava uma calça preta boca de estomago que valorizava bastante o seus quadris e pernas, uma blusa branca manga longa que estavam dobradas formando uma ¾ entreaberto na frente revelando um top estampado em flores embaixo da blusa definindo o seu corpo ainda mais. Seus cabelos estavam soltos, como ela gostava e também usava pulseiras e colares como sempre adorou. Estava deslumbrante.

Sophia pronta para o "cinema"

— Ai gente, que exagero! Vocês sabem que eu adoro me produzir, não é novidade pra ninguém aqui em casa! – Disse corando, como se tivesse omitindo algo, mas disfarçou bem e logo mudamos de assunto.

Deixei Sophia e papai conversando um pouco e subi para o meu quarto para tomar um rápido banho e descer de volta para o jantar.

Desci em alguns minutos e papai e Sophia já me esperavam para o jantar, dei a ordem para que nos servissem e comemos enquanto conversávamos sobre nossa viagem, sobre a fábrica, sobre a faculdade de Sophia... Na verdade, passamos quase o jantar inteiro a escutando falar, ela conversava bastante e principalmente quando estava ansiosa demais ou escondendo algo.

Logo deu o horário de levar Sophia. O tempo passou muito rápido e eu estava tão cansada, mas peguei o meu carro e fomos em direção ao shopping onde eu deixaria Sophia. Estacionei em frente ao shopping e combinamos o horário que eu voltaria para buscá-la e no mesmo lugar. Vi que por ela esperavam alguns amigos e acenei para algumas meninas que eu conhecia, como não podia ficar muito tempo parada ali, precisei sair com o carro porque já ouvia sons de buzinas chamando a minha atenção por estar parada em lugar inapropriado. Vi que Sophia entrou no enorme estabelecimento com os seus amigos e me senti confiante em voltar para casa, tinha que ir logo, afinal, dali a algumas horas eu teria de retornar.

# Carlos Daniel narrando #

Ao sair do escritório, resolvi que tinha que tomar um drinque e, quem sabe, arrumar uma companhia agradável para essa noite... Talvez isso me ajudaria a tirar a moça do parque da minha cabeça. Segui para um pub bem movimentado, queria ouvir uma música agitada para ver se me animava um pouco mais, costumava ir ali sempre que precisava de uma companhia, não era difícil encontrar uma mulher bonita afim de algo casual...

Sentei-me no bar e pedi uma bebida bem forte. Enquanto tomava cada gole percorria os olhos pelo salão em busca de alguém interessante e, como em todas as noite, tinha muitas opções: loiras, morenas, ruivas, altas, baixas, magras ou não tão magras... Aquilo ali era o paraíso para qualquer homem em busca de sexo sem compromisso.

Minha atenção parou em uma morena alta.

"Ela é realmente linda, não tanto quanto a moça do parque, que é a mulher mais linda que...". - Droga! Isso não está dando certo! Vim aqui para tentar esquecê-la e o que eu faço? Só fico comparando-a com as outras mulheres.

Bufei irritado comigo mesmo enquanto tomava mais um pouco do uísque, de repente um pequeno grupo de jovens passou por mim fazendo muito barulho, riam e falavam alto.

Sentaram-se a apenas alguns metros de onde eu estava, podia observá-los bem de onde eu estava. Revirei os olhos ao constatar que pareciam mais adolescentes do que jovens. Eram playboys e algumas garotas que os acompanhavam, não entendia o que viam neles, pois não me pareciam boas peças, mas era muito óbvio que não eram uns quaisquer. Nunca me importei em observar esses tipos, mas nessa noite uma menina do tal grupo me chamou a atenção. Ela se destacava ali, não se comportava como eles, ao contrário, parecia ser mais tímida, estava se limitando e parecia incomodada, mas continuava, era a mais elegante, e nem de longe poderia se dizer que ela fazia parte daquele “grupo”

Pude notar que acompanhava um daqueles playboys, parecia ser bem jovem para estar naquela pub e uma hora daquela da noite. Mas quem sou eu para me preocupar com isso? Virei para minha bebida tentando ignorar o barulho do grupo, eles continuavam rindo alto, já estavam alterados pela bebida e seja lá o que aqueles garotos estavam acendendo. De onde eu estava parecia ser um cigarro, mas duvido muito se aquilo era um simples cigarro.

Pude notar também que a menina com cabelos loiros não estava fumando ou bebendo nada, estava apenas acompanhando seu “namorado”, não sei, mas não conseguia deixar de olhar para ela.

Alguma coisa nela realmente me prendeu a atenção, além de me remeter a alguém que foi tão importante para mim, ela me lembrava outra pessoa. Mas quem? Passei um bom tempo tentando encontrar em minha mente alguém semelhante, mas foi inútil.

