Too Late escrita por gui


Capítulo 12
Capitulo 12


Notas iniciais do capítulo

cap grandão de presente para vcs, viram como sou boazinha kkk



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Logo eles estavam do lado de fora do prédio, já era de noite, mas ainda havia grande movimento ao redor do estacionamento. Ambulâncias, carros da brigada de incêndio e policiais, além do grande numero de agentes do FBI que circulavam de um lado para outro. Nick chegou até ela que estava sentada em uma ambulância sendo examinada por um socorrista que fazia algumas perguntas e tirava sua temperatura.

Ele entregou um copo de café quente para ela, e segurou sua outra mão que ainda estava gelada.

– como ela está? – ele perguntou ao médico.

– a temperatura já está se normalizando, sem maiores danos. – ele disse e Nick assentiu com a cabeça. O doutro saiu de perto deixando os dois sozinhos, ele olhou em seus olhos e se aproximou ficando a milímetros de distância. Ele puxou o cobertor que ela usava para cima de seus ombros. Sua cabeça ainda estava confusa com tudo que aconteceu, mas ele não podia parar de pensar que ela havia dito que o amava. Mesmo que ele não pudesse ouvi-la do lado de fora, sua mente conseguia fantasiar o tom de sua voz saindo de sua boca.

– o prenderam? – ela perguntou tirando-o do seu devaneio.

– sua resposta está vindo agora mesmo. – ela olhou na direção de seu olhar e viu Davi se aproximando. – não me deixe socar a cara dele. – Nick disse apertando sua mão.

– você está bem? Nossa, levamos um susto, mas esse garoto é um herói. – ele disse colocando a mão no ombro de Nick que se afastou.

– conseguiram prender ele? – ela foi direto ao assunto.

– sim. – ele fez uma pausa olhando para as mãos dadas dos dois. – sabe, rapaz, sei que você não gosta de mim, confesso que também não fui com a sua cara, parece que temos algum tipo de rivalidade. – Nick o deu atenção, mas ele não o considerava um rival. – mas não posso ignorar o que acabou de fazer, salvou seis agentes e agradecemos por isso. – ele estendeu a mão para Nick, que aceitou apertando sua mão. – se precisar de alguma coisa me ligue. – ele saiu.

– então, você é o novo herói? – ela provocou o puxando para mais perto. Ele colocou as mãos em volta da sua cintura e afundou seu nariz em seus cabelos ainda úmidos. Ele amava seu cheiro, de morangos.

– você ainda está gelada. – ele sussurrou em seu ouvido, fazendo um leve tremor percorrer seu corpo.

– vai ser preciso mais do que café para me esquentar. – ela sussurrou de volta.

– eu posso resolver isso. – ele disse beijando seu pescoço.

Ao chegar em casa, Catherine foi tomar um banho quente. Ela se permitiu ficar lá em baixo da água por alguns minutos a mais. A água quente foi suficiente para esquentar sua pele, mas não o bastante para aquecer seu coração gelado e cheio de receios. Nick iria embora amanha, e ela não queria que ele fosse. Ela se perguntava se ele havia entendido quando ela disse que o amava. Ela não sabia o que esse amar significava, é claro que ela o amava como amigo e naquela hora ela precisava que ele soubesse disso, mas será que ela o ama como amante e se o ama, quer deixar que ele saiba?

Ele iria embora, e eles quase nunca iriam se ver. Ela não pode simplesmente jogar esse peso dobre seus ombros e pedir que ele escolha. Ela sabe o quanto Nick ama seu trabalho e ela não quer que ele abra mão disso. Ela decidiu que iria apenas deixar acontecer. Desligando o chuveiro ela se enrolou na toalha e caminhou até seu quarto. Ela colocou sua camisola e se encaminhou para a sala.

A luz da sala estava apagada, mas o cômodo tinha uma cor amarela fogo. Pequenas chamas iluminavam ao redor. Sua mesa de centro não estava mais sobre o tapete e sim suas almofadas formando um semicírculo e um cobertor jogado sobre o tapete. Ela sorriu, como ela poderia ignorar isso? Nick era único e ele sempre esteve ao seu lado, seria uma tarefa impossível deixá-lo ir.

Ele apareceu na sala com uma garrafa numa mão e dois copos na outra, os mesmos copos que ela usava para beber wisckey. Ele estava apenas com uma calça de moletom e ela adorava tê-lo andando pela sua casa assim, ele parecia à vontade. Ela tinha se acostumado com sua presença, não tê-lo mais por perto seria triste.

– o que você fez? – ela perguntou, sorrindo. Seus olhos brilhavam com amor. Ele caminhou em sua direção e beijou seus lábios, docemente.

– vou cumprir minha promessa de te esquentar. – seu sorriso ganhou um brilho malicioso quando ele a puxou pela mão. Ele a sentou sobre o cobertor, depositando a garrafa e as taças sobre a mesinha de centro encostada mais ao canto. Ele encheu seus copos e entregou uma para ela, tinha cheiro de chocolate. Nick ligou a lareira dela e se sentou ao seu lado.

