Be as One escrita por Lu Chan


Capítulo 3
Preparação


Notas iniciais do capítulo

mais um capitulo ♥



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– Precisamos nos inscrever. –Disse ela.

– Nem sonhando Lucy, é mesmo assim nem teria 15% de chance de ser selecionada.

Por quê, por quê, por quê? –Ela fez vários bicos ao dizer isso.

– Lu-chan, olhe bem pra mim, quem iria querer eu? Principalmente que eu nem tenho peito, príncipe Gajeel não vai querer nada comigo. É, além disso, ele precisa de uma maga forte pra ficar do lado dele. Sem chance. – Prendi a respiração e abaixei a cabeça.

Coléee, Levy-chan vai ser legal, de pelo menos uma chance á você mesmo.

Lucy ficou me encarando por uns momentos, esperando uma resposta boa.

–Le-chan, eu aceito você. – Ele disse, sua expressão estava seria.

Olhei pra ele, Jet nunca tinha ficado dessa forma, será que ele estava falando a verdade?

– Je.. Jet? –Disse, minha voz estava rouca.

– Le-chan, eu te aceito de todas as formas. –Ele se ajoelhou e tirou um anel de prata.

–Case-se comigo LEVY-CHAN?

–NUNCA! –Lucy gritou e o chutou longe, quase saiu uma risada da minha boca, mais fiquei com pena do Jet.

–Jet, Jet? ­­Você esta bem? – Perguntei preocupada.

– Não ligue pra ele Levy, seu foco agora e participar da Seleção.

–Luuuucy. – Disse rangendo os dentes.

LEVY-CHAN, LEVY-CHAN, LEVY-CHAN. – Ela cantarolou quase gritando.

Depois de alguns minutos, pensei que não seria uma má ideia se inscrever.

– Depois das férias te dou resposta. – Comentei tentando soar gentilmente.

Lucy ficou animadinha, Jet ainda estava caído no chão. Assim que todos saíram da classe, acompanhei Lucy a casa dela, bom ela tinha me convidado, e fiz questão de ir.

–Levy, Lucy. – Uma voz delicada gritou.

Wendy!

–Como vocês estão? –Ela perguntou animadinha.

–Ótimas. –Lucy respondeu.

–Fiquei sabendo da seleção, queria poder me inscrever.

–We... Wendy você iria? –Perguntei.

–Claro que sim, quem não queria ser rainha, ser desejada por todos e ter uma vida boa.

Olhei para Lucy, e rimos juntas. Wendy e irmã mais nova do Jellal, Lucy convidou ela também, então seguimos o caminho até a casa de Lucy.

–Caramba que lindo. –Wendy comentou.

–São só 70.000 peças o aluguel.

–Espero que o aluguel não esteja atrasado. –Disse baixinho.

Wendy deu uma risada um pouco alto que o necessário.

Lucy foi para a cozinha preparar lanches pra mim e a Wendy.

–Então Le-chan, preparada para a viagem amanhã? –Comentou Wendy, enquanto brincava com o Plue, espirito celestial da Lucy.

–Estou sim, apesar de não gostar muito de praias.

–Vai ser incrível, é minha primeira vez.

Ouvimos um grito estridente vindo da cozinha, era Lucy, corremos até lá.

–Lu-chan, o que aconteceu? –Gritei preocupada.

Lucy estava caída no chão, sua torta de frango estava em seu cabelo e no chão.

–Minha torta deliciosa. –Lucy berrou.

–Caramba que desperdício. Disse Wendy, enquanto ajudava Lucy a se levantar.

–Você deveria abaixar esse forno, esta muito alto á sua altura Lu-chan.

Ajudamos Lucy á arrumar a sua queria bagunça, e uma pena, tortas da Lucy são as melhores.

–Preciso que vocês me ajudem qual biquíni devo levar, mais não quero chamar muita atenção. –Disse Lucy.

–Mais quer chamar atenção do Natsu. –Comentou Wendy fazendo biquinho.

–O QUE? –Gritei. –Lu-chan que história é essa?

Coitada, seu rosto estava bem corado.

–We-wendy, vou te matar. –Ela disse baixinho, rangendo os dentes.

–Qual é Lucy eu sei, seu humor muda quando ele esta perto, seu olhar brilha, está xonadinha.

–Ela goxxxxta dele. –Comentei.

–Suas BAKAS! –Ela gritou.

Lucy correu para o quarto, é trouxe uma bolsa rosa é jogou no tapete.

–Então vocês vão parar de gracinha e vão me ajudar a escolher?

Wendy é eu concordamos, ela tirou vários biquínis de varias cores e opções da bolsa.

–Assaltou uma loja? –Perguntei.

–Que tal verde? –Wendy comentou.

–Não, muito escuro.

