O Sentido da Vida escrita por Maanu


Capítulo 17
Embaixo das Estrelas


Notas iniciais do capítulo

Heeey! É, demorei um pouco, eu sei. Mas, como eu estou de férias, estava viajando, e lá não tinha net ¬¬'
Mas então, espero mesmo que vocês gostem dele, pois foi um dos que eu mais gostei!
E sim, o John é extremamente fofo com a Sophie nesse capítulo! haha ;P
—__

Se vocês quiserem, leiam esse capítulo escutando Teenage Dream, da Katy Perry, pois eu achei a tradução bem parecida com o que aconteceu! O link ta ai > https://www.youtube.com/watch?v=98WtmW-lfeE&hd=1

Boa leitura! Enjoy ;*



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John

Andamos por cerca de uns dez minutos, e mesmo sendo por pouco tempo, eu quase caí várias vezes. Sophie somente ria, e eu tentava acompanhá-la quando ela inventava de correr à minha frente.

Paramos perto de uma floresta. O barulho que ouvíamos provavelmente era de uma cachoeira. Deixamos os cavalos presos em uma das árvores e fomos até lá.

Sentamos em uma grande clareira perto da cachoeira e ficamos conversando, até me surgir a grande ideia de tirar a blusa.

— O que você está fazendo? — Soph perguntou tentando desviar o olhar, enquanto eu tirava a camisa, mas foi praticamente impossível. Quando percebeu que me olhava diretamente, corou e tentou desviar a atenção para outro lugar.

— Vou dar um mergulho, quer vir comigo? — perguntei maroto.

— Claro! — disse ela sorrindo.

Depois de tirar a camisa, tirei a calça e me joguei na água. Ela também tirou suas roupas, ficando somente com as partes de baixo, assim como eu. Entrou rápida como uma raposa na água e quando voltou a superfície pude ver seu rosto ainda vermelho de vergonha.

— Então... — ela começou, tentando puxar assunto.

— Não... Não fala nada. — falei me aproximando.

— Porquê? — sussurrou.

— Por que... Soph, eu... eu acho que estou apaixonado por você. — respondi, antes de beijá-la.

Puxei-a pela cintura, colando seu corpo no meu, e beijei-a. O beijo que era calmo e doce foi se intensificando no momento em que língua pedia passagem e ela cedia. Suas suas ficaram ao redor do meu pescoço e vez ou outra, puxava de leve meus cabelos. Sophie passou as pernas pela minha cintura, sentando em meu colo e apoiando as mãos em meu peito, sem quebrar o contato de nossos lábios um minuto sequer.

O beijo foi se acalmando, e então ela mordeu meu lábio inferior delicadamente. Sorri com o ato, e como nossas respirações ainda estavam aceleradas, abracei-a, enquanto ela descansava a cabeça na curva do meu pescoço. Ficamos assim por muito tempo.

Se eu pudesse escolher um único momento da minha vida para voltar atrás, sem dúvidas seria esse. Porque naquele instante eu tive certeza que eu estava apaixonado.

Apaixonado por aquela garota que eu conhecia há menos de uma semana, mas que parecia que a conhecia e éramos melhores amigos desde sempre. E saber disso e estar ao seu lado eram as melhores coisas do mundo.

“You make me feel

Like I'm livin' a

Teenage dream

Let's run away and

Don't ever look back

Don't ever look back”

“Você me faz sentir

Como se eu estivesse vivendo um

Sonho de adolescente

Vamos correr e

Nunca olharemos para trás,

Jamais olhe para trás”

***

Assim passou a nossa tarde. Entre risos, conversas e beijos. E esse fora sem duvidas o melhor encontro que eu já tive.

Já era quase oito da noite quando voltamos para casa, e o sol já estava se pondo. Guardamos os cavalos e entramos na casa do Sr. Leadger. Soph foi tomar banho no andar de cima, enquanto eu estava no de baixo. Saí do banho e fui para a sala, onde fiquei esperando. Não demorou muito tempo e ela apareceu, linda. Usava uma calça de moletom e uma blusa simples, e estava sem maquiagem. Ela ficava ainda mais linda assim.

