– Corre, Mônica.

– Calma, Cebola! Tá difícil correr e tentar descobrir quem vai receber a esperança.

– Olha, tenho uma coisa muito mais importante pra focar.

– O quê?

– Estamos correndo atrás da LE, não é?

– Sim.

– Então. Se nós corrermos o suficiente, vamos descobrir uma pista. Após descobrir, a luz sumirá por algum tempo.

– E como vamos saber se corremos o suficiente?

– Deve aparecer algo na nossa frente, sei lá!

– Tem alguma dica para irmos mais rápido?

– Tenho.

– Qual?

– Você fechar essa matraca desnecessária e correr mais.

– Volta aqui! - Mônica fala girando o Sansão.

– Ai, essa animação do povo... tão linda de se ver...

– Denise???

– Obrigado, Denise! Você salvou minha vida dessa... dessa... dessa nostálgica! - Cebola diz abraçando-a.

– Opa! Quer dizer que você tá gostando do Franja, Mô?

– Quê? Nada a ver, Denise! De onde você tirou essa ideia?

– Ué! Viajou no tempo! Foi o Cebola que disse.

– Ele disse que eu sou nostálg... ah, agora entendi.

– Afe! Povinho desanimado não tem glamour.

– E desde quando você é animada, Denise?

– Não preciso ser. Minhas qualidades já são o suficiente para saber que sou cheirosa, linda, poderosa, charmosa e glamourosa.

– Ah, vai tomar banho!

– Meu pai amado que protege a dentição! Vou ter que repetir? Eu sou cheirosa, não vou tomar banho porque já tomei. Sou linda, mas não tem explicação. Poderosa, porque sou quem sou e ninguém é tão Denisesca dessa jeito como eu. Charmosa porque meu nível de beleza atinge o da Carmem. E glamourosa porque vivo de glamour. Resumindo: sou perfeita!

– Vamos, Cebola. Temos que encontrar o sinal.

– Peraí, Mô... cadê a LE?!

– Sumiu?

– Ou talvez... nós já estamos com a pista na nossa frente.

– Mas a única coisa na nossa frente é a Den... A Denise!!!

– Pode parar, Mônica! Não diz meu nome que gasta!

– Boa, Mô! Só pode ser a Denise! Vamos, Denise. Diga: tem algo que você tem esperança de que vai acontecer, sendo armação sua ou não?

– Er...