–Branco? –Dei uma opção.

–Sem graça. –Ela disse.

–Vermelho? –Wendy disse, enquanto pegava vários daquela cor.

–Muito ousado. –Ela comentou.

Para falar a verdade todos eram bem ousados, nunca usaria. Peguei um azul escuro.

–Que tal esse? –Entreguei á ela.

–Perfeito, vou experimentar.

Lucy começou a tirar a saia, depois a blusa, em um instante ela só estava de roupa intima.

–Você vai tirar isso na nossa frente? –Wendy disse um pouco constrangida.

–Claro, somos mulheres, o que eu tenho vocês também tem.

Ela tem mais peito que a gente, seria um pouco humilhante isso. Lucy tirou o sutiã e a calcinha e começou a vestir o biquíni e por instante pediu a minha ajuda.

–Lucy seus peitos são enormes. –Wendy gritou.

Demos uma risada bem alta, Lu-chan ficou até constrangida.

– Então, o que acham? –Lucy perguntou, enquanto desfilava em torno da sala.

–Ficou ótimo. –Disse.

–Achou que o Natsu vai adorar. –Wendy disse baixinho com cara de maliciosa.

Lucy abaixou a cabeça, sim ela esta bem vermelha.

–Você acha? –Ela perguntou bem constrangida.

–Claro que sim Lu-chan, ele vai babar nesse teu corpo maravilhoso. –Wendy comentou.

Lu-chan saiu correndo pro quarto, aposto que iria se admirar no espelho.

–Você acha que falei a coisa certa?

–Acho que sim. –Disse.

Depois de alguns minutos Lucy voltou correndo, toda animadinha.

–Então e a hora de vocês. –Ela falou bem alto.

–Hora do que? –Perguntei.

–De vocês escolherem seus biquínis, para arrasar nessa excursão.

–Tem certeza disso... Não quero me mostrar-me muito. –Disse Wendy com vergonha.

Ficamos olhando pra Wendy, ela era tão fofa porque teria tanta vergonha assim?

–ROMEO! –Lucy gritou tão alto, que quase cai sentada.

–O QUE? –Gritou Wendy.

–Claro que sim, olha esta na cara, viu bonitinha foi me deixar envergonhada com o Natsu, agora toma essa.

Qual e dessas meninas, sempre tendo alguém pra gostar, queria sentir um pouco disso.

–Lu-chan, fique na sua. –Disse Wendy irritada.

–Levy-chan esta muito quietinha não tem nada pra contar? –Perguntou Lucy, ela estava tão abaixada perto de mim que seus peitos estavam quase à amostra.

–Claro que não. –Disse tentando ser bem confiante.

Elas me fitaram por vários minutos.

Ignorei-as, bati olho em três biquínis perfeitos, os peguei.

–Vistam aposto que vai ficar ótimo estes.

Também vesti um, era branco com listras vermelhas, acabou servindo bem em mim. Wendy e Lucy também ficaram lindas, Lucy vestiu um branco com detalhes rosa e a pequena Wendy um verde.

–Nyaa! Ficou perfeito. –Lucy gritou bem animada.

–Estamos prontas pra ir amanhã, agora preciso ir arrumar minhas coisas. –Disse.

Arrumei a pequena bagunça que deixamos na sala, peguei minha mochila despedi das meninas e sai. Estava um pouco frio, fiquei tempo até demais na casa da Lucy. Olhei no relógio nove horas em ponto. Corri até o ponto de ônibus, a rua estava tão vazia e me fez sentir mais vazia ainda por dentro. Sentei nos pequenos bancos de cimento, o vento quase levou minha saia ao sentar, ainda bem que não tinha ninguém na rua, pensei aliviada.

Ônibus estava demorando mais que o necessário, estava ficando preocupada, quase não ficava na rua, assim tarde sozinha. Peguei meu celular não tinha nenhum sinal, a casa da Lucy ficava três ruas daqui, por que ela tinha que morar tão longe? Serio, eu estava ficando apavorada, não sabia se corria até a casa da Lucy ou ficava aqui quietinha esperando para ir pra casa, você deve achar que sou idiota por ficar aqui invés de correr e ficar na casa da Lucy. Mas eu sou bem idiota.

O que eu faço o que eu faço? Meus pensamentos estavam a mil.

–Uma moça como você não deveria ficar sozinha. –Alguém disse ao meu lado.

Olhei devagar para o lado, com certeza estava pronta pra correr, estava bem escuro apenas algumas luzes dos postes, não conseguia ver seu rosto.

–Posso ajudar? – Ele perguntou animado.

Levantei bem rápido e consegui ver sua aparência, ele era bem mais alto que eu, tinha cabelos escuros, e usava uma touca.

–Bela camisa. –Comentei admirando ela.

–Obrigado, você também curte?