“You think I'm pretty

Without any makeup on

You think I'm funny

When I tell the punchline wrong

I know you get me

So I let my walls come down, down”

“Você me acha bonita

Sem nenhuma maquiagem,l

Você me acha engraçada

Quando conto uma piada errada

Eu sei que você me entende

Então eu deixei as paredes caírem, caírem”

— Vem comigo! — ela disse, depois de um tempo me encarando.

Saímos da casa e fomos até um grande gramado, não muito longe, mas que também não podia ser visto de lá. Deitamos em cima de um cobertor que ela havia trazido e olhamos para cima.

O céu estava totalmente escuro e nele havia muitas estrelas. Olhei para o lado e fitei Sophie, que olhava para o céu. Seu rosto era lindo, e com a luz refletida sob ele, ficava ainda mais perfeita.

Me aproximei e delicadamente encostei meus lábios nos seus. Ela fechou os olhos e sorriu, me puxando para mais perto. Então minha língua pediu passagem, que ela prontamente concedeu. O beijo foi calmo, mas cheio de amor.

E naquele momento, me apaixonei ainda mais por ela.

Terminamos o beijo pela falta de ar e então comecei a distribuir vários selinhos pelo seu rosto, indo até o seu pescoço. Senti Soph se arrepiar e então eu sorri contra sua pele, provocando-a mais uma onda de arrepios.

Puxei-a para perto de mim e então ela deitou-se ao meu lado, enquanto eu a abraçava pela cintura. Ficamos muito tempo assim, até que eu percebi que Soph estava inquieta. Ela se virou de frente pra mim e ficamos nos encarando.

Naquele momento, senti que meu coração podia parar, mas logo em seguida voltar a bater em um ritmo muito mais acelerado do que o normal.

“My heart stops

When you look at me”

“Meu coração para

Quando você olha para mim”

— John, eu também acho que estou apaixonada por você. — ela disse, depositando um beijo em meus lábios e colocando sua cabeça no meu peito.

Era isso mesmo? Ela havia acabado de dizer que estava apaixonada por mim?

Nos beijamos, um beijo cheio de amor e desejos oprimidos. Esse, eu posso dizer com convicção: fora um dos momentos mais felizes da minha vida, e que eu nunca o esqueceria.

Pois, embaixo das estrelas, eu senti que realmente amava uma pessoa como nunca amei ninguém. E tive certeza que, se eu pudesse escolher, escolheria passar a minha vida inteira ao seu lado.

“We can dance, until we die

You and I, will be young forever [...]

You make me feel

Like I'm livin' a

Teenage dream”

“Nós podemos dançar, até morrer

Você e eu, seremos jovem para sempre [...]

Você me faz sentir

Como se eu estivesse vivendo um

Sonho de adolescente”

***

— E agora? — ela perguntou, depois de um tempo em silêncio.

— E agora o que?

— Como nós ficamos? Bem, eu quero dizer... Se existe algo entre nós... — falou corada.

— É claro que existe Soph! Eu... Eu nunca senti algo assim por outra pessoa, e vou fazer o possível para que isso dê certo. É claro, se você também quiser.

— Eu quero John, eu quero. — falou suspirando e sorrindo em seguida.

“Now, baby, I believe

This is real

So take a chance and

Don't ever look back”

“Agora, baby, eu acredito

Isto é real,

Então, dê uma chance e

Nunca olhe para trás”

E assim nós ficamos, deitados, aproveitando o melhor que a noite tinha para nos oferecer. Acabamos pegando no sono, e quando eu acordei o sol estava começando a nascer. Deixei uma trilha de beijos pelo rosto e pelo pescoço de Soph, que fez a acordar. Ela gemeu e logo sorriu, me fazendo rir.