– a você, a mulher mais incrível desse mundo. – ele disse levantando sua taça para ela, que não pode evitar o sorriso envergonhado.

– a nós. – ela retrucou batendo seu copo ao dele. Ela levou o liquido a boca, era quente e ela reconheceu o gosto de licor. Ela se lembrava de ganhar uma garrafa de licor de algum vizinho como presente de boas vindas, mas esse tinha um sabor especial.

– o que você colocou aqui? – ela perguntou, ele estava sentado de frente para ela, seus olhares sempre bloqueados um ao outro.

– aprendi isso com uma antiga namorada, ela misturava chocolate ao licor. – Catherine levantou a sobrancelha, ele nunca havia falado sobre uma namorada antes. – você demorou no banho. – ele disse a fazendo sorrir.

– estou vendo. – ela respondeu e ele pegou sua mão. Seu simples toque fez uma faísca subir arrepiando os pelos do seu braço. Ele entrelaçou seus dedos e beijou o nó entre eles.

– como foi seu ultimo dia de treinamento? – ela perguntou dando mais um gole da bebida que aquecia seu peito e estava realmente boa. Ele a olhou desconfiado, o último dia de treinamento, também significava o último dia ao lado dela.

– foi normal. – ele fez uma pausa, e abaixou seu olhar para a mão que ele segurava. - Bem, tirando a parte em que eu quase te perdi. – ele quase sussurrou, ainda sem olhar nos olhos dela. Ele tinha vontade de dizer que a amava também, e que quase enlouqueceu enquanto não conseguia chegar até ela naquela sala. Mas ele iria embora amanha, ele não tinha direito de desarmá-la dessa maneira. Não se fala que se ama e vira as costas e vai embora logo depois.

– você me salvou. – ela sussurrou, também com seu olhar perdido no balançar de uma das velas sobre seu raque. Seria um sacrifício até que ela se acostumasse a ter a casa vazia novamente, dormir e acordar sozinha, não ouvir mais sua voz e seus piadas, sua risada, alem de não ter mais um homem gostoso assim andando sem camisa pela sua casa, ela poderia facilmente se acomodar com Nick.

Ela deveria dizer alguma coisa, pedir para que ele ficasse, tirasse alguns dias de férias do lab. mas ela sabia que não podia dirigir as coisas por esse caminho. Quanto mais eles ficassem juntos, mais eles iriam se apegar um ao outro, ao ponto de não conseguirem se separar ou ao ponto de não se suportarem. Catherine sabia que Nick tinha outra vida e que eles poderiam não funcionar e as coisas poderiam tomar um rumo desagradável. Mas ela ainda sentia vontade de dizer que o ama.

Ela olhou em seus olhos quando ele retirou o copo de sua mão a despertando. Ele colocou seus copos sobre a mesa e se aproximou dela, deixando seus rostos a milímetros um do outro. Ele tocou levemente sua bochecha com o polegar, sua pele era tão macia que ele pensou estar acariciando uma pétala de rosa. Ele olhou para sua boca que já estava entreaberta, esperando para se juntar aos seus lábios. Ele se inclinou para frente para beijá-la, mas ela se afastou somente o suficiente para seus lábios não se tocarem. Ele olhou para cima pegando seu olhar sobre ele, ela estava com medo de se machucar, ele sabia disso.

Ela permaneceu em silencio. Seu polegar passou suavemente sobre seus lábios e desceu pelo seu queixo e ao redor do seu pescoço onde ele a segurou suavemente pela nuca, enlaçando seus dedos em seu cabelo.

– o que foi? – ele sussurrou.

– isso é uma despedida? – ela sussurrou de volta. Nick não sabia o que dizer, de fato aquilo era uma despedida. Mas ele não esperava que ela perguntasse, o que ela queria ouvir? Ela sabia muito bem onde tinha se metido. Seu olhar foi o bastante para uma resposta e ela fechou os olhos, ela não queria ver a dor camuflada em seus profundos olhos escuros.

Ele beijou seus lábios suavemente, se afastando e voltando a beijá-los. Ele passou a língua sobre seu lábio inferior e ela abriu a boca permitindo sua entrada. Nick aprofundou o beijo, sua mão se agarrou aos seus cabelos puxando ela mais para ele. Suas mãos descansaram sobre os ombros dele e nuca, o fazendo arrepiar. Sua mão caiu sobre seu quadril e ele a puxou para mais perto levantando seu corpo até que ela estava em seu colo com as pernas envoltas em sua cintura.

Seus dedos fizeram cócegas nos lados de seu quadril e cintura enquanto ele deslizava sua camisola de seda para fora de seu corpo. Eles se separaram e ela levantou os braços o deixando puxar sua roupa sobre sua cabeça, quando ele descartou a peça seus olhos se encontraram. O desejo estava inscrito no brilho luxuoso de seus olhos iluminados pelo fogo da lareira.

