O Sentido da Vida escrita por Maanu


Capítulo 16
Sr. e Sra. Leadger


Notas iniciais do capítulo

Heey people!
Olha, eu sei que demorei, mas não deixem de acompanhar e comentar a fic, ok? Eu fico muito muito feliz quando vejo "Pessoa tal deixou um comentário em O Sentido da Vida". Eu quase piro com isso, sem brincadeira.
E olha só! Como eu entro em férias semana que vem, vou ter bastante tempo para escrever, então já sabem né! hauehuaeh
Boa Leitura! Enjoy ;*



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John

Levantei e os raios do sol já batiam em meu rosto. Devia ser por volta de sete horas, e eu teria que trabalhar as oito. Mas, mesmo com isso me permiti ficar mais um tempo na cama. Sorri, lembrando-me do dia anterior.

***

"Depois de Sophie e eu nos beijarmos, pensei que o clima entre nós ficaria estranho, mas não aconteceu. Nada mudou, continuamos conversando e vez em quando nos beijávamos novamente. Conversamos tanto, que nem vimos a hora passar. Quando percebi, já se passava das oito da noite.

Levei-a em casa e nos despedimos normalmente, como amigos. Ela me disse que estava passando uns dias na casa de uma tia, que na verdade não era sua tia, mas essa era outra longa historia que ela me contaria quando tivesse tempo.

Sophie falou também que logo voltaria para lá, pois só veio para a cidade ver como sua irmã e seu pai estavam. Contou também sobre sua mãe, e sobre os problemas que estava passando em casa com seu pai. Deixei que ela falasse e chorasse. Talvez isso a deixasse aliviada e diminuísse a dor que provavelmente estava sentindo."

***

Levantei, tomei banho, coloquei o uniforme da lanchonete e fui para o trabalho.

Foi um milagre minha mãe não ter perguntado nada à respeito de eu ter chegado mais tarde do que o normal na noite passada.

Trabalhava distraidamente e quando era por volta do meio dia Sophie entrou na lanchonete. Senti que meu coração batia acelerado enquanto ia ao seu encontro. Cumprimentei-a e ela fez seu pedido: um suco de laranja. Depois de levar o suco fui até o banheiro e troquei de roupa.

Voltei e me sentei ao seu lado. Conversamos sobre diversas coisas, até ela dizer que voltaria para a casa de sua tia ainda no mesmo dia.

— Mas já? Tem tão pouquinho tempo que você esta aqui em Oxford! — falei, tentando convencê-la a ficar.

— Sim, porque como eu já disse, só vim ver meu pai e Raquel. Tenho que voltar, até porque minhas coisas estão todas lá. — ela disse, desculpando-se.

— Hmm... Ok. — respondi. O silêncio pairou sobre nós por um tempo. — Mas antes de ir para Raleigh você volta para cá, não é? — perguntei, tentado não parecer ansioso, mas torcendo com todas as minhas forças para que a resposta fosse sim.

— Claro que sim! Ainda tenho coisas para resolver por aqui antes de voltar. Mas... — ela hesitou. Parecia pensar no que dizer.

— O que foi? Estava pensando em algo?

— Sim... Mas... Mas deixa pra lá. — ela respondeu, corando levemente.

— Pode falar... Vai lá, me conta!

— Bem... É que... Eu queria saber se você não gostaria de ir comigo até a casa da Rosa. — perguntou tudo em um só fôlego, ficando extremamente vermelha.

— É claro! Eu adoraria! — respondi animado. Ainda bem que eu não teria de trabalhar de tarde, assim estaria livre para fazer qualquer coisa.

— Então, quando você pretende sair? — perguntei.

— Acho que logo depois do almoço, por você tudo bem?

— Claro! Então eu te encontro na sua casa, por volta de uma hora. Ok? — propus já ansioso para o passeio.

— Combinado! Bem... Agora tenho que ir. Nos vemos daqui a pouco. — ela disse, risonha.

— Ok! — respondi me despedindo dela.

Só voltei para a lanchonete depois que a observei virar a esquina indo embora. Entro e vou pegar as minhas coisas, pensando em como será o nosso passeio à tarde. Sorrio para o nada e já estava saindo da lanchonete quando ouço uma voz extremamente irritante.

— O que aconteceu? Está com cara de quem acabou de ganhar na loteria. — Amanda, a garota que trabalhava no caixa, falou.

— Pode ter certeza que é bem melhor que isso, Amanda. — respondi sorrindo, dando as costas e saindo dali.

Procurei pela minha mãe, que estava no escritório do meu pai. Percebi que ele não estava, o que era uma coisa muito boa naquele momento. Entrei e fechei a porta atrás de mim. Minha mãe, percebendo minha visita inesperada no meio do dia, me cumprimentou com um abraço.

— O que houve, querido?

— Nada mãe. Porque algo teria acontecido? — perguntei, tentando não parecer nervoso.

— Por que você nunca vem aqui, e percebe-se de longe que você está nervoso. — ela falou, me olhando curiosamente.

— É que... Hoje de tarde, eu vou sair com uma garota que eu gosto muito, e bem... Bem, eu só queria te dizer isso.

— Que bom filho! Mas... Você tem certeza que era só isso que você queria me falar?

— Hmm... É que eu queria que você me ajudasse a impressioná-la. — falei rápido demais.