Aproveitou-se com a minha posição por cima dela e me beijou. Segurou firme a gola da minha camisa, puxando-me para ainda mais perto do seu corpo e passou os braços pelas minhas costas. Peguei-a pela cintura, apertando-a de leve e cai para o lado, invertendo nossas posições. O clima entre nós já estava ficando quente, com nossas línguas em perfeita sincronia. Mas alguma pessoa poderia aparecer ali a qualquer momento, por isso terminamos o beijo, ainda ficando alguns minutos deitados, tentando recuperar o ritmo normal de nossas respirações.

E naquele momento eu soube. Eu soube que, o que antes faltava na minha vida, eu finalmente havia achado. E eu soube que agora eu estava completo, pois a peça que faltava no meu quebra cabeça estava comigo.

“I finally found you

My missing puzzle piece

I'm complete”

“Eu finalmente encontrei você

Minha peça que faltava no quebra-cabeça

Eu estou completo”

***

Sophie sentou-se e se espreguiçou. Levantou e me puxou junto com ela. Recolheu o cobertor e dobrou-o, levando junto consigo.

Voltamos para a casa e logo que entramos escutamos uma grande euforia vinda da cozinha. Fomos até lá e encontramos o Sr. e a Sra. Leadger, abraçando e falando com uma outra pessoa que eu não conhecia.

Quando eles se viraram, pude ver melhor. Era um homem, que devia ter a minha idade, um pouco mais baixo e de cabelos pretos. Parecia que eu o conhecia de algum lugar, mas só tive certeza depois que Sophie foi cumprimentá-lo.

Era Ryan, sobrinho de Jorge e Rosa, do qual eles haviam me informado e mostrado algumas fotos dele com a Soph. Ela me disse que eles eram grandes amigos de infância e que ele até já gostou dela. Confesso que fiquei com ciúmes, ao ver Soph correndo ate ele, que a abraçou e girou no ar, fazendo-a rir. A minha vontade era arrancá-la de seus braços e fazê-los lembrar que eu ainda estava ali.

Ele só a deixou quando percebeu minha presença. Ficou me analisando de cima a baixo, como se eu fosse um porco para o abate.

— Hã... Então, John, esse é Ryan, e Ryan, esse é o John... — ela falou, nos apresentando.

Cumprimentamo-nos e fomos para a sala. Ficamos alguns minutos conversando, até Sophie pedir licença e se retirar, indo para a cozinha. Igualmente, eu pedi desculpas e fui atrás dela.

— Soph... — falei, chegando por trás dela e abraçando-a.

— John! Que susto que você me deu! — ela disse, colocando as mãos no peito e arregalando os olhos, em sinal de espanto.

— Desculpe, não era a minha intenção.

— Tudo bem. — respondeu, me abraçando. — Então, o que foi? Está achando a conversa lá na sala muito entediante?

— Não, não! Pelo contrário, mas eu preciso ir para casa. Não avisei minha mãe que ficaria fora por tanto tempo, e ela já deve estar preocupada.

— Claro John! Mas então... A gente poderia sair outro dia? — perguntou, envergonhada.

— Seria um enorme prazer, madame! — respondi, fazendo-a rir.

Passei meus braços ao redor de sua cintura e a beijei. Não sei se conseguiria passar um dia longe dela, mas não havia outro jeito. E por um momento me deixei pensar no que aconteceria no futuro, caso ficássemos juntos.

Ela morava em Raleigh, e logo teria que voltar. Eu morava em Oxford, e talvez em breve me mudasse para Chapel Hill. Será que daria certo? Conseguiríamos achar um jeito para ficarmos juntos, mesmo com todos esses desafios ao nosso redor?

E o mais importante: Será que ela gostava de mim do mesmo jeito que eu gostava dela?


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram?
Aah, bem vindas leitoras novas! ;DD
E eu senti a falta de muitas leitoras no ultimo capítulo! O que aconteceu? :/
Bem, espero que nesse vocês se manifestem.
Kisses, até logo logo =*



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