Nick a deitou sobre o cobertor, e seu corpo logo estava sobre o dela, sem quebrar o olhar. Sua boca traçou uma doce linha desde a sua clavícula até o vale entre seus seios. Ela suspirou apertando seus ombros com força, sentindo sua língua explorar até onde o sutiã de renda lhe permitia. Ele deixou sua língua viajar para baixo em sua barriga, que se contraiu sob seu toque molhado, até circular seu umbigo.

Ele saiu de cima dela e a virou de bruços, seus dedos empurraram seus cabelos para o lado, lhe causando um forte arrepio. Ele se deitou ao seu lado, colocando a cabeça entre a curva do seu pescoço e ombro, onde ele depositou um beijo.

– você é tão quente. – ele sussurrou em seu ouvido, atrás de sua orelha.

Ele abriu o fecho do seu sutiã e beijou suas costas e deixou seu polegar desenhar o osso de sua coluna até a tira da sua calcinha. Ele beijou seus ombros e seguiu a trilha de beijo para baixo na curva da sua coluna, causando-a a gemer.

– isso é bom. – ela suspirou cada palavra enquanto ele desenhava um labirinto de desejo entre as curvas do seu corpo, um labirinto que os levariam a insanidade, tentando encontrar saídas inexistentes. Ele fechou os olhos e pode se imaginar tocando em nuvens. Por que amar é voar para longe sem tirar os pés do chão.

Ele a virou para cima novamente, mas permaneceu deitado ao seu lado. Seu olhar de admiração percorreu a curva de seus seios. Ele pegou sua mão e beijou a ponta dos seus dedos, fazendo um choque subir por seu braço. Seus dedos abeis e atenciosos passearam desde seu pulso até seus ombros deixando um rastro de formigação pelo caminho.

Seu indicador circulou ao redor de seu mamilo que se enrijeceu instantaneamente ao toque. Ela suspirou, o calor estava tomando seu corpo e ela se sentia em chamas. Nick estava dirigindo-a a loucura espalhando um calor úmido e latente através de seu sistema nervoso. Ele tinha uma formula única de tocá-la e estimular seus desejos mais íntimos.

Ele levou seu seio à boca chupando e o puxando entre os dentes, fazendo um gemido sublime escapulir de seus lábios. Seu polegar dançava na parte interior de sua coxa subindo e descendo, acumulando uma necessidade extrema por seu toque.

– eu vou mapear seu corpo na minha mente para nunca mais esquecer. – ele falou descendo sua boca para a parte inter de suas coxas, beijando e mordendo sua pele quente. Com lentidão ele puxou sua calcinha para baixo, deixando-a nua na sua frente. Catherine tinha um belo corpo, como de uma dançarina, com curvas suaves e lascivas, onde um homem poderia se perder facilmente.

Catherine deslizou sua mão sobre o tapete, procurando desesperadamente alguma coisa para se agarrar. A tortura que sua boca estava desempenhando perfeitamente de tocar perto, mas não perto o bastante. Ela estava se sentindo um baú carregado de tensão que iria transbordar a qualquer toque mais atrevido.

– Nick. – ela advertiu.

– o que você quer baby? – ele provocou.

– você sabe o que eu preciso. – ela se esforçou para proferir as palavras carregadas de necessidades.

– diga. – ele ordenou.

– me coloca na sua boca. – ela pediu, sua voz rouca e sexy. Ele obedeceu prontamente seu pedido. Ela soltou um palavrão, mas Nick não pode ouvir nitidamente por causa da pressão de suas coxas contra suas orelhas impulsionadas pelos espasmos de volúpia.

Antes que sua mente captasse qualquer coisa sua boca estava de volta a dela e sua tensão continuava aprisionada em seu corpo lutando para sair, mas Nick adorava brincar. Ela deslizou sua mão pelas suas costas, as pontas de seus dedos sorrateiramente empurravam o cós da sua calça para baixo. Ele entendeu seu pedido e fez como ela queria, tirando a roupa.

Ele se colocou entre suas pernas e olhou em seus olhos, ela estava com respirações curtas e difíceis, suas pupilas estavam dilatadas e ele podia sentir sua necessidade.

– respira meu amor. – ele disse e ela tentou controlar a respiração puxando o ar mais profundamente, então ele lentamente deslizou para dentro dela. Era incrível como o fato de controlar a respiração e se concentrar no momento lhe permitiu sentir cada centímetro dele.

– você sabe como me deixar louca. – ela sussurrou em seu ouvido quando ele começou a se mover. Catherine sempre soltava alguma palavra suja quando seu prazer aumentava e ao contrario de muitas mulheres, ela sabia o que fazer com as mãos, arranhando suas costas e apertando seus ombros, seus gemidos e reações eram estimulantes. Catherine, com certeza, sabia como incendiar um quarto.


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Notas finais do capítulo

então o que acharam, estou entrando na reta final vou fazer mais um ou dois cap. tento encurtar mas quando vou ver o ja estou com mais de 2000 palavras kkkk, mas é melhor q ficar sem inspiração. bjo amadas.