— Ah querido! Você está mesmo gostando dela, não é?

— Acho que sim, mãe.

— Então, não se preocupe! Se ela sentir o mesmo que você, não vai precisar fazer nada para impressioná-la. Ela vai gostar de quem você verdadeiramente é, não de quem finge ser. — ela disse me olhando docemente. Refleti nas suas palavras por um tempo, pensando no quanto elas eram verdadeiras.

— Mãe... Não fale pro pai sobre essa nossa conversa, por favor? — pedi, torcendo para que ela não contasse nada. Ele ainda queria que eu ficasse com a Emily, e se ele soubesse que eu estava saindo com outra garota, não consigo nem imaginar o que ele poderia fazer.

— Claro John, não se preocupe. — ela disse, sorrindo.

***

Fui até a casa de Sophie na hora combinada. Cumprimentei-a com um abraço assim que cheguei. Seu pai e sua irmã haviam saído para caminhar. Depois de fechar toda a casa, partimos.

Durante todo o caminho fomos conversando sobre diversas coisas aleatórias, até chegarmos à casa de Rosa.

— Soph! Que bom que voltou! — ela a cumprimentou, dando-lhe um forte abraço.

— Rosa! Que bom te ver! — Sophie disse, retribuindo o abraço. — Esse é John, um amigo meu. — falou, me apresentando. Abracei-a e ela fez o mesmo.

— Muito prazer John! Como Soph já disse, pode me chamar de Rosa. — disse ela sorridente. Sorri de volta.

— Claro Rosa, ela me falou muito sobre você!

— Então, venham, entrem! — disse, guiando-nos para dentro da casa.

Logo que entramos encontramos o Sr. Leadger, ou como preferia ser chamado, Jorge, o marido de Rosa. Ele era muito parecido com a Soph, no modo de agir e de pensar. Ficamos conversando por quase uma hora, e diferente do que muitos pensam, a nossa conversa não foi nada entediante. Ele falou sobre os mais variados assuntos, e pude perceber que ele era muito inteligente.

— Com licença Jorge, vou levar John para conhecer um pouco mais desse lugar. — disse Sophie alegremente.

— Claro Soph! Vá lá, e não se esqueça do mais importante, hein! — disse maroto. Acho que aqueles olhares entre eles devia ser algo do tipo que só os dois sabiam, porque eu não estava entendendo absolutamente nada.

— Óbvio que não irei esquecer! Isso é quase impossível! — Soph respondeu rindo, fazendo-o rir também.

Saímos da casa e fomos para o quintal dos fundos. Lá a alguns metros havia um grande estábulo com vários cavalos.

— Vem, vou te apresentar o Faísca! — ela chamou, animada.

Fui seguindo-a até o lugar e vi que ela pegava uma sela para encilhar o cavalo. Eles deviam se conhecer a muito tempo, porque ele não estranhou sua presença, e ela não mostrava ter nenhum medo dele. Depois de encilhado, ela o soltou e mandou-o ir esperá-la do lado de fora do estábulo. Ele obedeceu e foi cavalgando até o lugar, ficando parado ao lado da cerca de saída.

— Ele não vai fugir? — perguntei, abismado com a obediência e inteligência do cavalo.

— Não, pode ter certeza que não. — respondeu, virando-se e me encarando. — Ganhei ele quando ainda era bem pequena, e fui eu quem o criei. Por isso, ele sempre faz o que eu digo, e não gosta de cavalgar com ninguém que não seja eu.

— É como se vocês fossem almas gêmeas? — dige maroto.

— Mais ou menos isso. — disse, gargalhando da minha comparação.

Fiquei um tempo olhando Faísca, e ao voltar meu olhar para dentro do estábulo, percebi que Sophie já havia encilhado outro cavalo, que agora trazia para fora.

— E então, o boyzinho sabe montar? — perguntou irônica.

— Claro... Mas já vou avisando: faz muito tempo que não cavalgo, então se eu por acaso cair, não ria de mim!

Ela começou a gargalhar, o que logo me contagiou. Entregou-me as rédeas e montou em Faísca. Subi no cavalo, que eu descobri ser égua, e seu nome era “Ptisa”, mas que de petiça* não havia nada. Ela era quase do tamanho do cavalo de Soph, e muito bonita. Tinha a pelugem toda em castanho forte, e só em duas patas e na extremidade do rabo que eram de um castanho mais claro.

Já Faísca, era quase todo preto, exceto pelas quatro patas que eram brancas, e a testa na qual tinha um sinal de um raio. “Deve ser daí que surgiu o nome”, pensei. Ri com meu próprio pensamento e comecei a cavalgar, indo atrás de Soph.

— Então, aonde vamos? — perguntei a ela

— Você verá!

... Continua...

*Petiça é uma raça de cavalos de pequeno porte. Não são tão pequenos como os pôneis, mas são menores que os cavalos normais.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram do capítulo? Tomara ;3
Comentem, pois, como eu já disse antes, fico muito feliz, e acabo conhecendo mais sobre vocês!
Bem, prometo que o próximo não vai demorar taanto como esse, até por que já estou terminando ele!
E ~spoiler~ ele está muito fofo e recheado de Jophie (John+Sophie) *u*
Kisses kisses ;**



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