–Sim, respondi. –E uma das minhas bandas preferidas.

Ficamos em silencio, só ouvia os ruídos do vento entre nós.

–Então... Vai a algum lugar há essa hora?

Claro que sim, acha que iria ficar aqui há essas horas atoa, pensei.

–Vou. –Respondi sem interesse.

–Bem, tenho uma péssima noticia a lhe informar... Senhorita?

–Levy. –Disse olhando para o celular.

–Senhorita Levy, belo nome. –Pronunciou meu nome rindo.

–O que tem de engraçado... Senhor?

Ele estava segurando pra não rir, se não estivesse muito escuro daria pra ver bem suas bochechas coradas.

–Saito. –Ele disse e voltou a ser serio.

–O que tem de me informar Saito? –Perguntei.

–Não tem ônibus há essa hora hoje senhorita Levy.

–Por quê?

–E feriado.

Não tinha pensado nisso, e agora vou ir embora a pé sozinha, minha casa e longe daqui, o que eu faço.

–Eu sou uma completa idiota. –Ele me olhou assustado.

–Não diga isso, todos erram não e mesmo?

Ignorei, estava cansada daquela conversa sem rumo.

–Então, Saito, você vai a algum lugar?

–Eu estava passeando por ai.

–Essa hora?

–Sim, e feriado eu tenho muito de aproveitar. –Comentou.

Estava nervosa, minha perna começou a tremer, porque estava sentindo isso. Só queria ir logo pra casa.

–Preciso ir. –Disse apressada, estava quase correndo, senti Saito olhando pra mim, minhas bochechas estavam queimando, mas por que isso logo agora?

–Ei Levy não corra. –Gritou.

–Me deixe em paz, eu me viro sozinha.

Comecei a dar passos mais largos e rápidos, Saito estava bem atrás de mim, por mais que eu tentasse, ele me alcançava, não queria correr isso me deixaria mais em pânico.

–Você usa magia? –Ele perguntou ainda atrás de mim.

–Não te interessa.

–Você poderia se defender disso Levy.

–Fique longe, não quero te causar mal.

–Você não esta.

Saito me segurou pelo braço. Senti uma onda de energia passando pelo meu corpo.

–Fique longe de mim. –Gritei Solid Script FIRE!

O fogo o atingiu, ele caiu no chão.

–Me desculpe. –Disse baixinho.

Saito olhou pra mim, suas bochechas ainda estavam coradas, parece que aquilo nem se quer fez cocegas nele.

–Isso doeu você e bem durona. –Ele admitiu, enquanto se levantava e limpava a poeira.

–Me desculpe e que... –Minhas palavras se embolaram.

–Não foi nada, Levy posso dizer algo?

Pensei em varias coisas.

–Diga.

–Posso lhe levar a sua casa, em segurança. –Ele prometeu.

–Você pode ser um maníaco. –Disse olhando para o asfalto.

Saito olhou pra mim, suas bochechas não estavam coradas.

–O que foi? –Perguntei ansiosa pela resposta.

Ele literalmente caiu na gargalhada, estava quase caindo no chão de tanto rir. Eu estava me sentindo inútil, o que eu tenho de tão engraçado?

–Você e mesmo uma idiota. –Ainda estava rindo.

–Acha que eu sou um maníaco, Levy se eu fosse já teria feito algo com você, então posso?

Eu acabei cedendo a ele, Saito parecia um idiota, mas ele me ajudou, assim que chegamos à esquina encontramos um taxi. Ele se sentou bem ao meu lado, eu fiquei sem saber o que fazer.

–Chegamos.

Acordei assustada, estava deitada nos ombros fortes de Saito, dava para sentir mesmo ele usando uma blusa grossa de frio, levantei rapidamente, saímos do taxi.

–Você e fofa quando dorme Levy.

–Calado.

–Então você mora aqui?

–Sim. –Peguei as chaves.

–Acho que você me deve algo. –Ele comentou olhando bem pra mim.

Ele provavelmente queria dinheiro, queria meu corpo, não iria me vender assim.

–Não tenho dinheiro.

–Não foi isso que eu quis dizer Levy.

–Não vou vender meu corpo.

Ele novamente começou a rir.

–Você e uma piada agora vêm aqui.

Saito me puxou pelo braço novamente, achei por um instante que ele iria fazer algo que eu não iria gostar muito. Mas ele simplesmente me abraçou, um abraço aconchegante, sua touca estava bem cheirosa, ele estava bem cheiroso.

–Fique bem Levy.

Eu estava corada.

–Você também, Saito.

Entrei no quarto estava morta, tomei um banho e cai na cama, pensei um pouco em Saito, será que eu o veria novamente? Adormeci a estes pensamentos.


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Notas finais do capítulo

Aguardem o próximo :3



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