Chamei novamente o barman e lhe pedi uma outra bebida, virei-me para a direção do grupo para observá-los melhor de longe, estavam animados, riam e brincavam uns com os outros até mesmo de maneira mais brusca. Realmente não entendia o que se passa na cabeça desses jovens para agirem assim uns com os outros. Do outro lado, via os seguranças observando-os o tempo todo.  A menina se mantinha ao lado do rapaz que tinha o braço em seus ombros enquanto trocavam alguns beijos de vez em quando...

Agora observando-a com mais atenção senti um aperto no peito... Ela me remetia tanto a minha irmã, que teria a mesma idade que essa menina se ainda estivesse viva, ela se parecia tanto com a Malu... Céus, como isso é possível? Perguntava-me enquanto a olhava ainda mais curioso, sem deixar que me visse observando-a tanto. Queria saber quem era aquela menina... E o que estaria fazendo com aquelas pessoas?

Quando o rapaz se levantou e tomou as mãos da menina seguindo com ela entre a multidão, me forcei a ficar sentado em meu lugar. "Como se eu fosse conseguir...". Pensei enquanto me levantava e seguia o mesmo caminho que eles fizeram.

Os encontrei em um canto mais escuro da pub. Bom, eu não gostaria de ter de ver a minha irmã se agarrando com um rapaz como essa menina estava fazendo com aquele rapaz tão inapropriado para ela, mesmo assim me mantive longe ainda os observando. Ficaram ali apenas alguns minutos e logo voltaram para junto de seus amigos que estavam ainda mais fora de si.

Como eu suspeitava, aquele cigarro não era um simples e inofensivo cigarro. Depois de tê-la visto, me esqueci completamente do real propósito da minha ida até aquele lugar, não conseguia desviar meu olhar dela. "Mas alguma coisa no fundo de meu ser ainda me incomodava, ela era sim muito parecida com minha irmã, mas tinha algo mais naquela garota, não era apenas a Malu que era remetia, havia algo mais nela, e isso me causava uma impressão que me deixou extremamente intrigado. Algo em sua maneira de olhar, mover-se, no formato de seu rosto... Eu não sei..."

Fui desperto de meus devaneios quando uma confusão surgiu ali. Pelo que pude perceber, alguns integrantes do tal grupo se desentenderam e começaram a discutir... Por quê? Não me importa isso... Vi os seguranças intervirem levando-os para fora da pub e pude ouvi-los ameaçando uns aos outros.

A garota seguiu de mãos dadas com o rapaz até a saída da boate disfarçadamente. Os segui e, enquanto eles ficaram do outro lado da rua, mantive uma distância segura para que não me notassem. Sobre os rapazes que brigaram? Bom, agora já estavam abraçados compartilhando um “cigarro”

— POR FAVOR... EU DISSE NÃO! - Pude ouvi-la dizer ao rapaz que a segurava pelo braço com um pouco de força.

— Ah, qual é Sôfy! - Ele disse enquanto ria da menina que tentava se esquivar dele. – Não me venha com essa agora. Você estava queria o tempo todo e agora está se fazendo de difícil, qual a tua? - Ele perguntou ficando irritado.

Forcei-me a ficar de longe, não me meteria. Eu não tinha nada a ver com aquilo. Me mantive em meu lugar enquanto a menina discutia com o rapaz...

Bom, se eu fosse eles, sairia correndo dali antes que a viatura da polícia parasse e os pegasse com seus “cigarrinhos”... Estavam bêbados demais para se preocuparem com isso e quando a viatura estacionou, foi uma confusão só. Os rapazes correram, uns conseguiram escapar como pude ver, mas outros que estavam muito bêbados não conseguiram correr nem um metro antes de serem pegos pela polícia...

Enquanto as pessoas se amontoavam em volta da viatura observando a prisão, me perguntava aonde a garota foi parar?

Minha pergunta foi respondida quando um dos policiais apareceu segurando-a com as mãos nas costas, pude ver que estava chorando.

— Não posso me meter nisso! - Disse a mim mesmo enquanto me afastava.

Segui até meu carro pronto para ir embora, sentei-me atrás do volante sem conseguir ter a coragem de girar a chave na ignição, simplesmente ir para casa e me manter longe dessa confusão, mas como poderia deixá-la para trás?

Droga!— Disse batendo com força no volante e em seguida dei partida no carro seguindo aquela viatura, rumo à delegacia de polícia da região.


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Notas finais do capítulo

Gostaram da foto da Phia?! Rsrs... Ela é danada também, hein! Tomara que tenham gostado do cap, meninas....
Comentem, recomendem, compartilhem....
Beijos e até o proximo cap...

Marta e Tamy :**